Ministério da Saúde antecipa vacinação contra a gripe no Paraná, que começa no dia 25

AEN – Foto: Geraldo Bubniak

O Ministério da Saúde confirmou a antecipação da vacinação contra a gripe para março nas regiões Sul, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste. Segundo o informe que detalha a estratégia de vacinação do governo federal, a 26ª campanha nacional será realizada de 25 de março a 31 de maio, sendo 13 de abril o Dia D de mobilização nacional. No Paraná, 4.556.962 pessoas estão elencadas em grupos prioritários para receber a imunização. Em 2023, o Estado ficou em 6º no ranking de estados que mais vacinaram.

Tradicionalmente, a vacinação contra a influenza era realizada simultaneamente em todo o País entre os meses de abril e junho, mas as diferenças de sazonalidade da doença foram determinantes para que o Ministério da Saúde definisse que a vacinação ocorra na região Norte no segundo semestre.

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) aguarda a confirmação do quantitativo e da data de envio do primeiro lote de imunizantes ao Paraná. “Mesmo sem esses dados, é importante ressaltar que nossos municípios estão preparados. Tão logo essas vacinas cheguem, iniciaremos a campanha, buscando atingir a maior cobertura vacinal possível”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

A estratégia de vacinação contra a influenza foi incorporada no Programa Nacional de Imunizações (PNI) em 1999, com o propósito de reduzir internações, complicações e óbitos na população-alvo. A vacinação objetiva minimizar a carga viral e prevenir o surgimento de complicações decorrentes da doença, reduzindo os sintomas nos grupos prioritários além de diminuir a sobrecarga sobre os serviços de saúde.

GRUPOS PRIORITÁRIOS – Estão elencados como grupos prioritários para receberem a vacina: crianças de seis meses a menores de seis anos; crianças indígenas de seis meses a menores de nove anos; trabalhadores da saúde; gestantes; puérperas; professores dos ensinos básico e superior; povos indígenas; pessoas com mais de 60 anos.

Também compõem grupos prioritários pessoas em situação de rua; profissionais das forças de segurança e de salvamento; profissionais das forças armadas; pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade); pessoas com deficiência permanente; caminhoneiros; trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso); trabalhadores portuários.

Fazem parte, ainda, funcionários do sistema de privação de liberdade; população privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos).

RECOMENDAÇÕES – Os imunizantes trivalentes do Instituto Butantan possuem três tipos de cepas de vírus combinadas: A (H1N1); A (H3N2) e B (linhagem B/Victoria). Crianças que vão receber a vacina pela primeira vez deverão tomar duas doses, com um intervalo de 30 dias. A partir de 9 anos de idade é necessária apenas uma dose.

A vacina da influenza pode ser administrada na mesma ocasião de outras vacinas do Calendário Nacional de Vacinação e também com outros medicamentos, desde que as administrações sejam feitas com seringas e agulhas diferentes em locais anatômicos distintos. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os doadores de sangue que tiverem sido vacinados contra influenza devem aguardar 48 horas após a vacinação para doarem.

VACINAÇÃO – No ano passado, o público-alvo para a vacinação da gripe no Paraná contemplava 4.627.656 pessoas. Deste quantitativo, o Estado atingiu 55,40% de cobertura vacinal geral dos grupos prioritários, e 52,61% de cobertura dos povos indígenas.

Devido à disponibilidade de doses nas unidades de saúde, o Paraná abriu a vacinação para a população em geral, chegando a 3.298.041 doses aplicadas no total. O Estado ficou em 6º no ranking de estados que mais vacinaram, atrás do Rio Grande do Sul (3.592.450 doses), Bahia (3.965.527), Rio de Janeiro (4.313.945), Minas Gerais (7.452.798) e São Paulo (14.429.728).

14 MORTES – O 1º Informe Epidemiológico de Monitoramento dos Vírus Respiratórios, publicado em fevereiro deste ano, registrou 14 casos e um óbito de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG) por Influenza, sendo sete casos de Influenza A (H3) sazonal, com uma morte e sete casos de Influenza A não subtipado.

Cianorte tem mais uma empresa certificada pelo selo SUSAF/PR

Assessoria

Na tarde da última quarta-feira (06), a Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura, realizou a entrega da certificação do Sistema Unificado Estadual de Sanidade Agroindustrial Familiar, Artesanal e de Pequeno Porte do Paraná (SUSAF/PR) a mais uma empresa cianortense: a Chicken Day, para a produção de carne empanada pré-frita congelada de frango. A ocasião foi realizada na sede da empresa.

Com o selo impresso nas embalagens ou rótulos, as agroindústrias inspecionadas e indicadas pelo Serviço de Inspeção Municipal (SIM) podem vender livremente os produtos de origem animal, como os derivados de carne, leite, pescado, ovos e mel, em todos os municípios do Estado. Sem essa certificação, o comércio fica restrito apenas à cidade de produção. Ao receber o documento, a proprietária, Michelle Han, ressaltou a importância do SUSAF para os seus negócios. “Agora, poderemos enviar os produtos certificados para todas as lojas da franquia, mantendo o mesmo padrão de qualidade da matriz”, comemorou.

O prefeito, Marco Franzato, junto ao secretário municipal de Agricultura, Anízio Menarim Filho, saudou a equipe da pasta pelo trabalho de incentivo à formalização e ampliação dos negócios das agroindústrias cianortenses e enalteceu o empenho da Chicken Day em cumprir as normas higiênico-sanitárias e as legislações do setor. “Sabemos que os estabelecimentos interessados em obter o selo devem seguir programas rigorosos de higiene, manutenção das instalações e equipamentos, seleção de matérias-primas, ingredientes, embalagens, entre outros. Por isso, a empresa está de parabéns”, disse. Atualmente, Cianorte conta com três empresas certificadas.

Também participaram da solenidade o chefe do Núcleo Regional da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, Francisco Cascardo Neto; o gerente regional do IDR-Paraná, Paulo Preto; o gerente da Unidade Regional de Sanidade Agropecuária (URS) da ADAPAR, Filipe Penha Tinôco; a secretária municipal de Desenvolvimento Econômico, Priscila Andreoti Lopes; e membros da equipe da Secretaria Municipal de Agricultura.

 

Puericultura é tema de capacitação para profissionais da saúde de Cianorte

Assessoria

O Projeto Gestar e Amar, em parceria com a Divisão de Atenção Básica, ambos da Secretaria Municipal de Saúde, promoveu mais um treinamento com os médicos, enfermeiros e auxiliares de enfermagem que atuam nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs). A formação aconteceu no auditório do Paço Municipal e teve como temática central a puericultura.

Conforme a coordenadora do Gestar e Amar, Sabrina Garcia Moro, “o objetivo da iniciativa é a qualificação do acompanhamento integral e periódico das crianças e adolescentes, visando a promoção e proteção da saúde e a possível identificação precoce de qualquer distúrbio de crescimento, desenvolvimento físico, mental e nutricional”, comentou.

Para não prejudicar o atendimento ao cidadão, os profissionais foram divididos em três grupos. O primeiro no dia 28 de fevereiro; o segundo no dia 06 de março; e o terceiro está agendado para 13 de março. As ministrações ficaram a cargo da médica pediatra, Dra. Lana Neri Vieira. “Nossos agradecimentos à Dra. Lana pela dedicação e profissionalismo. A capacitação foi muito proveitosa e estamos certos que refletirá na qualidade dos atendimentos prestados. Além da explanação geral, os profissionais tiveram momentos de práticas e tira-dúvidas”, afirmou Sabrina.

Paraná amplia vacinação contra a dengue para 12 a 14 anos; aplicação está em apenas 23%

AEN – Foto: Gabriel Rosa

A Secretaria de Estado Saúde recomendou, nesta quinta-feira (7), que os 30 municípios paranaenses contemplados com a vacina contra a dengue Qdenga ampliem o público-alvo. Antes destinado para crianças de 10 e 11 anos, agora o imunizante pode ser aplicado em crianças e adolescentes de 12 a 14 anos. A mudança segue a instrução da Nota Técnica nº 12/2024 da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde.

A ampliação também leva em conta a baixa procura pela vacina nos municípios. Segundo um levantamento preliminar da Sesa, apenas 23,5% das doses recebidas do Ministério da Saúde no dia 22 de fevereiro foram aplicadas. Em números absolutos, foram 8.252 doses aplicadas do total de 35.025 distribuídas para a 9ª Regional de Saúde de Foz do Iguaçu e a 17ª Regional de Saúde de Londrina.

“Quero convocar a população dos 30 municípios para se vacinar. Temos vacinas disponíveis, estamos preparados. Pouco mais de 20% das vacinas foram aplicadas nas nossas crianças, isso é muito pouco. Precisamos da colaboração e conscientização dos paranaenses para aumentarmos essa cobertura e proteger nossas crianças da dengue”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

Ele destaca que as vacinas enviadas possuem validade até 30 de junho deste ano. “Temos pouco mais de três meses para utilizar o imunizante, o que só reforça a importância dessa ampliação e também da adesão da população”, acrescentou o secretário.

O último boletim epidemiológico da dengue, divulgado terça-feira (5) pela Sesa, registrou 32.094 novas notificações de possíveis casos da doença, 15.361 casos e 14 óbitos. Ao todo, o período epidemiológico iniciado em agosto de 2023 soma 187.594 notificações, 73.928 casos e 37 mortes

O Paraná é o 4º estado do País com a maior incidência de dengue, atrás do Espírito Santo, Minas Gerais e Distrito Federal, conforme dados do Informe nº 4 do Centro de Operação de Emergências (COE) do Ministério da Saúde.

VACINAÇÃO – Na 9ª Regional de Saúde de Foz do Iguaçu, foram registradas 2.517 doses aplicadas e na 17ª Regional de Saúde de Londrina, 5.735. Os municípios-sede das regionais registram o maior número de aplicações – Londrina com 3.353 doses e Foz do Iguaçu com 1.619.

Confira o número de doses aplicadas por município:

9ª Regional de Saúde de Foz do Iguaçu

Foz do Iguaçu – 1.619

Itaipulândia – 121

Matelândia – 241

Medianeira – 146

Missal – 39

Ramilândia – 40

Santa Terezinha de Itaipu – 154

São Miguel do Iguaçu – 133

Serranópolis do Iguaçu – 24

17ª Regional de Saúde de Londrina

Alvorada do Sul – 2

Assaí – 174

Bela Vista do Paraíso – 189

Cafeara – 1

Cambé – 591

Centenário do Sul – 37

Florestópolis – 75

Guaraci – 42

Ibiporã – 215

Jaguapitã – 150

Jataizinho – 63

Londrina – 3.353

Lupionópolis – 61

Miraselva – 24

Pitangueiras – 57

Porecatu – 73

Prado Ferreira – 32

Primeiro de Maio – 1

Rolândia – 427

Sertanópolis – 49

Tamarana – 119

Chamamento público para a contratação de artistas e profissionais da Cultura é ampliado

Assessoria

O Chamamento Público nº 04/2023 para o credenciamento de artistas e profissionais da área cultural para a prestação de serviços e atividades de curta duração nos eventos e projetos desenvolvidos pela Secretaria Municipal de Cultura de Cianorte recebeu alterações. Algumas remunerações tiveram reajustes e o edital passou a contar com uma nova modalidade: formação, que permitirá o cadastro de oficineiros.

Os ordenados variam de R$ 100 a R$ 10 mil, dependendo da frente de trabalho. Podem se inscrever pessoas físicas ou jurídicas, de natureza estritamente artístico-cultural, maiores de 16 anos ou emancipados, atuantes na área de interesse por no mínimo 18 meses e residentes no município. É necessário, ainda, estar cadastrado como Agente Cultural no Sistema de Informação Cultural (SIC) da Secretaria de Estado da Cultura. Cada proponente tem a possibilidade de registrar até 12 propostas, uma para cada subcategoria, podendo ter até seis contempladas.

As vagas são nas categorias: música (solo, dupla, trio, bandas ou grupos, coral e orquestra); dança (solo, duo, trio ou grupo); artes cênicas (solo, dupla, trio ou grupo); literatura (solo, dupla, trio ou grupo); culturas populares (solo, dupla, trio ou grupo); artes visuais (solo, por projeto, por área ou por volume); audiovisual (por projeto ou por tempo); capacitação (palestra, workshop ou curso); e formação (oficinas).

Os documentos necessários para o cadastro são comprovante de residência; certidões de regularidade fiscal Federal, Estadual, Municipal, do FGTS e trabalhista; requerimento de credenciamento; currículo/portfólio que comprove atuação no segmento da atividade proposta; e comprovante de inscrição no SIC. Pessoas físicas também devem apresentar cópias do RG e CPF e, pessoas jurídicas, o certificado do MEI. Os interessados deverão entregar os documentos no setor de Protocolo da Prefeitura, que funciona de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 17h. Na sequência, o conteúdo será direcionado à Comissão do Chamamento Público, responsável pela habilitação dos proponentes.

“Nossa ideia foi tornar a iniciativa ainda mais atrativa para os artistas. Os habilitados ficam credenciados a fazer parte do banco de profissionais da Secretaria e serão convidados a prestar serviço conforme necessidade. A ideia é que esse edital seja prorrogado mais um ano, até junho de 2025. Por isso, reiteramos o convite para que os interessados não percam esta oportunidade”, afirmou o secretário da pasta, Evandro de Castro. O Chamamento Público pode ser consultado no Portal da Transparência do Município ou diretamente pelo link http://ip.cianorte.pr.gov.br:8082/portaltransparencia/1/licitacoes/detalhes?entidade=1&exercicio=2023&tipoLicitacao=99&licitacao=8.

Com crescimento de 11,5%, primeiro bimestre de 2024 tem saldo de 23 mil novas empresas

AEN – Foto: Gabriely Smek/SEFA

A Junta Comercial do Paraná (Jucepar) divulgou nesta quinta-feira (07) o novo relatório de aberturas e baixas de empresas. O primeiro bimestre de 2024 registrou saldo de 23.753 empresas (diferença entre 54.011 aberturas e 30.258 fechamentos), um crescimento de 11,56% em relação ao mesmo período do ano anterior, com saldo de 21.292 empresas.

O principal impulsionador foi o crescimento de aberturas. Foram 27.025 em janeiro e 26.986 em fevereiro, contra 25.409 em janeiro de 2023 e 22.959 em fevereiro do ano passado. O aumento foi de 11,67%. Com isso, o Estado atingiu o número de 1.679.462 empresas ativas (1.601.755 matrizes e 77.707 filiais).

Das 54.011 empresas abertas no ano, 40.403 (74,81%) correspondem aos microempreendedores individuais (MEIs). Na sequência aparecem as Sociedades Limitadas (LTDA), com 23,13% (12.492); empresários, com 1,79% (967); e, em menor proporção, Sociedades Anônimas (fechada), cooperativas, Sociedades Anônimas (aberta), consórcios e outros tipos de natureza jurídica.

O relatório destaca ainda os dados referente ao primeiro mês de vigência do Decreto 3.434/2023, o Decreto de Baixo Risco, apontando a abertura de 1.148 empresas dentro desse sistema, o que corresponde a 15,7% do total de empresas abertas em fevereiro (7.321 – exceto MEI).

Além disso, 1.722 protocolos foram beneficiados com o novo sistema, sendo 1.148 para abertura de empresas e filiais 574 para alteração de empresas. Com 594 processos protocolados (34,49%), Curitiba lidera o ranking dos 10 municípios com mais empresas beneficiadas, seguido de Maringá, com 176, Londrina, com 107, Cascavel, com 77, Ponta Grossa, 48, São José dos Pinhais, 47, Foz do Iguaçu, 34, e Pato Branco, 30.

Outro destaque do setor é o recorde no tempo de abertura de empresas, com 9 horas e 32 minutos. Em cinco anos, o Paraná deu um salto nesse indicador. De segundo estado mais lento em janeiro de 2019, o Paraná pulou para a segunda colocação como estado mais ágil em fevereiro de 2024, num esforço conjunto entre órgãos do Governo do Paraná e prefeituras para minimizar a burocracia e acelerar processos digitais. A redução foi de 201 horas ou 12,6 mil minutos, o que dá mais de uma semana.

Confira o relatório da Junta Comercial AQUI .

Substituição das pistas de caminhada avança em Cianorte

Assessoria

Com a conclusão do trecho de 650 metros entre o cruzamento da Avenida Brasil com a Rua Maceió até a interseção da Rua Recife com a Avenida Makio Sato, a substituição das pistas de caminhada avança. Nesta semana, teve início as obras para a execução de mais 730 metros, na Rua Maceió sentido à Avenida Minas Gerais, que seguirá até a PR-082.

Embora não haja interdição de trânsito, a obra demanda a utilização de caminhões e máquinas, exigindo que motoristas e pedestres redobrem a atenção ao passar pelo local. A previsão de conclusão é de até três semanas.

Os serviços de substituição de pistas de caminhada, com a remoção e aplicação de novo concreto, entre outras melhorias, já passaram pelas regiões do Aquiles Comar, Santa Felicidade, Recanto Verde, Ovídio Franzoni e Conjunto Marselha.

Receita Estadual recolheu R$ 3,1 bilhões em IPVA nos dois primeiros meses do ano

AEN – Foto: Roberto Dziura Jr

A Receita Estadual do Paraná realizou um balanço dos pagamentos do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) referente ao exercício de 2024, com dados compilados até o dia 4 de março. De acordo com os registros, os proprietários de veículos do Estado desembolsaram até o momento R$ 3,1 bilhões para pagar o imposto. Desse montante, R$ 2,18 bilhões foram referentes a quitações integrais, ao passo que pagamentos em parcelas totalizaram R$ 917,4 milhões.

No mesmo período do ano anterior, um montante total de R$ 2,89 bilhões referentes ao IPVA do exercício havia sido pago, o que indica um crescimento nominal de 7,27% no valor recolhido em 2024. Em termos reais, descontando-se a inflação dos últimos 12 meses, o incremento foi de 2,77%.

Em 2024, os proprietários de veículos que optaram pelo pagamento à vista até o dia 23 de janeiro puderam usufruir de um desconto de 6% sobre o valor do imposto. “O desconto maior pode ter servido de incentivo à antecipação, uma vez que verificamos aumento nominal de mais de 15% no valor total de pagamentos integrais em comparação com o ano anterior”, explica Leonardo Marcon, chefe do setor de IPVA na Inspetoria-Geral de Arrecadação da Receita Estadual.

MUNICÍPIOS – As cidades que lideram o ranking de recolhimento do IPVA no exercício de 2024 até o momento são Curitiba, com um montante de R$ 795,16 milhões pagos, seguida por Londrina (R$ 180,62 milhões), Maringá (R$ 163,38 milhões), Cascavel (R$ 118,62 milhões), Ponta Grossa (R$ 93,74 milhões), São José dos Pinhais (R$ 84,24 milhões) e Foz do Iguaçu (R$ 65,78 milhões). A lista completa pode ser acessada AQUI .

No total, a Receita Estadual do Paraná lançou neste ano R$ 6,08 bilhões em IPVA, com valores que incidem sobre uma frota tributada composta por 4,62 milhões de veículos.

ALÍQUOTA – A alíquota do IPVA no Paraná é de 3,5% sobre o valor de mercado de carros e motos em geral. Para ônibus, caminhões, veículos de carga, aluguel ou movidos a gás natural veicular (GNV), a alíquota é de 1%.

São tributados os veículos fabricados nos últimos 20 anos – no caso de motocicletas com até 125 cilindradas, a idade limite para a tributação é de 10 anos. Há isenção para algumas categorias específicas, como ônibus de transporte público, veículos de transporte escolar e veículo de propriedade de pessoas com deficiência, entre outros. O IPVA representa uma das principais fontes tributárias do Estado, e 50% de sua arrecadação é destinada aos municípios.

ATRASO – Em caso de atraso no pagamento, a multa cobrada é de 0,33% ao dia, acrescida de juros de mora conforme a taxa Selic. Após 30 dias de atraso, o percentual é fixado em 10% do valor do imposto.

EMISSÃO DE GUIAS – Assim como já vinha ocorrendo em exercícios anteriores, as guias do IPVA não são enviadas pelos correios. A Fazenda e a Receita também não encaminham boletos por e-mail nem aplicativos de mensagens.

Os contribuintes do Paraná devem gerar as guias de recolhimento (GR-PR) por meio dos canais oficiais como o Portal IPVA, os aplicativos Serviços Rápidos da Receita Estadual (disponível para Android e iOS) e Detran Inteligente, além do Portal de Pagamentos de Tributos.

SITES FALSOS – A Secretaria da Fazenda alerta os contribuintes sobre a presença de sites fraudulentos relacionados à cobrança do IPVA. A recomendação é gerar sempre as guias de pagamento através dos sites oficiais, identificáveis por endereços que terminam com a extensão “.pr.gov.br”, ou utilizar o app da Receita Estadual.

Confira o calendário da segunda parcela do IPVA 2024, que vence em março:

Final de Placa

1 e 2 – 18/03

3 e 4 – 19/03

5 e 6 – 20/02

7 e 8 – 21/03

9 e 0 – 22/03

Com 82 casos em 2024 no Paraná, Saúde reforça medidas de prevenção da meningite

AEN – Foto: SESA

Febre, dor de cabeça, rigidez de nuca, mal-estar, náusea, confusão mental. Esses são alguns dos sintomas da meningite que demandam atendimento médico imediato. A doença é um processo inflamatório das meninges, ocasionada por vários agentes etiológicos como vírus, bactérias e fungos – pode deixar sequelas e levar à morte em até 24 horas, caso o diagnóstico não seja oportuno. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) ressalta a importância dos cuidados para prevenir a doença.

Dados preliminares do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan Net) registraram 82 casos da doença e quatro óbitos no Paraná desde o início do ano. De 2019 até 2023 houve 6.402 casos e 429 óbitos pela doença no Paraná. Foram confirmados 1.852 casos e 100 óbitos em 2019; 851 casos e 54 mortes em 2020; 904 e 86 em 2021; 1.190 e 101 em 2022 e 1.605 e 88 em 2023, respectivamente.

No Brasil, a meningite é considerada uma doença endêmica. Casos são esperados ao longo de todo o ano, com a ocorrência de surtos e epidemias ocasionais. Casos de meningites bacterianas são mais comuns no outono-inverno e das virais na primavera-verão. A doença atinge as membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal. Pode afetar pessoas de todas as idades, principalmente as crianças.

A meningite é de notificação compulsória, sendo necessárias a busca ativa e investigação de casos e surtos para o seu monitoramento. Alguns agentes bacterianos possuem um grande potencial epidêmico, como, por exemplo, o meningococo.

VACINAS – Dentre as medidas de prevenção, a mais eficaz são as vacinas. O Calendário Nacional de Vacinação dispõe 19 imunizantes para crianças até 2 anos, que podem ser encontradas nos postos de vacinação e Unidades de Saúde de todo o Estado. Destas, cinco servem de escudo para a doença e agem em várias frentes, já que a meningite pode ser causada por diferentes agentes infecciosos.

A primeira vacina contra meningite que deve ser aplicada é a BCG, no recém-nascido. Já as vacinas meningocócicas são administradas em crianças, aos 3 e 5 meses de idade, e na adolescência, dos 11 aos 14 anos. No Estado, a cobertura vacinal das crianças menores de 2 anos da vacina meningo C é de 81,32% no ano de 2023. A meta é de 90% e 95% para as demais.

Como medidas de prevenção, é importante também a manutenção dos ambientes ventilados; medidas de higiene e lavagem das mãos; cuidados com a preparação dos alimentos; evitar aglomerações em locais com ventilação restrita; usar etiqueta respiratória, isto é, cobrir a boca e nariz ao tossir ou espirrar; não compartilhar copos, talheres, alimentos e outros objetos.

“A meningite é uma doença grave, pode deixar sequelas e até mesmo levar à morte, por isso, reforçamos manter o calendário vacinal em dia em conjunto com as demais medidas de prevenção e, ao perceber qualquer sintoma da doença, procurar imediatamente um serviço de saúde mais próximos”, afirma Maria Goretti David Lopes, diretora de Atenção e Vigilância da Sesa.

SINTOMAS E TRATAMENTOS – Em geral, a transmissão da doença é de pessoa para pessoa pelo contato direto com secreções da boca, nariz ou faringe, mais frequentemente por meio de espirro, tosse, fala e beijo. É preciso ter cuidado porque alguns indícios podem ser facilmente confundidos com os de outras doenças aparentemente inofensivas, como gripes, otites, bronquites e infecções de garganta.

Quanto aos sintomas, nas crianças os pais precisam ficar atentos ao choro intenso, irritabilidade, recusa alimentar, febre alta, vômitos e convulsões. Em adultos, os mais comuns são febre alta, dor de cabeça, rigidez de nuca, mal-estar, náuseas e vômitos, intolerância à luz, confusão mental e convulsões. Aqueles que apresentarem os sintomas relativos à doença devem procurar imediatamente atendimento na unidade de saúde mais próxima de sua casa. Após a avaliação médica, se houver suspeita, será feito exame para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento.

ÓBITOS – Os quatro óbitos registrados em 2024 ocorreram entre 8 de fevereiro e 3 de março, em quatro municípios pertencentes às 2ª, 10ª e 15ª Regionais de Saúde. Morreram um homem de 42 anos, residente em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba; uma criança de 3 anos, de Maringá (Noroeste); uma mulher de 54 anos, moradora de Catanduvas (Oeste); e uma criança de sete anos residente em Cascavel (Oeste).

A cada 24 horas, ao menos oito mulheres são vítimas de violência

Agência Brasil – Foto: Freepick

No ano de 2023, ao menos oito mulheres foram vítimas de violência doméstica a cada 24 horas. Os dados referem-se a oito dos nove estados monitorados pela Rede de Observatórios da Segurança (BA, CE, MA, PA, PE, PI, RJ, SP).

A informação consta do novo boletim Elas Vivem: Liberdade de Ser e Viver, divulgado nesta quinta-feira (7). Ao todo, foram registradas 3.181 mulheres vítimas de violência, representando um aumento de 22,04% em relação a 2022, quando Pará e Amazonas ainda não faziam parte deste monitoramento.

Ameaças, agressões, torturas, ofensas, assédio, feminicídio. São inúmeras as violências sofridas que não começam ou se esgotam nas mortes registradas. Os dados monitorados apontaram 586 vítimas de feminicídios. Isso significa dizer que, a cada 15 horas, uma mulher morreu em razão do gênero, majoritariamente pelas mãos de parceiros ou ex-parceiros (72,7%), que usaram armas brancas (em 38,12% dos casos), ou por armas de fogo (23,75%).

“A mobilização contra o feminicídio e outras formas de violência salva vidas. Nós já perdemos mulheres demais, e ainda perderemos. É a denúncia incansável que preservará a vida de tantas outras”, disse a jornalista Isabela Reis, que assina o principal texto desta edição do relatório.

Estados

O novo boletim ampliou a área de monitoramento. Pela primeira vez, o Pará está entre as regiões mapeadas, ocupando a quinta posição no ranking entre os oito estados com 224 eventos de violência contra mulheres. No contexto da Região Amazônica, estão as desigualdades sociais e o garimpo, que agravam essas dinâmicas violentas, segundo o relatório.

Na comparação com 2022, os dados mostram São Paulo como o único estado a ultrapassar mil eventos de violência – alta de 20,38% (de 898 para 1.081). Em seguida vem o Rio de Janeiro, que registrou 13,94% (de 545 para 621) a mais que no ano anterior. Já o Piauí, embora registre menos casos em números absolutos, é o estado que registrou a maior taxa de crescimento: quase 80% de alta em um ano (de 113 para 202).

Também no Nordeste, com 319 casos de violência, Pernambuco registrou 92 feminicídios. A Bahia lidera em número de morte de mulheres (199), o Ceará é o estado com maior registro de transfeminicídios (7) e o Maranhão lidera os crimes de violência sexual/estupro (40 ocorrências).

Metodologia

Os dados são produzidos a partir de um monitoramento diário do que circula nas mídias sobre violência e segurança. As informações coletadas de diferentes fontes são confrontadas e registradas em um banco de dados que posteriormente é revisado e consolidado.

O monitoramento da Rede de Observatórios permite que crimes que têm evidências mas não são tipificados pela polícia, como violência contra mulheres (lesão corporal, ameaças e outros), possam ser nomeados corretamente. Dessa forma, é possível reduzir a subnotificação comum a esses casos e produzir análises mais seguras sobre o que ocorre na realidade, complementando e enriquecendo os dados oficiais.