Média de aplicação da 1ª dose da vacina pelos municípios está em 64,5%

A aplicação das primeiras doses da vacina contra a Covid-19 já recebidas pelos municípios paranaenses chegou a 64,5% na manhã desta quinta-feira (25), totalizando 704.320 doses aplicadas. As cinco cidades com maior média são Marilena (98,6%), Paraíso do Norte (98,1%), Santa Isabel do Ivaí (97%), Farol (96,7%), Terra Rica (94,7%) e Santo Antônio do Caiuá (94,4%).

Os percentuais levam em consideração as 1.091.871 vacinas distribuídas para a aplicação da primeira dose pela Secretaria da Saúde desde o início da imunização dos paranaenses, em janeiro – sendo que 369,65 mil novas doses chegaram aos municípios na última segunda-feira (22). Os dados são do Vacinômetro, nova plataforma da pasta para atualizar o status da imunização do Paraná contra o coronavírus em tempo real.

Dos 399 municípios, 19 haviam aplicado entre 90% e 99,9% das doses recebidas, 26 entre 80% e 89,9% e 73 entre 70% e 79,9%. A maior parte dos municípios figura entre 60% e 69,9% das primeiras doses aplicadas: são 125 cidades nesta faixa, o equivalente a 31% de todo o Estado. Além destes, 88 municípios aplicaram entre 50% e 59,9% das doses, e 60 não chegaram a aplicar metade do que foi recebido.

Outros oito municípios apresentam mais de 100% de aplicação, mas o Vacinômetro aponta inconsistência nos dados recebidos por essas prefeituras.

Das 22 regionais de Saúde do Paraná, a que obtém melhor média geral é a de Paranavaí, que já aplicou 73,1% do total de primeiras doses recebidas. A única outra regional que também já superou os 70% é a de Cascavel, com 72,9% das doses aplicadas.

MAIORES MUNICÍPIOS – Entre as cidades mais populosas do Paraná, que consequentemente recebem mais doses em números absolutos, Francisco Beltrão é a que obtém a melhor percentagem de aplicação, com 76,3% das doses aplicadas. Outras cinco grandes cidades também já aplicaram mais de 70% das doses: Foz do Iguaçu, Araucária, Maringá, Toledo e Cascavel.

Umuarama, Curitiba, Campo Largo, Guarapuava, Ponta Grossa, Campo Mourão, Arapongas, Apucarana e Londrina estão entre 60% e 69,9% das doses aplicadas. Entre 50% e 60% estão Cambé, São José Dos Pinhais, Colombo, Paranaguá e Paranavaí.

SEGUNDA DOSE – A média da aplicação da segunda dose, por sua vez, está em 74,9%. Das 274.160 doses distribuídas, 205.221 já foram aplicadas. Três municípios já utilizaram 100% das vacinas recebidas: Guairaçá, Campo Bonito e Ourizona, e 31 já superam a taxa dos 91% de aplicação. Há números inconsistentes em 17 municípios.

ACELERAÇÃO – O Governo do Estado pediu, nesta semana, a aceleração da vacinação pelos municípios. A estratégia faz parte de uma nova recomendação do Ministério da Saúde, que prevê o uso de todas as vacinas disponíveis para aplicação da primeira dose para aumentar rapidamente a base da população vacinada no Paraná.

Anteriormente, metade das remessas recebidas eram armazenadas durante o intervalo das doses recomendado pelas fabricantes – 21 dias para a Coronavac e três meses para a vacina da Universidade de Oxford/Astrazeneca/Fiocruz.

Além da nova recomendação, o Governo do Estado também pediu aos municípios que usassem todas as doses já recebidas, para de fato ampliar a população imunizada. Atualmente, está em curso a imunização de pessoas acima de 70 anos, profissionais da saúde e quilombolas.

A expectativa da Saúde é vacinar todos os grupos prioritários até maio de 2021. A estimativa da população a ser vacinada nesta etapa é de 4.635.123 de paranaenses.

Confira as vinte cidades com maior percentual de aplicação até esta quinta-feira:

Marilena – 98,6%

Paraíso do Norte – 98,1%

Santa Isabel do Ivaí – 97%

Farol – 96,7%

Terra Rica – 94,7%

Santo Antônio do Caiuá – 94,4%

Fênix – 94,1%

Mangueirinha – 93,8%

São Pedro do Paraná – 93,5%

São João – 92,9%

São João do Caiuá – 92,5%

Coronel Vivida – 92,3%

Nova Aliança do Ivaí – 92,3%

Amapora – 91,9%

Espigão Alto do Iguaçu – 91,5%

Atalaia – 90,8%

Tamarana – 90,7%

Santa Cruz do Monte Castelo – 90,4%

Novo Itacolomi – 90,2%

Leopolis – 89,2%

Confira a média das vinte cidades que mais aplicaram doses em números absolutos:

Curitiba – 69,6%

Londrina – 61,3%

Maringá – 74,6%

Cascavel – 72,9%

Ponta Grossa – 65%

Foz do Iguaçu – 75,2%

São José dos Pinhais – 59,5%

Guarapuava – 65,3%

Toledo – 73,1%

Umuarama – 69,6%

Apucarana – 61,7%

Campo Largo – 66,1%

Arapongas – 61,8%

Colombo – 56,4%

Francisco Beltrão – 76,3%

Araucária – 74,9%

Cambé – 59,7%

Campo Mourão – 62,4%

Paranaguá – 55,1%

Paranavaí – 53,9%.

FONTE/FOTO: AEN

Dívida pública sobe em fevereiro e atinge R$ 5,19 trilhões

O aumento das emissões de títulos públicos fez a Dívida Pública Federal continuar a subir em fevereiro. No mês passado, o indicador encerrou em R$ 5,198 trilhões, com alta de 2,75% em relação a janeiro. A informação foi divulgada hoje (24) pelo Tesouro Nacional.

A dívida pública mobiliária (em títulos) federal interna subiu 2,68% passando para R$ 4,951 trilhões. No mês passado, o governo emitiu R$ 104,87 bilhões a mais do que resgatou. Além disso, houve a incorporação de R$ 24,3 bilhões em juros, quando o governo reconhece gradualmente os juros que incidem sobre a dívida.

A dívida pública externa caiu de R$ 237,88 bilhões em janeiro para R$ 247,93 bilhões em fevereiro. Os principais responsáveis foram a alta de 0,99% do dólar em fevereiro e a contratação de R$ 7,24 bilhões em empréstimos de organismos internacionais pelo governo brasileiro.

Nos últimos meses, o Tesouro tem emitido mais títulos públicos para recompor o colchão da dívida pública (reserva financeira usada em momentos de turbulência), que foi parcialmente consumido no início da pandemia do novo coronavírus. Essa reserva subiu de R$ 805,7 bilhões em janeiro para R$ 933,2 bilhões em fevereiro e atualmente cobre 6,7 meses de vencimento. Em março, abril e maio, vencerão R$ 581,2 bilhões em títulos federais.

Nos primeiros meses da pandemia de covid-19, o governo queimou parte desse colchão para compensar a instabilidade no mercado financeiro. Em agosto do ano passado, o Banco Central teve de repassar ao Tesouro R$ 325 bilhões para ajudar a recompor essa reserva. O restante está sendo feito com o aumento das emissões.

Em fevereiro, o Tesouro emitiu R$ 177,97 bilhões, acima de R$ 150 bilhões pelo sexto mês consecutivo. Os resgates somaram R$ 66,46 bilhões, impulsionados principalmente pela troca de R$ 46,37 bilhões em títulos indexados à Selic (juros básicos da economia).

Por meio da dívida pública, o governo pega dinheiro emprestado dos investidores para honrar compromissos financeiros. Em troca, compromete-se a devolver os recursos depois de alguns anos, com alguma correção, que pode seguir a taxa Selic (juros básicos da economia), a inflação, o dólar ou ser prefixada (definida com antecedência).

Fonte/Foto: Agência Brasil

Petrobras reduz preço do diesel e da gasolina em cerca de 4%

A Petrobras anunciou nesta quarta-feira, 24, que vai reduzir o preço do litro da gasolina e do diesel em R$ 0,11 nas refinarias a partir da quinta-feira, 25. O preço médio da gasolina passa a ser de R$ 2,59 o litro, 3,7% abaixo do valor médio anterior (R$ 2,69/l), e o preço médio do diesel passa a ser de R$ 2,75/l, queda de 3,8% contra o valor vigente de R$ 2,86/l.

O anúncio segue a queda do preço do petróleo nos últimos dias, quando a commodity chegou a perder 6% do valor na terça-feira, por conta de novas restrições para tentar conter a covid-19, especialmente na Europa, que ampliaram as dúvidas sobre o ritmo de retomada da demanda.

Nesta quarta, porém, o petróleo ensaia recuperação, principalmente após a divulgação dos estoques nos Estados Unidos, que tiveram aumento abaixo do esperado.

Paraná tem 33 municípios entre os melhores em ranking de desenvolvimento sustentável

O Paraná tem 33 municípios entre os 200 melhores classificados no Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades – Brasil (IDSC-BR). Na classificação geral, o Estado tem oito municípios entre os 100 melhores colocados.

O ranking é uma iniciativa do Instituto Cidades Sustentáveis e foi divulgado nesta terça-feira (23). Os 100 municípios que apresentam as melhores pontuações estão nas Regiões Sul e Sudeste do País.

A pontuação mede o progresso do cumprimento dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU), com 169 metas até 2030 (Agenda 2030).

De acordo com o ranking, por exemplo, 94 municípios do Paraná atingiram o ODS 7: garantir acesso à energia barata, confiável, sustentável e renovável para todos.

Ao todo, 110 municípios paranaenses fazem parte do estudo. As cidades foram selecionadas de acordo com critérios como capitais brasileiras, municípios com mais de 200 mil eleitores e signatários do Programa Cidades Sustentáveis.

Curitiba está em primeiro lugar entre as cidades do Estado, na 30ª posição no ranking geral, que aponta dados sobre 770 municípios em todo o Brasil. Também é a melhor Capital. A classificação é de 66,03 pontos, com medição máxima de 100 pontos.

O destaque de Curitiba está no ODS 12, que trata do consumo e produção responsáveis, ou seja, assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis. De acordo com o IDSC, esse objetivo foi totalmente conquistado pelo município, com 100 pontos atingidos.

Em seguida, estão a garantia de acesso à energia barata, confiável, sustentável e renovável para todos (99,82 pontos) e ação contra a mudança global e do clima (95,21 pontos)

CIDADES  Além de Curitiba, entre os 100 classificados com melhores índices gerais no Estado estão os seguintes municípios: Sertanópolis, Maringá, Pinhais, Londrina, Balsa Nova, Pato Bragado e Nova Aurora. E entre os 200 também entram Quatro Barras, Santa Terezinha de Itaipu, Campo Largo, Campina Grande do Sul, São José dos Pinhais, Cafelândia, Ponta Grossa, Serranópolis do Iguaçu, Foz do Iguaçu, Quatro Pontes, Rio Negro, Toledo, Ibiporã, Itaipulândia, Arapongas, Maripá, Cascavel, Corbélia, Pitangueiras, Vera Cruz do Oeste, Sabáudia, Céu Azul, Marechal Cândido Rondon, Medianeira e Iracema do Oeste. Confira o ranking.

Para o secretário do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Márcio Nunes, o monitoramento de indicadores é importante para elencar as prioridades dos governos locais de acordo com os desafios identificados a partir da análise de dados.

“Quando se fala em meio ambiente, é preciso ter um olhar voltado à preservação e conversação, recuperação da fauna e da flora, e fiscalização e educação ambiental. Precisamos garantir uma boa qualidade de vida às futuras gerações”, afirmou.

Segundo Nunes, a reestruturação da secretaria foi importante para caminhar rumo ao cumprimento das metas dos objetivos propostos pela ONU. “Diversas ações caminham de maneira articulada com as prefeituras. Com a criação do Instituto Água e Terra, unificamos diversas instituições em um único órgão, para que, por exemplo, o licenciamento ambiental possa estar alinhado com a recuperação e preservação florestal”, explica. “Da mesma forma, ao vincular à nossa pasta a Invest Paraná, a atração de investimentos empresariais no Estado passou a levar o selo da sustentabilidade”.

Também são vinculadas à Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo o Simepar e a Paraná Turismo. De acordo com o secretário, o diálogo com os municípios é frequente para que cada lacuna seja preenchida pensando em políticas públicas a curto, médio e longo prazo.

IDSC-BR – O Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades – Brasil leva em conta uma série de relatórios produzidos pela Sustainable Development Solutions Network (SDSN) para acompanhar a implementação dos ODS nos países membros da ONU, como o Brasil.

A avaliação apresenta a distância para atingir as metas dos ODS em 770 municípios, composto por 88 indicadores. A metodologia também aponta os dados faltantes para incitar os órgãos técnicos e gestores públicos a preencher as lacunas e a produzir e integrar novas bases de dados.

Confira os 17 ODS propostos pela ONU:

ODS 1: Erradicação da pobreza

ODS 2: Fome zero e agricultura sustentável

ODS 3: Saúde e bem-estar

ODS 4: Educação de qualidade

ODS 5: Igualdade de gênero

ODS 6: Água limpa e saneamento

ODS 7: Energia limpa e acessível

ODS 8: Trabalho decente e crescimento econômico

ODS 9: Indústria, Inovação e Infraestrutura

ODS 10: Redução das desigualdades

ODS 11: Cidades e comunidades sustentáveis

ODS 12: Consumo e produção responsáveis

ODS 13: Ação contra a mudança global do clima

ODS 14: Vida na água

ODS 15: Proteger a vida terrestre

ODS 16: Paz, justiça e instituições eficazes

ODS 17: Parcerias e meios de implementação

Fonte/Foto: AEN

Governador decreta luto oficial de três dias em respeito aos 15 mil mortos pela Covid-19

O governador Carlos Massa Ratinho Junior decretou nesta terça-feira (23) luto oficial de três dias em todo o território estadual em respeito aos 15 mil paranaenses mortos pela Covid-19. O novo boletim da Secretaria da Saúde apontou um total de 15.166 mortes em decorrência da doença desde o início da pandemia, em março de 2020.

“Presto a minha solidariedade a todas as famílias que perderam entes e amigos queridos em consequência do coronavírus. Meus sentimentos a cada pessoa vítima desta tragédia pela qual estamos passando”, afirmou Ratinho Junior.

O governador destacou que o Estado está enfrentando o pior momento e que o Governo não mede esforços para atender os paranaenses com dignidade, com oferta de leitos e medidas restritivas para diminuir o contágio. “Estamos passando pelo período mais grave da pandemia no Estado, com as novas variantes, e por isso é hora de nos resguardar. Precisamos agir coletivamente para impedir que o coronavírus continue circulando”, pontuou.

Ratinho Junior ainda agradeceu os profissionais de saúde e todos aqueles que trabalharam imensamente para conter os efeitos da pandemia. “Quero manifestar o imenso respeito que o Paraná tem com os seus profissionais de saúde e todos aqueles que estão enfrentando essa doença na linha de frente. Vocês são a nossa força”, arrematou.

O secretário estadual de Saúde, Beto Preto, lembrou que pelo menos uma centena de municípios do Paraná nem sequer tem 15 mil habitantes e que o número exige reflexão. “Estamos trabalhando de todas as maneiras possíveis para que os casos e óbitos desacelerem. As saídas são a vacina e a colaboração de toda a população. Estamos passando por um período gravíssimo e estamos de luto por todas as vidas perdidas para esta doença terrível”, reforçou.

A estimativa da Universidade Johns Hopkins é que, até esta terça-feira, 2.726.513 pessoas morreram de Covid-19 em todo o mundo. São mais de 123 milhões de pessoas infectadas. No Brasil, 295.425 pessoas perderam a vida para a doença.

Fonte/Foto: AEN

Vereadores aprovam nove projetos em sessão ordinária

Os vereadores de Cianorte realizaram na tarde desta segunda-feira, 22, a 8ª sessão ordinária do ano. Ao todo, foram aprovados sete projetos em primeiro turno e dois em segundo turno e redação final.

Primeiro Turno

Destaque aos Projetos de Lei 21/2021-A, 25/2021-B, 25/2021-C e 25/2021-D, de autoria de todos os vereadores, com a iniciativa do vereador Afonso Lima (Rede).

O Projeto de Lei 21/2021-A institui a Política de Prevenção e Combate ao Câncer de Ovário em Cianorte. O objetivo é disponibilizar em todas as unidades da rede pública de saúde municipal, informações específicas sobre o câncer de ovário, a fim de fomentar, através de exames especializados, a investigação precoce da doença.

Já o Projeto de Lei 25/2021-B, autoriza a implantação do programa ‘Remédio em Casa’, cujo objetivo é a distribuição de medicamentos em sua residência, durante a pandemia da Covid-19, aos idosos e pacientes com dificuldade de locomoção, em tratamento de câncer e com comorbidades.

Também foi aprovado o Projeto de Lei 25/2021-C, o qual define regras para a concessão de auxílio assistencial, durante a pandemia da Covid-19, em Cianorte. O cidadão deve maior de 18 anos, residente no Município de Cianorte, com renda mensal por pessoa que não ultrapasse meio salário mínimo ou renda familiar total de até três salários mínimos, além de atender um dos critérios a seguir: esteja desempregado ou exerça atividade na condição de microempreendedores individuais (MEI); contribuinte individual da Previdência Social; trabalhador informal; trabalhadores do setor de eventos, festas, bares e lanchonetes.

O Projeto de Lei 25/2021-D determina, de forma transparente, a publicação no site da Prefeitura, relação de todos os contratos que foram firmados, em caráter emergencial, para conter o avanço e amenizar as consequências da pandemia da Covid-19. De acordo com o projeto, deverá constar o nome e CPF/CNPJ das partes contratadas, a motivação e justificativa do contrato emergencial e o valor e o tempo de duração do contrato.

Na sequência, foram apreciados os Projetos 6/2021- B e 17/2021-A – de autoria do vereador pastor Dejair (PSD). O primeiro institui o Programa Municipal de Saúde Bucal, destinado aos alunos das escolas públicas de Cianorte, com o objetivo de desenvolver o hábito da higienização bucal diária entre os alunos e o ensino da técnica correta de escovação e do uso regular do fio dental. Já o segundo, institui e inclui no calendário oficial de evento da cidade, o mês ‘Agosto Lilás’, a ser comemorado anualmente, como mês dedicado a realização de atividades que visem o enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher.

E, por fim, o Projetos de Lei 9/2021 – de autoria da Prefeitura – cria o Serviço de Inspeção Municipal de Produtos de Origem Animal – SIM/POA, vinculado à Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Fomento Agropecuário, conforme a Lei Federal nº 8.171/1991. O projeto prevê obrigatoriedade de fiscalização de todos os produtos de origem animal produzidos em Cianorte – comestíveis ou não – que não estejam submetidos à fiscalização Estadual ou Federal, a fim de comercializar o produto em todo o estado.

Segundo Turno e Redação Final

Os Projetos de Lei Complementar 10/2021 e 24/2021-A, – de autoria da Prefeitura e da Mesa Diretora da Câmara – autorizam os Poderes Executivo e Legislativo, respectivamente, reajustar os vencimentos, prêmio assiduidade, auxílio-saúde e gratificações em 4,52%, a partir de 1º de março de 2021, dos servidores ativos e inativos dos respectivos poderes.

A taxa apurada corresponde a variação da inflação oficial registrada, em 2020, pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.

A correção será, apenas, para os servidores e não para os vereadores, secretários e prefeito e vice, que permanecem com os mesmos salários.

Presença

A Sessão Ordinária contou com a presença da chefe de divisão dos Direitos da Criança e do Adolescente, Ana Paula Cavalcanti Calado, a qual utilizou a Tribuna Livre.

Ausência

O vereador Dadá (Podemos) segue afastado.

Agenda

Na segunda-feira (29), às 16h, os parlamentares voltam a se reunir, em sessão ordinária, na Câmara Municipal.

Serviço

Facebook: Câmara Municipal de Cianorte

YouTube: Câmara Cianorte

Instagram: Câmara Cianorte

Acesse as proposições dos vereadores no site www.camaracianorte.pr.gov.br na aba Legislativo > Processo Legislativo

FOTO E MATÉRIA: DIEGO FERNANDO LASKA (Ascom/CMC)

 

Marcelo Queiroga é nomeado ministro da Saúde

O médico cardiologista Marcelo Queiroga tomou posse hoje (23) no cargo de ministro da Saúde, em solenidade privada no Palácio do Planalto. O decreto de nomeação foi assinado pelo presidente Jair Bolsonaro e publicado em edição extra do Diário Oficial da União.

Na mesma publicação, também consta a exoneração de Eduardo Pazuello do cargo. O anúncio de substituição do comando da pasta foi feito na semana passada por Bolsonaro. No dia seguinte, Queiroga concedeu entrevista e destacou a importância da população se engajar nas medidas de prevenção à covid-19, incluindo o uso de máscaras e distanciamento social.

Marcelo Queiroga é natural de João Pessoa e se formou em medicina pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Ele fez especialização em cardiologia no Hospital Adventista Silvestre, no Rio de Janeiro. Ele atua na área de hemodinâmica e cardiologia intervencionista. Atualmente, preside a Sociedade Brasileira de Cardiologia.

Em nota, o Ministério da Saúde afirmou que o novo ministro “atende aos critérios técnicos e ao perfil de reputação ilibada exigidos para o cargo, com ampla experiência na área, não só da saúde, mas de gestão”. De acordo com o ministério, o nome de Queiroga foi submetido ao procedimento de consulta, obrigatório a quem assume cargos em comissão e funções de confiança.

Na análise de vida pregressa, não foram encontrados óbices jurídicos à nomeação, segundo a pasta. “Dentre os registros verificados, constatou-se que a Ação Penal – noticiada recentemente pela mídia – por suposta apropriação indébita previdenciária foi julgada improcedente, com absolvição de Marcelo Queiroga, conforme certidão emitida pela 16ª Vara Federal da Seção Judiciária de Paraíba”, diz a nota.

Com a nomeação, Queiroga é o quarto ministro da Saúde desde o começo da pandemia de covid-19. Passaram pela pasta, neste período, os médicos Luiz Henrique Mandetta, que estava desde o início do governo Bolsonaro, e Nelson Teich, seguido depois pelo general Eduardo Pazuello, do Exército.

Fonte/Foto: Agência Brasil

Federação de futebol confirma suspensão do Paulistão até 30 de março

A Federação Paulista de Futebol (FPF) confirmou nesta segunda-feira (22) a suspensão do Campeonato Paulista até o próximo dia 30 de março, quando termina a Fase Emergencial do Plano São Paulo, a mais restritiva no combate à disseminação do novo coronavírus (covid-19), que impede eventos esportivos. A entidade desistiu de buscar outros estados para sediar jogos durante o período e de recorrer à Justiça para garantir a sequência do calendário.

O anúncio foi feito após uma reunião virtual entre a FPF, os 16 clubes da Série A1 (primeira divisão) e representantes dos sindicatos dos Atletas, dos Árbitros e dos Treinadores. Segundo nota oficial, o Paulistão será retomado a partir do dia 31 (uma quarta-feira) e concluído “na data prevista, 23 de maio”. Ainda conforme o comunicado, os jogos das rodadas afetadas pela paralisação (quinta, sexta e sétima) “serão reagendados e publicados em momento oportuno”.

A nota da federação também reafirma – tal qual nas manifestações anteriores da entidade – “a segurança do protocolo de saúde elaborado e aprovado por todos os órgãos competentes”. O argumento é o mesmo utilizado pela FPF nas reuniões em que tentou sensibilizar o governo paulista e o Ministério Público Estadual, de onde partiu a recomendação pela paralisação dos eventos esportivos em São Paulo, sem sucesso.

“A FPF e os clubes, por meio de seus departamentos de Comunicação e Marketing, se reunirão com o propósito de intensificar as campanhas relativas aos cuidados de higiene, isolamento social e vacinação, visando amplificar as informações sobre medidas sanitárias de combate à pandemia”, conclui o comunicado.

Conforme números apresentados nesta segunda (22) pelo Centro de Contingência do Coronavírus, 91,2% dos leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) em São Paulo estão ocupados no momento, devido à covid-19. O estado contabiliza 2.311.101 casos desde o início da pandemia e 67.602 óbitos.

Fonte/Foto: Agência Brasil

Ações de limpeza e educação ambiental marcam o Dia Mundial da Água

Dona de uma das maiores reservas florestais urbanas do país, Cianorte conta com recursos hídricos significativos em seu Parque Cinturão Verde. Para preservá-los, a Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMMA), promove diversas e constantes ações. Nesta semana, em que se comemora o Dia Mundial da Água (22 de março), os brigadistas estão intensificando os trabalhos de rotina no Fantasminha, Cristalino, Guassupé, Mandhui e Corujinha.

“Estamos percorrendo a extensão de cada córrego e notamos que todo resíduo encontrado é resultante do descarte irregular do lixo, que acaba indo parar nos rios por meio das galerias pluviais. Ou seja, a preservação de nossos recursos hídricos depende das pessoas adotarem comportamentos adequados com relação à separação e destinação correta do lixo”, destacou a bióloga e educadora ambiental da SEMMA, Cristiane Marchini Roco.

Para trabalhar as questões de conservação da água com o público infantil, uma parceria com a Secretaria Municipal de Educação e Cultura incluiu atividades não presenciais para os alunos das escolas e CMEIs, que devem ser realizadas durante a semana e, se possível, registradas por fotos e/ou vídeos. “Após conferir o material de apoio, as crianças devem expressar, cada uma a sua maneira, seja por desenho, criação de uma frase, entre outras, a importância da preservação do recurso natural e de combater a poluição e desperdícios”, concluiu Cristiane.

Fonte: Assessoria de Comunicação (Débora Fuzimoto)

Qualidade da água é regular em 73% dos rios brasileiros

Uma análise feita nos rios brasileiros pela organização não governamental SOS Mata Atlântica, mostrou que nos 130 pontos monitorados no ciclo de 2020 a 2021, 95 (73,1%) apresentaram qualidade regular da água, em 22 (16,9%) ruim e 13 (10%) estão em boa condição. Não há pontos com qualidade de água ótima ou péssima. Segundo o Retrato da Qualidade da Água nas Bacias Hidrográficas da Mata Atlântica, divulgado hoje (22), nos 95 pontos fixos de monitoramento houve variações expressivas em 20 pontos.

Os dados mostram que a condição da qualidade da água melhorou em 10 pontos e manteve estabilidade nos indicadores, mesmo com variações climáticas intensas nos períodos de seca e chuva, em 75 pontos que continuam com as mesmas condições do levantamento anterior, inclusive com destaque para quatro pontos bons. No comparativo, também não foram encontrados pontos com condição ótima ou péssimo.

Segundo os analistas da SOS Mata Atlântica, é possível destacar a tendência de melhoria na qualidade ambiental de rios e córregos urbanos em 2020 devido aos índices de coleta e tratamento de esgoto e do isolamento social que resultou na redução de fontes de poluição.

De acordo com o coordenador do projeto Observando os Rios da Fundação SOS Mata Atlântica, Gustavo Veronesi, a situação de um rio é o espelho do comportamento da sociedade e o processo de degradação de um corpo d’água, por lançamento de esgotos sem tratamento ou desmatamento de suas margens é rápido, mas, a recuperação pode demandar muitos anos.

“Por isso, os indicadores e dados mudam pouco, mas os rios têm, em geral boa capacidade de se recuperar, desde que não fiquemos parados. É preciso agir agora, mudar a nossa forma de gestão e governança e como consumimos a água”, disse.

O relatório mostra que a temperatura em alguns rios chegou a 30ºC ou mais, o que é considerado um sinal de alerta sobre os impactos das mudanças climáticas sobre a qualidade da água, já que as altas temperaturas reduzem o oxigênio na água e afetam sua qualidade. Segundo a SOS Mata Atlântica, as temperaturas adequadas nos pontos monitorados deveria ser entre 18 e 23ºC.

Para a diretora de Políticas Públicas da Fundação SOS Mata Atlântica, Malu Ribeiro, as autoridades devem prestar uma atenção especial na qualidade da água e na proteção dos grandes rios na Mata Atlântica, para garantir a segurança hídrica. Segundo ela, é preciso enfatizar as ações voltadas às populações que vivem em situação de vulnerabilidade social e econômica e sem acesso ao saneamento básico.

“Também é preciso dar atenção aos que perderam moradia e passaram a viver nas ruas das cidades e em beira de rios ao longo da pandemia. Os indicadores levantados também reforçam que em áreas rurais há a necessidade de fiscalização e controle contra o uso intensivo de agrotóxicos e fertilizantes”, afirmou.

Água e floresta

O relatório indica que dos dez pontos que melhoraram de condição alcançando o índice de qualidade de água boa, cinco estão próximos de áreas protegidas, ou com mata nativa. Entre eles estão os rios Pratagy, em Alagoas, Biriricas, no Espírito Santo, o Córrego Bonito, na cidade de mesmo nome, no Mato Grosso do Sul.

Em pontos dos rios Tietê e Jundiaí, em São Paulo, o índice de qualidade da água foi considerado bom. Dos 14 pontos de monitoramento fixos, quatro apresentaram melhora. “O ponto do Tietê é na cidade de Salesópolis, onde fica sua nascente, e o Rio Jundiaí, no município de Salto. Os outros pontos com melhoria foram encontrados nos estados de Pernambuco, Sergipe e outros três em São Paulo. Estes últimos saíram de ruim para regular”, explicou Veronesi. O rio também saiu da condição ruim para regular nas cidades de Itu, Salto e Santana de Parnaíba.

O Ministério do Meio Ambiente e a Agência Nacional das Águas foram procurados para comentar os resultados, mas não deram retorno.

Fonte/Foto: Agência Brasil