CONFIRA A LISTA DE ESCOLAS DO PARANÁ QUE VOLTARÃO ÀS ATIVIDADES NO DIA 19 DE OUTUBRO

A volta das atividades presenciais em escolas estaduais do Paraná ocorrerá de maneira gradual a partir de 19 de outubro, de acordo com a Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (Seed). No primeiro momento foram selecionados 54 colégios para o retorno das atividades extracurriculares.

A escolha foi feita pela Seed de acordo com índices epidemiológicos. Seis regiões do Paraná foram escolhidas e nestas, 30 municípios terão colégios com a volta autorizada. A expectativa é que em um mês, 1,8 mil escolas possam receber alunos.

As regionais selecionadas para este início são: Umuarama, Cianorte, Francisco Beltrão, Ponta Grossa, Pato Branco e Wenceslau Braz. Para o retorno, as escolas deverão seguir protocolos de segurança.

Confira a lista de escolas liberadas para o retorno das atividades extracurriculares no dia 19 de outubro:

  • Altônia: Escola Estadual do Campo São João
  • Ampére: Colégio Estadual Nereu Perondi, Colégio Estadual Cecília Meireles e Colégio Estadual Cândido Portinari
  • Arapoti: Colégio Estadual Carmelina Ferreira Pedroso e Colégio Estadual João Paulo II
  • Barracão: Colégio Estadual Leonor Castellano
  • Bom Sucesso do Sul: Colégio Estadual Castelo Branco
  • Cafezal do Sul: Escola Estadual do Campo Guaipora
  • Capanema: Colégio Estadual Padre Cirilo
  • Cianorte: Colégio Estadual de Vidigal
  • Coronel Vivida: Colégio Estadual Arnaldo Busato
  • Cruzeiro do Oeste: Colégio Estadual Anchieta e Colégio Estadual Cruzeiro do Oeste
  • Francisco Beltrão: Colégio Estadual Eduardo V Suplicy, Colégio Estadual Reinaldo Sass, Colégio Estadual Mário de Andrade, Escola Estadual da Cango e Centro Estadual de Educação Profissional do Sudoeste do Paraná.
  • Honório Serpa: Colégio Estadual Projeto Rondon e Escola Estadual Elias Abrahão
  • Icaraíma: Escola Estadual do Campo Porto Camargo
  • Iporã: Escola Estadual do Campo Vila Nilza e Escola Estadual Antenor P dos Santos
  • Jaguariaíva: Colégio Estadual Anita Canet e Colégio Estadual Padre José de Anchieta
  • Japurá: Escola Estadual Emílio de Menezes e Colégio Estadual Rui Barbosa
  • Mariópolis: Colégio Estadual Presidente Arthur Costa e Silva
  • Marmeleiro: Colégio Estadual Telmo Octávio Muller
  • Pato Branco: Colégio Estadual de Pato Branco
  • Pinhal de São Bento: Colégio Estadual Presidente Vargas
  • Ponta Grossa: Colégio Estadual Prof. José Gomes do Amaral, Colégio Estadual Maestro Bento Mossurunga e Colégio Estadual Nossa Senhora das Graças
  • Pranchita: Colégio Estadual Julio Giongo
  • Realeza: Colégio Estadual João Paulo II e Colégio Estadual Doze de Novembro
  • Santo Antônio do Sudoeste: Escola Estadual Antônio Schiebel
  • São Tomé: Escola Estadual Pedro Fecchio e Colégio Estadual Santos Dumont
  • Sengés: Colégio Estadual Presidente Costa e Silva e Colégio Estadual Prof. Erasmo Braga
  • Terra Boa: Colégio Estadual Helena Kolody
  • Umuarama: Colégio Estadual Bento Mossurunga, Escola Estadual Jardim Canadá, Colégio Estadual Dra. Zilda Arns, Escola Estadual Durval Seifert, Colégio Estadual Prof. Hilda Trautwein Kamal, Colégio Estadual Monteiro Lobato e Colégio Estadual Vereador José Balan.
  • Verê: Colégio Estadual Arnaldo Busatto
  • Xambrê: Escola Estadual do Campo de Eliza e Escola Estadual do Campo Casa Branca.
Redação RIC Mais
(FOTO: EDUARDO MATYSIAK)

PETROBRAS AUTORIZA AUMENTO E LITRO DA GASOLINA FICARÁ MAIS CARO

A Petrobras aprovou na última sexta-feira (9) um reajuste médio de 4% no preço da gasolina em suas refinarias, o que equivale a R$ 0,07 por litro. O aumento vale a partir desta semana.  

Também será reajustado o diesel vendido pela Petrobras. O combustível ficará 5% mais caro, o que equivale a 0,08 centavos.

Com o reajuste, o litro da gasolina passará a custar R$ 1,82 nas refinarias, enquanto o diesel, R$ 1,76. Após ser vendido pela Petrobras aos distribuidores, o combustível aumenta de preço até chegar ao consumidor final devido a imposto estaduais e federais, custos de distribuição e revenda e adição de biocombustível.

O preço praticado pela Petrobras em suas refinarias correspondeu, entre julho e agosto, a 30% do preço final da gasolina e a 49% do preço final do diesel vendidos nos postos de combustíveis.

Ao divulgar os reajustes, a Petrobras informou que, ao longo do ano, os preços dos dois combustíveis acumulam queda. No caso da gasolina, o preço está 5,3% mais baixo que o de janeiro. Já o diesel vendido nas refinarias está 24,3% mais barato que no início do ano.

Fonte/Foto: Agência Brasil

NO PARANÁ, RODOVIAS REGISTRAM QUEDA EM MORTES DURANTE O FERIADO

O Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv) registrou uma queda de 11,11% nas mortes durante o feriado no Paraná. Conforme os números coletados na operação Padroeira 2020, foram registradas oito mortes durante os quatro dias.

No mesmo período do ano passado, o BPRv registrou nove mortes mesmo com um dia a mais no feriado.

Número de mortes durante o feriado foi menor do que no ano passado

A fiscalização aconteceu entre sexta-feira (9) e segunda-feira (12) com reforço de policiamento nas rodovias estaduais que cortam o Paraná.

Como o feriado foi prolongado, a Operação Padroeira registrou um aumento de 12,73% no número de acidentes em todo o estado (de 55 subiu para 62), assim como um número maior de feridos (de 67 para 72), aumento de 7,46%.

Nas rodovias estaduais que cortam o Litoral houve redução dos principais índices. Os acidentes tiveram queda de 25% (de 4 caiu para 3), os feridos tiveram queda de 16,67% (de 6 caiu para 5) e nos dois anos, nenhum óbito foi registrado nas vias.

De acordo com o oficial de Relações Públicas da unidade, tenente Sidinei Hudach, o comportamento dos motoristas e demais usuários das rodovias influenciou no aumento nos índices.

“A fiscalização foi incrementada com policiamento em todo o Estado, mas, mesmo assim, a imprudência dos motoristas continua resultando em acidentes, feridos e mortos”, disse.

O trabalho preventivo do BPRv alcançou mais de 12 mil quilômetros de estradas estaduais e envolveu o efetivo operacional e administrativo das seis companhias estabelecidas nas regiões do Paraná.

Além disso, o policiamento foi focado em pontos estratégicos e onde havia mais incidência de acidentes e de infrações por excesso de velocidade, embriaguez ao volante, entre outros delitos de trânsito.

Ao longo dos principais trechos das estradas, o BPRv fez fiscalizações para coibir o excesso de velocidade, utilizando radares móveis. Foram feitas 4.719 imagens de radar – 245,97% a mais que o mesmo feriado do ano anterior, quando foram 1.364 imagens.

Conforme o levantamento, as autuações de infração de trânsito feitas pelos policiais rodoviários neste feriado chegaram a 1.768, um aumento de 89,29% em comparação com o ano anterior, quando foram 934 infrações lavradas.

As ações de combate a embriaguez ao volante, seja por abordagens preventivas ou flagrantes, resultaram em seis autuações pelo artigo 165 (multa) e outras duas pelo artigo 306 (prisão do motorista), ambos do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

No mesmo feriado do ano passado, foram 10 infrações pelo artigo 165 e quatro pelo artigo 306.

No Litoral

Nas estradas que levam ao Litoral as imagens por radar passaram de 95 em 2019 para 444 neste ano, um aumento de 367,37%, e as autuações de infração de trânsito tiveram um aumento de 51,61% (de 62 no ano passado para 94 em 2020).

“O batalhão vem percebendo nas últimas semanas um aumento no fluxo das rodovias, tanto para o Litoral, quando para o Interior. Por isso, de agora em diante, em todos os fins de semana a fiscalização será intensificada até o início da Operação Verão nas rodovias que levam até o Litoral do estado”, complementou o tenente Hudach.

Ric Mais com AEN

Foto: AEN

Dia de votação tem horário ampliado e medidas contra a Covid. Veja como será

Por causa da pandemia do novo coronavírus, uma série de protocolos de segurança serão adotados pela Justiça Eleitoral no primeiro e no segundo turno das eleições municipais nos dias 15 e 29 de novembro, respectivamente. Elaborado por uma equipe de especialistas dos hospitais Albert Einstein, Sírio-Libanês e por técnicos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), consultados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o plano de segurança sanitária para as eleições municipais de 2020 é focado em duas frentes: mesários e eleitor. Cartazes ilustrativos com o passo a passo da votação serão fixados nas seções eleitorais.

Eleitores
Horário de votação ampliado: 7h da manhã até as 17h. Até as 10h será preferencial para maiores de 60 anos. Máscaras: uso obrigatório, sem ela o eleitor não poderá votar. Caso seja necessário, o mesário pode pedir que o eleitor se afaste e abaixe a máscara para conferir a foto na identidade. Distanciamento: será exigido mínimo de 1 metro. Comida: não será permitido comer ou beber nada na fila de espera. A medida é para evitar que as pessoas tirem a máscara.

Álcool em gel: será distribuído em todas seções para que os eleitores limpem as mãos antes e depois da votação.

Caneta: o TSE recomenda que os eleitores levem sua própria caneta para assinar presença no caderno de votação.

Mesários receberão máscaras e terão que trocá-las a cada quatro horas, usar álcool e uma proteção facial de acetato (face shield), que terá de ser usada o tempo todo.

Covid-19
Tanto mesários quanto eleitores que estiverem com sintomas da covid-19 no dia do pleito não devem comparecer ao local de votação. Posteriormente, a ausência poderá ser justificada na Justiça Eleitoral.

Fonte: Agência Brasil

(Foto: Franklin de Freitas/Arquivo Bem Paraná)

Vaquinha arrecada mais de R$ 225 mil para menino que tentou comprar casa na OLX

A vaquinha criada para ajudar o maringaense João Bernardo, de 9 anos, que tentou comprar uma casa para a família na OLX, terminou nesta segunda-feira, 12. A ação arrecadou R$ 225.674,93. No total, 4.061 pessoas realizaram doações. O resgate do valor deverá acontecer dentro de 30 dias contados após a data de encerramento.

A vaquinha foi criada no dia 30 de setembro e divulgada no Instagram “Razões Para Acreditar”, que acumula mais de dois milhões de seguidores. Em menos de 24 horas, a meta, de R$ 160 mil, já havia sido superada, com R$ 165 mil arrecadados. O objetivo da ação era realizar o sonho do menino de comprar uma casa e ajudar a família.

Em entrevista ao GMC Online, a mãe do menino, Daiana Campiolo, de 38 anos, disse o próximo passa é comprar a casa da família.

“Estamos maravilhados, ainda não conseguimos acreditar que tudo isso está acontecendo. Já estávamos procurando a casa e o plano é mudar para a casa nova e tocar a vida. Eles também querem que eu volte a estudar, porque eu não terminei meus estudos. E vamos compartilhar tudo nas redes sociais, porque é mérito de todo mundo que ajudou, tanto com doações como com uma simples mensagem, desejando coisas boas. As pessoas de bem são a maioria e a gente realmente acredita na humanidade. Estamos muito gratos pelo povo brasileiro e até pessoas de fora do País que ajudaram”, destaca.

De acordo com Daiana, além das doações para a vaquinha, muitas pessoas foram pessoalmente conhecer a família e algumas enviaram presentes para o João Bernardo e o Kauan, irmão mais velho.

Viralizou

Após a morte do pai, João Bernardo tentou negociar uma casa na OLX para melhorar a vida de sua mãe, a diarista Daiana Campiolo, de 38 anos, que cria ele e o irmão mais velho, Kauan, sozinha. A atitude do menino emocionou a internet e viralizou.

 FONTE: GMC ONLINE

VACINA JOHNSON & JOHNSON QUE SERIA TESTADA NO PARANÁ É SUSPENSA POR “DOENÇA INEXPLICADA EM PACIENTE”

Uma das vacinas mais promissoras contra o coronavírus e a quarta a conseguir autorização para realizar testes da fase 3 no Brasil, a da Johnson & Johnson, foi suspensa nesta segunda-feira (12). De acordo com a empresa, uma doença inexplicada em um paciente que participou do programa de testes fez com que os estudos fossem paralisados até mais informações sejam obtidas.

“Interrompemos temporariamente a administração de novas doses em todos os nossos ensaios clínicos da vacina candidata, incluindo o ensaio de fase 3 ‘ENSEMBLE’, devido a uma doença inexplicada em um participante do estudo”, afirma o texto da empresa.

expectativa da Johnson & Johnson era realizar os testes da fase 3 em 60 mil voluntários, sendo que sete mil seriam brasileiros. O Paraná estava entre os estados selecionados para receber doses, porém, o processo foi suspenso logo após o anúncio.

Vacina Johnson & Johnson

A pausa nos estudos da vacina da Johnson & Johnson é semelhante com o ocorrido com a AstraZeneca, que suspendeu o processo após uma voluntária sofrer reações adversas. Após uma análise, o processo foi retomado no Reino Unido, Brasil, África do Sul e Índia, mas nos Estados Unidos eles ainda estão aguardando revisão regulatória.

Nesta terça-feira (13), a Johnson & Johnson deve apresentar os resultados financeiros e adiantou que é normal estas pausas em estudos de vacinas que envolvem milhares de pessoas.

“Estamos aprendendo mais sobre a doença com este participante, e é importante ter todos os dados antes de compartilhar informações adicionais”, acrescentou o comunicado.

Fonte: RIC MAIS

(FOTO: EDUARDO MATYSIAK)

 

Construção da Ponte da Integração já atinge 34%

As obras da Ponte da Integração, em Foz do Iguaçu, no Oeste do Estado, atingiram 34% no final de setembro. O projeto é uma parceria entre a usina, o Governo do Estado e o governo federal. A gestão da obra é feita pela Secretaria da Infraestrutura e Logística do Paraná

Nesta etapa, já são visíveis os quatro principais pilares das margens, nos dois lados do Rio Paraná, e a primeira parte da estrutura metálica de sustentação da pista de rolamento dos veículos na margem brasileira. A estrutura como um todo envolve 470 funcionários.

Esses pilares são como partes de traves de futebol americano invertidas (λ), mas com uma diferença significativa de altura: cerca de 65 metros de altura no Brasil e 51 metros no Paraguai. Isso acontece porque o projeto de travessia é uma descida ou uma subida, dependendo do ponto de vista. Esse pormenor será imperceptível diante do comprimento da ponte estaiada: 760 metros.

Setembro marcou a conclusão da instalação, no lado brasileiro, das duas longarinas metálicas e das sete transversinas que formam a sustentação da primeira parte da pista. As peças vieram do Rio Grande do Sul, têm 20 metros de comprimento e pesam 60 toneladas. Elas foram colocadas sobre a caixa de equilíbrio e os primeiros pilares, são a base da sustentação da pista, serão concretadas e depois empurradas para frente, num movimento de encaixe de lego que avança paulatinamente sobre o rio.

Isso só é possível graças ao processo de cimbramento ao redor dessas estruturas, com a finalidade de dar sustentação à plataforma de trabalho da primeira travessa de ligação entre os pilares. O cimbramento é uma estrutura provisória cheia de nomes difíceis (escoras, vigotas, contraventamentos e acessórios de conexão), dimensionada para suportar as cargas permanentes (peça a ser concretada em si) e variáveis (movimentação de operários e equipamentos).

A travessa de ligação que será finalizada entre os pilares, incluindo seus nós de transição, é uma estrutura de 4,80 metros de altura por 39 metros de comprimento, possuindo câmaras vazadas em seu interior, o que gera um volume de concreto armado de aproximadamente 944 metros cúbicos, equivalente a um peso de 2.360 toneladas.

Na margem paraguaia, os trabalhos se encontram mais ou menos no estágio de junho da margem brasileira. Os operários mantêm bom ritmo e recuperaram o atraso do começo da execução, ocasionado por impeditivos alfandegários. Nesse momento estão sendo finalizados os pilares de apoio e a caixa de equilíbrio.

MEIO AMBIENTE – Em setembro também foi dado início às atividades do Programa de Monitoramento de Flora Remanescente. Ele consiste em ações de acompanhamento do desenvolvimento da estrutura da flora para coletar informações sobre as mudanças nos componentes ambientais da vegetação no entorno do empreendimento, que poderão ocorrer durante o período de implantação das obras da perimetral.

Nessas análises são observadas as características dendrométricas (crescimento da árvore) e fitossociológicas (característica, classificação e distribuição) de cada espécie, com o objetivo de avaliar a qualidade ambiental do local e verificar a susceptibilidade da flora remanescente ao efeito de borda, permitindo a identificação e proposição de novas medidas mitigadoras.

Também foram realizadas palestras de educação ambiental aos trabalhadores. Esses encontros são parte do projeto e têm o propósito de conscientizar os colaboradores que transitam naquele espaço sobre preservação ambiental, além de mantê-los informados sobre o processo de licenciamento e os programas correlatos.

As palestras do mês passado abordaram os temas Monitoramento de Fauna e Bioindicadores e Monitoramento de Atropelamento de Fauna. Eles foram escolhidos para destacar a importância dos cuidados com a fauna que transita pelo canteiro e entorno das obras e mostrar os principais pontos de registros e ocorrências neste espaço, compartilhado por todos.

PONTE – A segunda ponte internacional sobre o Rio Paraná e a nova perimetral até a BR-277, que acompanha a obra, terão investimentos de R$ 463 milhões da Itaipu Binacional.

A ponte está sendo construída nas proximidades do Marco das Três Fronteiras, ligando Foz do Iguaçu à cidade paraguaia de Presidente Franco. Batizada de Ponte da Integração Brasil-Paraguai, ela custará cerca de R$ 323 milhões. A Itaipu injetou mais R$ 140 milhões nas obras da Perimetral Leste, que ligará a nova estrutura à BR-277.

“É um projeto que está em discussão há mais de 25 anos e que tiramos do papel em tempo recorde”, afirma o governador Carlos Massa Ratinho Junior. “Somos responsáveis pela gestão desta obra, que é parte do planejamento de melhorar a integração na América do Sul e ampliar o turismo em Foz do Iguaçu. É um símbolo, porque fica perto do Marco das Três Fronteiras, é uma ponte que marcará esse século como a Ponte Internacional da Amizade marcou o último”.

A estrutura terá 760 metros de comprimento e vão-livre de 470 metros, o maior da América Latina. Serão duas pistas simples com 3,6 metros de largura, acostamento de 3 metros e calçada de 1,70 metro nas laterais. A previsão é que a obra seja entregue em 2022. Ela será maior que a Ponte Internacional da Amizade e está localizada cerca de 10 quilômetros abaixo dela, em direção ao Rio Iguaçu.

A Ponte da Integração conta com 74 vigas menores de 12 metros que formam a estrutura de sustentação da pista de rolamento. Também compõem a estrutura outras 150 vigas transversinas, que são dispostas no sentido transversal, conectando as vigas longarinas da direita e da esquerda da pista de rolamento.

PERIMETRAL – A perimetral que faz parte da obra vai permitir que caminhões procedentes da Argentina e do Paraguai acessem diretamente a BR-277 na altura do Posto Paradão, reduzindo o fluxo de veículos pesados na área urbana de Foz do Iguaçu.

A perimetral do lado brasileiro está prevista para começar ainda neste ano e inclui toda a estrutura necessária para a aduana na chamada zona primária. A perimetral do lado paraguaio será de responsabilidade do governo local. Da mesma forma, na outra ponte ligando os dois países, entre Carmelo Peralta (Paraguai) e Porto Murtinho (Mato Grosso do Sul), cada um deles será responsável pela construção da sua respectiva perimetral.

DESENVOLVIMENTO – Segundo o diretor-geral brasileiro da usina, Joaquim Silva e Luna, a obra faz parte da missão da Itaipu de impulsionar o desenvolvimento econômico, turístico, tecnológico, sustentável no Brasil e no Paraguai. “Queremos que o cidadão perceba onde o dinheiro está sendo aplicado e, por isso, investimos em grandes obras estruturantes, como esta ponte, que será um marco da ligação entre os dois países”, acrescenta.

BOLETIM – O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR) iniciou há três meses a publicação de boletins sobre o andamento da ponte. Cada edição conta com um resumo das principais realizações do mês, detalhes sobre a estrutura, e a porcentagem de conclusão da obra, de acordo com a medição mais recente.

Os boletins também incluem informações sobre programas ambientais realizados no âmbito da obra, como a prospecção arqueológica, monitoramento da qualidade da água no Rio Paraná, no Rio Iguaçu e em alguns rios menores da região, e o monitoramento da fauna e flora locais.

Fonte/Foto: AEN

Petrobras aprova reajuste de 4% na gasolina, e de 5% no diesel

A Petrobras aprovou nesta sexta-feira (9) um reajuste médio de 4% no preço da gasolina em suas refinarias, o que equivale a R$ 0,07 por litro. O aumento vale a partir de sábado (10).

Também será reajustado o diesel vendido pela Petrobras. O combustível ficará 5% mais caro, o que equivale a 0,08 centavos.

Com o reajuste, o litro da gasolina passará a custar R$ 1,82 nas refinarias, enquanto o diesel, R$ 1,76. Após ser vendido pela Petrobras aos distribuidores, o combustível aumenta de preço até chegar ao consumidor final devido a imposto estaduais e federais, custos de distribuição e revenda e adição de biocombustível.

O preço praticado pela Petrobras em suas refinarias correspondeu, entre julho e agosto, a 30% do preço final da gasolina e a 49% do preço final do diesel vendidos nos postos de combustíveis.

Ao divulgar os reajustes, a Petrobras informou que, ao longo do ano, os preços dos dois combustíveis acumulam queda. No caso da gasolina, o preço está 5,3% mais baixo que o de janeiro. Já o diesel vendido nas refinarias está 24,3% mais barato que no início do ano.

Fonte: Agência Brasil

(Foto: Fernando Frazão/ABr)

Maioria das empresas paranaenses teve aumento nas vendas em setembro

Setembro registrou um fato inédito no ano na economia do Paraná: pela primeira vez a maior parte das empresas do Estado fechou um mês com variação positiva nas vendas. O índice de estabelecimentos que apontou evolução na comparação com o mesmo mês de 2019 foi de 51,9%, segunda evolução consecutiva.

O dado consta do boletim conjuntural elaborado pelas secretarias da Fazenda e do Planejamento e Projetos Estruturantes, divulgado nesta sexta-feira (09), e que revela uma continuidade na recuperação observada nos meses anteriores.

Até então, o percentual não havia ultrapassado a casa dos 50%, nem mesmo antes da pandemia (janeiro e fevereiro). Os índices anteriores foram de 48,4% (janeiro), 47,4% (fevereiro), 37,5% (março), 27,7% (abril), 35,6% (maio), 44% (junho), 43,4% (julho) e 46% (agosto).

O bom resultado de setembro foi puxado pelo setor atacadista. Neste segmento, 60% das empresas registraram aumento nas vendas. Em seguida estão indústria (55%) e varejo (52%).

No segmento de restaurantes a retomada mostra-se mais lenta: apenas 25% dos estabelecimentos do ramo tiveram aumento nas vendas em setembro. A grande maioria (71%) fechou o mês com queda, comparando-se com o mesmo mês do ano passado.

ARRECADAÇÃO – O crescimento das vendas nestes segmentos refletiu na arrecadação de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do mês passado. As maiores variações positivas foram justamente no comércio varejista (21,1%) e no comércio atacadista (18,4%). Essas duas categorias ajudaram a compensar a queda na arrecadação de combustíveis (-24%), que é o componente com maior participação no bolo arrecadatório.

No total, o ICMS de setembro fechou o mês com queda de 0,5% em relação a setembro de 2019. No acumulado de 2020, a queda em relação a 2019 se mantém, ainda, na casa dos R$ 1,5 bilhão (-6,5%).

Já em relação ao previsto na Lei Orçamentária Anual de 2020, o rombo é ainda maior e a queda chega a R$ 1,7 bilhão.

O ICMS apresentado no boletim é o total bruto arrecadado. A partir deste valor, 25% são repassados semanalmente para os municípios, de acordo com o índice para 2020 de cada um. Além disso, 20% são repassados para o Fundeb.

ÁUDIO E VÍDEO – Em setembro, oito dos 11 segmentos do comércio varejista analisados fecharam com alta nas vendas em relação ao ano anterior, com destaque para o desempenho no setor de áudio, vídeo e eletrodomésticos, com 56%. Também tiveram crescimento materiais de construção e ferragens (33%), hipermercados e supermercados (14%), cosméticos e higiene pessoal (10%), informática e telefonia (11%), farmácias (9%), cama, mesa e banho (3%) e veículos novos (3%).

Por sua vez, sofreram quedas em setembro os setores de vestuário e acessórios (-10%), calçados (-20%) e restaurantes e lanchonetes (-29%). Estes três últimos segmentos são os mais afetados pela pandemia e também acumulam as maiores perdas no ano: -26%, -32% e -35%, respectivamente. Também estão no negativo este ano veículos novos (-15%), cama, mesa e banho (-11%) e cosméticos e higiene pessoal (-6%).

Por sua vez, informática e telefonia (3%), material de construção e ferragens (6%), farmácias (6%), hipermercados e supermercados (10%) e áudio, vídeo e eletrodomésticos (15%) acumulam altas nas vendas em 2020.

PRODUTOS – No recorte de vendas totais por produto (que incluem as negociações de mercadorias entre empresas ao longo da cadeia produtiva e as exportações), 19 grupos registraram altas em setembro, contra nove setores com quedas. Os maiores crescimentos no mês foram de telefones celulares (53%), linha branca (48%), tintas e vernizes (48%) e colchões (47%),

No acumulado do ano, as maiores altas ainda são do setor alimentício: cereais, farinhas, sementes, chás e café (36%); frutas, verduras e raízes (23%); carnes, peixes e frutos do mar (21%); e produtos químicos (20%).

As maiores baixas de 2020 concentram-se no vestuário (-25%), automóveis (-24%), caminhões e ônibus (-23%), tratores (-16%) e motocicletas (-12%).

NOTAS FISCAIS – Em setembro, o valor médio das emissões de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) avançou em todas as quatro atividades analisadas no Estado, em comparação com o mês de agosto.

O principal destaque é da indústria da transformação, com crescimento de 16,1%. Comércio atacadista, indústria de alimentos e comércio varejista registraram variações de 14,7%, 8,2% e 3,3%, respectivamente.

Na macrorregião Leste, que engloba capital e Região Metropolitana, as atividades da indústria de transformação progrediram 15,6% em setembro, no comparativo com o mês de agosto. Comércio atacadista, indústria de alimentos e comércio varejista também contabilizaram altas de 11,9%, 3,7% e 1,2%, respectivamente.

Já na macrorregião Noroeste (região de Maringá e Umuarama), o valor médio diário da emissão de NF-e do comércio atacadista foi o que mais cresceu, com variação de 17,6% em comparação a agosto. Enquanto a indústria de alimentos e o comércio varejista evoluíram 12,5% e 6,2%, respectivamente, as atividades manufatureiras, excluindo a fabricação alimentícia, apresentaram alta de 15,5% em setembro no confronto com o mês anterior.

O valor médio diário da emissão de NF e do comércio atacadista da Macrorregião Norte cresceu 21% em relação a agosto. Os desempenhos da indústria de alimentos e das demais atividades manufatureiras também foram relevantes na região, atingindo variações de 11,8% e 19,7%, respectivamente. Já o comércio varejista avançou a uma taxa menos significativa (5,3%), embora registre contínuo movimento de recuperação desde maio.

E na macrorregião Oeste, após declinar em agosto, a indústria de transformação registrou crescimento de 15,8% em setembro, o maior entre as atividades analisadas no território. O comércio atacadista, a indústria alimentícia e o comércio varejista avançaram, respectivamente, 14,1%, 6,9% e 5% no mês passado, comparativamente a agosto.

EXPORTAÇÕES – O boletim traz também dados do Ministério da Economia referentes ao valor das importações e das exportações no estado do Paraná, em dólares. No acumulado do ano, o Estado exportou um total de US$ 12,59 bilhões, contra US$ 12,34 bilhões de 2019. Já as importações tiveram retração: US$ 7,84 bilhões este ano ante US$ 9,56 bilhões de 2019.

EMPRESAS EM ATIVIDADE – O índice de empresas paranaenses em atividade atingiu seu maior patamar desde o início da pandemia – ou seja, é mínima a quantidade de estabelecimentos ainda paralisados devido à pandemia.

No total do Estado, o percentual de empresas que emitiram ao menos um documento fiscal (NF-e ou NFC-e) em setembro, o que as caracterizam como ativa, se aproximou de 100%%. Para efeitos de comparação, no final de março este índice havia despencado para 54%.

O número reflete também a queda nos índices de isolamento social em território paranaense. O percentual de pessoas que permaneceram em casa em setembro foi de 35% – o menor desde o início da pandemia, em março.

Fonte/Foto: AEN 

Pedidos de seguro-desemprego caem 10,6% em setembro

Depois de dispararem no primeiro semestre por causa da pandemia do novo coronavírus, os pedidos de seguro-desemprego de trabalhadores com carteira assinada continuam a cair no segundo semestre. Em setembro, o total de pedidos recuou 10,6% em relação ao mesmo mês do ano passado.

Desde o início de junho, o indicador está em queda. Em setembro, 466.255 benefícios de seguro-desemprego foram requeridos, contra 521.572 pedidos registrados no mesmo mês de 2019. Ao todo, 61,8% dos benefícios foram pedidos pela internet no mês passado, contra apenas 2,9% em setembro de 2019.

O levantamento foi divulgado hoje (8) pela Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia, e considera os atendimentos presenciais – nas unidades do Sistema Nacional de Emprego (Sine) e das Superintendências Regionais do Trabalho – e os requerimentos virtuais.

Acumulado

Apesar da queda em setembro, os pedidos de seguro-desemprego continuam em alta no acumulado do ano, tendo somado 5.451.312, de 2 janeiro a 30 de setembro de 2020. O total representa aumento de 5,7% em relação ao acumulado no mesmo período do ano passado, que totalizou 5.157.026.

No acumulado do ano, 56,1% dos requerimentos de seguro-desemprego (3.059.828) foram pedidos pela internet, pelo portal gov.br e pelo aplicativo da carteira de trabalho digital; 43,9% dos benefícios (2.391.484) foram pedidos presencialmente. No mesmo período do ano passado, 98,3% dos requerimentos (5.068.033) tinham sido feitos nos postos do Sine e nas superintendências regionais e apenas 1,7% (88.993) tinha sido solicitado pela internet.

Perfil

Em relação ao perfil dos requerentes do seguro-desemprego na primeira quinzena de setembro, a maioria é do sexo masculino (60%). A faixa etária com maior número de solicitantes está entre 30 e 39 anos (33,5%) e, quanto à escolaridade, 59,4% têm ensino médio completo. Em relação aos setores econômicos, os serviços representaram 42,4% dos requerimentos, seguido pelo comércio (26,8%), pela indústria (14,8%) e pela construção (9,5%).

Os estados com o maior número de pedidos foram São Paulo (140.854), Minas Gerais (51.541) e Rio de Janeiro (36.430) e os que tiveram maior proporção de requerimentos via web foram Acre (96,2%), Sergipe (87,4%) e Tocantins (85,9%).

Atendimento

Embora os requerimentos possam ser feitos de forma 100% digital e sem espera para a concessão do benefício, o Ministério da Economia informou que alguns trabalhadores podem estar aguardando a reabertura dos postos do Sine, administrados pelos estados e pelos municípios, para darem entrada nos pedidos.

O empregado demitido ou que pediu demissão tem até 120 dias depois da baixa na carteira de trabalho para dar entrada no seguro-desemprego. Por causa da pandemia de covid-19, os postos do Sine passaram a investir em atendimento remoto para evitar aglomerações.

Fonte/Foto: Agência Brasil