Bolsonaro anuncia salário mínimo de R$ 1.045 a partir de 1º de fevereiro

O governo decidiu reajustar o salário mínimo de R$ 1.039 para R$ 1.045 a partir do dia 1º de fevereiro, anunciou nesta terça-feira, 14, o presidente Jair Bolsonaro.

A correção será feita por uma nova Medida Provisória (MP), que precisa ser aprovada pelo Congresso em 120 dias para não perder a validade.

O novo valor leva em conta a variação do Índice de Preços ao Consumidor (INPC) de 2019, que foi de 4,48%. Também foi incorporado um resíduo de 2018 (porcentagem do INPC daquele ano que não havia sido incorporada ao mínimo de 2019).

Em 2019, o salário mínimo estava em R$ 998.

Inicialmente o valor fixado pela área econômica para o salário mínimo neste ano, de R$ 1.039, não repunha a inflação do ano passado.

Isso ocorreu porque o reajuste autorizado, com base na última previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 2019 ficou abaixo da inflação oficial registrada pelo indicador, divulgada apenas em janeiro.

O INPC serve como base para correção do salário mínimo e é diferente do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial.

Impacto nas contas públicas

De acordo com cálculos do governo, cada R$ 1 de aumento para o salário mínimo implica despesa extra em 2020 de aproximadamente R$ 355,5 milhões.

Se for levado em conta um aumento para R$ 1.045, informou o secretário Waldery Rodrigues, do Ministério da Economia, o impacto seria maior, de R$ 2,13 bilhões em 2020.

De acordo com ele, esse gasto adicional, não considerado anteriormente na aprovação do Orçamento deste ano, pode levar o governo a fazer cortes em outras áreas – como forma de não descumprir o teto de gastos e a meta fiscal.

(Foto: Marcos Corrêa/PR)

Governo ‘contribuiu’ ao tirar Moro da Lava Jato, diz Gilmar Mendes

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse que o presidente Jair Bolsonaro deu uma “contribuição importante” ao País ao oferecer o ministério da Justiça e da Segurança Pública ao então juiz federal Sérgio Moro e, assim, afastá-lo da Operação Lava Jato. Para o ministro, a saída de Moro de Curitiba ajudou a retornar a “normalidade” ao País.

“Uma contribuição importante – tendo em vista inclusive as revelações que estão aí – que o governo Bolsonaro deu ao sistema político institucional brasileiro foi ter tirado o (Sérgio) Moro da Lava Jato”, disse Gilmar.

A opinião foi dada durante entrevista ao programa Poder em Foco, do SBT, veiculada na noite de domingo passado.

O ministro disse que ida de Moro para o governo Bolsonaro poderia validar acusações de suspeição do então juiz federal para os casos denunciados pela operação, como os que pesam contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT. “Não sei se foi uma boa opção para o Moro, inclusive deste ponto de vista da insuspeição, da imparcialidade. Ter prendido o principal adversário do presidente da República, do candidato a presidente da República, e vir servir a esse governo. Colegas acadêmicos mundo afora fazem esse tipo de pergunta”, afirmou.

O ministro disse ser “inevitável” que as supostas conversas vazadas, entre promotores da Lava Jato e Moro, devam ser usadas no processo que avaliará a suspeição do atual ministro, a ser analisado pelo Supremo ainda neste semestre. O ministro destacou ainda que as discussões, na avaliação dele, deverão passar pelo fato de as provas serem licitas ou não. Ainda assim, Gilmar criticou o conteúdo das mensagens entre Moro e os promotores. “Tenho a impressão de que havia um voluntarismo, um propósito até positivo de combate à criminalidade, eventualmente a qualquer preço. Eu já disse que pode até não ter grandes talentos jurídicos na Lava Jato, mas eles têm grande talento de mídia, de marketing”.

O ministro, entretanto, afirmou que o recurso que questionava a parcialidade de Moro em processos como o do ex-presidente Lula já havia sido apresentado ao STF antes de o site The Intercept Brasil começar a divulgar o conteúdo das mensagens. Ele defendeu ainda o entendimento de que réus delatados devem ser ouvidos após seus delatores, o que também afeta a Lava Jato. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

FONTE: Estadão Conteúdo

FOTO: Marcello Casal Junior/ Agência Brasil

Suspeito de ser ‘maníaco do Sandero’ revela ser portador de HIV

O suspeito de ser o ‘maníaco do Sandero’ prestou depoimento em uma audiência de custódia, na última sexta-feira (10), em Curitiba. Ele é denunciado por pelo menos quatro crimes sexuais, todos praticados na capital. Ao ser questionado pela justiça se tinha algum problema de saúde, Guilherme Rabelo, de 36 anos, disse: “eu tenho uma doença no sangue, HIV”.

Preso desde o dia 8 de janeiro, o suspeito também disse ter uma extensa ficha criminal, com mais de 30 anos de condenação. “Ao todo, tenho passagens por furto, tráfico e uma tentativa de latrocínio”, revelou.

Ainda na audiência, ele citou que está namorando e tem um filho. “Trabalho em bar a noite e também com concerto de madeira. Namoro e tenho um menino de 12 anos que mora com a mãe dele”, afirmou.

O caso está sendo investigado pela Delegacia da Mulher.

Namorada

Enquanto Guilherme prestava informações à Justiça, a namorada dele era presa. A jovem, de 23 anos, é suspeita de acobertar os crimes praticados por ele. Na casa dela, em um flat, a polícia encontrou munições da arma apreendida com o maníaco.

Diz que foi agredido

O suspeito foi encaminhado à Delegacia da Mulher no momento da prisão. Na audiência, ele contou que foi agredido por policiais.

“Estou machucado, com a boca cortada por dentro. Pisaram em cima da algema, no meu pescoço, chutaram minha costela. Isso aconteceu na delegacia e no carro, com a Polícia Militar, por pelo menos dois policiais. Estavam em uns 10 mais ou menos”, relatou.

Ele será encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para realizar um laudo de lesões corporais.

Fonte: Banda B

Foto: Reprodução

Salário mínimo regional vai a R$ 1.383,80 e segue como o maior do País

Os trabalhadores do Paraná começam 2020 com uma excelente notícia. O reajuste do salário mínimo regional do Estado será de 5,86% este ano – 1,75 ponto percentual acima do reajuste nacional. O reajuste eleva o piso para R$ 1.383,80 na categoria 1 (o maior do país), podendo chegar a R$ 1.599,40 de acordo com a categoria. O percentual maior que o índice nacional foi aprovado nesta segunda-feira (13), em votação no Conselho Estadual do Trabalho.

As classes trabalhadoras que recebem o piso estadual se enquadram nas especificações de quatro grupos e não se aplica aos empregados que têm o piso salarial definido em lei federal, convenção ou acordo coletivo de trabalho, e aos servidores públicos.

Na categoria dos trabalhadores agropecuários, florestais e da pesca, o piso sobe para R$ 1.383,80. Para o setor de serviços administrativos, serviços gerais, de reparação e manutenção e vendedores do comércio em lojas e mercados, o salário aumenta para R$ 1.436,60. Esta categoria engloba também a classe de trabalhadores domésticos.

Para os empregados na produção de bens e serviços industriais, o piso vai para R$ 1.487,20. Para o último grupo, na categoria de técnicos de nível médio, o piso passa a ser R$ 1.599,40.

“O reajuste do piso é o compromisso do nosso governo em valorizar os trabalhadores. Mantivemos o percentual maior para aumentar o poder aquisitivo dos trabalhadores abrangidos por essa lei. Isso vai se refletir no movimento do comércio e nos serviços”, enfatiza o governador Carlos Massa Ratinho Junior, que assinará decreto para oficializar o reajuste.

“O mínimo regional, que já entra na folha de janeiro, é uma referência para a negociação das categorias sindicalizadas e uma garantia para as categorias que não têm sindicato”, lembra o secretário de Estado da Justiça, Família e Trabalho, Ney Leprevost. “É uma missão do Governo do Paraná trabalhar em prol da classe trabalhadora, fazendo com que a geração de empregos no Paraná continue em alta”, reforça.

ANTECIPAÇÃO – Pela primeira vez na história, em 2020 o reajuste do mínimo regional do Paraná vale desde o primeiro dia do ano – ou seja, o novo valor deverá ser pago já na folha salarial de fevereiro. Também pela primeira vez, o percentual de aumento ficou acima do reajuste do salário mínimo federal.

Historicamente, de acordo com o que determina a lei 18766/2016, o piso salarial paranaense é reajustado pelo mesmo percentual aplicado para o reajuste do Salário Mínimo Nacional, “baseado na variação do INPC do ano anterior, com aplicação adicional, a título de ganho real, da variação real do PIB nacional observada dois anos antes”.

Como, porém, o governo federal mudou este ano a política de cálculo e decidiu reajustar o salário mínimo apenas pela inflação – ou seja, sem aumento real –, a definição sobre o percentual paranaense foi objeto de votação no Conselho Estadual do Trabalho – órgão conselho tripartite, que tem a participação de representantes do poder público, de empregados e empregadores.

Prevaleceu a proposta que mantém a somatória do PIB ao INPC para compor o valor final. Assim, o ganho real dos trabalhadores paranaenses este ano chega a 1.38 ponto percentual.

HISTÓRICO – Desde sua criação em 2006, o salário mínimo regional do Paraná, em suas categorias ocupacionais, sempre foi estabelecido em patamares superiores aos do salário mínimo nacional.

Ao mesmo tempo, essa política permitiu ao trabalhador paranaense, pertencente aos grupos previstos, a possibilidade de alcançar pisos salariais que figuram entre os mais elevados no país, quando consideradas as unidades de federação que mantêm uma política de salário mínimo regionalizada – como Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.Confira a evolução do piso salarial paranaense, ano a ano:

2006 – R$ 427,00 a R$ 437,80
2007 – R$ 462,00 a R$ 475,20
2008 – R$ 527,00 a R$ 547,80
2009 – R$ 605,52 a R$ 629,65
2010 – R$ 663,00 a R$ 765,00
2011 – R$ 708,14 a R$ 817,78
2012 – R$ 783,20 a R$ 904,20
2013 – R$ 882,59 a R$ 1.018,94
2014 – R$ 948,20 a R$ 1.095,60
2015 – R$1.032,02 a R$ 1.192,45
2016 – R$ 1.148,40 a R$ 1.326,60
2017 – R$ 1.223,20 a R$ 1.414,60
2018 – R$ 1.247,40 a R$ 1.4410
2019 – R$ 1.306,80 a R$ 1.509,20
2020 – R$ 1.383,80 a R$ 1.599,40

Paraná bate recorde de mortes relacionadas a transtornos mentais, diz Ministério da Saúde

O número de mortes relacionadas a transtornos mentais e comportamentais bateu recorde no Paraná. Segundo dados preliminares do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, em 2018, último ano com dados disponíveis, 910 pessoas faleceram no Paraná em decorrência de problemas como depressão e transtornos relacionados ao uso de substâncias psicoativas (como o álcool, fumo, alucinógenos e canabinóides, entre outros).

O número aponta para um recorde da série histórica do Sistema, iniciada em 1979. Na comparação com 2017, nota-se um aumento de 21% no número de registros de óbitos, que saltaram de 752 para 910. Os números de 2018, contudo, são preliminares, o que significa que ainda há casos que podem não ter sido registrados no sistema, o que elevaria ainda mais a estatística.

Importante destacar, porém, que o número de mortes relacionadas à questões de saúde mental é provavelmente maior do que mostram as estatísticas oficiais, uma vez que é comum, no atestado de óbito, a doença mental não aparecer como causa associada de morte.

De toda forma, com o intuito de alertar sobre a questão, o primeiro mês do ano foi batizado de Janeiro Branco, uma campanha dedicada a colocar os temas da Saúde Mental em evidência, tendo como foco a prevenção ao adoecimento emocional da humanidade.

Além disso, conforme relatam os criadores da iniciativa, a ideia é também convidar as pessoas a pensarem sobre suas vidas, o sentido e o seu propósito, a qualidade dos seus relacionamentos e o quanto elas conhecem sobre si mesmas, suas emoções, seus pensamentos e sobre seus comportamentos.

“Precisamos falar sobre Saúde Mental e sobre absolutamente tudo o que diz respeito às múltiplas dimensões da Saúde Mental dos indivíduos e das instituições sociais. Precisamos falar sobre Saúde Mental e ensinar os indivíduos a pensarem sobre as condições pessoais, sociais, materiais, culturais, subjetivas e objetivas nas quais vivem, nas quais se relacionam e nas quais reproduzem as suas existências. Todo ser humano precisa aprender a cuidar da sua Saúde Mental e da Saúde Mental das pessoas com quem convive e com quem se relaciona no dia-a-dia”, escrevem os criadores da Campanha Janeiro Branco, lançada em 2014.

Opção pelo mês de janeiro é estratégica
A escolha do mês de janeiro para realizar a campanha de conscientização sobre saúde mental não é por acaso. É que o início de um novo ano pode gerar ansiedade pelo desejo de cumprir as metas dos próximos 12 meses, aliao ainda à frustração de não ter cumprido com todos os objetivos para o ano anterior.

Assim, a campanha Janeiro Branco serve como um alerta sobre o início do novo ciclo e também como uim convite àqueles que querem viver de forma sadia, tanto emocional quanto psicologicamente. E o primeiro passo para tornar isso possível pode ser fazer terapia com um psicólogo qualificado.

Mortes relacionadas a transtornos mentais e comportamentais

Paraná

2018 910
2017 752
2016 821
2015 791
2014 787
TOTAL 4.061

 

Brasil

2018 13.713
2017 12.858
2016 821
2015 12.674
2014 12.558
TOTAL 64.283

Fonte: Rodolfo Luis Kowalski / Bem Paraná

Foto: Reprodução

Procon tem novo horário de atendimento ao público

De 13 a 28 de janeiro, o Procon de Cianorte estará com um horário especial de atendimento ao público, sendo das 8h30 às 12h e das 13h30 às 17h. O novo expediente deve-se ao cronograma de férias dos servidores. O órgão, que presta serviços de defesa e proteção dos direitos do consumidor, está localizado na Avenida Brasil, 213 (em frente ao terminal de transporte coletivo).

Fonte: Assessoria de Comunicação

Risco de leptospirose cresce nos períodos de chuvas intensas

A Secretaria de Estado da Saúde alerta a população para o risco de aumento de casos de leptospirose em áreas litorâneas, urbanas e rurais devido ao período de chuvas. A doença é causada pela bactéria leptospira, presente na urina principalmente de ratos, que com as chuvas se mistura à água de valetas, lama, lagoas, cavas e até mesmo nos locais com formação de enchentes.

Uma média dos últimos cinco anos aponta que 49% dos casos confirmados da doença ocorreram no primeiro trimestre, quando há maior ocorrência das chuvas.

De 2015 a 2019 foram confirmados 1.866 casos de leptospirose no Paraná. “A secretaria realiza constantemente capacitações e reuniões com as Regionais de Saúde levando informações e orientações aos profissionais da área para que a população possa receber o melhor atendimento possível”, destacou a enfermeira da Divisão de Vigilância de Zoonoses e Intoxicações, Tatiane Brites Dombroski.

CONTAMINAÇÃO – A infecção humana resulta da exposição direta ou indireta à urina de animais infectados – roedores, caninos, suínos, bovinos, equinos, ovinos, caprinos e, eventualmente, mamíferos silvestres. A penetração da bactéria ocorre através da pele com pequenos ferimentos ou lesões, da pele íntegra imersa por longos períodos em água contaminada ou através das mucosas.

A leptospirose pode ser adquirida tanto em áreas urbanas como nas áreas rurais, principalmente nas atividades relacionadas ao manejo e alimentação de animais de produção e na limpeza dos locais com maquinários e armazenamento de grãos/ração/silagem.

DIAGNÓSTICO – Após a infecção, o período de incubação da doença é, em média, de sete a 14 dias após o contato com a água contaminada. A leptospirose só poderá ser confirmada com exames laboratoriais feitos pelo Laboratório Central do Estado (Lacen) uma semana após o início dos sintomas. Embora 90% dos casos tenham evolução benigna, a doença pode levar à morte se não for tratada de modo correto e precocemente.

SINTOMAS – Os primeiros sintomas da leptospirose são febre alta, mal-estar, dores de cabeça constantes e intensas, dores pelo corpo, principalmente na panturrilha, cansaço e calafrios. Dores abdominais, náuseas, vômitos, diarreia e desidratação também são frequentes.

CONTROLE DE ROEDORES – Orientações técnicas sobre controle de roedores podem ser obtidas nas vigilâncias sanitárias municipais de todo o Estado ou nas Unidades de Vigilância de Zoonoses (Araucária, Curitiba, Pinhais, São José dos Pinhais, Foz do Iguaçu e Maringá).

ENVENENAMENTO – A população deve ficar alerta e não utilizar como medida de controle dos roedores produtos químicos (raticidas, agrotóxicos e outros) sem a devida orientação técnica de profissional habilitado. Este procedimento pode causar o envenenamento de crianças e de animais domésticos e não alcançar o objetivo inicial de eliminar os roedores.

Cuidados importantes para evitar a leptospirose:

NO DIA A DIA
Não jogar lixo ou objetos nos rios e bueiros. Isso represa a água da chuva e pode causar enchentes.Guardar os alimentos em lugares secos e dentro de recipientes fechados.

Solicitar água à Sanepar ou à prefeitura em caso de desabastecimento.

Manter os quintais, terrenos baldios públicos ou privados sempre limpos, evitando acumulo de entulhos que favorecem o esconderijo de ratos.

DEPOIS DE ALAGAMENTOS
Não brincar ou nadar em lagos, cavas e córregos nem nas águas de enchente.

Não usar água de poço ou reservatório inundado antes da desinfecção.

Lavar e desinfetar utensílios e a caixa de água.

Evitar contato com água e a lama, usando sempre botas e luvas de borracha, ou sacos plásticos amarrados nos pés e nos braços.

Inutilizar alimentos naturais ou preparados, assim como medicamentos que entraram em contato com a água da enchente.

Filtrar e ferver por 15 minutos a água para consumo ou usar hipoclorito de sódio a 2,5% (água sanitária) na seguinte medida: duas gotas para cada litro de água. Esperar no mínimo 15 minutos antes de consumir (seguir orientações da Vigilância Sanitária).

FONTE/FOTO: AEN

Ex-Operário, Danilo Báia reforça a lateral-direita do Cianorte

A diretoria do Cianorte Futebol Clube anunciou a contratação de um importante reforço para a disputa do Campeonato Paranaense 2020. Quem chega é o experiente lateral-direito Danilo Báia, 33, que vestiu a camisa do Operário Ferroviário nos últimos três anos.

Báia é considerado um dos jogadores mais vitoriosos da história do “Fantasma”. Pelo time pontagrossense, ele conquistou o Campeonato Paranaense de 2015 e as Séries C (2018) e D (2017) do Campeonato Brasileiro.  O currículo do lateral ainda conta com passagens por São José (SP), São Luiz (RS), Paulista (SP), Concórdia (SC), Mogi Mirim (SP), Aimoré (RS), Cuiabá (MT), Atlético Sorocaba (SP) e América (RN).

A chegada de Danilo Báia a menos de 10 dias da estreia do Leão do Vale no Campeonato Paranaense tem uma justificativa. O lateral-direito Foguete, 23, que fez toda a pré-temporada com o elenco do técnico João Burse, recebeu uma proposta considerada irrecusável do futebol japonês e acabou deixando a equipe.

A estreia do Leão no certame estadual acontece no próximo dia 19, contra o Toledo EC, às 16 horas, no Oeste do Estado. Antes, João Burse e seus comandados realizam mais um teste preparatório diante do FC Cascavel, de Marcelo Caranhato, ex-técnico cianortense. A atividade será realizada nesta sexta-feira, 10, às 16 horas, no centro de treinamentos do adversário.

Vale lembrar que equipes já se enfrentaram em duelo amistoso no dia 30 de dezembro. Jogando em seu CT, o Leão do Vale levou a melhor e venceu por 2 a 1, com gols de Pelézinho e Foguete. Antes disso, a equipe já havia realizado dois amistosos diante do PSTC, time recém-promovido à elite, também com vitórias: 1 a 0 (em Cianorte) e 3 a 1 (em Londrina).

Fonte: Martins Neto / Tribuna de Cianorte
Foto: José Tramontin/OFEC

Indústria e comércio estimam perdas de R$ 5,8 bilhões no Paraná com feriados

O ano de 2020 será mais repleto de feriados do que foi 2019. Motivo de alegria para alguns, mas também de preocupação para outros. É que nisso de paralisar as atividades para o ganho de um descanso extra alguns dos setores da economia acabam perdendo em produtividade. A estimativa, apenas para este ano, é de um prejuízo de aproximadamente R$ 5,85 bilhões, apenas no Paraná.

De longe, o setor mais impactado deverá ser a indústria. Conforme estimativa divulgada ontem pela Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), o valor que deixará de ser faturado por conta dos dias parados é estimado em R$ 4,57 bilhões ao longo do ano, num cálculo que considera a previsão do PIB industrial total do estado, o número de folgas que cairão em dias de semana e também as possibilidades de emendas com fins de semana.

“Um único dia corresponde a praticamente 5% da produção mensal de uma indústria”, explica o presidente da Fiep, Carlos Valter Martins Pedro. “Portanto, quando essa empresa tem um dia a menos de atividade, está deixando de produzir e, consequentemente, de faturar e até de gerar impostos”, complementa.
Já com relação ao varejo, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP) divulgou em novembro último uma previsão de prejuízo de R$ 11,8 bilhões por causa dos dias parados. O estudo não trouxe dados por estado, mas uma estimativa da própria Fecomercio do Paraná é que cada dia não trabalhado representa algo em torno de 2% a menos de venda no comércio de bens.

Já a Associação Comercial do Paraná (ACP), num estudo de 2017, apontava perdas de até R$ 160 milhões em todo o varejo paranaense a cada data com feriado prolongado. Com isso, chegar-se-ia à soma de R$ 1,28 bilhão a menos em vendas neste ano no Paraná.

Conforme o estudo da Fecomercio-SP, os estabelecimentos mais impactados pelos feriados são os farmácias, vestuário, tecidos, calçados, móveis e decoração.
Por outro lado as empresas que trabalham com turismo, entretenimento e gastronomia costumam registrar bom faturamento nessas datas comemorativas, o que acaba equilibrando um pouco mais a balança. O turismo movimenta os setores rodoviário, aéreo, de hospedagem, restaurantes, bares, entre outros, fazendo circular a economia, beneficiando, inclusive, o comércio tradicional.

Presidente da Fiep defende compensação

Para este ano, tomando como base o Valor da Transformação Industrial medido pelo IBGE, a Fiep estima que o PIB Industrial paranaense seja próximo de R$ 88,7 bilhões, resultando em aproximadamente R$ 352 milhões por dia útil. Como serão dez feriados nacionais em dias de semana – sem contar feriados estaduais e municipais –, as perdas alcançariam R$ 3,52 bilhões no ano. No entanto, três dos feriados caem em terças ou quintas-feiras, possibilitando que muitas atividades sejam paralisadas por mais um dia. E aí se chega ao montante de R$ 4,57 bilhões de prejuízos à indústira com o comércio.

Para o presidente da Fiep, Carlos Valter, umna solução para amenizar o impacto dos feriados ao setor é negociar a adoção de planos de compensação dos dias parados, possibilidade que surgiu com a Reforma Trabalhista. “A indústria brasileira já sofre com custos excessivos que impactam no preço final dos produtos e comprometem sua competitividade. Especialmente neste momento em que o país ainda busca uma retomada mais intensa de sua economia, é preciso pensar em medidas que reduzam esses custos e aumentem a produtividade das empresas”, afirma o presidente da Fiep.

(BEM PARANÁ)

(Foto: Rodrigo Felix Leal/AEN)

Prefeitura abre inscrições para o minicurso “Meu trabalho, meu futuro”

Com mais de 300 cianortenses já preparados para ingressar no mercado de trabalho, a Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social e Estação do Ofício, abre as inscrições para a primeira turma de 2020 do minicurso “Meu trabalho, meu futuro”. A iniciativa é uma forma de orientar sobre o perfil exigido, além de estimular a busca contínua por novos conhecimentos. A oportunidade oferecida é gratuita e voltada às pessoas desempregadas, maiores de 14 anos.

Os interessados em participar têm até o dia 15 de janeiro para efetuarem a matrícula na Estação do Ofício, que localizada na Rua Capixingui, 75, no Cianortinho. As formações acontecerão nos dias 20, 21, 27 e 28 de janeiro, das 14h às 17h, no mesmo local da inscrição. “Na iniciativa, trabalharemos os detalhes importantes que devem ser observados, desde a preparação do currículo até o momento de uma entrevista de emprego. É uma ação dinâmica e, ao final, prestamos apoio na busca por vagas e encaminhamos, se assim desejarem, para cursos profissionalizantes gratuitos”, explicou a coordenadora ACESUAS Trabalho, Letícia de Oliveira.

AGÊNCIA DO TRABALHADOR

Com o objetivo de capacitar a população para enfrentar a concorrência na busca por uma vaga de emprego, a Agência do Trabalhador de Cianorte, promove nos dias 14, 15 e 16 de janeiro, o curso de Técnica de Vendas, com aulas das 09h às 12h, das 14h às 17h e das 19h às 22h. A taxa de inscrição será de dois quilos de alimento não perecível. Os interessados devem comparecer na sede da agência, localizada na Avenida Paraná, 510, com os documentos pessoais.

Fonte: Assessoria de Comunicação