Paraná lidera ranking nacional com 74 mil empregados pelas Agências do Trabalhador

O Paraná tem mais um indicador positivo de desempenho de sua economia e do mercado do trabalho. Balanço da Secretaria de Políticas Públicas de Emprego do Ministério da Economia posicionou o Estado na liderança isolada do ranking nacional de colocação de profissionais pelas Agências do Trabalhador em 2020. Foram 74.615 trabalhadores encaminhados para vagas de emprego com carteira assinada.

O resultado coloca o Paraná distante do segundo lugar, o Ceará, que fechou o ano com 30.020 colocações. Em seguida vêm São Paulo, com 29.713; Distrito Federal, com 22.437, e Minas Gerais com 18.282 novos trabalhadores.

Na região Sul, o Paraná está 500% acima do segundo lugar, que foi o Rio Grande do Sul, com 14.855, e 1.260% à frente de Santa Catarina, com 5.922 vagas ocupadas por meio da intermediação das Agências do Trabalhador.

“A liderança isolada do Paraná mostra o inquestionável esforço das Agências do Trabalhador para captar vagas e encaminhar profissionais para empregos formais. E confirma mais uma vez dinamismo da economia paranaense e o acerto de ações do governo para apoiar o setor produtivo e estimular a geração de empregos”, afirma o governador Carlos Massa Ratinho Junior. Ele destaca que o Paraná é um dos primeiros estados a retomar a economia após a paralisação provocada pela pandemia.

“O suporte à retomada da economia e dos empregos é uma das bases da nossa estratégia de enfrentamento da Covid”, afirma Ratinho Junior. Entre as medidas, o governador cita a oferta de crédito para empreendedores, o programa de desburocratização e agilização para abertura de empresas, o programa de proteção de empregos para jovens e o de valorização dos produtos paranaenses. “Além disso,  neste ano de 2021 projetamos um amplo plano de investimentos públicos para estimular ainda mais a retomada da economia”, destaca. A previsão para o ano é aplicar R$ 10,8 bilhões.

De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o Paraná criou 61.586 empregos formais de janeiro a novembro de 2020 e se manteve como o segundo maior empregador com carteira assinada do País. Especificamente em novembro foram 29.818 mil novos empregos. No penúltimo mês do ano, 71% dos 399 municípios do Paraná apresentaram saldo positivo na criação de postos de trabalho com carteira assinada.

PROATIVA – Para o secretário da Justiça, Família e Trabalho, Ney Leprevost, o desempenho do Paraná em encaminhamento ao mercado do trabalho pelas Agências do Trabalhador é fruto da estratégia adotada no atual governo, de uma postura proativa junto às empresas que ofertam vagas de emprego. “Se deve também à parceria entre o governo e as empresas empregadoras”, afirma Ney Leprevost.

“Não vemos as empresas como concorrentes, mas sim a oportunidade de trabalhar de forma colaborativa e solidária em prol da população. E o importante é que as empresas que contratam através das Agências do Trabalhador estão garantindo empregos com carteira assinada, com os direitos trabalhistas resguardados”, enfatiza.

 SETORES – Os setores que mais contrataram por meio das Agências do Trabalhador no ano passado foram: Indústria (28.323), Serviços (17.475), Comércio (9.887), Agropecuária (5.049), Construção (4.344) e Informação/ Comunicação (1.623).

SISTEMA – Existem hoje 216 Agências do Trabalhador no Paraná, o que facilita o acesso ao mercado de trabalho. “Nas agências todos os atendimentos são prestados por meio da intermediação de mão de obra, ou seja, os profissionais fazem todo o acompanhamento para a procura de vaga que se enquadre ao perfil do candidato e seleciona para encaminhamento da entrevista até a contratação”, explica a chefe do Departamento do Trabalho e Estimulo à Geração de Renda da Secretaria da Justiça, Família e Trabalho, Suelen Glisnki.

Box
Confira os dez primeiros com maior número de colocados pelo Sistema Nacional de Emprego.

Paraná – 74.615
Ceará – 30.020
São Paulo – 29.713
Distrito Federal – 22.437
Minas Gerais – 18.282
Bahia – 16.585
Mato Grosso do Sul – 14.936
Rio Grande do Sul – 14.855
Mato Grosso – 12.389
Santa Catarina – 5.922.

Fonte/Foto: AEN

Eleitor tem até esta semana para justificar ausência no 1º turno

O eleitor que não compareceu às urnas no primeiro turno das eleições municipais de novembro tem até esta semana para justificar a ausência. Caso o procedimento não seja realizado, será preciso pagar uma multa. Quem não regularizar a situação pode ficar sujeito a restrições.

O prazo vence na quinta-feira (14) para quem faltou ao primeiro turno das eleições municipais 2020. Para o segundo turno, o limite é 28 de janeiro.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recomenda que a justificativa seja feita, preferencialmente, por meio do aplicativo e-Título, disponível para celulares com sistemas operacionais Android ou iOS.

O procedimento pode ser feito também pela internet, por meio do Sistema Justifica. Ou ainda de modo presencial, no Cartório Eleitoral. Em qualquer um dos casos, o eleitor precisará preencher um Requerimento de Justificativa Eleitoral (RJE), descrevendo por que não votou. O TSE pede que seja anexada documentação que comprove a razão da falta.

Isso porque o RJE pode ser recusado pela Justiça Eleitoral, se a justificativa não for plausível ou se o formulário for preenchido com informações que não permitam identificar corretamente o eleitor, por exemplo.

Se tiver o requerimento negado, para regularizar a situação o eleitor precisará pagar a mesma multa de quem perdeu o prazo para a justificativa. O valor da multa pode variar, de acordo com o estipulado pelo juízo de cada zona eleitoral. Existe a possibilidade de o eleitor solicitar isenção, se puder comprovar que não tem recursos para arcar com a penalidade.

Cada justificativa é válida somente para o turno ao qual o eleitor não compareceu por estar fora de seu domicílio eleitoral. Ou seja, se não tiver votado no primeiro e no segundo turno da eleição, terá de justificar a ausência de cada um, separadamente, obedecendo aos mesmos requisitos e prazos de cada turno.

Nas eleições 2020 foi registrada abstenção recorde tanto no primeiro (23,14% do eleitorado) quanto no segundo (29,5%). Quando foram realizadas as votações, o Brasil tinha 147.918.483 eleitores aptos a votar.

A justificativa para a ausência é necessária porque o voto é obrigatório para quem tem entre 18 e 70 anos, conforme o Artigo 14 da Constituição. Quem não justificar e não pagar a multa para regularizar a situação junto à Justiça Eleitoral fica sujeito a uma série de restrições legais, impedido de:

– obter passaporte ou carteira de identidade;

– receber vencimentos, remuneração, salário ou proventos de função ou emprego público, autárquico ou paraestatal, bem como fundações governamentais, empresas, institutos e sociedades de qualquer natureza, mantidas ou subvencionadas pelo governo ou que exerçam serviço público delegado, correspondentes ao segundo mês subsequente ao da eleição;

– participar de concorrência pública ou administrativa da União, dos estados, dos territórios, do Distrito Federal, dos municípios ou das respectivas autarquias;

– obter empréstimos nas autarquias, nas sociedades de economia mista, nas caixas econômicas federais e estaduais, nos institutos e caixas de Previdência Social, bem como em qualquer estabelecimento de crédito mantido pelo governo, ou de cuja administração este participe, e com essas entidades celebrar contratos;

– inscrever-se em concurso ou prova para cargo ou função pública, e neles ser investido ou empossado;

– renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo;

– praticar qualquer ato para o qual se exija quitação do serviço militar ou imposto de renda;

– obter certidão de quitação eleitoral;

– obter qualquer documento perante repartições diplomáticas a que estiver subordinado.

FONTE: Agência Brasil

(Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Início da vacinação pode ser definido em reunião de governadores e ministro da Saúde Pazuello nesta terça

Governadores esperam definir um cronograma de vacinação contra a covid-19 em uma reunião com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, na terça-feira, 12. O governador do Piauí, Wellington Dias (PT), afirmou que os Estados vão pedir ao governo federal que a campanha inicie em uma mesma data nos 26 Estados e no Distrito Federal.

“Estou esperançoso que vamos sair desta agenda com uma data para iniciar a vacinação nas 27 Unidades da Federação, dependendo da liberação da Anvisa, de 22 a 27 de janeiro”, disse Dias, que coordena a articulação do Fórum Nacional dos Governadores na covid-19.

Na semana passada, o ministério informou que a vacinação será simultânea em todo o País. Isso significa que cada unidade da federação receberá um porcentual de doses compatível com o tamanho da população.

Durante a reunião com Pazuello, os governadores devem pedir para incluir equipes na rede pública de atendimento e orientar a população sobre possíveis efeitos colaterais da vacina. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) avalia autorizar o uso emergencial de imunizantes, o que garante o início da campanha em grupos prioritários antes do fim dos estudos.

A agência começou a analisar o pedido feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para o produto desenvolvido pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca. Por outro lado, a Anvisa informou que não recebeu todos os documentos necessários do Instituto Butantã para analisar a Coronavac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o instituto paulista.

Para Wellington Dias, foram dados “passos importantes” na última semana, mas é preciso organizar um observatório nacional para o coronavírus com mutação, em coordenação com os Estados, e ainda articular uma rede de comunicação para evitar, segundo ele, “informações distorcidas”.

Manaus

Diante do aumento de casos graves e mortes por covid-19 no Amazonas, Pazuello confirmou que irá nesta segunda-feira para Manaus.

A reunião com os governadores estava prevista para este dia, mas foi adiada para terça em função da viagem.

De acordo com o Ministério da Saúde, o chefe da pasta vai anunciar um reforço ao plano de contingência do Estado.

Dentre as ações da pasta no Amazonas, segundo a assessoria do ministério, estão a reorganização do atendimento nos postos de saúde e hospitais, o recrutamento de profissionais de saúde e a abertura de leitos de UTI, além do envio de equipamentos, insumos e medicamentos.

Na capital do Estado, Pazuello vai oficializar a entrega de 10 novos leitos de UTI e 118 leitos clínicos.

Média móvel

Ainda sem uma data definida para a vacinação, a média móvel de mortes por covid-19, que registra as oscilações dos últimos sete dias e elimina distorções entre um número alto de meio de semana e baixo de fim de semana, ficou em 1.016 no domingo no País.

Segundo o consórcio de veículos de imprensa, foram registrados 483 novos óbitos nas últimas 24 horas e 29.153 casos. No total são 203.140 mortes registradas e 8.104.823 pessoas contaminadas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Daniel Weterman – Estadão Conteúdo

(Foto: Governo de São Paulo/Divulgação)

Prova do PSS aconteceu neste domingo em 198 locais no Estado

A prova objetiva do PSS (Processo Seletivo Simplificado) transcorreu com tranquilidade neste domingo (10) nos 198 locais de prova, em 30 cidades do Paraná. Os candidatos, que concorrem a vagas de professor temporário da rede estadual neste ano letivo, tiveram 2h30 para concluir a prova, caso tivessem optado por uma disciplina, e 4 horas, se optado por duas.

O teste foi iniciado às 14h15 e parte dos professores deixou os locais após 1 hora, tempo mínimo da avaliação. Mais de 34,3 mil candidatos realizaram a prova e a abstenção foi de 12,74%.

A folha de resposta digitalizada ficará disponível no site do Cebraspe (www.cebraspe.org.br/concursos/seed_pr_20_professor), empresa responsável pela aplicação da prova, assim como o gabarito preliminar, que será divulgado nesta segunda-feira (11) às 21 horas. Os candidatos não puderam levar para casa o gabarito ou anotações, conforme determinado pelo edital.

O diretor-geral e secretário interino da Educação e do Esporte, Gláucio Dias, acompanhou o processo em três locais em Curitiba, no Instituto de Educação do Paraná e nos colégios estaduais Bento Munhoz da Rocha e Loureiro Fernandes.

PROCESSO SELETIVO — O edital do processo seletivo prevê a contratação de pelo menos 4 mil profissionais para lecionarem nas unidades do estado em 2021. Na prática, contudo, ao longo do ano, essas vagas serão ampliadas, chegando às mesmas 20 mil vagas temporárias de 2020. Os salários podem chegar a até R$ 3.720. Aproximadamente 40 mil dos 47 mil candidatos tiveram a inscrição deferida para realizar a prova.

MEDIDAS SANITÁRIAS — Entre as medidas sanitárias adotadas para a realização da prova estavam a higienização prévia dos locais de teste e disponibilização de álcool em gel para manuseio de objetos e em locais de circulação.

O uso de máscara foi obrigatório, e todos os candidatos e funcionários passaram por verificação de temperatura na entrada. Os candidatos também receberam orientações para o distanciamento social na chegada e as carteiras tiveram espaçamento mínimo de 1,5 metro.

O Cebraspe escalonou a chegada dos candidatos em quatro horários diferentes para diminuir a circulação de pessoas nos locais de aplicação e evitar qualquer tipo de aglomeração.

Foram selecionados locais com amplas janelas para favorecer a circulação de ar. As janelas permaneceram abertas durante todo o período de aplicação de provas, condicionada aos fatores climáticos. O uso de aparelhos de ar condicionado foi proibido. Além disso, em cada sala foi informada a capacidade máxima do espaço e o quantitativo de pessoas alocadas naquele ambiente.

Fonte/Foto: AEN

VACINA CONTRA COVID-19 TESTADA NO PARANÁ TEM EFICÁCIA DE 78%

A CoronaVac, vacina contra covid-19 do laboratório chinês Sinovac, tem 78% de eficácia na prevenção de casos leves da doença causada pelo coronavírus. Essa eficácia, porém, aumenta para 100% para casos graves e moderados. Os dados fazem parte dos estudos clínicos da Fase 3 feitos no Brasil pelo Instituto Butantan, divulgados nesta quinta-feira (7).

De acordo com o governador de São Paulo, João Dória (PSDB), o Instituto Butantan, parceiro da Sinovac no Brasil, fez o pedido de uso emergencial da vacina da CoronaVac na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). É a primeira vacina que pede o registro na Anvisa.

De acordo com Doria, está mantida a previsão de iniciar a vacinação no Estado no dia 25 de janeiro. Para o governador, “o objetivo é fornecer a vacina para todo o Brasil por meio do Ministério da Saúde”.

“Vacina do Butantan é a vacina de São Paulo”, disse o governador durante entrevista coletiva realizada no instituto. “Vacina de São Paulo é a vacina do Brasil”, completou o tucano. Doria comemorou os resultados como uma “vitória do trabalho iniciado em abril de 2020” e afirmou que o “planejamento para a Coronavac não é fato político, não é fato partidário, é fato da ciência”.

Segundo o Butantan, 10,8 milhões de doses do imunizante já estão prontos para ser distribuídos. O Butantan é responsável pelos estudos clínicos com a CoronaVac no Brasil e já está envasando a vacina em suas instalações em São Paulo.

Testes no Paraná

O Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR) foi um dos centros de pesquisa do estudo coordenado pelo Instituto ButantanAo todo, 1,4 mil profissionais da saúde voluntários receberam duas doses da CoronaVac em Curitiba.

No Paraná, diferentes prefeituras já anunciaram acordos com o Governo de São Paulo para aquisição de doses da vacina do Butantan. O prefeito de Curitiba, Rafael Greca, formalizou a compra ainda em meados de dezembro.

A Prefeitura de Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais, também anunciou a compra de 16 mil doses da CoronaVac para aplicação em profissionais da saúde.

Reuters

Governo estende toque de recolher no Paraná até o fim do mês

O Governo do Estado prorrogou as medidas de restrição de mobilidade em todo o Paraná, que passam a valer até o dia 31 de janeiro. O decreto nº 6.599, assinado nesta quinta-feira (07), mantém as restrições de circulação e distanciamento social determinadas no início de dezembro para evitar a propagação do novo coronavírus e conter o aumento das infecções no Paraná.

O novo texto, porém, amplia de 10 para 25 o número de pessoas que podem participar de confraternizações e eventos presenciais, excluídas da contagem crianças de até 14 anos.

Continua mantida a limitação de horário para circulação de pessoas no período noturno, o chamado “toque de recolher”, das 23 horas às 5 horas. Não estão incluídos nesta restrição serviços essenciais como saúde e segurança pública.

Bebidas

Também permanece a proibição da comercialização e do consumo, em vias e espaços públicos, de bebidas alcoólicas das 23 horas às 5 horas.

O novo decreto entra em vigor nesta quinta-feira (07), e poderá ser prorrogado de acordo com o cenário epidemiológico da Covid-19, que avalia a taxa de reprodução do vírus e a capacidade de leitos de UTI exclusivos para o atendimento de pacientes infectados.

Fonte/Foto: AEN

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DIVULGA ORIENTAÇÕES PARA ENFRENTAMENTO À COVID-19

Um manual com orientações de segurança e higiene para a prevenção e controle da pandemia do novo coronavírus: assim pode ser definida a Resolução Nº 1/2021, da Secretaria Municipal de Saúde, publicada nesta quinta-feira (07), no Órgão Oficial do Município (https://cianorte.pr.gov.br/upload///publicacoes-oficiais/1924/1924.pdf). O documento, elaborado em conjunto com o Comitê Técnico de Enfrentamento ao Coronavírus e Ética Médica, é uma medida complementar ao Decreto Nº 1/2021, que consolida ações de contenção da pandemia.

“São recomendações para a população em geral e aos estabelecimentos comerciais, com o objetivo de controlar a disseminação do vírus, reforçando as providências necessárias, como a procura por atendimento em caso de sintomas relativos à Covid-19, isolamento preventivo no retorno de viagens, implementação de trabalho remoto e a apresentação do Plano de Contingência para Funcionamento. A prioridade é conter o contágio em nossa cidade e, para isso, contamos com a adesão dos cianortenses”, destacou a secretária municipal de Saúde, Rebeca Galacci.

Fonte: Assessoria de Comunicação

Cianorte FC apresenta elenco para a temporada 2021

Através de uma live realizada em suas mídias sociais, o Cianorte Futebol Clube apresentou oficialmente o elenco que disputará o Campeonato Paranaense, a Copa do Brasil e o Brasileirão Série D de 2021.

Foram divulgados, a princípio, 26 atletas, entre remanescentes e novas contratações. De acordo com a diretoria, mais dois reforços serão divulgados nos próximos dias, sendo um goleiro e um lateral-direito, ambos através de empréstimos junto a “times grandes”, conforme informou o presidente do clube, Lucas Franzato, durante a live.

A lista completa dos novos reforços você pode conferir clicando no link:

A preparação com foco na estreia do Campeonato Paranaense já começou. A maioria dos atletas já participa das primeiras atividades no Centro de Treinamentos do clube. Com exceção do volante Morelli e do meia Calabrês, que ainda estão em atividade por Mirassol-SP (Série D) e Botafogo-SP (Série B), se apresentam ao Leão do Vale após o término dos compromissos com as equipes citadas.

Por Martins Neto / Massa FM 96.9

 

Secretário Beto Preto afirma que vacinação contra a Covid-19 no Paraná começa na última semana de janeiro

A vacinação contra a Covid-19 no Paraná deve iniciar entre 20 e 31 de janeiro, segundo afirmação do secretário estadual da Saúde, Beto Preto,em entrevista do telejornal da RPC, afilhada da Rede Globo no Paraná, Bom Dia Paraná, nesta manhã de quarta-feira, 6 de janeiro. Esse prazo, ainda segundo Beto Preto, foi garantido pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. “Há uma garantia do ministro da Saúde, general Pazuello, que entre 20 e 31 de janeiro teremos vacinas nos estados para começar a vacinação de profissionais trabalhadores de saúde da linha de frente”, disse o secretário.

As primeiras doses serão aplicadas nos cerca de 90 mil profissionais que trabalham na linha de frente do atendimento a pacientes com coronavírus. No total, segundo Preto, o estado tem 272 mil profissionais de saúde que atuam na linha de frente contra a doença e que devem receber as doses do imunizante.

O secretário afirmou ainda que o trabalho de vacinação no Paraná já está todo definido, com a distribuição das doses, assim que chegarem ao Estado, nas 1.080 salas de vacinação distribuídas pelo Paraná equipadas com refrigeradores necessários para conservar e transportar as doses

Beto Preto citou ainda declaração do governador Ratinho Junior, feita nesta terça-feira, 5 de janeiros, de que o Paraná tem 8,9 milhões de seringas e agulhas para iniciar a vacinação.

O secretário também afirmou que vai, a princípio, aplicar as vacinas que estiverem no Plano Nacional de Imunizações (PNI) do governo federal. “O Ministério da Saúde vai nos trazer as vacinas. Pode ser da CoronaVac, pode ser da Pfizer, da Moderna, da Sputnik V. Nós estamos preparados para vacinar. Qual vai ser a marca? Não vamos verificar isso. Tem que ter o selo de qualidade da Anvisa”, disse Beto PretO.

(Foto: Governo de São Paulo/Divulgação)

Economia do Paraná ‘perde’ R$ 7,8 bilhões com fim do auxílio emergencial

O ano de 2020 foi marcado por crises em cadeia. Com a crise sanitária que se instalou por conta da pandemia do novo coronavírus, teve início também uma crise econômica, com inevitáveis reflexos no âmbito social. Com o auxílio emergencial, inicialmente no valor de R$ 600 e depois de R$ 300, grande parte desses impactos sociais e econômicos da pandemia foram amenizados. Mas aí chegou 2021 e o auxílio chegou ao fim. E agora?

No Paraná, conforme dados do Portal da Transparência da Controladoria-Geral da União (CGU), o auxílio emergencial beneficiou mais de 3,2 milhões de pessoas, o equivalente a 30,7% da população do estado. Ao todo, foram injetados R$ 7.898 bilhões na economia, com o pagamento médio de R$ 2.463,03 no ano para cada favorecido. Só em Curitiba foram 467.995 beneficiários (26,71% da população), com o pagamento total de R$ 1,096 bilhão em auxílio.

Para se ter noção do que esses valores representam, o montante pago à população paranaense por meio do auxílio emergencial é quase quatro vezes superior ao pago aos idosos que tem direito ao BPC (228.588 pessoas, que receberam um total de R$ 2,211 bilhões no ano passado) e quase 13 vezes superior ao valor injetado na economia com o Bolsa Família (R$ 620,06 milhões, com 411.413 beneficiários no Paraná).

Sem esse dinheiro entrando, com o fim do auxílio emergencial, e a pandemia persistindo, o que virá a seguir?
Economista e professor da Universidade Positivo (UP), José Pio Martins explica que o Brasil é como uma máquina, um agrande sistema econômico operado por todos os brasileiros em condição de trabalhar. Antes da pandemia, eram 106 milhões de pessoas, das quais 13 milhões estavam no setor estatal, que não demitiu ninguém nem reduziu salários, mesmo com a chegada do novo coronavírus. Entre os que dependem do setor privado, contudo, houve perda de renda e aumento do desemprego e da subocupação.

“Essa máquina de produzir foi afetada, grande parte dos trabalhadores ficou sem renda, ficou ociosa. Com o auxílio emergencial, essas pessoas mantiveram condição de continuar consumindo e isso evitou uma catástrofe social, mantendo o consumo familiar, que é a aquisição alimentos, medicamentos, roupas, água, energia”, explica o economista.

No momento em que acaba o auxílio, aponta ainda o professor Pio, seria necessário uma recuperação rápida da atividade econômica. “A máquina tem de ser religada”, comenta. Mas aí vem um problema: quando a população estará imunizada contra a Covid-19? Afinal, será só depois disso que a retomada plena da atividade econômica será possível.

‘O certo era retirar só quando começasse a vacinação em massa’
Se a atividade econômica só será retomada em sua plenitude com a imunização de boa parte população e um abrandamento significativo da pandemia, o ideal, defende Pio Martins, era que o auxílio emergencial fosse pago ao menos até o momento em que começasse a vacinação em massa.

“Digamos que isso [vacinação] vem na metade de fevereiro. Os vacinados podem voltar [a trabalhar normalmente] e os que não foram vacinados também, porque irão conviver com os imunizados, que não transmitem a doença. É lamentável, é um problema [o fim do auxílio emergencial]. Parece um valor pequeno R$ 600 por pessoa, mas é um valor que sustenta pelo menos a compra de alimentos, a pessoa não passa fome completa”, afirma.

Fonte: Bem Paraná

(Foto: Franklin de Freitas)