Saúde registra morte de macaco por febre amarela na RMC

O boletim quinzenal da febre amarela divulgado nesta quarta-feira (17) pela Secretaria de Estado da Saúde confirma a morte de um macaco (epizootia) contaminado pelo vírus da doença na área da 2ª Regional de Saúde Metropolitana. O caso foi registrado no município de Piraquara, em região próxima à divisa com a 1ª regional de Saúde de Paranaguá.

“A epizootia sinaliza que o vírus está circulando”, alertou o secretário estadual da Saúde, Beto Preto. “A secretaria já orientou as duas Regionais de Saúde para medidas preventivas, como busca ativa de pessoas não vacinadas contra a febre amarela, lembrando que em 2018 o Paraná registrou um óbito provocado pela doença, na região do Litoral, em pessoa não vacinada”.

Ele também reforçou a importância da vacinação. “Neste momento, em que imunizamos também contra a Covid-19, destacamos que é preciso um intervalo de 15 dias entre as doses das vacinas, mas que todas são necessárias e devem ser recebidas de acordo com protocolos de faixa etária”, ressaltou Beto Preto.

MONITORAMENTO  O atual período de monitoramento da febre amarela no Paraná teve início em julho de 2020 e segue até junho deste ano. O Estado registra até o momento 120 notificações de epizootias em 30 municípios, com 17 confirmações. Outras oito notificações seguem em investigação.

Em relação à febre amarela em humanos, o período não apresenta casos confirmados. Até agora foram 20 notificações, 18 já descartadas e 2 seguem em investigação.

MACACOS  A Secretaria da Saúde reforça que os macacos não transmitem a febre amarela. Da mesma forma que os humanos eles são contaminados pelo vírus por meio do mosquito transmissor da doença, adoecem e podem morrer vítimas da infecção.

Fonte/Foto: AEN

Paraná tem saldo de 24 mil empregos em janeiro, quinto melhor resultado do País

O Paraná abriu 2021 com um saldo positivo de 24.342 postos de trabalho com carteira assinada. É o quinto melhor resultado do País em janeiro e significa uma expansão de 33,8% em relação ao mesmo mês do ano passado, período pré-crise sanitária, quando foram criados 18.201 empregos.

Os dados foram divulgados nesta terça-feira (16) pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), órgão ligado ao Ministério da Economia. O Brasil apresentou saldo positivo de 260.353 vagas. Segundo o governo do Estado, o Paraná foi responsável por quase 10% do total de postos formais em janeiro. Apenas São Paulo (75.203), Santa Catarina (32.077), Rio Grande do Sul (27.168) e Minas Gerais (25.617) obtiveram desempenho melhor no primeiro mês do ano.

De acordo com o governo, o resultado confirmaria a expansão da atividade econômica paranaense e reforça os números positivos obtidos pelo Estado ao longo do ano passado. O Paraná abriu 52.670 vagas de emprego em 2020, mesmo em um ano marcado pela pandemia. Foi o segundo melhor resultado do País, com apenas 380 contratações a menos do que Santa Catarina. O Paraná foi responsável por 36,9% do resultado nacional em 2020, que foi de 142.690 novas vagas.

SETORES – Os setores que mais se destacaram em janeiro no Paraná foram a indústria da transformação, com 8.740 novos empregos formais, seguido por serviços (8.479), construção (4.758), comércio (1.790), agricultura (381) e serviços industriais de utilidade pública (194).

MUNICÍPIOS – Segundo o Caged, Curitiba liderou a geração de empregos no Paraná em janeiro. Foram 5.624 novas vagas. Na sequência aparecem Londrina (1.333), Cascavel (1.289), Maringá (1.139) e Ponta Grossa (742). A capital paranaense apresentou resultado negativo de 3.455 empregos formais em dezembro.

Divisão de Cultura inicia processo de informatização da Biblioteca Municipal

Em Cianorte, a Biblioteca Pública Municipal Dr. Paulo de Moraes Barros Neto, instalada no imóvel que foi a primeira sede da Prefeitura, na Avenida Brasil, nº 605, está passando por reorganização. O acervo, composto por mais de 10 mil obras escritas, está sendo revisado, classificado e, em alguns casos, recuperado para fazer parte de um novo sistema de disposição e gerenciamento.

Segundo a chefe da Divisão de Cultura, órgão responsável pela gestão do local, Paulla Braz Neves, os trabalhos visam preparar o acervo para a informatização, um passo importante em termos de acessibilidade e controle dos empréstimos. “A proposta é instalar um software gratuito, utilizado com êxito em diversos municípios do estado e do país, que possibilita, além do cadastro das obras para melhor administração interna, serviços pela internet para os usuários, como pesquisa, renovação de prazo e lista de reserva, encerrando o uso dos fichários com anotações no papel”, destacou.

A ação conta com servidores da Secretaria Municipal de Educação e Cultura e o apoio de voluntários, como a professora Maudi Shirlei Poli, que também é acadêmica do curso de Biblioteconomia. A previsão para catalogação e reorganização é de aproximadamente um ano. “Trata-se de um trabalho minucioso, feito a cada livro, para que o acervo físico reflita com assertividade os dados a serem inseridos no sistema”, salientou a chefe da Divisão.

Fonte: Assessoria de Comunicação (Débora Fuzimoto)

Paraná recebe novo lote com 258,4 mil doses de vacinas contra Covid-19

O Paraná receberá mais 258.400 doses da vacina contra a Covid-19. Os imunizantes chegarão na noite desta terça-feira (16), às 21h20, no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), e a partir desta quarta-feira serão direcionados para as 22 Regionais de Saúde do Estado.

Com a nova remessa enviada pelo Ministério da Saúde do imunizante CoronaVac, desenvolvido pela Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, o Paraná chega à marca de 1.260.000 doses recebidas. É a oitava fase de envios do governo federal. Esta etapa conta com a distribuição de 3,4 milhões de doses aos estados.

Os imunizantes serão recepcionados no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), em Curitiba. Após a verificação da qualidade e subdivisão, as vacinas serão distribuídas para as Regionais que formam o sistema público de saúde do Estado.

O Paraná recebeu 1.001.600 doses de vacinas contra a Covid-19 desde o início da campanha de imunização, em 18 de janeiro. Da Coronavac/Instituto Butantan foram seis remessas: 265.600 no primeiro lote, 39.600 no segundo, 147.200 no terceiro, 64.800 no quarto, 146.800 no quinto e 148.600 no sexto lote, na semana passada. Do imunizante desenvolvido pela Universidade de Oxford/AstraZeneca/Fiocruz foram outras 189 mil doses.

Até esta terça-feira (16), 679.615 paranaenses foram imunizados contra a Covid-19, sendo 506.333 com a primeira dose e 173.282 que já completaram o ciclo, com as duas aplicações. Com isso, o Estado vacinou, com a primeira dose, 12,5% do total de 4.019.115 de paranaenses dos grupos prioritários.

Com as novas doses, o Paraná dá continuidade à aplicação nos públicos prioritários, seguindo o Plano Estadual de Vacinação contra a Covid-19, na mesma linha do Programa Nacional de Imunizações (PNI).

Fonte/Foto: AEN

Paraná tem 2.136 casos de Covid-19 e 41 mortes. Estado já aplicou 638 mil doses da vacina

A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta segunda-feira (15) 2.136 casos confirmados e 41 mortes em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus.

Os dados acumulados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Paraná soma 758.740 casos confirmados e 13.519 mortos em decorrência da doença.

Os casos confirmados divulgados nesta data são de março (1.793), fevereiro (69) e janeiro (31) de 2021 e dos seguintes meses de 2020: junho (1), julho (1), agosto (3), setembro (1), outubro (6), novembro (89) e dezembro (142).

VACINA – O Paraná já aplicou 638.456 doses, sendo 479.024 da primeira dose e 159.432 da segunda dose até o final da manhã desta segunda-feira (15). Portanto, 479.024 paranaenses já foram vacinados.

Ao todo, o Estado recebeu 1.001.600 mil doses do Governo Federal até o momento.

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INTERNADOS – 2.501 pacientes com diagnóstico estão internados. São 2.052 pacientes em leitos SUS (842 em UTI e 1.210 em leitos clínicos/enfermaria) e 455 em leitos da rede particular (234 em UTI e 215 em leitos clínicos/enfermaria).

Há outros 2.783 pacientes internados, 885 em leitos UTI e 1.898 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos da rede pública e particular e são considerados casos suspeitos.

MORTES – A secretaria estadual informa a morte de mais 41 pacientes. São 17 mulheres e 24 homens, com idades que variam de 43 a 87 anos. Os óbitos ocorreram de 2 de fevereiro a 15 de março de 2021.

Os pacientes que morreram residiam em Cascavel (15), Colorado (4), Foz do Iguaçu (3), Cornélio Procópio (2) e Clevelândia (2). A Sesa registra ainda a morte de uma pessoa que residia em cada um dos seguintes municípios: Alto Piquiri, Araucária, Bandeirantes, Boa Vista da Aparecida, Cruzeiro do Oeste, Guaraniaçu, Guaratuba, Ibema, Itapejara D’Oeste, Marmeleiro, Nova Aurora, Pato Branco, Sapopema, Umuarama e Uniflor.

FORA DO PARANÁ – O monitoramento aponta 5.046 casos de residentes de fora, 107 pessoas morreram.
Confira o informe completo clicando AQUI
Fonte/Foto: AEN

Cianorte fica com a 10ª posição do Paraná na intermediação da mão de obra

Desde o início do mandato do prefeito Marco Franzato, a Prefeitura de Cianorte vem atuando na geração de emprego. A Agência do Trabalhador recebe em média 120 pessoas por dia em busca de colocação profissional. Somente no mês de fevereiro foram realizados 2.531 atendimentos que resultaram em 1.328 encaminhamentos ao mercado de trabalho e em 161 contratações efetivadas.

Com este resultado, Cianorte passou da 173ª em 2020 para a 10ª colocação no Paraná entre as cidades que mais contrataram em fevereiro. O prefeito acredita que a colocação tende a melhorar nos próximos meses. “Com força política, conseguimos abrir novas vagas e gerar oportunidades de emprego em diversos setores. Temos o compromisso de movimentar a economia e fazer nossa cidade se desenvolver. Nossa meta é chegar ao primeiro lugar”, disse.

Segundo a secretária de Indústria, Comércio, Vestuário, Serviços e Turismo, Larissa Biggi, a geração de emprego é um compromisso do prefeito com a população. “Em meio à pandemia, temos um grande desafio de gerar emprego e renda, atendendo às demandas da nossa cidade. Com apoio do setor produtivo, indústrias e comércio, estamos conseguindo abrir vagas e recolocar profissionais da cidade”, afirmou.

O gerente da Agência do Trabalhador, Nei de Jesus, confere a boa avaliação da cidade no Paraná ao empenho conjunto da administração municipal com os empresários. “A procura tem sido grande e os candidatos estão conseguindo cumprir os requisitos. É muito gratificante conferir esses resultados em tão pouco tempo”, concluiu.

Fonte: Assessoria de Comunicação (Texto: Thaís Pismel / Foto Débora Fuzimoto)

FPF marca Cianorte x Cascavel CR, pela 3º rodada, para quinta-feira

Após a folga forçada do último fim de semana, o Leão do Vale já sabe quando volta a campo. A Federação Paranaense de Futebol homologou, na tarde desta segunda-feira, 15, a partida entre Cianorte e Cascavel CR, válida pela terceira rodada do Campeonato Paranaense 2021. O duelo acontecerá na quinta-feira, 18, às 16 horas, no Albino Turbay.

A FPF tem antecipado as rodadas para que as equipes não fiquem com muitos jogos pendentes.

O time cianortense estreou no dia 27 de fevereiro, contra o Athletico Paranaense, em casa, e venceu por 1 a 0. O jogo da segunda rodada, que seria disputado diante do Rio Branco, não tem data para acontecer, já que está proibida a realização de jogos em Paranaguá.

Adversário desta quinta, o time cascavelense fará em Cianorte a sua estreia na competição. As partidas também estão proibidas em Cascavel. Na primeira rodada, a equipe ficou impossibilitada de estrear diante do Coritiba, na Capital do Estado, onde também há a proibição. Já pela segunda rodada, que também está pendente, o adversário será o Toledo, em Cascavel.

Fonte: BLOG DO MARTINS NETO

Pela pandemia, futebol completa um ano sem torcida nos estádios brasileiros

O futebol brasileiro completa neste fim de semana a triste marca de um ano sem receber torcidas nos estádios. A pandemia da covid-19 motivou a realização de jogos com portões fechados para evitar aglomerações e tem como consequência para os clubes um problema tão doloroso quanto o silêncio das arenas. Na parte financeira, esse primeiro ano causou a perda de R$ 450 milhões com bilheteria para os 34 principais times brasileiros, segundo estudo feito pela Pluri Consultoria.

O mesmo levantamento indica que, de março de 2020 até agora, a falta de jogos com torcida causou cerca de R$ 330 milhões em impacto entre receitas vindas de sócios e ações de marketing. Os clubes, hoje, vivem uma situação muito pior em comparação a 14 de março do ano passado, quando pela primeira vez os estádios brasileiros não tiveram cadeiras cheias, catracas em atividade e as lanchonetes com filas.

Mais do que lamentar, as equipes agora discutem maneiras para minimizar as perdas. As soluções são necessárias porque o cenário da pandemia é preocupante, alguns Estaduais estão até suspensos e a volta da torcida aos estádios parece bastante distante. A CBF defende que os portões só sejam reabertos quando a população for vacinada. “A volta do público é algo que na nossa avaliação está muito acoplado à vacinação”, disse o secretário-geral da entidade, Walter Feldmann.

Em 2019, as receitas com dias de jogos fizeram os 20 principais times brasileiros arrecadar R$ 950 milhões, segundo levantamento feito pela E&Y. A quantia representa em média 17% do total de entradas. Porém, agora essa fonte de recurso secou e até mesmo o time mais vitorioso da temporada 2020, o Palmeiras, admite dificuldades. “A situação financeira é bem sensível. Perdemos ao redor de 30% das receitas em 2020. E o quadro tende a se repetir para 2021”, comentou o presidente do clube, Mauricio Galiotte. O Palmeiras fechou o último ano com o prejuízo de R$ 151 milhões.

Para mudar esse quadro, as equipes querem inovar. “Acredito que a gente vai ter de se organizar em relação ao futuro, com novas possibilidades de receitas, com canais digitais através de criação de conteúdos exclusivos, a questão dos games e novas formas de patrocínio que se abrem, como casas de apostas”, explicou ao Estadão o presidente do Internacional, Alessandro Barcellos.

A equipe gaúcha tem apostado em aumentar as vantagens para os participantes do sócio-torcedor, para que mesmo à distância os colorados se sintam participantes desse momento. “É uma forma de buscar no torcedor um sentimento de pertencimento ao momento que a gente está vivendo e fazer com que ele sinta que passou por essa fase junto com o clube”, disse Barcellos. Várias outras equipes intensificaram também a venda de produtos oficiais em lojas virtuais.

Para quem acompanha o setor, uma boa saída é fortalecer a criação dos canais de vídeo no YouTube para valorizar patrocinadores e atrair o público. “É possível acelerar algumas iniciativas de inovação para que já comecem a dar frutos, mas normalmente elas vão levar algum tempo de maturação para dar todo o resultado que podem dar”, disse André Monnerat, diretor de negócios da Feng, especializada em programas de sócios, engajamento de torcedores e gestão em redes sociais.

Na opinião do especialista em inovação Bruno Maia, a pandemia coincide também com um delicado momento de transição na parte dos direitos de TV, com a saída da Rede Globo de alguns torneios “Os clubes também levarão alguns anos até desenvolverem novas estruturas de negócios que cheguem perto de fazer frente ao que ficou pra trás”, avaliou Maia.

LIBERTADORES FOI EXCEÇÃO – A final da Copa Libertadores no Maracanã, em 30 de janeiro, foi a única exceção ao longo desse último ano entre os principais torneios de futebol que tiveram jogos no País. Enquanto em todas as outras competições as partidas foram realizadas sem público, o jogo decisivo entre Palmeiras e Santos reuniu quase 5 mil pessoas.

Porém, não houve venda de ingressos. Apenas estiveram no estádio convidados dos clubes, patrocinadores, dirigentes, jornalistas e membros da Conmebol. A entidade exigiu dos presentes a apresentação de testes negativos para covid-19 realizado dias antes.

Apesar disso, os cuidados não foram suficientes para evitar aglomerações. O público ficou concentrado em um mesmo setor do estádio e em alguns momentos muitos não usaram máscaras. Houve até abraços entre os presentes para comemorar o gol do título palmeirense.

A política de não vender ingressos e de exigir credenciamento e documentação de todos os presentes não impediu também outras irregularidades. Os clubes encontraram na internet tentativas de golpes com a falsa promessa de venda de credenciais para acesso ao estádio. Alguns anúncios chegavam a prometer por R$ 3 mil a entrada no Maracanã. Os golpistas até fizeram montagens para tentar reproduzir nos anúncios as credenciais falsas.

Fonte: Estadão Conteúdo

(FOTO: Geraldo Bubniak/AGB)

Em um ano, coronavírus infectou 6,5% da população paranaense

Um ano após os seis primeiros casos serem confirmados no Paraná, em 12 de março do ano passado, 6,5% da população paranaense foi infectada pelo novo coronavírus ou, mais precisamente, 746.594 dos mais de 11 milhões de moradores do Estado. Em algumas Regionais de Saúde (RS), o índice de incidência da doença é ainda maior. Na 9a RS, que congrega Foz do Iguaçu e outros oito municípios da região Oeste, 10,5% da população pegou a doença.

Os dados constam no Informe Epidemiológico divulgado nesta sexta-feira (12) pela Secretaria de Estado da Saúde. De acordo com o boletim, a doença tem, no Estado, uma taxa de mortalidade de 2%, com 13.228 mortes no período.

A situação também varia entre os municípios. A menor taxa de incidência é em São João do Triunfo, cidade de 15,2 mil habitantes do Centro-Sul do Estado, que teve apenas 1% da população contaminada. No outro extremo está Kaloré, no Vale do Ivaí, onde 20% dos cerca de 4 mil moradores foram diagnosticados com Covid-19, 835 pessoas no total.

PERFIL – Uma tendência recorrente desde o início da pandemia ainda é observada um ano depois: apesar de os mais jovens serem os principais contaminados pela doença, os óbitos ocorrem mais entre os idosos. A média atual de idade dos casos é de 39 anos, enquanto a dos óbitos é 68 anos.

Pessoas entre os 20 e os 39 anos concentram 43% dos casos – são 323.474 diagnósticos positivos nessa faixa etária. Por outro lado, são 3,8% dos óbitos, com 508 mortos no período. Já entre a população com 60 anos ou mais, foram 103.060 resultados positivos no último ano, menos de 14% do total de casos no Estado. Porém, eles respondem por 76% dos óbitos por Covid-19 no Paraná. Neste um ano, 10.072 idosos com mais de 60 anos morreram por causa da doença no Estado.

O Paraná também registrou 23.294 diagnósticos positivos e 11 óbitos em crianças com idade entre zero e 9 anos e 52.992 casos e 28 óbitos na faixa dos 10 aos 19 anos. Os casos nessa faixa etária são superiores, inclusive, que entre os maiores de 70 anos, que somam 42.140 positivos no último ano. Porém, metade dos óbitos do Paraná estava nessa faixa de idade, 6.868 falecimentos no período.

GRUPOS DE RISCO – Mais de 80% dos mortos pela Covid-19 tinham um ou mais fator de risco associado. Os principais agravantes, além da idade, foram as doenças cardiovasculares (5.077 mortos tinham essa comorbidade), diabetes (3.389), obesidade (1.041) e doença neurológica crônica (934), além de asma e outras pulmonares, doença renal e hepática, imunodeficiência, entre outros fatores. Também faleceram no período dez gestantes e cinco mulheres no puerpério (até 42 dias depois do parto).

Há um ano atuando na linha de frente dos hospitais, unidades de saúde, de pronto atendimento, ambulâncias ou outros serviços de saúde, 17.656 trabalhadores da área foram contaminados no período e 241 morreram por causa da doença.

Também houve 3.185 notificações entre os povos indígenas, sendo que 1.652 (52%) foram descartadas, 378 suspeitas (12%) e 1.130 casos confirmados, 36% do total. Dez indígenas morreram por causa da Covid-19 no Paraná. Já na população carcerária foram confirmados 2.693 diagnósticos.

Fonte/Foto: AEN

 

Governo autoriza reajuste de até 4,88% no preços de 19 mil medicamentos

A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) autorizou um aumento de até 4,88% nos preços de remédios. O reajuste foi publicado na edição desta segunda-feira (15) do Diário Oficial da União e já pode ser aplicado pelas farmacêuticas.

A regulação é válida para um universo de mais de 19 mil medicamentos disponíveis no mercado varejista brasileiro.

A decisão foi tomada pelo Comitê Técnico-Executivo da CMED, órgão vinculado à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), em reunião no último dia 12. Por meio da entidade, o governo controla o reajuste de preços de medicamentos periodicamente — estabalecendo o aumento máximo que esses produtos podem atingir no mercado brasileiro.

O ajuste de preços vem 15 dias antes do usual, já que resolução da CMED estabelecia que os preços deveriam ser modificados em 31 de março de cada ano. A portaria não esclarece a antecipação.

Em junho, a CMED autorizou um aumento nos preços de remédios de até 5,21%.

(Foto: ANS)