Comércio varejista cresce 5,4% de janeiro a julho no Paraná, acima da média nacional

Fonte/Foto: AEN

O volume de vendas no comércio varejista ampliado cresceu 5,4% no Paraná nos primeiros sete meses do ano, acima da média nacional, de 4,7%. Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio, divulgada nesta quinta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento leva em conta todos os segmentos comerciais, incluindo venda de materiais de construção, veículos e autopeças.

As vendas no setor aumentaram 12% em julho, na comparação com o mesmo mês do ano passado, e 0,2% em relação ao mês anterior, ambos acima da média brasileira, que cresceu 7,2% e 0,1%, respectivamente. Já no acumulado de 12 meses, entre agosto de 2023 e julho de 2024, o avanço paranaense foi de 3,2%.

O Estado também destacou nas vendas no atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, com aumento de 15,6% em julho em relação a junho deste ano, segundo melhor resultado do País no período, atrás apenas do Distrito Federal (19,2%). Em todo o Brasil, o crescimento foi de 0,6% nesse segmento.

As vendas de materiais de construção também tiveram avanço relevante em julho. Na comparação com julho de 2023, o crescimento foi de 19,2%, 8,2 pontos percentuais acima da média nacional e também o segundo melhor resultado do País. A alta no acumulado do ano chegou a 13,3%, quase quatro vezes mais a média nacional (3,4%) e também o segundo maior volume do País, atrás da Bahia (20,9%). E no acumulado de 12 meses, as vendas paranaenses subiram 8,7%, contra 1,9% da média nacional.

O comércio de veículos, motocicletas, partes e peças foi outro destaque no Estado, com crescimento de 29% em julho em comparação ao mesmo mês do ano passado. Nos primeiros sete meses, o avanço foi de 18% e, no acumulado do ano, 13,9%. As vendas paranaenses nesse segmento tiveram desempenho superior às nacionais em todos os períodos analisados pelo IBGE.

Já na análise do varejo, excluindo os segmentos citados acima, o Paraná avançou 0,5% em comparação a junho, 2,6% em relação a julho do ano passado, 3,8% entre janeiro e julho em relação a igual período do ano anterior e 2,8% no acumulado de 12 meses.

SETORES – O setor que puxou as vendas nos primeiros sete meses de 2024 no Paraná foi o de eletrodomésticos, com crescimento de 16,8%. Na sequência estão móveis e eletrodomésticos (15,3%), móveis (14,1%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (10,9%), equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (7,3%), hipermercados e supermercados (6,5%), hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (6%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (5,7%) e tecidos, vestuários e calçados (1,4%).

Já o comércio de livros, jornais, revistas e papelaria teve queda de 10,7% no período e o de combustíveis e lubrificantes reduziu 9,1%.

Os mesmos segmentos se destacaram na comparação com julho do ano passado, com a venda de móveis e eletrodomésticos subindo 22,9% no período, móveis e eletrodomésticos avançaram 22,4%, móveis 21,4%, tecidos, vestuários e calçados 13,1%, outros artigos de uso pessoal e doméstico 12,4%, equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação 4,6%, hipermercados e supermercados 3,2%, hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo 3% e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos 2,9%.

A queda, por sua vez, foi liderada pelos combustíveis e lubrificantes, com baixa de 10,4%, e de livros, jornais, revistas e papelaria, cujas vendas diminuíram 0,5% no período.

Trio é preso porte ilegal de arma de fogo em Cianorte

Fonte: Portal da Cidade Cianorte – Foto: PM

Três homens, de 30, 37 e 40 anos, foram presos na madrugada desta quinta-feira (12), em Cianorte, por porte ilegal de arma de fogo.

A Polícia Militar (PM) recebeu denúncias que três pessoas em um Onix branco estavam em via pública disparando tiros. Em patrulhamento, a PM encontrou os suspeitos perto do veículo, que ao perceberem a aproximação da viatura, entraram no carro.

Durante a abordagem policial, nada de ilícito fora localizado na busca pessoal. No entanto, após varredura no perímetro, foram localizados 12 estojos deflagrados de munição calibre 9 mm.

“Ao serem questionados, os cidadãos confessaram que estavam realizando disparos de arma de fogo em via pública e que a arma utilizada estavadentro do porta-luvas. A pistola, calibre .380 de fabricação argentina, com um carregador vazio, foi apreendida”, descreve o boletim da PM.

O trio foi conduzido à delegacia.

A Polícia Civil e Científica foram acionadas e investigam a situação. Até a publicação desta notícia, o órgão pericial ainda não tinha concluído os laudos acerca da causa da morte e da identidade da pessoa.

Fonte: AGbr – Foto: Marcelo Camargo

O Sistema Único de Saúde (SUS) registrou, ao longo de 2023, 11.502 internações relacionadas a lesões em que houve intenção deliberada de infligir dano a si mesmo, o que dá uma média diária de 31 casos. O total representa um aumento de mais de 25% em relação aos 9.173 casos registrados quase dez anos antes, em 2014. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (11) pela Associação Brasileira de Medicina de Emergência (Abramede).

Em nota, a entidade lembrou que, nesse tipo de circunstância, médicos de emergência são, geralmente, os primeiros a prestar atendimento ao paciente. Para a associação, o aumento de internações por tentativas de suicídio e autolesões reforça a importância de capacitar esses profissionais para atender aos casos com rapidez e eficiência, além de promover acolhimento adequado em situações de grande fragilidade emocional.

Segundo a Abramed, os números, já altos, podem ser ainda maiores, em função de possíveis subnotificações, registros inconsistentes e limitações no acesso ao atendimento em algumas regiões do país. Os dados mostram que, em 2016, houve uma oscilação nas notificações de internação por tentativas de suicídio, com leve queda em relação aos dois anos anteriores. O índice voltou a subir em 2018, com um total de 9.438 casos, e alcançou o pico em 2023.

Estados e regiões

A análise regional das internações por lesões autoprovocadas revela variações entre os estados brasileiros. Para a associação, em alguns deles, foi registrado “um crescimento alarmante”. Alagoas, por exemplo, teve o maior aumento percentual de 2022 para 2023 – um salto de 89% nas internações. Em números absolutos, os casos passaram de 18 para 34 no período.

A Paraíba e o Rio de Janeiro, de acordo com a entidade, também chamam a atenção, com aumentos de 71% e 43%, respectivamente. Por outro lado, estados como São Paulo e Minas Gerais, apesar de registrarem números absolutos elevados – 3.872 e 1.702 internações, respectivamente, em 2023 –, registraram aumentos percentuais menores, de 5% e 2%, respectivamente.

Num movimento contrário, alguns estados apresentaram reduções expressivas no número de internações por tentativas de suicídio e autolesões no ano passado. Amapá lidera a lista, com uma queda de 48%, seguido pelo Tocantins (27%) e Acre (26%).

A Abramed destaca que a Região Sul como um todo enfrenta “tendência preocupante” de aumento desse tipo der internação. Santa Catarina apresentou crescimento de 22% de 2022 para 2023, enquanto o Paraná identificou aumento de 16%. O Rio Grande do Sul ficou no topo da lista, com aumento de 33%.

Perfil

De acordo com a associação, o perfil de pacientes internados por lesões autoprovocadas revela uma diferença significativa entre os sexos. Entre 2014 e 2023, o número de internações de mulheres aumentou de 3.390 para 5.854. Já entre os homens, o total de internações caiu, ao passar de 5.783 em 2014 para 5.648 em 2023.

Em relação à faixa etária, o grupo de 20 a 29 anos foi o mais afetado em 2023, com 2.954 internações, seguido pelo grupo de 15 a 19 anos, que registrou 1.310 casos. “Os números ressaltam a vulnerabilidade dos jovens adultos e adolescentes, que, juntos, representam uma parcela significativa das tentativas de suicídio”, avaliou a entidade.

Já as internações por lesões autoprovocadas entre pessoas com 60 anos ou mais somaram 963 casos em 2023. Outro dado relevante é o aumento das internações entre crianças e adolescentes de 10 a 14 anos – em 2023, foram 601 registros, quase o dobro do observado em 2011 (315 internações).

Para a Abramede, embora o atendimento inicial desses casos necessite de “foco técnico”, é importante que a abordagem inclua também a identificação de sinais de vulnerabilidade emocional, com o objetivo de oferecer suporte integrado. A entidade avalia que uma resposta rápida e humanizada pode fazer a diferença no prognóstico desses pacientes, além de ajudar na prevenção de novos episódios.

Setembro Amarelo

No Brasil, uma das principais campanhas de combate ao estigma na temática da saúde mental é o Setembro Amarelo que, este ano, tem como lema Se Precisar, Peça Ajuda. Definido por diversas autoridades sanitárias como um problema de saúde pública, o suicídio, no país, responde por cerca de 14 mil registros todos os anos. Isso significa que, a cada dia, em média, 38 pessoas tiram a própria vida.

Na avaliação do psicólogo e especialista em trauma e urgências subjetivas Héder Bello, transtornos mentais representam fatores de vulnerabilidade em meio à temática do suicídio – mas não são os únicos. Ele cita ainda ser uma pessoa LGBT, estar em situação de precariedade financeira ou social, ser refugiado político ou enfrentar ameaças, abuso ou violência. “Esses e outros fatores contribuem para processos de ideação ou até de tentativa de suicídio.”

“Políticas públicas que possam, de alguma maneira, falar sobre esse assunto, sem tabu, são importantes. Instrumentos nas áreas de educação e saúde também podem ser amplamente divulgados – justamente pra que a gente possa mostrar que existem possibilidades e recursos amplos para lidar com determinadas situações que são realmente muito estressantes e de muita vulnerabilidade.”

Cenário global

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que, todos os anos, mais de 700 mil pessoas em todo o mundo tiram a própria vida. A entidade alerta para a necessidade de reduzir o estigma e encorajar o diálogo aberto sobre o tema. A proposta é romper com a cultura do silêncio e do estigma, dando lugar à abertura ao diálogo, à compreensão e ao apoio.

Números da entidade mostram que o suicídio figura, atualmente, como a quarta principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos. A OMS cita consequências sociais, emocionais e econômicas de longo alcance provocadas pelo suicídio e que afetam profundamente indivíduos e comunidades como um todo.

Reduzir a taxa global de suicídio em pelo menos um terço até 2030 é uma das metas dos chamados Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, definidos pela Organização das Nações Unidas (ONU). “Os desafios que levam uma pessoa a tirar a própria vida são complexos e associam-se a fatores sociais, econômicos, culturais e psicológicos, incluindo a negação de direitos humanos básicos e acesso a recursos”, destacou a OMS.

Corpo em decomposição é encontrado à margem da PR-323, em Terra Boa

Fonte: Portal da Cidade Cianorte – Foto: PM

A Polícia Militar (PM) foi acionada na tarde desta segunda-feira (9), em Terra Boa (a 25 quilômetros de Cianorte), para verificar um possível achado de cadáver.

Por volta das 13h30, à margem da PR-323, a equipe localizou um homem morto. Segundo o médico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), o corpo em decomposição deveria estar no local de 4 a 5 dias.

A Polícia Civil e Científica foram acionadas e investigam a situação. Até a publicação desta notícia, o órgão pericial ainda não tinha concluído os laudos acerca da causa da morte e da identidade da pessoa.

Investimento público em educação cai no Brasil entre 2015 e 2021

Fonte: AGbr – Foto: Sam Balye

No Brasil, a cada ano, entre 2015 e 2021, o investimento público em educação caiu, em média, 2,5%, segundo o relatório internacional Education at a Glance (EaG) 2024, divulgado nesta terça-feira (10),pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Ao contrário do Brasil, no mesmo período, os países da OCDE aumentaram, em média, em 2,1% por ano os investimentos públicos em educação, desde o ensino fundamental ao superior.

Em valores absolutos, o Brasil também investe menos de que a média dos países da OCDE. O país investe, em média, por ano, por aluno, nas escolas de ensino fundamental, US$ 3.668, o equivalente a cerca de R$ 20,5 mil. Já os países da OCDE investem, em média, US$ 11.914, ou R$ 66,5 mil. No ensino médio, esses gastos chegam a US$ 4.058 ou R$ 22,6 mil. Enquanto os países da OCDE investem US$ 12.713, ou R$ 71 mil. No ensino superior, esse investimento chega a US$ 13.569 (R$ 75,8 mil) no Brasil e a US$ 17.138 (R$ 95,7 mil) entre os países da OCDE.

A parcela dos gastos públicos com educação em relação aos gastos totais do governo diminuiu de 11,2% em 2015 para 10,6% em 2021, no Brasil. Esses percentuais são, no entanto, superiores aos dos países da OCDE. Em média, entre os países-membros da organização houve também ligeira diminuição no mesmo período, de 10,9% para 10,0%.

Salários dos professores

No Brasil, os professores recebem menos e trabalham mais do que a média da OCDE. Em 2023, o salário médio anual dos professores nos anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano) era US$ 23.018 ou R$ 128,4 mil. Valor 47% abaixo da média da OCDE, de US$ 43.058 ou R$ 240,2 mil. “O trabalho dos professores consiste numa variedade de tarefas, incluindo ensinar, mas também preparar aulas, avaliar trabalhos e comunicar com os pais”, ressalta o documento.

Em relação às horas trabalhadas, no Brasil os professores dos anos finais do ensino fundamental têm que lecionar 800 horas anualmente. Isso está acima da média da OCDE, de 706 horas por ano.

Além disso, enquanto, em média, na OCDE, há 14 alunos por professor nos anos iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º ano), 13 alunos nos anos finais do ensino fundamental e 13 alunos no ensino médio, no Brasil os números correspondentes são, respectivamente, 23, 22 e 22 alunos por professor.

O relatório mostra ainda que a relação de estudantes por professor deve ser ponderada de acordo com a realidade de cada país, pois embora ter menos alunos permita que os professores se concentrem mais nas necessidades individuais, isso também exige gastos globais mais elevados com os salários dos docentes.

O EaG traz uma série de indicadores que permitem a comparação dos sistemas educacionais dos países e das regiões participantes. O Brasil participa do EaG desde a primeira edição, em 1997. A OCDE é uma organização econômica, com 38 países-membros, fundada em 1961 para estimular o progresso econômico. O país era parceiro da organização até 2022, quando passou a integrar a lista de candidatos a integrar a OCDE.

Para prevenir incêndios, Paraná suspende por 90 dias queima controlada no campo

Fonte: AEN – Foto: IAT

O Instituto Água e Terra (IAT) suspendeu, pelo período de 90 dias, qualquer queima controlada para atividades agrossilvopastoris no Paraná, incluindo o método usado para a despalha de cana-de-açúcar. A Portaria nº 338/2024 , publicada no Diário Oficial do Estado desta segunda-feira (09), prevê ainda que as usinas de produção de açúcar e álcool ficam responsáveis por comunicar sobre a proibição aos fornecedores de matéria-prima.

A medida busca amenizar a ocorrência de incêndios florestais em todo o Estado. A combinação de áreas há muito tempo sem chuva e a baixa umidade relativa do ar com as altas temperaturas atípicas para o inverno fez com que o Paraná atingisse nesta semana o período de maior vulnerabilidade para queimadas ambientais.

De acordo com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), a umidade relativa do ar atingiu nesta segunda-feira (06) 18,1% em Londrina, na região Norte, 19% em Loanda e 20% em Altônia, ambas no Noroeste. Curitiba registrou 27%. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a umidade ideal para a saúde dos seres humanos deve estar entre 50 e 60%.

“É um momento climático muito crítico, em que tivemos de tomar essa decisão para inibir qualquer queima no campo. Um foco de fogo, nas condições atuais, pode se transformar em incêndio de grandes proporções”, afirmou a gerente de Licenciamento do IAT, Ivonete Coelho da Silva Chaves.

Segundo o Corpo de Bombeiros, foram registrados mais de 10 mil focos do tipo no Estado de janeiro a agosto deste ano. Situação que fez com que o governador Carlos Massa Ratinho Junior decretasse situação de emergência em por causa da estiagem. A Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest) também está finalizando uma resolução técnica para mitigar os efeitos da seca no Paraná.

RECOMENDAÇÕES – Quando as condições climáticas apontam para altos riscos de incêndios florestais, a Defesa Civil emite alertas às unidades regionais dos bombeiros, para que a corporação possa atuar de maneira mais ágil aos focos que surgirem.

A recomendação é para que a população se sensibilize para evitar qualquer incêndio, evitando utilizar fogo para limpeza de terreno, não queimar lixo, não soltar balões e fazer a destinação correta de material vegetal, evitando montes de folhas e galhos. No caso da ocorrência de queimadas, a indicação é entrar em contato imediatamente com o Corpo de Bombeiros.

O clima seco também causa desconforto respiratório e pode agravar condições respiratórias como asma e bronquite – em especial nas crianças. Isso acontece porque o tempo seco desidrata as vias aéreas e causa irritação. Por isso, neste período é importante se hidratar com frequência.

Biz com mais de R$ 23 mil em débitos é apreendida na Avenida Pernambuco

Fonte: Portal da Cidade Cianorte – Foto: PM

A Polícia Militar (PM) apreendeu uma Honda/Biz com mais de R$ 23 mil em débitos na noite de sábado (7), em Cianorte.

A equipe estava em patrulhamento, por volta das 19h, quando flagraram um motociclista dirigindo na contramão. Durante abordagem na Avenida Pernambuco, a PM constatou que o condutor, de 24 anos, não tem Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

 Após checagem nos documentos da motoneta, os policiais ainda verificaram que havia R$ 23.972,60 em débitos, sendo o veículo foi apreendido.

Com recordes, Paraná lidera aumento na produção de frangos e suínos em 2024

Fonte/Foto: AEN

O Paraná atingiu novos recordes na produção de carne suína e de frango no 2º trimestre de 2024 de acordo com dados da produção animal divulgados nesta quinta-feira (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), reforçando o bom momento vivido pela agropecuária paranaense. O Estado foi o que mais aumentou a produção dessas duas proteínas animais no Brasil, mantendo a liderança isolada na produção de carne de frango e a vice-liderança de carne suína, além de aumentar a sua produção de leite, couro e ovos.

Entre abril e junho deste ano, o Paraná abateu 565,50 milhões de cabeças de frango, 33,24 milhões a mais do que os mesmos meses de 2023. O resultado teve grande peso no desempenho nacional, que registrou alta de 50,35 milhões unidades abatidas, reforçando o peso dos granjeiros paranaenses para o segmento no Brasil.

Com o desempenho, o Paraná segue na liderança com folga na produção nacional de carne de frango, ampliando de 34,6% para 35,1% a sua participação no resultado geral do País. O Estado é seguido por Santa Catarina (13,4%) e Rio Grande do Sul (11%), o que demonstra o protagonismo da região Sul para este segmento.

Além do Paraná, as outras maiores variações positivas na produção de carne de frango foram registradas em Santa Catarina (+14,42 milhões de aves), São Paulo (+8,95 milhões) e Mato Grosso (+4,75 milhões). A maior queda no período ocorreu no Rio Grande do Sul (-24,81 milhões), ainda fortemente afetado pelas maiores enchentes já registradas no estado gaúcho.

SUÍNOS – Com 178,12 mil unidades a mais abatidas no comparativo entre o 2º trimestre de 2024 e o mesmo período do ano passado, o agronegócio paranaense também foi o que mais ampliou a produção de carne suína em nível nacional. Santa Catarina, com 58,95 mil unidades a mais, Minas Gerais (+58,84 mil) e São Paulo (+30,89 mil) completam a lista de maiores altas no comparativo entre os dois trimestres.

O resultado fez com que o Estado totalizasse 3,19 milhões de unidades produzidas entre abril e junho, alcançando a sua melhor marca trimestral da história. Até então, o recorde havia sido registrado no 3º trimestre de 2023, com 3,13 milhões de abates.

Graças ao desempenho mais recente, o Paraná manteve a vice-liderança no segmento de carne suína, com 21,9% da produção nacional, e se aproximou de Santa Catarina, que lidera o ranking com 29,1% de participação. Com 16,8% da produção do Brasil, o Rio Grande do Sul completa o pódio.

OUTROS INDICADORES – A pesquisa trimestral do IBGE também apresenta números positivos para o Paraná nos outros indicadores avaliados na produção animal, especialmente no leite, ovos de galinha e couro.

O Estado foi o segundo que mais ampliou a sua produção de leite, com 17,92 milhões de litros a mais em relação ao mesmo período do ano passado. O crescimento só foi menor do que o registrado por Minas Gerais, que foi de 94,72 milhões.

Com o resultado, os produtores mineiros lideram com 1,42 bilhão de litros produzidos no 2º trimestre deste ano, o que corresponde por 24,5% da produção, enquanto os paranaenses mantêm a vice-liderança com 880 milhões de litros, o equivalente a 15,1% da participação. Santa Catarina (12,8%) e Rio Grande do Sul (11,1%) aparecem como os outros maiores produtores.

Outro segmento em que o Paraná aparece na vice-liderança é na produção de ovos de galinha, com 9,8% de participação no segmento no Brasil. O Estado renovou o próprio recorde trimestral no 2º trimestre de 2024, com 114 milhões de dúzias produzidas, superando as 111 milhões do 1º trimestre deste ano, que representava a melhor marca até então.

No ranking nacional, São Paulo lidera com 305 milhões de dúzias de ovos produzidos no período, respondendo por 26,3% da produção nacional. Depois do Paraná, aparecem Minas Gerais, com 9,7%, e Espírito Santo, com 8,2%.

De abril a junho deste ano, o Paraná abateu 364 mil bovinos, o que representa a maior produção deste tipo de proteína animal no Sul do País, à frente do Rio Grande do Sul (340 mil unidades) e de Santa Catarina (146 mil). Por fim, também foram produzidas quase 897 mil unidades de couro bovino no 2º trimestre no Estado, 181 mil a mais do que o mesmo intervalo de tempo em 2023.

Confira os números completos e mais recentes sobre a produção animal no Brasil no banco de dados Sidra do IBGE.

 

Em Cianorte, Sanepar amplia produção de água em 60%

Fonte: AEN – Foto: Sanepar 

A Sanepar investe em grandes obras para que o Paraná mantenha 100% dos moradores das cidades com abastecimento de água em quantidade e qualidade e para garantir saúde também com coleta e tratamento de esgoto. Cianorte vai ganhar uma nova unidade de captação de água no Rio Ligeiro.

Em Cianorte, a nova captação começa a operar em outubro e fará frente às mudanças climáticas e às ondas de calor que atingem o Noroeste do Estado. Este novo empreendimento vai ampliar a capacidade de produção de água na cidade em quase 60%, garantindo o abastecimento pelos próximos 50 anos.

Com recursos de R$ 39,6 milhões, a nova estrutura beneficiará os mais de 80 mil moradores da cidade e terá a água vinda de duas bacias hidrográficas – a nova captação, localizada no Rio Ligeiro, e a atual, no Rio Bolivar.

“Isto permite mais segurança hídrica em épocas de estiagem ou calor intenso. Ou seja, é a Sanepar investindo para garantir que a população tenha água em quantidade e com qualidade. Mesmo durante o verão ou em épocas de ondas de calor, se um dos mananciais tiver a vazão reduzida, o outro poderá suprir a necessidade de consumo da população”, explica o gerente regional da Sanepar Marcos Moretto.

Atualmente, além da água do Rio Bolivar, o abastecimento de Cianorte é complementado com a operação de 10 poços tubulares profundos.

Além das obras de captação que irão incrementar cerca de 280 litros de água por segundo, estão sendo instalados 18,7 mil metros de adutora de água, que a transportará do Rio Ligeiro até a estação de tratamento. As obras contemplam ainda mais 27,8 mil metros de redes e três estações de bombeamento para melhorar a distribuição para todas as regiões da cidade.

“É um sistema complexo, com uma rede de tubulações e unidades de bombeamento instaladas em pontos estratégicos da cidade, para manter uma distribuição de água estável e uniforme, garantindo o acesso à água tratada para todos os moradores”, complementa Moretto.

Corpo de Bombeiros registrou 56 incêndios no mês de agosto em Cianorte

Fonte: Portal da Cidade Cianorte – Foto: CB

As ocorrências de incêndios em Cianorte aumentaram significativamente durante os 31 dias agosto de 2024 em relação ao mesmo período em 2023. Os dados do 8º Subgrupamento de Bombeiros Independente (8º SGBI) mostram que no ano passado foram registradas 26 ocorrências; já neste ano foram 56 casos, o que representa um aumento de aproximadamente 115%.

A maioria dos atendimentos foram de incêncidos ambientais e tiveram alguns casos em edifições e meios de transporte. Entre as principais causas para o aumento estão as mudanças climáticas. Temperaturas elevadas, baixa umidade relativa do ar e chuvas escassas são alguns dos fatores que contribuem para a proliferação do fogo.

Além das condições climáticas desfavoráveis, as causas humanas irresponsáveis também favorecem o aumento desses incidentes. Em torno de 90% dos incêndios florestais surgem por ação do homem, de modo intencional ou não intencional.

Há pessoas que fazem descarte inadequado de materiais inflamáveis, utilizam o fogo para limpar terrenos e queimar resíduos, ou até mesmo outras atividades agrícolas, que podem facilmente sair de controle, ainda mais em períodos de tempo seco com muito vento.

Como forma de contribuir para a conscientização e segurança da comunidade diante dos riscos de incêndios em vegetação, veja algumas medidas de prevenção para evitar incêndios ambientais.

  1. evitar o uso de fogo ao ar livre em dias de vento forte ou em períodos de tempo seco;
  2. não jogar pontas de cigarro acesas ou qualquer material inflamável na vegetação;
  3. manter áreas ao redor de residências e edifícios limpas de vegetação seca e materiais combustíveis;
  4. estar atento às proibições de queimadas;
  5. ao ver um incêndio em vegetação, acionar imediatamente o Corpo de Bombeiros ou a autoridade local competente;
  6. se estiver em uma área ameaçada pelo fogo, afastar-se rapidamente e em direção contrária ao vento, mantendo-se em terrenos mais baixos;
  7. evitar inalar fumaça, cobrindo nariz e boca com um pano úmido;
  8. seguir as instruções das autoridades locais e dos bombeiros e estar preparado para evacuar a área se necessário;
  9. nunca retornar a uma área afetada pelo fogo até receber autorização das autoridades competentes ou dos bombeiros.