Secretaria de Assistência Social lança projeto “Ações nos bairros”

Fortalecer os vínculos comunitários, prevenir situações de violência, contribuir para o acesso a direitos e promover a ressignificação de valores na vida pessoal e social da população. Essa é a base do projeto “Ações nos bairros”, criado pela Secretaria Municipal de Assistência Social e que foi lançado e discutido, no auditório de sua sede, na noite da última quinta-feira (20), em reunião com representantes da pasta e presidentes de associações de moradores.

“O projeto tem por foco a constituição de espaços de convivência, formação para a participação e cidadania, além do desenvolvimento do protagonismo, a partir dos interesses, demandas e potencialidades. As atividades serão pautadas em experiências informativas, lúdicas e culturais, como aulas de dança, palestras, rodas de conversa, entre outros; promovendo a transformação social e melhorando a qualidade de vida nos territórios com maior situação de vulnerabilidade, conforme os dados levantados nos últimos 12 meses”, explicou a secretária de Assistência Social, Marlene Bataglia.

Assim, o cronograma estabelecido para a realização das oficinas contempla os seguintes bairros:

  • Santa Felicidade – segunda-feira, das 19h às 20h, na quadra de esportes da Escola Municipal Gonçalo Moreno Gutierres;
  • Zona 07 – segunda-feira, das 20h30 às 21h30, no Salão Comunitário Vila Nova (Rua Araguari, s/nº);
  • Seis Conjuntos – terça-feira, das 19h às 20h, no Salão Comunitário (Rua Pelicano, 410);
  • Distrito de São Lourenço – quarta-feira, das 19h às 20h, no Centro de Convivência (Rua Tico-Tico, s/nº);
  • Jardim Paraíso – quinta-feira, das 19h às 20h, no Salão Comunitário (Rua Leonel Bongiorno s/nº);
  • Distrito de Vidigal – sexta-feira, das 19h às 20h, no Salão Comunitário do Residencial José Barbosa.

O conteúdo será ministrado por um profissional de Educação Física contratado por processo licitatório, que tem por objetivo orientar os participantes para os benefícios da atividade física e sobre as condições de realizá-la de forma segura; além dos técnicos da Secretaria Municipal de Assistência Social, em atendimento às tipificações do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) que prevê temas transversais, como o combate ao abuso e à exploração sexual infantil, ao trabalho infantil, à violência contra a pessoa idosa e a mulher, entre outros.

O início das atividades, com aulas de dança, está marcado para a quinta-feira (27), no Jardim Paraíso, tendo sequência de acordo com o cronograma. A participação é gratuita e voltada aos maiores de 17 anos. Os interessados devem procurar pelo presidente do bairro para efetuar a inscrição. O número de vagas varia conforme a capacidade do local de atendimento, sendo, em média, de 50 pessoas.

Fonte: Assessoria de Comunicação (Débora Fuzimoto)

Câmara de Cianorte realiza audiência pública na próxima semana

A população de Cianorte tem um compromisso importante na próxima semana. Na sexta-feira (28), às 10h, na Câmara de Cianorte, será apresentado os dados de Execução Orçamentária e do Relatório de Gestão Fiscal referentes ao 3º quadrimestre de 2019, ou seja, de 1º de setembro a 31 de dezembro, da Câmara, da Prefeitura e da Caixa de Aposentadorias e Pensões dos Servidores Públicos Municipais de Cianorte (Capseci).

A audiência tem por objetivo de cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar 101/2000), que em seu artigo 9º §4º diz: até o final dos meses de maio, setembro e fevereiro, os Poderes Executivo (Prefeitura) e Legislativo (Câmara) devem demonstrar e avaliar o cumprimento das metas fiscais de cada quadrimestre, em audiência pública, de forma transparente.

A Câmara Municipal de Cianorte informa que, a audiência pública será transmitida, ao vivo, pelo site da Câmara, na aba transmissões ao vivo. “Todos os vereadores convidam a população a participar, pois é fundamental acompanhar quanto e de forma é gasto o dinheiro público. Caso os munícipes não possam estar presentes, podem acessar o site da Câmara de Cianorte ou a hora que quiser depois, o canal Câmara Cianorte, no YouTube“, explica o presidente da Câmara Municipal de Cianorte, Silvio Fernandes, o Silvio do Pátio (MDB).

Serviço

Facebook: Câmara Municipal de Cianorte

YouTube: Câmara Cianorte

Instagram: Câmara Cianorte

Acesse as proposições dos vereadores no site www.camaracianorte.pr.gov.br na aba Legislativo > Processo Legislativo

ARTE E MATÉRIA: DIEGO FERNANDO LASKA (Ascom/CMC)

 

Coxa bate Cianorte no Couto Pereira

Coritiba voltou a vencer e assumiu provisoriamente a liderança do Campeonato Paranaense. Em jogo pela oitava rodada, na noite desta sexta-feira (21), o Coxa bateu o Cianorte por 2×0, no Couto Pereira, com gols de Rafinha, aos 33, e de Robson, aos 44 do primeiro tempo.

Os tentos saíram de cobranças de faltas de Rafinha. Com o triunfo, Alviverde “dorme” na liderança, com 17 pontos, mas aguarda o jogo do FC Cascavel contra o Toledo, no sábado (22), para saber se continua na posição.

Para o jogo, o técnico Eduardo Barroca promoveu mudanças no time. Com a ausência do volante Renê Júnior, vetado, o volante Matheus Galdezani foi titular, assim como o meia Thiago Lopes, que mais uma começou o jogo, uma vez que Ruy segue no departamento médico. A mudança estratégica do treinador aconteceu na zaga. Sabino, até então titular, deu lugar a Rafael Lima.

Já o lateral-direito Yan Couto começou no banco, mas ainda na primeira etapa fez sua estreia profissional com a camisa do Coritiba. O jovem já está vendido ao Manchester City, da Inglaterra, mas fica no Coritiba até a metade do ano. A outra estreia foi do meia Giovanni Augusto, que entrou no segundo tempo.

O time coxa-branca precisava da vitória, já que vinha de duas derrotas frustrantes: uma pela Copa do Brasil para o Manaus, que causou a eliminação ainda na primeira fase, e outra no Paranaense, para o Cascavel CR. Por isso, começou a partida fazendo pressão no adversário, mas tinha dificuldade de furar a barreira defensiva do Leão do Vale.

A torcida, decepcionada pelos últimos resultados, não estava satisfeita com o desempenho. Aos 17, William Matheus cobrou falta do lado direito, mas chutou mal e a bola não passou da barreira. O próprio lateral ficou com o rebote, porém mais uma vez não foi feliz no lançamento e mandou a bola pela linha de fundo. O jogador ouviu muitas vaias vindas das arquibancadas.

A chuva intensa deixou o jogo ainda mais complicado. Mas, se o duelo não era definido com a bola rolando, a qualidade nas cobranças de falta de Rafinha fizeram a diferença. Aos 33, o camisa 7, que vinha sendo um dos pontos fortes do time pela ponta direita, abriu o placar. Após falta em cima de Matheus Galdezani, do lado esquerdo do ataque coxa branca, Rafinha foi para a cobrança e mandou uma bola com efeito. O goleiro Bruno tirou no ar, mas o bandeirinha assinalou que a bola entrou.

Aos 44, após mais uma cobrança de falta, Rafinha lançou na área e Robson cabeceou, ampliando. Na segunda etapa, o Coxa chegou com perigo aos 13, com Robson, que recebeu cruzamento de Yan Couto e cabeceou. A bola passou muito perto do lado esquerdo da trave. Aos 25, Rafinha ganhou da marcação, deu uma cavadinha para tirar a bola do goleiro e mandou na trave, por muito pouco não ampliando.

Com a vantagem, o Coritiba passou a valorizar a posse de bola. Apesar de criar outras chances, o time encerrou o jogo com o placar ficou em 2×0.

Ficha técnica

CAMPEONATO PARANAENSE
1ª FASE – 8ª RODADA
21/02/2020
CORITIBA 2×0 CIANORTE

Coritiba

Muralha; Patrick Vieira (Yan Couto), Rhodolfo, Rafael Lima e William Matheus; Matheus Sales, Matheus Gadezani (Matheus Bueno) e Thiago Lopes (Giovanni Augusto); Rafinha, Robson e Sassá.
Técnico: Eduardo Barroca

Cianorte

Bruno; Weriton, Maurício Barbosa, Eduardo Domachowsvick e Júnior Prego; Gercimar, Morelli, Zé Vitor (Fernandinho) e França (Éverton); Buba (Lucão) e Rodrigo Alves.
Técnico: João Burse

Local: Couto Pereira
Árbitro: Leonardo Sígari Zanon
Assistentes: André Luiz Severo e Jonathan Evers Dias
Gols: Rafinha (CFC), aos 33/1º e Robson (CFC) aos 44 do 1º.
Cartões amarelos: William Matheus, Rafinha, Robson (CFC); Buba, Bruno, Eduardo Domachowsvick (CIA).

Público pagante: 6.213
Público total: 6.683
Renda bruta: R$ 134.779,00

Fonte: Tribuna do Paraná

Foto: Albari Rosa/Foto Digital/Gazeta do Povo

Pesquisa revela que quase 95% da população está satisfeita em morar em Cianorte

Cianorte, um bom lugar para se viver. Essa foi a opinião de quase 95% da população cianortense. Os dados fazem parte de um levantamento realizado pelo Instituto Brasil Consultoria e Pesquisas de Opinião. Para chegar ao resultado, a empresa utilizou a metodologia de pesquisa de opinião pública quantitativa de análise representativa do público-alvo, através de entrevistas pessoais em residências, em um trabalho realizado entre os dias 31 de janeiro e 02 de fevereiro.

De acordo com o levantamento, apenas 5,2% dos entrevistados se dizem insatisfeitos. Entre os questionamentos realizados, estava a opinião sobre em qual área Cianorte mais avançou nos últimos anos. As respostas foram: saúde, com 19,1%; não souberam ou não responderam (16,6%); iluminação (14,4%); casas populares (13,2%); segurança (9,9%); asfalto (7,7%); educação (5,5%); saneamento básico (3,7%); assistência social (3,2%); geração de empregos (2,7%); estradas rurais (2,5%); outras áreas (10,5%).

Para o prefeito Bongiorno, a escolha da cidade para se viver é uma decisão muito séria e delicada. “Isso porque, é preciso levar em consideração a qualidade de vida e o nível de desenvolvimento de cada local. Em geral, essas pessoas compartilham o desejo de morar em lugar que proporcione mais tranquilidade e uma melhor qualidade de vida. Acredito que é isso que levou a esse importante resultado. Cianorte é uma cidade bonita, bem arborizada e planejada, com índices satisfatórios no quesito segurança pública, o que tem muita influência na decisão das pessoas em vir morar aqui”, ressaltou o prefeito.

Fonte: Assessoria de Comunicação

Paraná já soma 875 casos de sarampo

O boletim epidemiológico do sarampo divulgado nesta quinta-feira (20) pela Secretaria de Estado da Saúde confirma 25 casos novos da doença no Paraná. O número subiu de 850, na semana anterior, para 875. Cerca de 90,17% das confirmações foram registradas na Região Metropolitana de Curitiba – a maioria na capital. O público mais atingido pela doença são os jovens de 20 a 29 anos, com 458 casos, representando 52,3% das confirmações. Na sequência, está a faixa de 10 a 19 anos, com 226 casos, representando 25,8%; e de 30 a 39 anos, com 100 casos, representando 11,4% do total de casos confirmados.

CAMPANHA – Permanecem em investigação 1.740 casos e 454 foram descartados. Este monitoramento registra as ocorrências a partir de agosto de 2019. “Estamos em plena campanha nacional de vacinação contra o sarampo, focando especialmente os jovens, mas imunizando também de forma seletiva, de acordo com o histórico vacinal, todo o público de cinco até 59 anos”, explica o afirma o secretário da Saúde do Paraná, Beto Preto.

“A vacina está disponível em todas as 1.852 salas de imunização do Estado e reforçamos que vacinar é um ato de amor ao próximo”, afirma o secretário. Para esta campanha, que começou em 10 de fevereiro e segue até o dia 13 de março, o Paraná recebeu do Ministério da Saúde 1,2 milhão doses da vacina.

DOENÇA – O sarampo é uma doença infecciosa, altamente contagiosa e pode ser contraída por pessoas de qualquer idade. É transmitida por um vírus por meio da fala, tosse, espirro e respiração. O sarampo pode levar a complicações como meningite, encefalite, pneumonia.

SINTOMAS – Os sintomas mais comuns são febre alta, tosse, coriza, conjuntivite, exantema (manchas avermelhadas na pele que aparecem primeiro no rosto e atrás da orelha e depois se espalham pelo corpo), outros sintomas como cefaleia, indisposição e diarreia também podem ocorrer.

COBERTURA – Para gerar dados de cobertura vacinal por estado, o Ministério da Saúde contabiliza as doses aplicadas aos 12 e aos 15 meses. Nestas faixas o Paraná apresenta hoje 92,59% e 89,81% de cobertura vacinal respectivamente.

A Secretaria da Saúde orienta para que a população fique atenta às datas da carteira de vacinação e aos registros de doses e que procure as unidades de saúde para a imunização.

Fonte: AEN

(Foto: Sesa)

Paraná deve produzir 24,1 milhões de toneladas de grãos

Relatório divulgado nesta quinta-feira (20) pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, indica melhora no quadro da safra 2019/2020 no Paraná, com o avanço da colheita da soja, do milho e do feijão da primeira safra.

A expectativa de produção de soja, por exemplo, passou de 19,7 milhões de toneladas para 20,4 milhões, um incremento de produtividade de duas sacas a mais por hectare.

Já a perspectiva de produção do milho cresceu de 3,2 milhões de toneladas para 3,3 milhões, o que leva a estimativa total da safra de primavera-verão no Paraná para 24,1 milhões de toneladas numa área de 6 milhões de hectares, produção 22% maior do que o volume colhido no ano passado.

Na avaliação da safra 18/19, confirmou-se a área de milho safrinha em 6% maior. Entretanto, a perspectiva de produção agora é menor que o ano passado, por conta do atraso na semeadura. Assim, por enquanto, a expectativa é de redução na produtividade. “De qualquer forma, elevamos em mais de 50 mil toneladas do que tínhamos divulgado na estimativa de janeiro deste ano, de tal forma que a safra de verão-outono também cresce no Paraná. Assim, contando com a safra de inverno, a expectativa de safra pode ficar acima de 37 milhões de toneladas”, diz o chefe do Deral, Salatiel Turra.

Segundo o secretário estadual da Agricultura, Norberto Ortigara, caso a safra de inverno ultrapasse dois milhões de toneladas, a produção total de grãos no Paraná neste ano pode atingir 40 milhões de toneladas, valor próximo ao recorde histórico do Estado. “Constatamos um avanço importante e melhora das expectativas de produção, o que é bom para os agricultores. E o câmbio firme favorece o conjunto da economia paranaense”, disse.

SOJA – O levantamento de fevereiro mostra uma produção bem encaminhada e bons preços para a soja. Apesar do atraso no início do plantio, o clima tem colaborado para um melhor desempenho na produtividade, acima da média estimada.

A expectativa de produção é 20,4 milhões de toneladas, valor que, se confirmado, representará maior produção da história do Estado. Até agora, o melhor resultado do Paraná aconteceu na safra 2016/2017, quando foram colhidas 19,9 milhões de toneladas. A produtividade obtida até agora é de 3.819 kg/ha.

A soja paranaense tem 22% da área de 5,5 milhões de hectares colhida, índice um pouco menor do que a média das últimas três safras, que somavam colheita de 27%. “Isso se explica pelo atraso no plantio e consequente atraso na colheita. No entanto, o clima tem contribuído para acelerar esse processo”, diz o economista do Deral, Marcelo Garrido.

Os produtores aproveitam o bom momento das cotações no Paraná, e cerca de 30% da produção estimada está comercializada, valor também acima da média das últimas 3 safras, quando o índice foi de 20%. Nas últimas duas semanas, os preços pagos ao produtor chegaram à média de R$ 77,00 pela saca de 60 kg. Em 2019, esse valor era 12% menor, R$ 69,00.

MILHO PRIMEIRA SAFRA – Estão colhidos aproximadamente 79 mil hectares dos 348 mil plantados no Paraná. Esse volume apresenta produtividade acima do esperado, atingindo quase 9.900 kg/ha. A produção está estimada em 3,3 milhões de toneladas, um ganho de 5% com relação à safra 18/19, apesar da redução 3% na área, que passou de 360,4 mil hectares na safra 18/19 para 348,8 mil hectares nesta safra.

MILHO SEGUNDA SAFRA – O plantio do milho começa a acelerar no Estado com a colheita da soja, atingindo 32% neste mês, com área prevista de 2,2 milhões de hectares. A Região Oeste do Estado, que estava atrasada no plantio, deve normalizar o ritmo até o final do mês. Nesse momento, a produção esperada segue acima de 12 milhões de toneladas. “Mas, para que esse valor se confirme, ainda há um volume significativo de área a ser plantada, podendo sofrer impacto de fatores climáticos”, explica o técnico do Deral, Edmar Gervásio. O volume é 7% menor que o da safra anterior, por causa da redução de área, compensada pela boa produtividade. Assim, ainda não há previsão de perdas.

Os preços do milho continuam num patamar elevado, apesar da leve redução na comparação com o mês de janeiro, ocasionada pela entrada da primeira safra no mercado. Hoje, os preços giram em torno de R$ 39,00 pela saca de 60kg, enquanto que no mesmo período do ano passado o valor era de R$ 30,00, um ganho de 30% na comparação com fevereiro de 2019.

A safra brasileira está estimada em aproximadamente 100 milhões de toneladas, sendo que a região Centro-Oeste colabora com mais da metade desse valor – 54 milhões. Apesar da quebra de um milhão de toneladas no Rio Grande do Sul, outro grande produtor do grão, não há impacto nos preços, porque a produção está semelhante à do ano passado.

A comercialização está em 11%, valor positivo e pouco comum para o milho, que tradicionalmente tem um índice baixo. Isso sinaliza que o produtor, assim como no caso da soja, está aproveitando os preços favoráveis, que estão acima de R$ 30,00 nos contratos futuros.

FEIJÃO PRIMEIRA SAFRA – A colheita da primeira safra de feijão termina nesta semana. Até o momento, a estimativa da área reduziu 6% em relação à safra 18/19, mas a produção é 29% superior, com acréscimo de 72 mil toneladas. A produtividade, de 2.096 kg/ha, é a maior dos últimos 13 anos na primeira safra, impulsionada principalmente pelos núcleos regionais de Curitiba, Pato Branco e Ponta Grossa. “Este também é o primeiro ano em que não registramos perdas, e a safra está 4% acima do potencial”, diz o engenheiro agrônomo do Deral, Carlos Alberto Salvador. O índice de comercialização está em 68% e, segundo ele, o volume restante corresponde ao feijão-preto, que os produtores devem negociar futuramente, conforme os preços.

FEIJÃO SEGUNDA SAFRA – O feijão da segunda safra tem 72% da área de 223,3 mil hectares plantada. No mesmo período do ano passado, o índice era de 81%. Essa velocidade reduzida pode ser explicada pelas chuvas e pelo atraso na colheita da soja. As lavouras estão 99% em boas condições. Com relação ao mês passado, a área reduziu de 232 mil hectares para 223,3 mil hectares, provavelmente em função do aumento de área do milho. Na comparação com a safra 18/19, esse número é 10% menor, mas a produção deve ser 23% maior, passando de 360,3 mil toneladas para 441,7 mil toneladas.

Com relação aos preços, a saca de 60 kg do feijão-cores foi comercializada por R$ 169,00 na última semana, queda de 9 % em relação ao mês de janeiro, quando os produtores receberam R$185,00. Já o valor do feijão-preto chegou a R$ 127,00 em janeiro e agora está em R$122,00, uma redução de 13% que, no entanto, está dentro da normalidade para o período, considerando a redução natural do consumo no verão.

TRIGO – A comercialização da safra 18/19 ficou em 94%, valor um pouco acima da média, reflexo de que há pouco produto disponível no mercado, já que o Paraná teve quebra nas três últimas safras.

O relatório sinaliza uma área de um milhão de hectares e produção de 2,1 milhões de toneladas, queda de 24% com relação à safra 17/18. “Mesmo com os bons preços, a tendência é que o Paraná plante um valor semelhante ao da safra anterior”, diz o engenheiro agrônomo do Deral, Carlos Hugo Godinho. A primeira estimativa de área para esta safra será divulgada em março.

A portaria nº 372/19, publicada no final do ano passado pela Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, redefiniu o limite para início do plantio de trigo. Alguns municípios do Norte, Noroeste e Sudoeste, por exemplo, podiam começar a plantar em 21 de março. Agora, o plantio está permitido a partir de 1º de abril. A mudança considera condições de clima e balanço hídrico nos municípios produtores.

MANDIOCA – A safra 18/19 somou 136,4 mil hectares e uma produção de 3,1 milhões de toneladas. Já a nova safra tem 10% da área de 140 mil hectares colhida, e a produção pode ter um aumento de 7% com relação à safra passada, somando 3,3 milhões de toneladas.

O clima está favorável para a colheita, sem muitas chuvas, mas os preços tiveram queda de 2% na comparação com o ano passado, quando, nessa mesma época, a tonelada foi comercializada por R$ 373,00. Agora, o valor recebido pelo produtor é de R$ 368,00. “Este ainda é um período de pouca comercialização, pois as indústrias estão demandando pouca fécula”, explica o economista do Deral, Methodio Groxko.

Fonte/Foto: AEN

Espetáculo apresenta clássicos da ópera ao público infanto-juvenil

Cianorte recebeu, na tarde dessa quinta-feira (20), o espetáculo “Tirando a Ópera do Baú”, uma iniciativa com aval do Programa Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura (PROFICE) e contribuição da Companhia Paranaense de Energia (COPEL). A apresentação, única e com entrada gratuita, foi realizada no anfiteatro da Unipar e contou com o apoio da Divisão de Cultura da Secretaria Municipal de Educação.

A obra tem direção artística e musical de Denise Sartori, uma expressiva personalidade do universo lírico, e repassou conhecimentos sobre a ópera de modo lúdico e didático. “Foi uma honra receber este espetáculo que, voltado ao público infantojuvenil, difunde o gênero artístico de maneira tão cativante. Agradecemos a oportunidade”, afirmou a chefe da Divisão de Cultura, Silvana Camargo.

Entre as árias (peças musicais) contadas e cantadas se destacam óperas consagradas e populares, como “Turandot”, de Giacomo Puccini (1858-1924); “O Barbeiro de Sevilha”, de Gioachino Antonio Rossini (1792 -1868); e “Carmen”, de Georges Bizet (1838 -1875).

A ocasião contou com a presença dos alunos do Projeto CIARTE e das escolas municipais Liomar Gomes, Jorge Moreira da Silva, Vicente Machado e Cecília Sato; bem como dos colégios estaduais Iglea Grollmann, Dom Bosco, Princesa Isabel e Itacelina Bitencourt; além de crianças e adolescentes da comunidade em geral.

Fonte: Assessoria de Comunicação (Débora Fuzimoto)

Litoral tem menor índice de mortes por afogamentos em cinco anos

O Litoral do Paraná registrou nesta temporada o menor índice de afogamentos no mar dos últimos cinco anos. Nos primeiros 55 dias do Verão Maior foram registrados três óbitos, número 62,5% menor do que o registrado no mesmo período da temporada anterior, com oito casos. O dado também é menor que a média das cinco últimas temporadas, que é de cinco óbitos para o período.

O Corpo de Bombeiros fez mais de 61 mil orientações aos banhistas desde o início do Verão Maior 2019/2020. O secretário da Segurança Pública e coordenador do Verão Maior 2019/2020, Romulo Marinho Soares, atribui a redução às ações planejadas e realizadas pelo Corpo de Bombeiros. “As ações foram muito bem elaboradas, a fim de fornecer maior segurança ao cidadão. A redução no número de óbitos é uma consequência do trabalho desempenhado por estes profissionais”, disse.

GRAVES – No período também foi registrado o menor número de ocorrências de afogamentos graves dos últimos cinco anos. Foram sete em todo o Litoral, número 59% inferior aos 17 casos registrados na temporada anterior. Além disso, o número de pessoas que precisaram ser salvas pelo Corpo de Bombeiros também reduziu. Este ano foram 728 salvamentos, contra 839 no mesmo período do ano anterior.

“Para nós é muito mais positivo prestar uma boa informação e não ter de fazer o salvamento. O salvamento é uma consequência, nosso pessoal está treinado para isso, mas gostamos muito mais de prestar a orientação, para que as pessoas não tenham problema e possam desfrutar da praia da melhor maneira possível”, afirmou o comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Samuel Prestes.

Ele também ressalta que o número de orientações foi um dos maiores dos últimos cinco anos, fechando os primeiros 55 dias da ação no Litoral com 61,8 mil atendimentos desta natureza.

MENOS ADVERTÊNCIAS – Na contramão do aumento de orientações, as advertências reduziram, mostrando que a população está mais atenta às dicas dos bombeiros. Foram 28.503 advertências no período da Verão Maior 2019/2020, contra 35.520 do ano anterior – uma redução de 19% para o período. “Podemos observar que as pessoas estão mais orientadas, prevenidas, e pessoas que levam a sério a prevenção são menos advertidas, pois se arriscam menos”, descreve o comandante do 8º Grupamento de Bombeiros, major Jonas Emmanuel Benghi Pinto.

Em relação a afogamentos em rios, o Corpo de Bombeiros atendeu apenas uma ocorrência nos primeiros 55 dias de Verão Maior. Já no mesmo período da temporada anterior, foram duas ocorrências. O comandante do 8º Grupamento ainda explicou que os Bombeiros se aprimoram todos os anos para poder fornecer um melhor serviço à população, o que contribui para a queda dos índices.

“Com a média alcançada nesta temporada, ficamos abaixo de todos os níveis e parâmetros dos últimos anos. Parece que a população está bem mais consciente dos riscos e entendeu, mais do que nunca, o nosso sistema de fiscalização, pois estão procurando mais as áreas protegidas. O trabalho de orientação e advertência está sendo bastante efetivo para todos, o que contribui para menos afogamentos”, ressaltou.

ÁGUA-VIVA – Foi registrado um aumento no número de ocorrências por água-viva. Foram 4.063 casos durante os primeiros 55 dias desta temporada contra 1.406 no ano anterior. O número, porém é menor que a média das últimas cinco temporadas, 9.094. “Os bombeiros estão preparados para orientar, ajudar e atender nestes casos e em todos os postos temos vinagre para ajudar os banhistas vítimas deste fenômeno natural nas praias”, disse omajor Emmanuel.

OCORRÊNCIAS – Foram feitos, ainda, 339 atendimentos pré-hospitalares nos primeiros 55 dias de Verão Maior – 40 a menos que na temporada anterior (379). Já em relação a atendimentos comunitários, foram 33 neste ano, igual número da temporada anterior.

Foram registrados 134 atendimentos de acidente com meio de transporte – quatro a menos que na operação 2018/2019. Houve 17 casos a mais de combate a incêndios nesta temporada. Foram no total 114 ocorrências, contra 97 verificadas no ano anterior. O número de salvamentos gerais também foi inferior: 139 nos 55 dias de operação, contra 195 nos mesmos dias do período anterior.

Fonte/Foto: AEN

Prefeitura decreta ponto facultativo para o Carnaval

Consagrado como a maior festa popular brasileira, o Carnaval costuma interferir no cotidiano das cidades e no expediente dos trabalhadores. Isto porque, apesar de não ser considerado feriado nacional, cada município, conforme seu costume e possibilidade, estabelece um calendário para a celebração que, neste ano, está marcada para 25 de fevereiro.

Em Cianorte, a Prefeitura publicou, no Órgão Oficial do Município, na última quarta-feira (19), o decreto que estabelece ponto facultativo nos dias 24 e 25 de fevereiro (segunda e terça-feira), sendo que, neste período, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), que funciona 24 horas, atenderá normalmente e a farmácia do Setor 04 das 8h às 14h. Todas as repartições públicas municipais retomarão suas atividades no dia 26 de fevereiro (Quarta-Feira de Cinzas), em seus horários normais de expediente.

CMEIS e escolas – Para os Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) haverá recesso nos dias nos dias 24 e 25 de fevereiro (segunda e terça-feira), com retorno das atividades no dia 26 (quarta-feira).  Já para as escolas municipais, assim como os colégios estaduais, o recesso também engloba a Quarta-Feira de Cinzas, com o regresso na quinta-feira (27).

Fonte: Assessoria de Comunicação (Débora Fuzimoto)