A delegada substituta Thaís Orlandini Pereira, que assumiu a investigação da morte da menina Sophia, de pouco mais de um ano, em Arapongas, acredita que o pai, suspeito de provocar a morte após estuprar a menina, tenha praticado atos libidinosos com a garota reiteradas vezes.
Em entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira (24), ela afirma que a apuração vai demandar laudos periciais que demorarão pelo menos 30 dias para ficar prontos – e, por isso, pediu a prorrogação da prisão do pai, da mãe e da avó da criança, que moravam na mesma casa.
A apuração da Polícia Civil constatou que, na terça-feira passada (18), Sophia deu entrada na UPA (Unidade de Pronto-Atendimento) de Arapongas já sem vida. “Dentro das nossa investigações, nós temos uma criança que foi brutalmente estuprada e com indicativos de que o pai cometeu tal barbaridade, sendo que a mãe e a avó foram coniventes com isso”, explica a delegada.
Relembre o caso aqui. Durante o atendimento na UPA no último dia 18 o médico constatou as lesões no corpo da criança e acionou o Conselho Tutelar juntamente com a Guarda Municipal. Os familiares foram levados para a delegacia para prestar depoimento sobre o assunto, mas ainda não há mais informações sobre o ocorrido.
O primeiro laudo pericial indicou que o ânus da criança estava dilacerado e a genitália tinha, também, indícios de violação.
(Bonde)