Procon-PR dá 10 dias para empresas solucionarem reclamações

O Procon-PR vem atendendo normalmente o consumidor desde o início da pandemia do coronavírus, em março, através de várias plataformas online, de forma a evitar aglomerações.

Como as audiências estão suspensas, o órgão, vinculado à Secretaria de Justiça, Família e Trabalho, passou a notificar os fornecedores de produtos e serviços para que apresentem uma solução às reclamações formalizadas pelos consumidores num prazo máximo de 10 dias úteis.

“A medida excepcional, que evita aglomerações e preserva o consumidor, objetiva dar endereçamento às reclamações apresentadas pelos cidadãos, através dos processos administrativos já formalizados.

“Na prática, exige dos fornecedores a solução para o problema do consumidor sem que haja a necessidade de reunir as partes em audiências, o que é perigoso nesse momento”, explica o secretário Ney Leprevost.

Além das reclamações individuais, o Procon-PR vem também investigando denúncias de preços abusivos, o que já gerou a notificação de mais de seiscentos estabelecimentos comerciais.

A chefe do Procon-PR, Claudia Silvano, alerta que a partir do recebimento das notificações os fornecedores devem manter contato com os consumidores para resolver o problema apresentado. Não havendo a solução nos prazos apontados, a empresa está sujeita a multas que variam de seiscentos a oito milhões de reais.

À medida em que as notificações são emitidas, os consumidores são informados pelo Procon-PR por telefone sobre o novo procedimento.

“É importante que após receber as ligações do Procon-PR o consumidor fique atento, já que os contatos realizados pelos fornecedores após o recebimento das notificações possivelmente se darão também por telefone”, finaliza Claudia.

Fique atento aos canais de comunicação do Procon

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Fonte/Foto: AEN

 

Vereadores aprovam projeto que altera a carga horária de assistente social

Ainda sem público, devido a pandemia de Covid-19, os vereadores de Cianorte realizaram na manhã desta segunda-feira, 4, a 11ª sessão ordinária do ano. Ao todo, foram aprovados três projetos, por unanimidade, em segundo turno e redação. Na ocasião, um projeto foi pedido vista por uma sessão.

Em segundo turno e redação final, destaque para o Projeto de Lei Complementar nº 17/2020 – de autoria da Prefeitura – que altera a carga horária do cargo, em provimento efetivo, de assistente social de 40 para 30 horas semanais, ou seja, seis horas diárias, sem redução nos vencimentos. A mudança tem por objetivo se adequar ao artigo 5º-A, da Lei Federal nº 8.662/1993.

De acordo com o Executivo, a redução da jornada de trabalho não acarretará necessidade de contratação de servidores, nem diminuirá a capacidade e qualidade de atendimento ao público. A prefeitura de Cianorte esclarece ainda, que a Secretaria Municipal de Assistência Social elaborará escala, a fim de que tenham, durante o horário de expediente administrativo, servidores para atender a população.

Outros Projetos

Já o Projeto de Lei nº 16/2020 – de autoria da Prefeitura – autoriza o Poder Executivo firmar nova modalidade de convênio com o Consórcio Intergestores Paraná Saúde, com objetivo de adquirir medicamentos essenciais à população usuária do SUS, no valor de até R$ 450 mil por ano. Segundo a Prefeitura, a participação do consórcio, desde 2008, traz uma grande economia para a cidade, pois obtém um preço menor junto aos fornecedores.

E o Projeto de Lei Complementar nº 19/2020 – de autoria da Prefeitura – altera o número de cargos, em provimento efetivo, de farmacêutico (de 15 para 17). De acordo com o Executivo, o aumento ocorre devido a abertura de novas Unidades Básicas de Saúde, para a ampliação de atendimento à população e, principalmente, para o enfrentamento da pandemia de coronavírus e da epidemia de dengue na cidade e nos distritos.

Retirado

O Projeto de Lei 13/2020 – de autoria do Executivo Municipal – que acrescenta, no artigo 1º, da Lei Municipal 5.034/2019, a destinação dos recursos da operação de crédito com a Caixa Econômica Federal, foi solicitado vista pelo vereador Victor Hugo Davanço (Rede), para maiores estudos. A retirada por uma sessão, na sequência, foi aprovada de forma unânime pelos vereadores.

Agenda

Na segunda-feira (11), às 10h, os parlamentares voltam a se reunir, em sessão ordinária, na Câmara Municipal.

FOTO E MATÉRIA: DIEGO FERNANDO LASKA (Ascom/CMC)

 

Polícia Civil abre inscrições para 400 vagas

A Polícia Civil do Paraná abre nesta segunda-feira (04) nscrições para seu Concurso Público 2020. Os candidatos podem se inscrever até as 17h do dia 02 de junho.

As inscrições devem ser feitas exclusivamente pela internet, no site do Núcleo de Concursos da Universidade Federal do Paraná, que conduz o concurso. São ofertadas 400 vagas. 50 para delegado de polícia, 300 para investigador de polícia, e 50 para papiloscopista.

O concurso é regionalizado e prevê a realização de provas simultâneas para todos os cargos na primeira fase.

O início da seleção está previsto para o mês julho.

Mais informações em policiacivil.pr.gov.br/concursos.

Fonte/Foto: AEN

Safra de grãos do Paraná deve atingir 41 milhões de toneladas

A estimativa da safra 19/20 divulgada pelo Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento indica que a produção total de grãos no Paraná poderá chegar a 41,6 milhões de toneladas em uma área de quase 10 milhões de hectares.

Esse volume é 16% superior ao da safra 18/19, quando foram produzidas 36 milhões de toneladas.

O relatório comprova uma safra de soja recorde no Estado, próxima a 20,7 milhões de toneladas. Também houve melhora na avaliação do milho de primeira safra. “Além disso, confirma-se uma área próxima de 2,3 milhões de hectares para o milho da segunda safra, com cerca de 14 mil hectares a mais do que indicava o relatório do mês passado”, avalia o chefe do Deral, Salatiel Turra. A safra de grãos de verão mantém-se acima de 24,6 milhões de toneladas.

A estiagem histórica no Paraná, – a baixa precipitação já dura dez meses, segundo o Simepar – deixa os produtores em alerta, ainda que a produção estimada tenha melhorado. “A colheita da segunda safra de feijão, que começa a acelerar, traz uma perspectiva de produção em torno de 334 mil toneladas, menor do que o avaliado anteriormente, como reflexo da seca, já que o feijão é uma cultura muito sensível às variações de temperatura”, diz o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara.

Com o início da semeadura dos cereais de inverno, consolidou-se uma estimativa de área 6% maior que no ano anterior para essas culturas, com 1,4 milhão de hectares. Se o clima colaborar, o Paraná pode ter uma recuperação da produção, estimada em 4,3 milhões de toneladas, volume 58% superior ao da safra 18/19.

“De maneira geral, o Estado terá uma safra de grãos importante mesmo neste momento de crise profunda, em que outras cadeias enfrentam dificuldades. Os dados mostram que, em que pese a pandemia e a seca, a safra será significativa”, acrescenta Ortigara.

SOJA – O relatório mostra que a colheita da soja está concluída, e a produção atingiu 20,7 milhões de toneladas, volume recorde para o Estado, mesmo com os problemas climáticos no início do plantio. As chuvas, embora reduzidas, foram suficientes para uma boa produção na maioria das regiões. A área de 5,47 milhões de hectares é semelhante à da safra 18/19. Estima-se uma produtividade de aproximadamente 3.800 kg/hectare.

Até agora, 74% da produção está comercializada, um índice expressivo se comparado ao do ano passado, que era de 44%. “A valorização do dólar contribuiu para isso, pois tornou a soja brasileira mais atraente no mercado externo. E a China, nosso maior consumidor, aproveitou esse momento”, explica o economista do Deral, Marcelo Garrido.

Assim como a produção, o preço da soja tem bons indicativos no relatório deste mês. Na semana passada, a saca de 60 kg estava sendo comercializada a R$ 88,00, preço 33% maior do que no mesmo período do ano passado, quando o preço pago ao produtor era de aproximadamente R$ 66,00.

A segunda safra de soja, estimulada pela ampliação do calendário de plantio, de acordo com a Portaria 342/2019, está próxima a 100 mil toneladas numa área de 39 mil hectares.

MILHO PRIMEIRA SAFRA – A colheita da primeira safra está praticamente encerrada e destaca-se por um ganho de 100 mil toneladas sobre a estimativa inicial, impulsionado pela produção acima do esperado em núcleos regionais como Ponta Grossa, Curitiba e Guarapuava.

A produção está estimada em 3,5 milhões de toneladas em uma área de aproximadamente 353 mil hectares. Apesar de pequena, esta é considerada uma boa safra.

MILHO SEGUNDA SAFRA – A segunda safra de milho, por outro lado, sofreu com os fatores climáticos. A produção está estimada em 12,2 milhões de toneladas em 2,3 milhões de hectares. Apesar do incremento de área, Paraná registrou perda de 5% na estimativa de produção – em torno de 600 mil toneladas, principalmente nos núcleos regionais de Cascavel e Toledo.

De acordo com o técnico do Deral, Edmar Gervásio, a seca é a principal responsável pelas perdas. “Ainda assim, trata-se de um volume expressivo que, considerando as duas safras, soma 15 milhões de toneladas. Além disso, preços compensam a queda da produção”, diz. Nessa semana, a saca de 60 kg foi comercializada em média por R$ 37,00, valor semelhante ao da semana anterior, mas que ainda assim representa um valor rentável para o produtor.

A produção brasileira, estimada em 100 milhões de toneladas anteriormente, teve uma redução de 5 milhões, resultado das perdas em estados como Rio Grande do Sul, Goiás e Mato Grosso. “Embora isso reflita no abastecimento nos próximos meses, a provável queda no consumo durante a pandemia pode neutralizar o impacto da produção reduzida”, explica Gervásio.

TRIGO – O trigo tem 7% dá área plantada, um índice considerado razoável, se comparado ao do ano passado, quando a cultura também sofreu os impactos da seca. O plantio concentra-se, neste período, especialmente no Norte do Estado. “Se o Paraná tiver chuvas, isso pode ajudar a acelerar o plantio nas regiões Norte e Oeste”, avalia o engenheiro agrônomo do Deral, Carlos Hugo Winkcler Godinho. A área estimada mantém-se em aproximadamente 1 milhão de hectares, e a expectativa de produção é de 3,5 milhões de toneladas.

Os preços do trigo estão num patamar elevado, próximo a R$ 60,00 a saca de 60 kg. “No entanto, esse valor não é tão atrativo quanto o do milho. Assim, o milho não perde área para o trigo. Além disso, a cultura do milho é mais segura para os produtores, com uma qualidade menos sensível aos fatores climáticos”, explica Godinho.

O abastecimento não deve enfrentar maiores problemas. Porém, neste período de entressafra, o Paraná pode ter dificuldade de importar o cereal de seu principal parceiro comercial, a Argentina, onde a baixa oferta e a seca prejudicam a comercialização. Se o Paraguai não tiver oferta relevante, o Estado tende a buscar o produto nos EUA, e o fator cambial pode encarecer o trigo.

FEIJÃO SEGUNDA SAFRA – O plantio de feijão está concluído no Paraná, e a colheita iniciou entre o final de março e início de abril. Neste período, os produtores colheram 14% do total cultivado, totalizando 31 mil hectares. A colheita está mais avançada nos núcleos regionais de Pato Branco, Guarapuava, Francisco Beltrão, Ponta Grossa e Irati.

Devido à estiagem, as estimativas iniciais mostram perdas de 24% na produção, o que representa 104 mil toneladas de feijão a menos disponíveis no mercado. Espera-se agora  uma produção de 334 mil toneladas, uma redução de 7% em relação à safra 18/19, e a área estimada é de 222 mil hectares, 11% menor.

De acordo com o engenheiro agrônomo Carlos Alberto Salvador, a tendência é de que a perda se acentue nos próximos meses. Agora, o rendimento nas primeiras áreas colhidas é de 1.395 kg/hectare. “Vale lembrar que a média de produtividade da primeira safra foi de 2.122 kg/hectares. Essa diferença deve influenciar os preços”, diz.

Com relação aos preços, a saca de 60kg de feijão-cores está sendo comercializada por R$ 314,23 e o feijão-preto por R$ 198,60. “Na comparação com os últimos três meses, ocorreu uma alta significativa de 70% para o feijão-cores e 57% para o feijão-preto. O aquecimento dos preços se deve à incerteza na oferta de um produto de qualidade e em quantidade na produção da segunda safra”, explica Salvador.

A avaliação do Deral indica que 37% das condições do campo das lavouras estão boas, 42% medianas e 22% ruins, comprometendo a qualidade e a produtividade das lavouras, como reflexo da falta de chuvas.

MANDIOCA – O clima seco prejudica a colheita da mandioca no Paraná, principalmente nos núcleos regionais com produção mais expressiva, como Paranavaí, Toledo, Umuarama e Campo Mourão.

Até o momento, a qualidade e produtividade nos 23% da área colhida estão satisfatórias. No mesmo período do ano passado, o índice era de 21%. Nas últimas semanas, no entanto, os produtores observaram um aumento nos custos de produção, em decorrência da mão de obra.

A área da safra 19/20 está estimada em 141,6 hectares, aumento de 4% na comparação com a safra anterior, e a produção esperada é de 3,4 milhões de toneladas, 9% a mais do que na safra 18/19. Segundo o economista Methodio Groxko, a mandioca registrou preços muito bons nos últimos anos, mas a pandemia do novo coronavírus afetou todos os seguimentos econômicos. “No Paraná, com a redução da demanda, algumas indústrias de fécula e farinha já estão registrando queda de aproximadamente 40% na moagem do produto, o que afeta a comercialização”, diz.

A falta de escoamento da fécula refletiu nos preços. O mercado nordestino, que registra uma boa produção neste período, não está demandando o produto paranaense, responsável por 65% da produção nacional. Atualmente, a tonelada de mandioca é comercializada a R$ 342,00. Embora o preço tenha subido 7% na comparação com o ano passado, não compensa o aumento nos custos de produção.

CAFÉ – No Brasil como um todo, as medidas de contenção da pandemia de Covid-19 incentivam a população a ficar em casa, com isso, o consumo do café torrado e moído pode aumentar. Neste ano, a produção nacional deve ficar próxima de 60 milhões de sacas.

No Paraná, houve redução da área do café, estimada em 36 mil hectares, 2% a menos do que na safra 18/19. “Isso se deve principalmente aos problemas com a mão de obra. Hoje, a mecanização agrícola é uma necessidade para reduzir custos de produção”, explica o engenheiro agrônomo Paulo Franzini. Estima-se a produção de 56 mil toneladas, volume semelhante ao da safra passada. Cerca de 91% da safra 18/19 foi comercializada. “No ano passado, o produtor adiou a comercialização para não vender com preço baixo”, explica o engenheiro agrônomo Paulo Franzini.

Na safra 19/20, o aumento do consumo, o equilíbrio no mercado mundial e a alta do dólar podem ajudar a elevar os preços, cobrindo os custos de produção. “Os produtores que têm melhor tecnologia no campo vão conseguir manter a produtividade”, diz.

O relatório do Deral mostra que a colheita já iniciou, principalmente em Umuarama e Londrina, totalizando 1% da área total. No mesmo período do ano passado, esse índice era de 3%. Cerca de 33% da produção está em fase de maturação e 67% em frutificação.

A estiagem de março e abril pode impactar negativamente na qualidade do café, mas ainda não é possível confirmar queda na produção. Em termos de fitossanidade, neste ano o controle da broca, praga que atinge as lavouras de café, está melhor do que no ano passado. Segundo Franzini, a colheita deve ser intensificada nos próximos 15 dias, se o clima colaborar. “A preocupação agora é com a pandemia e os cuidados que ela exige do produtor. Os equipamentos de proteção individual (EPIs), por exemplo, terão que ser adaptados, além de se obedecer ao distanciamento social”, diz.

CEVADA – As estimativas de área e produção da cevada no Paraná não registraram grandes alterações com relação ao relatório do mês passado. Espera-se uma produção de 286 mil toneladas, 17% maior do que na safra 19/20, e a área deve ser de 62,6 mil hectares, 4% superior à do ano passado. O início do plantio está previsto para o mês de junho.

Nos dois principais núcleos produtores do Estado, respectivamente Guarapuava e Ponta Grossa, a estimativa de área tem números positivos, segundo o engenheiro agrônomo Rogério Nogueira. Na região de Guarapuava, a área estimada é de 35 mil hectares, 7% a maior na comparação com a safra anterior, e 50% da produção está comercializada. O núcleo regional de Ponta Grossa tem área estimada em 17 mil hectares.

Fonte/Foto: AEN

 

Santa Rita Saúde repassa 250 cestas básicas para o Provopar

A Operadora Santa Rita Saúde, recém-instalada em Cianorte, realizou na tarde da última sexta-feira (24), a entrega de 250 cestas básicas para o Programa do Voluntariado Paranaense (Provopar). A ação faz parte de um programa que também repassou outros 1.700 kits, para as cidades de Maringá, Sarandi, Paiçandu, Mandaguari e Nova Esperança, locais que o plano mantém centros médicos instalados. “Com essa iniciativa, a entidade poderá ampliar o atendimento às pessoas em situação de vulnerabilidade. Em nome das famílias cianortenses, quero agradecer a Santa Rita Saúde pelo gesto de solidariedade” comentou a coordenadora do Provopar, NeiA Operadora Santa Rita Saúde, recém-instalada em Cianorte, realizou na tarde da última sexta-feira (24), a entrega de 250 cestas básicas para o Programa do Voluntariado Paranaense (Provopar). A ação faz parte de um programa que também repassou outros 1.700 kits, para as cidades de Maringá, Sarandi, Paiçandu, Mandaguari e Nova Esperança, locais que o plano mantém centros médicos instalados. “Com essa iniciativa, a entidade poderá ampliar o atendimento às pessoas em situação de vulnerabilidade. Em nome das famílias cianortenses, quero agradecer a Santa Rita Saúde pelo gesto de solidariedade” comentou a coordenadora do Provopar, Neide Ferreira.

Fonte: Assessoria de Comunicaçãode Ferreira.

Fonte: Assessoria de Comunicação

CBF vai atrás de aval de sociedade médica científica para liberar futebol

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) iniciou nesta quarta-feira um novo plano para conseguir promover a volta aos trabalhos dos times após a parada causada pela pandemia do novo coronavírus. O Estado apurou que a entidade entrou em contato com uma sociedade médica científica para elaborar um protocolo de cuidados que seja capaz de garantir o retorno dos times aos treinos nas próximas semanas.

O objetivo da CBF é criar um guia detalhado com um nível bastante minucioso de informações sobre distanciamento social, formato de treinamentos, procedimentos de convívio, regras para alojamento e cuidados com viagens. A partir da redação deste guia é que as equipes devem começar a retomar as atividades. O intuito é conseguir a liberação médica para retornar ao trabalho ainda neste mês.

A CBF vai bancar os custos deste trabalho de consultoria e quer ser bastante rigorosa nessa cartilha de cuidados. Toda a redação do guia terá os princípios norteados pela metodologia de cuidados contra a pandemia já existente na literatura médica, em especial estudos científicos. A ideia é não se ter pressa para concluir o trabalho, mas sim que o resultado seja capaz de ter um conteúdo completo mesmo para as diferentes condições geográficas e econômicas do Brasil.

Todo o trabalho terá participação conjunta do Ministério da Saúde, do corpo médico da Fifa e de secretarias estaduais de saúde existentes pelo Brasil. O material deve ser produzido pelos médicos brasileiros com maior experiência no combate à pandemia, com atuação em grandes hospitais e currículo relevante na área acadêmica. A tendência é que os médicos de clubes não participem da produção deste conteúdo.

A iniciativa da CBF procura unificar a preocupação de diversos clubes e federações estaduais sobre o retorno pós-pandemia. Em vez de iniciativas espalhadas pelo Brasil, a entidade máxima do futebol nacional procura conduzir este processo de forma mais técnica e cuidadosa, para ter um aval médico obtido de forma mais científica e responsável e livre de possíveis pressões econômicas.

Fonte: Folhapress

Foto: (Lucas Figueiredo/CBF)

Paraná tem 77 novos casos e mais cinco óbitos

A Secretaria da Saúde do Paraná divulgou nesta quarta-feira (29) um novo informe sobre a situação da Covid-19 no Estado. Foram registrados 77 novos casos e mais cinco óbitos

No total, o Paraná registra agora 1348 confirmações da doença e 82 óbitos de pessoas residentes do Estado. Das confirmações, 879 pessoas já são considerados recuperados e estão liberados do isolamento.

Os cinco óbitos registrados nas últimas 24 horas são de pacientes que estavam internados. Eles residiam em Campina Grande do Sul (homem de 84 anos), São José dos Pinhais (homem de 53 anos), Pinhais (homem de 70 anos), Umuarama (mulher de 61 anos) e Fazenda Rio Grande (mulher de 68 anos).

MUNICÍPIOS – São 37 municípios que já registram óbitos e 127 municípios com casos confirmados.

As novas 77 confirmações estão em Alto Paraná (2), Amaporã (1), Araruna (5), Araucária (1), Assis Chateaubriand (4), Boa Vista da Aparecida (1), Campo Mourão (3), Carlópolis (1), Cascavel (9), Céu Azul (2), Cruzeiro do Sul (1), Curitiba (9),  Fazenda Rio Grande (2), Foz do Iguaçu (4), Guarapuava (3), Iretama (1), Itaúna do Sul (1), Ivaiporã (1), Londrina (1), Lupionópolis (1), Marilena (1), Maringá (1), Medianeira (2), Paranaguá (2), Paranavaí (5), Pinhais (2), Ponta Grossa (1), Santa Mariana (1), Santa Mônica (1), Santo Antônio do Caiuá (1), São João do Caiuá (2), Terra Rica (4) e Toledo (1).

FORA DO PARANÁ – Aumentou um caso de paciente que foi diagnosticado e tratado no Paraná, mas que reside fora. No total somam agora 16 confirmações e dois óbitos. Este divulgado hoje é morador de Tarumã, em São Paulo.

AJUSTES: Um caso confirmado na data 27 de abril de Curitiba foi transferido para São José dos Pinhais.

Fonte/Foto: AEN

CENTROS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL PROMOVEM ENTREGA DE ATIVIDADES NESTA QUINTA-FEIRA

Com as aulas suspensas, em decorrência do enfrentamento ao coronavírus (Covid-19), a Secretaria Municipal de Educação e Cultura, em atendimento à legislação estabelecida para o período, está trabalhando com o acompanhamento pedagógico à distância, por meio da elaboração e distribuição de atividades a serem realizadas em casa pelos estudantes. Nesta quinta-feira (30), é a vez dos pais ou responsáveis pelas crianças matriculadas nos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) providenciarem a retirada do material, conforme cronograma previamente informado pela instituição e seguindo as exigências em saúde, como o uso de máscaras e o distanciamento mínimo de 1,5 m.

São apostilas desenvolvidas pelos próprios educadores, de acordo com as turmas (berçário e maternal), impressas, com orientações para as famílias realizarem atividades infantis, como brincadeiras, desenhos, pinturas, modelagem, jogos, músicas, canções e rodas cantadas; além de sugestões de sites, canais e blogs de desenhos, histórias e filmes; entre outras possibilidades. “Os objetivos envolvem manter o vínculo com a rotina escolar, prestar suporte aos pais e responsáveis para a interação familiar e minimizar o impacto do isolamento social no desenvolvimento das crianças”, explicou a assessora da Educação Infantil, Valquíria Charles.

As atividades seguem a Orientação Conjunta nº 002/2020 – DEDUC/PDGE/SEED (Secretaria da Educação e do Esporte do Estado do Paraná) que dispõe sobre o “suporte aos pais/responsáveis no período de suspensão das aulas, cumprindo com a função social da Educação Infantil”. “Assim, pedimos a colaboração de todos, lembrando que a união da escola com a família é fundamental para o êxito dos estudantes”, destacou a secretária municipal de Educação e Cultura, Zilda de Assis.

Fonte: Assessoria de Comunicação

Uso de máscara em locais públicos é obrigatório em todo o Paraná

O governador Carlos Massa Ratinho Junior sancionou nesta terça-feira (28) a lei 20.189/20 que torna obrigatório o uso de máscara em ambientes coletivos em todo o Paraná. O objetivo é reduzir os riscos de contágio do novo Coronavírus. Até segunda-feira, o Estado registrava 1.186 casos confirmados e 75 óbitos por Covid-19. Quem descumprir a legislação estará sujeito à multa.

O texto, proposto por deputados estaduais, determina que a população use máscaras de tecido em espaços abertos ao público ou de uso coletivo, como ruas, parques e praças, estabelecimentos comerciais, industriais e bancários, repartições públicas, assim como no transporte público de passageiros (ônibus, trens, aviões, taxis e aplicativos de transporte) e onde houver aglomeração de pessoas.

De acordo com o governador, o isolamento social é a melhor forma de prevenção, mas quem precisar sair de casa, a partir de agora, deverá usar máscara para ajudar a evitar a contaminação. “Nosso grande desafio é reduzir a proliferação do vírus”, explica.

Ratinho Junior reforça que o Paraná está respeitando as orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e das autoridades sanitárias do País e do Estado para conter a proliferação da Covid-19. “O uso de máscara é uma atitude importante e reconhecida como ação preventiva”, acrescenta.

PARCERIA – O chefe da Casa Civil, Guto Silva, destaca a parceria entre os poderes no enfrentamento ao coronavírus. Na semana passada, o governador já havia transformado em lei uma proposta assinada por todos os deputados estaduais, proibindo o corte do fornecimento de luz, água e gás enquanto durar a pandemia de coronavírus no Estado.

“Estamos vivendo um momento único, diferente de tudo o que já passamos, e o governo e os deputados estão unidos no enfrentamento da pandemia do novo coronavírus”, afirma Guto Silva, reforçando a importância da nova legislação para a prevenção de toda a sociedade.

O QUE DIZ A LEI – A lei sancionada nesta terça-feira determina que os estabelecimentos em funcionamento devam fornecer gratuitamente as máscaras para seus funcionários, além de locais para higienização das mãos ou pontos de álcool gel a 70%. O álcool gel deve estar disponível também para os clientes e o público em geral.

Caberá aos estabelecimentos exigir que as pessoas utilizem máscara durante o horário de funcionamento, independentemente de estarem ou não em contato direto com o público.

A multa para quem descumprir a lei varia de uma até cinco Unidades Padrão Fiscal do Paraná (UPF/PR), para pessoas físicas, e de 20 a 100 Unidades Padrão Fiscal do Paraná (UPF/PR), para pessoas jurídicas. A unidade fiscal equivale hoje a R$ 106,60.

Em caso de reincidência os valores poderão ser dobrados. Os recursos das multas serão destinados às ações de combate à Covid-19. O governo estadual deverá editar decreto nos próximos dias regulamentando a forma de fiscalização.

Fonte/Foto: AEN

Coronavírus e gripe juntos: Paraná está a dois meses de um pico de síndromes respiratórias

Com 1.271 casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus e 77 mortes decorrentes da Covid-19, o Paraná terá um grande desafio nos próximos meses. De acordo com o Ministério da Saúde, estados da região sul e sudeste devem registrar, de forma concomitante, o pico de casos de coronavírus e de gripe/influenza. E isso, segundo mostra o histórico do InfoGripe, da Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz), deve acontecer daqui a dois meses, aproximadamente.

Para descobrir quando costuma haver um maior número de internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), o Bem Paraná levantou os dados do InfoGripe semana a semana, de 2010 até hoje. Esses registros mostram que, entre 2010 e 2019, foi entre as semanas 26 e 28, entre o final de junho e o começo de julho, que o estado teve uma concentração mais significativa de hospitalizações por SRAG.

Por ano, o Paraná registra, em média, 3.076 internações por SRAG. A fase mais intensa de hospitalizações relacionadas a problemas respiratórios costuma se iniciar na semana 19, ou seja, a próxima semana (3 de maio a 9 de maio), e só se encerra depois da semana 29 (que neste ano cairá entre os dias 12 e 18 de julho). Dentro desse intervalo, o período com mais internações acontece entre as semanas 26 e 28 (21 de junho a 11 de julho), que costumam registrar 13,45% do total de internações por SRAG num único ano.

Os casos de SRAG são de notificação obrigatórios em todo o país e incluem hospitalizações de pacientes que apresentaram sintomas como febre, tosse ou dor de garganta e dificuldade de respirar e óbitos de pessoas que apresentaram esses sintomas, mesmo que não tenham sido hospitalizados. Este quadro pode ser resultado de vírus respiratórios, como o vírus da influenza e, mais recentemente, o novo coronavírus.

Antes de deixar o Ministério da Saúde, o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta chegou a comentar sobre o assunto em uma de suas últimas entrevistas coletivas, no dia 15 de abril. Na ocasião, destacou que o Brasil teria um “desafio a mais” do que outros países.

“Os outros países tiveram primeiro a temporada de gripe deles, de influenza. Quando saíram dessa temporada de influenza, tiveram a de corona. É o caso de Nova Iorque. Eles já tinham terminado o inverno, estão na primavera e estão tendo corona. O nosso, não. Nós estamos no outono, entrando no inverno. E vamos ter a nossa sazonalidade de influenza junto, sobreposta com a de corona”, comentou Mandetta.

Na região Sul do país, destacou ainda o ex-ministro, a situação seria mais preocupante pelo fato de a população idosa ser mais significativa dentro do total da população, na comparação com outras regiões. No Paraná, por exemplo, a estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é que haja uma população de 11,52 milhões de pessoas, das quais 1,78 milhão (15,5% do total) tenham mais de 60 anos, população considerada de maior risco para a Covid-19 e também para a gripe sazonal.

“Nos preocupa muito as SRAG em estados do Sul, por conta da faixa etária da população. [Em pessoas] Acima de 60 anos o coronavírus começa a ter uma letalidade maior e um número muito grande de hospitalizações”, afirmou ainda Mandetta.

No ano, internações estão 380% acima da média histórica

Até o momento, o Paraná teve um total de 2.525 casos já reportados de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no ano. Para se ter noção do que isso representa, a média histórica para esse período é que tivéssemos um total de 526 casos. Ou seja, as internações por SRAG estão 380% acima da média histórica.

O índice de hospitalizações no estado começou a aumentar de forma mais significativa a partir da semana 11, entre os dias 8 e 14 de março, coincidindo com o início da circulação do novo coronavírus em território paranaense. Desde então foram registradas pelo menos 2.134 internações por SRAG no Paraná e, embora a tendência de alta nas últimas semanas seja menos acentuada do que as observadas nas semanas anteriores, a Fiocruz aponta que os dados ainda não indicam estabilização e exigem cautela.

“O atraso nas notificações dos casos, que precisam ser registrados no banco de dados pelas unidades de saúde, pode interferir nos resultados, que são calculados por estimativas que depois confirmadas pelos os dados consolidados”, aponta a Fundação.

No país, mortes por SRAG crescem mais de 1.000%

Desde o cdia 16 de março, quando o Brasil registrou o primeiro óbito por Covid-19, os Cartórios de Registro Civil de todo o país registraram um aumento de 1.012% nos números de mortes por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Até ontem às 12 horas, eram 1.784 registros, ao passo que no mesmo período do ano passado haviam sido registrados 149 óbitos causados por SRAG.

Considerando-se apenas os dados do Paraná, o crescimento verificado nesse mesmo intervalo temporal (16 de março a 28 de abril) foi de 260%, saltando de 10 mortes em 2019 para 36 neste ano. Só em Curitiba foram sete óbitos causados por síndromes respiratórias desde o dia 16 de março, enquanto no ano anterior foram duas mortes.

Fonte/Foto: Bem Paraná