Paraná deve produzir 21,12 milhões de toneladas de grãos na safra de verão 2023/2024

AEN – Foto: Gilson Abreu

Com o avanço da colheita, o Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab), atualizou os dados sobre as perdas na safra paranaense de verão 2023/2024 em decorrência do clima. Segundo a Previsão Subjetiva de Safra (PSS) divulgada nesta quinta-feira (29), o Estado deve colher 21,12 milhões de toneladas de grãos em uma área de 6,2 milhões de hectares. No relatório de janeiro, estimava-se um volume de 22,1 milhões de toneladas.

A expectativa divulgada pelos técnicos corresponde a uma redução de 17% com relação às 25,5 milhões de toneladas esperadas no começo do ciclo e, se confirmada, representa um volume 21% menor comparativamente ao colhido na safra de verão 2022/2023, de 26,67 milhões de toneladas.

Segundo o chefe do Deral, Marcelo Garrido, a quebra se deve principalmente às condições climáticas enfrentadas pelos agricultores. “Tivemos calor intenso, poucas chuvas e mal distribuídas no Paraná, em especial a partir da segunda quinzena de dezembro. É um ano bastante desafiador”, diz. No fim de março, uma nova estimativa deve trazer dados mais refinados sobre as perdas.

Para a soja, estima-se uma produção de 18,23 milhões de toneladas, 16,4% menor do que a estimativa inicial, de 21,8 milhões. A primeira safra de milho deve gerar 2,59 milhões de toneladas, 12,6% abaixo do esperado no começo do ciclo (2,9 milhões); e 167,2 mil toneladas de feijão devem ser colhidas na primeira safra, quebra de 23% sobre a estimativa inicial, de 216 mil toneladas. Segundo os técnicos do Deral, os preços também estão em queda nas três principais culturas neste período.

SOJA – Foram colhidos 52% dos 5,8 milhões de hectares de soja plantados. O relatório do Deral estima a produção em 18,2 milhões de toneladas, uma redução em torno de um milhão de toneladas em relação aos dados de janeiro. A perda no campo, até este momento, é estimada em 3,6 milhões de toneladas ou 16,4% para esta safra.

“Inicialmente, em condições normais, era esperada uma produção de 21,8 milhões de toneladas. Contudo, o clima adverso, especialmente o calor intenso e a estiagem, reduziram a produção no campo”, explica o analista do Deral Edmar Gervásio. Nesta semana, 61% das lavouras estão em boas condições, 32% em condições medianas e 7% em condições ruins.

MILHO – O plantio do milho segunda safra avançou pelo Estado. Até esta semana, já foram plantados 66% dos 2,4 milhões de hectares previstos para esta safra. Essa área teve um leve aumento desde janeiro e, com isso, a produção pode ser 3% maior do que no ciclo 22/23, somando aproximadamente 14,6 milhões de toneladas. As lavouras já plantadas têm condição boa para 94% da área e apenas 6% têm condição mediana.

Já a colheita da primeira safra de milho chegou a 65% dos 296 mil hectares plantados. “A produção atualizada é de 2,59 milhões de toneladas, 373 mil toneladas a menos do que a expectativa inicial, resultando numa perda no campo de 12,6%”, explica Edmar Gervásio.

FEIJÃO – Segundo os técnicos do Deral, muitos produtores que tiveram problemas com a soja nesta safra optaram pelo plantio de feijão na segunda safra, também devido aos bons preços. Com isso, houve um aumento de área de 18% em relação à safra 2022/2023. Estima-se a produção de 691 mil toneladas em 347,7 mil hectares. Se o clima colaborar, esse volume pode ser 44% superior ao da safra anterior, quando foram colhidas 480,5 mil toneladas. Cerca de 97% das lavouras estão em boas condições, e 3% em condições médias.

BOLETIM – Além de mais informações sobre a safra de grãos, o Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 23 a 29 de fevereiro elaborado pelo Deral, apresenta dados sobre o preço de pescados, um prato cujo consumo cresce no período da quaresma. A pesquisa de preços no varejo realizada pelo Deral apontou que o quilo do filé de tilápia estava sendo comercializado em fev/24 por R$ 52,16, alta de 3% quando comparado ao mesmo período de 2023. Entretanto, quando comparado aos preços de jan/24, há uma queda de 4,5% no preço.

Também há análises a respeito do preço da carne bovina e do custo médio de produção de suínos no Paraná, e ponderações sobre a exportação de mel em 2023. De acordo com dados fornecidos pelo Agrostat Brasil, durante o período de janeiro a dezembro de 2023, as exportações nacionais de mel “in natura” alcançaram 28.555 toneladas. Embora esse volume represente uma redução de 22,7% em comparação com o mesmo período de 2022, no qual foram exportadas 36.886 toneladas, o setor manteve sua presença marcante no cenário global.

No cenário estadual, o Paraná encerrou o ano de 2023 como o quarto maior exportador de mel natural, registrando uma receita cambial de US$ 7,284 milhões, um volume de 2.626 toneladas e um preço médio de US$ 2,77 por quilo. Em comparação com o ano anterior, houve uma diminuição no volume exportado (4.466 toneladas) e na receita (US$ 16,799 milhões), com um preço médio anterior de US$ 3,76 por quilo.

Alunos da rede estadual se engajam no combate à dengue no Paraná

AEN – Foto: NREs/Seed-Pr

O combate ao mosquito transmissor da dengue ganhou importantes aliados no Paraná. Alunos de escolas da rede estadual de ensino estão se tornando agentes de transformação para além da sala de aula, disseminando informações e auxiliando as comunidades na prevenção da proliferação do Aedes aegypti.

A mobilização é fruto de ações de conscientização implementadas nos colégios pelos próprios professores. As atividades alertam para os perigos da doença e incentivam práticas simples, como o descarte correto de recipientes que acumulam água, o uso de repelentes e a limpeza adequada dos espaços domésticos.

Para reforçar a importância da prevenção, alunos do Colégio Estadual Professor William Madi, de Cornélio Procópio (Norte Pioneiro), cidade que já registrou 540 casos no atual período epidemiológico, realizaram na semana passada uma blitz pedagógica no entorno da escola. A atividade foi proposta pela professora Maria de Fátima Pereira da Silva, do componente curricular de ciências e práticas experimentais.

Acompanhados por agentes do Batalhão de Patrulha Escolar Comunitário (BPEC), os alunos abordaram motoristas e pedestres, entregando sacos de lixo e também panfletos informativos para o descarte correto de materiais, como dejetos e entulhos, que possam favorecer a proliferação do mosquito.

Outra ação proposta pela escola visa estimular a criatividade dos estudantes no combate à doença. “Estamos promovendo um concurso envolvendo toda a escola, no qual os alunos vão criar um slogan e uma imagem sobre o tema, e os mais criativos vão ganhar prêmios. É uma maneira de ensinar, prevenir e conscientizar ao mesmo tempo”, destaca a professora Thaiane Aline Machado.

MATEMÁTICA NO COMBATE – Em Manoel Ribas, na região central do Estado, professores do Colégio Indígena Gregório Kaekchot uniram o aprendizado da matemática à prevenção, por meio da disciplina de estatística, na qual os estudantes aprendem a elaborar gráficos e tabelas.

A partir do levantamento de dados numéricos referentes à transmissão de casos da doença nas regiões próximas da escola, os alunos elaboraram gráficos que serviram para mapeamento dos locais de maior risco.

O material foi interpretado e utilizado na formulação de estratégias que contemplaram desde o combate aos focos até a confecção de boletins informativos na língua kaingang. A ação envolveu mais de 900 alunos. “Mostramos a eles que a matemática pode ter mais utilidade do que contas de somar ou dividir, que ela pode ser útil em outras áreas também”, ressalta a professora Ana Paula Heerdt.

“A área indígena precisa de um cuidado ainda mais especial, já que as casas e as próprias pessoas vivem muito próximas. Por isso, a importância de fomentar e articular políticas, projetos e ações dentro da comunidade escolar para o combate ao mosquito”, completa a diretora da escola Cristiane Laureth.

PALESTRAS – Para informar de forma direta e eficaz sobre a importância de combater a dengue, diversas escolas da rede cederam espaço para a visita de especialistas que compartilharam com a comunidade escolar estratégias e ferramentas que podem ser adotadas na luta contra a doença.

Em Santo Antônio da Platina, técnicos do projeto “A Saúde Vai à Escola”, programa da Secretaria Municipal de Saúde, promoveram uma palestra para os alunos do Colégio Estadual Tiradentes. Os estudantes puderam tirar dúvidas e aprofundar seus conhecimentos a respeito da doença.

O Colégio Estadual do Parque Itaipu, em Maringá, no Noroeste do Estado, também abriu as portas para os profissionais da saúde. Por meio de uma roda de conversa, promovida pela Secretaria Municipal de Saúde em parceria com o Núcleo Regional de Educação de Maringá (NRE) e o Serviço Social do Comércio (Sesc Paraná), os alunos do 6º ao 9º ano tiveram a oportunidade de esclarecer dúvidas e compartilhar experiências, reforçando o alerta sobre os cuidados necessários.

Carlos Henrique Damasceno, professor de ciências da natureza, foi um dos incentivadores da iniciativa. “Nosso objetivo é que os alunos possam agir em seus bairros, tirando fotos de possíveis criadouros, trazer para a sala de aula, e também orientar familiares e vizinhos, atuando como multiplicadores de ações de prevenção”, diz.

Ana Melissa Alves Dias, de 14 anos, está matriculada no 7° ano. A estudante já teve dengue e precisou ficar internada. Ela reconhece a importância das ações. “Minha pressão baixou muito. Fiquei bem mal durante dias. Por isso, é importante a conscientização. Para que ninguém precise passar por isso para entender a importância da prevenção”, explica.

Kevin Faria de Andrade, do 8º ano, já sabe onde os mosquitos costumam se reproduzir. “É uma doença muito perigosa que pode levar até a morte. Por isso a população tem que ficar alerta para não deixar água parada dentro de pneus, sacolas, garrafas, tampinhas”, completa.

NA PRÁTICA – Além do diálogo, outras ações práticas também foram implementadas pelos alunos a partir dos conhecimentos adquiridos em sala de aula. No Colégio Estadual Cívico Militar Stella Maris, em Andirá, alunos 6° ano desenvolveram uma iniciativa para ajudar na identificação do lixo. Eles confeccionaram adesivos especiais que foram colados em sacos plásticos reforçados, indicando claramente o conteúdo.

A medida permite que as equipes sanitárias identifiquem facilmente os descartes com potencial foco de dengue e providenciem a destinação correta para esses resíduos.

Já em Londrina, na região Norte, estudantes do Colégio Estadual Vicente Rijo foram às ruas. Acompanhados pelas equipes pedagógicas, eles participaram de ações de recolhimento de lixo e limpeza de terrenos baldios, eliminando criadouros do mosquito.

“Ao propagar informações sobre a dengue integrando-as a várias disciplinas, como ciências, geografia, saúde e até mesmo matemática, os professores da rede incluem a prevenção no currículo escolar de forma interdisciplinar e relevante para a vida cotidiana dos alunos”, destacou o secretário de Estado da, Educação, Roni Miranda. “Com isso, nossos estudantes têm se tornado verdadeiros agentes de mudança em suas comunidades”.

DENGUE – O atual período epidemiológico já registra 58.567 diagnósticos confirmados no Paraná. Com 12.637 novos casos, o boletim dessa semana registrou a maior confirmação do ano.

Cianorte fortalece agricultura familiar, assistência social e merenda escolar

Assessoria

Na tarde da última quarta-feira (28), o salão da Secretaria Municipal de Assistência Social foi palco da assinatura de dois contratos de grande importância para o fortalecimento da agricultura familiar e da segurança alimentar em Cianorte. O primeiro, celebrado com o Governo do Estado, no âmbito do programa Compra Direta, beneficiará a Cooperativa dos Pequenos Produtores da Amenorte (Cooanorte), com um investimento total de aproximadamente R$ 630 mil para a região, sendo R$ 240 mil específicos para a Capital do Vestuário, no atendimento às famílias em situação de vulnerabilidade.

O segundo, firmado com a União, por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), atenderá as redes de educação municipal e estadual, com recursos para a aquisição de produtos da agricultura local, implementando a merenda com alimentos saudáveis, vindos direto do campo, tanto por meio da Cooanorte quanto da Associação da Feira do Produtor de Cianorte. Para a rede municipal, composta por 15 escolas e 13 CMEIs, serão destinados R$ 600 mil e para a estadual, formada por 12 instituições de ensino, pouco mais de R$ 470 mil.

“A Administração Municipal faz questão de firmar e manter contratos como esses, que impulsionam o desenvolvimento em diversas áreas. Esses dois programas beneficiam os pequenos agricultores, que têm garantia de compra da sua produção; as famílias necessitadas, que têm acesso a alimentos frescos e de qualidade; e os alunos, que contam com merendas mais nutritivas. É uma corrente do bem, que estimula a economia local e promove a alimentação saudável”, afirmou o prefeito, Marco Franzato.

“Em Cianorte, a implementação desses e outros programas, como o de Aquisição de Alimentos (PAA) no valor de R$ 112 mil, é resultado da correta execução do Plano Municipal de Segurança Alimentar. Por isso, parabenizamos o empenho de todos os envolvidos, como as secretarias municipais de Assistência Social e de Educação e os membros do Consea e da Caisan. Além disso, agradecemos as parcerias que contribuem para essas realizações, como a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab) e o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR)”, destacou o secretário municipal de Agricultura, Anízio Menarim Filho.

A ocasião foi finalizada com a entrega de “cestas verdes”, compostas por produtos da agricultura local, a famílias atendidas pelos CRAS I e II e pelo CREAS. Também participaram da solenidade as secretárias municipais Andressa Safira (Assistência Social) e Jakeline Marcon (Educação); os vereadores Pastor Dejair Melo e professora Maria Neuza Casassa; o chefe do Escritório Regional da Seab, Francisco Cascardo Neto; o gerente regional do IDR-PR, Paulo Roberto Preto; e o presidente da Cooanorte, Reinaldo Chaves.

Oito jogos movimentam a manhã de domingo pela Liga dos Campeões de Cianorte

Fonte/Foto: Blog do Martins Neto

Competição de futebol suíço organizada pela União Esportiva Futebol Amador de Cianorte (UEFA), a Liga dos Campeões de Cianorte terá oito partidas disputadas no próximo domingo, 03, a partir das 09 horas.

A competição está na fase de grupos e, neste domingo, a bola rola para alguns jogos pendentes da terceira rodada e outros válidos já pela quarta rodada.

GRUPO A

  • União F.C. x  S.E Palaro – 3ª Rodada/Chácara Santa Izabel
  • TG Agro/Avallanches x Gebon Sorvetes – 3ª Rodada/Campo de Jussara

GRUPO B

  • Sogima/Barra Bonita x Amigos do Futebol – 4ª Rodada/Clube Morada do Sol 2
  • Comunidade F.C x Dell Nonno Alimentos – 4ª Rodada/Campo Prudentino 2

GRUPO C

  • Bar do Biroca x Lion F.C. – 4ª Rodada/Arena Oásis
  • Time da Vila F.C x Dalla Costa F.C – 4ª Rodada/Campo Prudentino 2

GRUPO D

  • Planejados Santa Rita E.C x América PR – 3ª Rodada/Clube Morada do Sol 1
  • Nerial/Capela S. Pedro x Amigos do Fernandão – 3ª Rodada/Capela S. Pedro

Confira abaixo como está a classificação:

REGULAMENTO

Na primeira fase, as equipes se enfrentam dentro dos grupos no sistema de turno e returno. As duas melhores equipes de cada chave avançam para as quartas de final da Liga dos Campeões, disputando o mata-mata em partida única até a final.

Já as equipes que terminarem nas 3ªs e 4ªs posições dos grupos ao término da primeira fase irão para a disputa da Taça Capital do Vestuário, que funcionará no sistema de mata-mata, em partida única até a decisão.

PREMIAÇÃO LIGA DOS CAMPEÕES

  • 1º Lugar – R$ 2,500 + troféu e medalhas;
  • 2º Lugar – R$ 1,000 + troféu e medalhas;
  • 3º Lugar – R$ 600 + troféu e medalhas;
  • 4º Lugar – R$ 400 + troféu;
  • Artilheiro – R$ 100 + troféu;
  • Goleiro menos vazado – R$ 100 + troféu
  • Melhor Arbitro – R$ 300 + troféu
  • Melhor Técnico – troféu
  • Atleta Destaque – troféu

PREMIAÇÃO TAÇA CAPITAL DO VESTUÁRIO

  • 1º Lugar – R$ 800 + troféu e medalhas;
  • 2º Lugar – R$ 600 + troféu e medalhas;
  • 3º Lugar – R$ 300 + troféu e medalhas;
  • 4º Lugar – troféu;
  • Artilheiro: troféu;
  • Goleiro menos vazado – troféu

Saúde antecipa vacinação contra gripe; campanha começa em 25 de março

Agência Brasil – Foto: Geraldo Bubniak

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe vai começar no dia 25 de março. Em nota, o Ministério da Saúde informou que a imunização, tradicionalmente realizada entre os meses de abril e maio, foi antecipada este ano em razão do aumento da circulação de vírus respiratórios no país.

A pasta informou ainda ter negociado a entrega antecipada das doses, que estão previstas para serem distribuídas aos estados das regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul a partir do dia 20 de março. Municípios do Norte já realizaram a imunização entre novembro e dezembro do ano passado, atendendo às particularidades climáticas da região.

De acordo com o ministério, a vacina previne contra os vírus que geralmente começam a circular no país nos meses de maio, junho e julho. Nessa quarta-feira (29), a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, disse que a pasta vem observando uma antecipação da circulação de vírus respiratórios no Brasil.

A dose utilizada é a trivalente e, portanto, conta com três tipos de cepas combinadas, protegendo contra os principais vírus em circulação no Brasil. A estimativa do ministério é que 75 milhões de pessoas sejam imunizadas. A pasta informa que a vacina influenza pode ser administrada na mesma ocasião de outros imunizantes do Calendário Nacional de Vacinação.

Público-alvo

– Crianças de 6 meses a menores de 6 anos;

– Crianças indígenas de 6 meses a menores de 9 anos;

– Trabalhadores da saúde;

– Gestantes;

– Puérperas;

– Professores dos ensinos básico e superior;

– Povos indígenas;

– Idosos com 60 anos ou mais;

– Pessoas em situação de rua;

– Profissionais das forças de segurança e de salvamento;

– Profissionais das Forças Armadas;

– Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade);

– Pessoas com deficiência permanente;

– Caminhoneiros;

– Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);

– Trabalhadores portuários;

– Funcionários do sistema de privação de liberdade;

– População privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos).

Crianças que vão receber o imunizante pela primeira vez devem tomar duas doses, com intervalo de 30 dias entre elas.

Casos prováveis de dengue na 13ª RS sobem 34%  na última quinzena

Fonte/Foto: Tribuna de Cianorte

O boletim semanal da dengue, divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SESA) na ultima terça-feira, 27, indica que na região polarizada por Cianorte e de abrangência da 13ª Regional de Saúde, já foram confirmados 606 casos, e 2.101 prováveis. Não foi registrado óbito nesse período.

Em 15 dias, os casos prováveis apresentam um salto de 34%. No boletim divulgado em 14 de fevereiro, os municípios da região apresentavam juntos, 1.531 casos suspeitos e 449 confirmados. Com as notificações, o aumento é de 36%, saltando de 1.820 para 2.477.

Dez, dos 11 municípios que compõem a área de atendimento da 13ª RS registraram casos confirmados da doença: Cianorte (55); Guaporema (89); Indianópolis (03); Japurá (06); Jussara (44); Rondon (03); São Manoel do Paraná (04); São Tomé (07); Tapejara (197) e Tuneiras do Oeste (198).

Já os casos prováveis, foram registrados em todos os municípios: Cianorte (642) Cidade Gaúcha (5133); Guaporema (131); Indianópolis (17); Japurá (22); Jussara (244); Rondon (67); São Manoel do Paraná (08); São Tomé (10); Tapejara (229); e Tuneiras do Oeste (680).

De acordo com os dados divulgados na segunda-feira, 26, pela Secretaria Municipal de Saúde, Cianorte já contabiliza: 1.093 notificações; 713 casos em investigação e 197 confirmados.

 

 

Região Noroeste: 20 pessoas são presas por pesca ilegal durante a piracema

Fonte/Foto: Polícia Ambiental

No período de proteção à reprodução natural dos peixes (Piracema), compreendido entre 1º de novembro de 2023 à 28 e fevereiro de 2023, as equipes da 3ª Companhia Ambiental Força Verde atuaram com o objetivo de proteção das espécies e no combate aos crimes de pesca.

As equipes intensificaram a fiscalização nos principais rios que abrange a área da Unidade (Rio Paraná, Rio Paranapanema, Rio Ivaí, Rio Piquiri e Rio Pirapó) e nos rios adjacentes, sendo 20 (vinte) crimes de pesca constatados, com os autores presos em flagrante e adotadas as medidas administrativas, sendo autuados pelo crime ambiental cometido.

RESULTADOS:

  • 20 crimes de pesca constatados, autores presos em flagrante;
  • 12 autos por pescar em período proibido;
  • 5 autos por pescar espécie protegida ou tamanho inferior ao permitido;
  • 3 autos por pescar utilizando petrechos, técnicas ou métodos não permitidos;
  • 87,5 Kg de pescado apreendido;
  • 39 varas de pesca, molinete, carretilha e linhas apreendidos;
  • 683 metros de espinhel apreendido;
  • 470 metros de rede apreendida;
  • 483 outros petrechos e pesca (covos, joão bobo, etc.)

ORIENTAÇÕES

A partir desta quinta-feira (29), a pesca está liberada, mas a Polícia Ambiental segue orientando para que pescadores amadores e profissionais sigam a legislação da área onde realizará a prática da pesca, se atentando ao porte de documentos de identificação do pescador e carteirinha de pesca; ao uso de apenas petrechos permitidos, bem como a sua identificação por parte dos pescadores profissionais com nome e número de matrícula; a distância permitida para a pesca da desembocadura de rios e lagoas marginais, entre outros.

Além disso, o pescador deve verificar os locais permitidos para pesca, bem como as espécies e cotas permitidas. No Rio Ivaí é permitido a quantidade de 5 kg de pescado mais um exemplar; no Rio Paraná 10 Kg mais um exemplar. Segue proibida a pesca das espécies em qualquer tamanho, em todo o território nacional de Piracanjuba, Canivete, Pacu prata, Mocinha, Joaninha, Acará. Ainda, no Rio Paraná, continua proibida a pesca, captura, embarque, transporte, comercialização, processamento e industrialização do peixe Dourado.

Paraná foi o terceiro estado mais visitado por turistas internacionais em janeiro

AEN – Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

O Paraná é um dos estados que mais recebe turistas internacionais e os números consolidados de janeiro ajudam a explicar esse bom momento. No primeiro mês do ano, 164.530 visitantes de outros países escolheram conhecer os atrativos paranaenses de Leste a Oeste. Com isso, o Estado ficou atrás apenas do Rio Grande do Sul, com 265.719 turistas estrangeiros, e de São Paulo (179.749), e figurou na frente de outros lugares tradicionais do setor, como Rio de Janeiro (163.598), Bahia (16.408) e Santa Catarina (116.209). Em todo o Brasil, foram 956.737.

Os números foram reunidos pela Secretaria de Estado do Turismo a partir de dados divulgados no Portal de Dados da Embratur, no Painel de Chegadas. De acordo com pasta, a base de cálculo é o controle padrão da Polícia Federal para imigração (aérea, terrestre e marítima). São considerados turistas aqueles que viajam durante 24 horas ou mais por qualquer outro país distinto daquele de residência habitual, por motivos diversos, como lazer, negócios, saúde e religioso.

Na comparação com janeiro de 2023, que registrou 129.310 visitantes de outros países, houve alta de 27%. Aquele mês correspondeu, também, a 20% dos 791.536 turistas internacionais que vieram ao Paraná em todo o ano de 2023.

Outra análise que demonstra o fomento do setor no Paraná no primeiro mês de 2024 é o aumento de 4% em relação a janeiro de 2019, quando esse público somou 158.333 pessoas. Apesar do baixo percentual, ele se torna significativo levando em conta tratar-se do ano pré-pandemia e considerado um dos melhores para o turismo paranaense.

“Isso demonstra que estamos no caminho da recuperação na geração de emprego e renda através do turismo. O Paraná tem um grande potencial que precisa ser ainda mais explorado de forma adequada e ordenada”, disse o secretário do Turismo, Márcio Nunes.

Ele destacou a importância da capacitação por todos os que buscam atuar na área. No site da Secretaria, constam as listas das entidades que oferecem cursos gratuitos nas mais diversas modalidades que influenciam no atendimento ao turista. “Um turista bem atendido é aquele que vai indicar o nosso Estado como destino para outras pessoas”, lembrou o secretário.

Nunes ainda lembrou dos atrativos do Verão Maior Paraná, que atraíram cerca de 4 milhões de visitantes, com janeiro sendo o período de maior movimentação. Apenas os shows promovidos pelo Governo do Paraná atraíram 1 milhão de pessoas no total.

ORIGEM – A maioria dos turistas estrangeiros que chegaram no Paraná é do Paraguai (90.295 turistas), o que representa 54%. Na sequência, aparecem os visitantes de Argentina (42.836), Estados Unidos (4.538), Chile (4.416) e Espanha (1.731).

Os dados da Embratur também indicam que esta é a primeira vez em que o Paraná recebeu no mês de janeiro turistas internacionais por via marítima, com a chegada de 4.043 estrangeiros. O número é resultado da operação do navio de cruzeiro da empresa MSC que atraca às sextas-feiras em Paranaguá.

As atividades começaram no Paraná em 1º de dezembro de 2023. Desde então, em 14 paradas da embarcação no Estado (até a última sexta-feira, 23), cerca de 21 mil passageiros e tripulantes de origem nacional e internacional desceram do navio para conhecer os pontos turísticos do Litoral paranaense.

Somando os meses de dezembro de 2023 e janeiro de 2024, cerca de 10 mil turistas que chegaram ao Paraná no navio são de origem estrangeira.

O navio Lirica, como é chamada a embarcação, fará mais duas paradas no Estado, em 1º e 8 de março, totalizando 16 paradas. Estes viajantes passam sete dias a bordo. O roteiro inclui, além de Paranaguá, Itajaí (SC), Argentina (Buenos Aires) e Montevidéu (Uruguai).

Somente 20% das mulheres brasileiras conhecem bem a Lei Maria da Penha

Agência Brasil – Foto: Freepick

Apenas duas em cada dez mulheres se sentem bem informadas em relação à Lei Maria da Penha, que criou mecanismos para coibir e prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher e foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2006.

Os dados fazem parte da 10ª edição da Pesquisa Nacional de Violência Contra a Mulher, realizada pelo Observatório da Mulher Contra a Violência (OMV) e o Instituto DataSenado, ambos do Senado. A sondagem é bianual e foi divulgada nesta quarta-feira (28) em Brasília. Ela envolveu entrevistas por telefone com 21.787 mulheres de 16 anos ou mais entre os dias 21 de agosto a 25 de setembro do ano passado.

Esta é primeira edição do levantamento que traz dados por estado. O estudo atualiza, também pela primeira vez, o Mapa Nacional da Violência de Gênero, projeto viabilizado pelo OMV, o Instituto Avon e a organização Gênero e Número, que cobre questões de gênero e raça no Brasil e na América Latina desde 2016.

Na avaliação de Beatriz Accioly, coordenadora de Parcerias do Instituto Avon, o que chama bastante a atenção na pesquisa é que a Lei Maria da Penha é conhecida pela população brasileira de maneira geral, mas quando se pergunta o quanto as pessoas sabem da lei, sobretudo as mulheres, percebe-se que o conhecimento ainda é muito pequeno. “É quase de ouvir falar. Não dá segurança de saber exatamente o que a lei garante em termos de direitos e o que ela muda de fato”, disse Beatriz à Agência Brasil.

Ela explicou que a pesquisa alerta para a necessidade de entender não só o que as pessoas já ouviram falar sobre a lei, mas o quanto elas conhecem nos detalhes, o quanto esse conhecimento têm a ver com os seus próprios direitos. De acordo com o estudo, mesmo nas localidades onde há maior conhecimento entre a população feminina sobre a Maria da Penha, o índice é muito baixo, passando pouco de 30%.

É o caso do Distrito Federal (33%), Paraná (29%) e Rio Grande do Sul (29%). “O conhecimento está muito longe de ser o ideal”, afirmou Beatriz. As mulheres das regiões Norte e Nordeste são as que afirmam conhecer menos a Lei Maria da Penha, principalmente no Amazonas (74%), Pará (74%), Maranhão (72%), Piauí (72%), em Roraima (71%) e no Ceará (71%).

Diagnóstico

Para a coordenadora de Parcerias do Instituto Avon, o diagnóstico mostra que ainda não se conversa tanto sobre a lei quanto é necessário. “É preciso furar a bolha”. O objetivo é aumentar a parcela da população com conhecimento sobre a legislação. Isso pode ser feito a partir da construção de medidas educativas e de conscientização sobre leis, recursos e políticas públicas voltadas para o enfrentamento à violência de gênero, afirma Daniela Grelin, diretora executiva do Instituto Avon. Para ela, o maior conhecimento é fundamental para que as mulheres brasileiras possam reivindicar seus direitos, além de interromper ciclos de abusos e agressões.

A coordenadora do Observatório da Mulher contra a Violência, do Senado, Maria Teresa Prado, destaca que a pesquisa constitui ferramenta que pode auxiliar os legisladores na criação de leis, políticas públicas e programas que funcionem de fato e que sejam mais adequados às especificidades de cada estado.

Segundo Beatriz Accioly, todos os senadores e senadoras vão receber um relatório específico de seu estado, com diagnóstico do território. “É necessário que a gente alerte os parlamentares para o fato de que esse problema de violência familiar contra a mulher é um dos mais graves. É preciso que eles conheçam a realidade de seus estados e possam cobrar das autoridades locais mudanças de atuação para reverter a situação”.

A presidente e diretora de conteúdo da Gênero e Número, Vitória Régia da Silva, lembrou que a dificuldade em reconhecer situações de violência e a falta de conhecimento dos próprios direitos podem impedir que as vítimas tenham acesso aos serviços da rede de proteção. Por isso, é preciso mudar esse cenário.

Índice

Em relação ao grau de conhecimento sobre os serviços que integram a rede de proteção à mulher, há equilíbrio entre as unidades federativas brasileiras. A delegacia da mulher é o serviço mais conhecido entre elas (95%), enquanto a Casa da Mulher Brasileira, por sua vez, é conhecida por somente 38% das entrevistadas.

A pesquisa identificou também que o índice nacional de mulheres que declaram ter solicitado medidas protetivas para a sua segurança é de 27%, à exceção do Rio Grande do Sul, onde 41% das mulheres que sofreram violência com base no gênero solicitaram medidas protetivas. Beatriz Accioly avaliou, entretanto, que embora o Rio Grande do Sul, junto com Paraná e o Distrito Federal, sejam os locais onde o grau de conhecimento das mulheres sobre a Lei Maria da Penha é “menos pior” no Brasil, ainda há muito a avançar.

“Esses dados mostram que as pessoas sabem que a lei existe. Mas elas precisam conhecer os seus instrumentos, as suas ferramentas, como utilizar a lei e transformá-la em direito difuso”, disse Beatriz.

Mapa

Lançado em novembro de 2023, o Mapa Nacional da Violência de Gênero é uma plataforma interativa que reúne os principais dados nacionais públicos e indicadores de violência contra as mulheres, incluindo a Pesquisa Nacional de Violência contra as Mulheres, mais longa série de estudos sobre o tema no país.

Legislação

A Lei Maria da Penha, sancionada em 7 de agosto de 2006, tornou mais rigorosas as penas contra crimes de violência doméstica.

O nome da lei é uma homenagem a Maria da Penha Maia, farmacêutica e bioquímica cearense que sofreu diversas tentativas de homicídio por parte do marido. Em maio de 1983, ele deu um tiro em Maria da Penha, que ficou paraplégica.

Após aguardar a decisão da Justiça por 15 anos e sem resultado, ela entrou com uma ação contra o país na Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH). Esse foi o primeiro relato sobre violência doméstica feito ao órgão na América Latina. Em 2001, o Estado brasileiro foi condenado, pela primeira vez na história, por negligência, omissão e tolerância em relação à violência doméstica. O marido de Maria da Penha foi preso apenas 19 anos depois, em 28 de outubro de 2002, e cumpriu dois anos de prisão.

TSE proíbe candidato de impulsionar link com o nome de adversário

Fonte/Foto: Agência Brasil 

O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou o detalhamento das regras que se aplicam às eleições municipais de outubro. Entre as novidades, os ministros decidiram restringir a utilização de buscas patrocinadas usando o nome de candidato adversário como palavra-chave.

Há algumas eleições, o TSE já permite o uso de serviços de impulsionamento em buscas da internet. O serviço é vendido por motores de busca como o Google, e permite que as pesquisas por determinadas palavras-chave retornem conteúdo pago entre os primeiros resultados.

As normas preveem limitações, como a proibição de impulsionamento de conteúdo negativo sobre adversário ou o próprio pleito eleitoral.

Neste ano, pela primeira vez, foi proibido também impulsionar conteúdo positivo próprio, mas utilizando como palavra-chave o nome, a alcunha ou o apelido de candidato adversário. A vedação inclui também termos ligados a partidos, federações e coligações adversárias.

O tema ainda não tinha alcançado consenso no TSE, e a jurisprudência possui decisões conflitantes, a depender da composição da bancada de votação. Em alguns julgamentos, os ministros permitiram, por maioria, o impulsionamento de buscas com o nome de adversário.

Um julgamento para pacificar a jurisprudência chegou a ser iniciado, mas foi interrompido por um pedido de vista (mais tempo de análise). Nesse processo, há três votos favoráveis para autorizar o patrocínio de conteúdo com o nome de adversário, desde que somente material positivo sobre o candidato que contrata o serviço.

“Não entendo que essa hipótese de impulsionamento seja uma hipótese que merece ser proibida”, disse nessa terça (27) o ministro Floriano de Azevedo Marques, que votou contra a vedação. “A pesquisa vinculada ao impulsionamento positivo dá mais condições ao eleitor de aferir os méritos do candidato que ele pesquisou e do candidato que está impulsionando o conteúdo”, argumentou.

A maioria, contudo, votou por vedar esse tipo de impulsionamento. Relatora das regras eleitorais, Cármen Lúcia disse que a proibição é o entendimento da maioria dos ministros titulares atuais, todos presentes no plenário, enquanto que o entendimento pela autorização havia sido votado por composições anteriores do tribunal.

O ministro André Ramos Tavares defendeu a proibição. “A pessoa busca o candidato A e vai aparecer informações do candidato B. Ainda que seja [material] positivo, vamos ter como resultado um certo falseamento da busca”, disse.

Também seguiram a relatora a ministra Isabel Galotti e o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, que em ocasião anterior chamou o impulsionamento com nome de adversário de “verdadeiro estelionato parasitário”.