Fachin anula condenações de Lula na Lava Jato

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu hoje (8) anular as condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Operação Lava Jato. Na decisão, o ministro entendeu que a 13ª Vara Federal em Curitiba não tinha competência legal para julgar as acusações. Com a decisão, o ex-presidente não terá mais restrições na Justiça Eleitoral e está elegível para disputar um cargo público. 

Pela decisão, ficam anuladas as condenações nos casos do triplex do Guarujá (SP), com pena de 8 anos e 10 meses de prisão, e do sítio em Atibaia, na qual Lula recebeu pena de 17 anos de prisão. Os processos deverão ser remetidos para a Justiça Federal em Brasília para nova análise do caso.

A anulação ocorreu porque Fachin reconheceu que as acusações da força-tarefa da Lava Jato contra Lula não estavam relacionadas diretamente com os desvios na Petrobras. Dessa forma, seguido precedentes da Corte, o ministro remeteu os processos para a Justiça Federal em Brasília.

“Apesar de vencido diversas vezes quanto a tema, o relator [Fachin], tendo em consideração a evolução da matéria na 2ª Turma em casos semelhantes, entendeu que deve ser aplicado ao ex-presidente da República o mesmo entendimento, reconhecendo-se que a 13ª Vara Federal de Curitiba não era o juiz natural dos casos”, diz nota do gabinete de Fachin.

A condenação no caso do triplex foi proferida pelo então juiz Sergio Moro. No caso do sítio de Atibaia, Lula foi sentenciado pela juíza Gabriela Hardt.

A decisão também atinge o processo sobre supostas doações irregulares ao Instituto Lula. O processo ainda está em tramitação na 13ª Vara e também deverá ser enviado para Brasília.

Fonte/Foto: Agência Brasil

 

Comitê de Crise realiza mais de 140 fiscalizações no final de semana

Dando continuidade aos trabalhos para garantir o cumprimento das medidas de combate à Covid-19, em Cianorte e nos distritos de São Lourenço e Vidigal, o Comitê de Crise intensificou a fiscalização durante o último final de semana. Na sexta-feira (05), houve a averiguação de 15 denúncias, sem procedência; a notificação a uma lanchonete e um salão de beleza em funcionamento irregular e 24 orientações. Além disso, foram aplicadas 26 multas à CPFs, sendo que, em Vidigal, uma festa foi encerrada.

No sábado (06), foram realizadas orientações em dois bares, três postos de combustíveis, um pesque-pague e 18 CPFs; além de emitidas notificações para sorveteria, salão de cabelereiro e loja de bebidas. Sete pessoas receberam auto de infração por descumprimento à legislação e em sete denúncias não houve flagrante de irregularidade. No domingo (07), foram 18 orientações a CPFs e cerca de 15 ações em estabelecimentos, que encontraram infrações em um bar e um comércio de espetinhos. Um posto de combustíveis foi notificado quanto à limpeza e um bar por estar com o lacre de interdição rompido.

As ações receberam o reforço de dois drones, sendo um operado pela Secretaria Municipal de Defesa Civil e outro pela Polícia Militar. A Polícia Rodoviária Estadual atuou na vigilância das entradas e saídas da cidade, com o intuito de coibir o trânsito para possíveis festas clandestinas, na zona rural ou em municípios vizinhos, porém, nenhuma ocorrência dessa natureza foi registrada.

Os trabalhos seguem as determinações do Decreto Estadual Nº 6.983/2021 e do Decreto Municipal Nº 41/2021, que têm vigência até às 5h desta quarta-feira (10), quando começam a valer novas regras, previstas até 17 de março, conforme as últimas publicações (Decreto Estadual Nº 7.020/2021 Decreto Municipal Nº 49/2021).

“A fiscalização vai continuar, pois os efeitos das medidas de combate à Covid-19 dependem do cumprimento à risca. Nosso objetivo é desafogar o sistema de saúde, que está em colapso, e salvar vidas”, destacou o secretário de Defesa Civil, tenente-coronel Elias Ariel de Souza. Denúncias podem ser feitas pelo WhatsApp (44) 99126-9911.

Fonte: Assessoria de Comunicação Social

Mais de 4,6 mil estabelecimentos são fiscalizados em oito dias

Em oito dias de operação especial e estratégica promovida pela Secretaria de Estado da Segurança Pública, 4.682 estabelecimentos comerciais foram fiscalizados no Paraná, sendo que 199 deles foram interditados e 209 multados. As autuaçoes são relativas ao descumprimento do Decreto 6.983/2021, publicado na sexta-feira (26) pelo Governo do Estado, com o obejtivo de controlar a pandemia causada pelo novo coronavírus.

De acordo com o balanço da Secretaria da Segurança Pública do Paraná, divulgado neste domingo (07/03), foram 2.587 denúncias recebidas e 511 ocorrências constatadas pelos agentes de segurança. Houve 1.566 ações de dispersão de aglomerações de pessoas, 401 prisões de adultos e 84 apreensões de adolescentes no período. O relatório aponta ainda 18 armas de fogo e 126 equipamentos apreendidos, além de 159 veículos apreendidos/recuperados. 332 pessoas também foram multadas neste período.

Para o secretário da Segurança Pública, Romulo Marinho Soares, parte da população tem seguido bem as regras. “Muito estão nos ajudando neste momento que precisamos frear o avanço da doença. No entanto, nossas forças policiais ainda precisam agir em lugares onde pessoas insistem em desobedecer as normas colocando dezenas de outras em risco”, explica.

Das 7h de sábado (06) às 7h de domingo (07) foram fiscalizados 479 estabelecimentos e outros 21 foram interditados, mesmo com uma semana de vigência das novas medidas restritivas. Das 481 denúncias recebidas no período,  113 foram confirmadas. Nestas 24 horas, 58 pessoas foram encaminhadas e 14 adolescentes foram apreendidos. Também foram recuperados cinco carros e outros 28 apreendidos.

REGRAS – O Decreto 6.983/2021 foi renovado nesta sexta-feira (5) por mais 48 horas, além do que já era previsto, e tem validade até a próxima quarta-feira (10). Após esse prazo, entra em vigor uma nova normativa (Decreto 7.020/2021), que mantém a restrição de circulação de pessoas e a venda e consumo de bebidas alcoólicas em locais de uso coletivo após as 20h, além de suspender qualquer tipo de evento que propicie aglomeração.

O novo texto também afirma que compete à Secretaria de Segurança Pública, em cooperação com as guardas municipais, manter uma operação diária e intensa de fiscalização nas ruas. A população pode ajudar com denúncias nos canais oficiais 181 e 190.

Diariamente atuam nas ruas do Paraná mais de três mil agentes e mais de mil viaturas circulando pelo Paraná nesta força-tarefa estratégica, além de helicóptero e uma Delegacia Móvel. Trabalham na força-tarefa profissionais da Secretaria de Segurança Pública, das polícias Militar, Civil e Científica, do Corpo de Bombeiros e dos departamentos Penitenciário (Depen) e de Inteligência (Diep).

Fonte/Foto: AEN

 

Internamentos em UTIs aumentam 84% no Paraná e disparam nas faixas entre 31 e 60 anos

Dados da Secretaria de Estado de Saúde confirmam um aumento de internamentos de pacientes de Covid-19 nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) nos últimos quatro meses no Paraná. Neste período, as internações aumentaram 84%, passando de 1016 em novembro para 1872 no mês de fevereiro. Houve também uma mudança clara no perfil dos internados, com crescimento expressivo principalmente entre os mais ‘jovens”, entre 31 e 60 anos, revelando que as novas cepas do coronavírus atingem em cheio faixas etárias que antes eram consideradas “mais seguras”.

Nos últimos quatro meses, os internamentos de contaminados entre 31 e 40 anos triplicaram, passando de 42 para 129. Nos casos do doentes entre 51 e 60 anos, os internamentos mais que dobraram, passando de 168 para 361; entre os pacientes entre 41 e 50 anos, as hospitalizações de paranaenses também mais que dobraram, passando de 93 em novembro para 208 em fevereiro.

Enquanto isso, as faixas etárias antes consideradas com risco maior de hospitalização também registraram aumento, porém menos significativo. As internações de idosos entre 61 e 70 anos aumentou 86% de novembro do ano passado para fevereiro de 2021, passando de 258 para 481. No mesmo período, as hospitalizações de paranaenses entre 71 e 80 anos cresceram 66%, passando de 248 para 413. Os pacientes internados entre 81 e 90 anos passaram de 159, em novembro, para 211 em fevereiro, um crescimento de 32%.

O secretário de Estado de Saúde, Beto Preto, e o diretor de Gestão em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde, Vinícius Filipak, têm repetido nos últimos dias que as novas cepas, mais virulentas e com agravamento mais rápido, também aumentaram o tempo de internação do pacientes, passando da média de 11 para 14 dias, o que aumenta ainda mais a pressão sobre o sistema de saúde. “É a maior emergência da história moderna da saúde pública mundial. É a maior ocupação na história da pandemia no Paraná. Nunca tivemos tantos pacientes internados e a taxa de mortalidade aumentou. Mesmo que tivéssemos leitos infinitos, 10% das pessoas (infectadas) terão que internar e 25% delas irão a óbito”, alertou Filipak.

Novas cepas

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgou na semana passada que há no Paraná e em várias regiões do País variantes do novo coronavírus em plena circulação. No Estado, segundo o estudo, 70,4% das 216 amostras de RT-PCR com grande carga viral enviadas para a instituição estão relacionadas à variante P1, identificada no Amazonas. O novo protocolo, desenvolvido pela Fiocruz Amazônia, foi utilizado nas unidades de apoio ao diagnóstico para avaliação de cerca de mil amostras nos estados de Alagoas, Ceará, Minas Gerais, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A avaliação contou com o apoio do Ministério da Saúde. O protocolo detecta a mutação comum em três das variantes: P1, identificada inicialmente no Amazonas; B.1.1.7, no Reino Unido; e B.1.351, na África do Sul. Segundo o estudo, no entanto, há indicativos de que a prevalência que está sendo observada nos estados esteja associada à P1, uma vez que as outras duas variantes não têm sido detectadas de forma expressiva no Brasil.

(Foto: Geraldo Bubniak/AN-PR)

Aumento da gasolina também causa impacto no preço do etanol

O consumidor, afetado pelo preço da gasolina, também está tendo dificuldades para recorrer ao substituto imediato nos veículos com motor flex. Motivado por uma combinação de entressafra e aumento de demanda, o preço do etanol hidratado acumula aumento de 21,1% desde janeiro, segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP).

O preço médio do litro do combustível saltou de R$ 3,221 para R$ 3,901, conforme o levantamento semanal da ANP. Apesar de ser mais cara que o etanol, a gasolina comum subiu menos: 14,6% de janeiro a março. O preço médio do litro da gasolina no país passou de R$ 4,622 para R$ 5,299.

No atacado, o aumento é ainda maior. Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o etanol acumula alta de 35% nas usinas do Centro-Sul, a principal região produtora do país.

Dependendo do modelo do veículo, o etanol torna-se vantajoso quando custa até ou menos que 75% do valor da gasolina. Segundo o levantamento da ANP, somente seis estados atingiram essa proporção na primeira semana de março: Goiás (68,9%), Mato Grosso (69,3%), Minas Gerais (72,8%), Amazonas (74,4%), Mato Grosso do Sul (74,7%) e Sergipe (74,9%).

Em alguns estados, o preço do etanol quase se iguala ao da gasolina. As maiores proporções foram registradas no Amapá (93,9%), Rio Grande do Sul (91%), em Santa Catarina (85,9%) e no Pará (83%).

Demanda e oferta

Mesmo com o etanol sendo desvantajoso na maioria dos estados, a demanda pelo substituto da gasolina está aumentando. De acordo com a edição mais recente do Boletim de Monitoramento Covid-19, do Ministério de Minas e Energia, o consumo de gasolina em 2021, até 23 de fevereiro, tinha caído 4,1% em relação ao mesmo período do ano passado. Em contrapartida, o consumo de etanol hidratado subiu 6,1% na mesma comparação.

À demanda maior do etanol, somam-se fatores ligados à safra de cana-de-açúcar. A tradicional entressafra, no início do ano, encarece o etanol no primeiro quadrimestre. Neste ano, porém, a oferta continuará baixa por mais tempo.

Segundo a União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Única), a safra deste ano deve atrasar por causa da estiagem no segundo semestre do ano passado no Centro-Sul. Com menos chuva na primavera, as plantações de cana estão levando mais tempo para se desenvolver, fazendo parte das usinas adiar a colheita que costuma ocorrer no início de abril.

Durante a entressafra, a produção de etanol de milho costuma substituir o combustível proveniente da cana-de-açúcar. O ritmo, no entanto, é insuficiente para repor a oferta. Até a metade de fevereiro, conforme o levantamento mais recente da Única, a produção de etanol acumulava 29,68 bilhões de litros, queda de 8,54% sobre os 32,45 bilhões de litros obtidos no mesmo período na safra 2019/2020.

FONTE/FOTO: AGÊNCIA BRASIL

Governo diz que decisão sobre retomada do Campeonato Paranaense é das prefeituras

A retomada do Campeonato Paranaense será de responsabilidade das prefeituras. Foi o que sugeriu o governo do Estado, nesta sexta-feira (5), quando anunciou a extensão do decreto estadual de combate à pandemia do coronavírus. O decreto passa a valer até a madrugada de quarta-feira (10).

O Estadual começou no último sábado (27/2), um dia depois que o governo endureceu medidas de combate à pandemia. Algumas cidades resolveram suspender as partidas. Isso ocorreu em Cascavel, Curitiba, Londrina, Toledo e Maringá. Na prática, a primeira rodada teve apenas dois jogos relizados – Cianorte 1 x 0 Athletico e Operário de Ponta Grossa 1 x 1 Azuriz – e outros quatro acabaram suspensos. A segunda rodada (que seria no meio desta semana) e a terceira (que seria neste sábado e domingo) foram adiadas por tempo indeterminado.

Nesta sexta-feira, o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, disse que o protocolo de biossegurança da CBF previa que os envolvidos nas partidas – jogadores, comissão técnica e árbitros, por exemplo – fizessem testes de Covid-19 e fossem liberados em caso de resultado negativo. “Isso vem sendo feito. Nós não colocamos nenhum óbice (pela realização dos jogos), e a FPF optou por cancelar”, afirmou o secretário. “Depende também da autonomia dos municípios de concordar com isso ou não”.

Como o decreto foi prorrogado até a madrugada de quarta-feira, há a possibilidade da competição ser retomada. Pela tabela original, a quarta rodada teria jogos na próxima semana. A Federação Paranaense de Futebol (FPF) ainda não se posicionou a respeito. Contudo, a FPF chegou a tentar negociar a volta os jogos nesta semana, mas sem sucesso.

(Foto: Franklin de Freitas)

Governo atualiza medidas restritivas de combate à pandemia

O Governo do Estado decidiu prorrogar por mais 48 horas a validade do Decreto 6.983/2021 com medidas restritivas de combate ao novo coronavírus. O documento, que venceria às 5 horas de segunda-feira (08), será estendido até as 5 horas de quarta-feira (10). Após essa data, um novo texto (Decreto 7.020/2021) começa a vigorar, com duração de sete dias e término previsto para quarta-feira (17), também às 5 horas – ele pode ser prorrogado ou não, a depender do cenário da propagação da doença no Paraná.

“Não tenho medo de tomar decisões difíceis. Optamos por aquilo que é melhor para maioria da população paranaense neste momento. É a maior crise de saúde pública que atravessamos nos últimos 100 anos. O objetivo é não deixar ninguém para trás”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

Com isso, até a próxima quarta-feira (10) segue em vigência, entre outras ações, a suspensão do funcionamento dos serviços e atividades não essenciais em todo o Estado e a restrição de circulação das pessoas entre as 20 horas e 5 horas, excetuando profissionais e veículos em razão de serviços e atividades essenciais. O mesmo vale para a comercialização e o consumo de bebidas alcoólicas em espaços de uso público ou coletivo, estendendo-se a vedação para quaisquer estabelecimentos comerciais.

Restaurantes, lanchonetes e outros estabelecimentos que comercializam refeições podem funcionar nos sistemas de delivery, drive-thru e take away (retirada no balcão), com respeito às normas para evitar a disseminação do coronavírus.

O Decreto 6.983/2021 segue com a suspensão das aulas presenciais em escolas estaduais públicas e privadas, inclusive nas entidades conveniadas com o Estado, cursos técnicos e em universidades públicas e privadas, na segunda (08) e na terça-feira (09).

“Prolongamos o atual decreto em vigor para ganhar mais dias com menor circulação de pessoas nas ruas. Claro, contando com o bom senso de todos”, explicou Ratinho Junior.

NOVO DECRETO – A partir das 5 horas da quarta-feira (10) começa a vigorar o Decreto 7.020/2021, com duração de sete dias. A peça jurídica traz mudanças importantes como forma de equilibrar as atividades sanitárias e econômicas, mantendo o foco no controle à circulação da doença no Estado.

O texto mantém a restrição de circulação nos fins de noite e madrugada, com o horário entre 20 horas e 5 horas. Segue proibida também a comercialização e consumo de bebidas alcoólicas em espaços de uso público ou coletivo no mesmo recorte de tempo atual, das 20h às 5h.

Determina também a suspensão dos serviços e atividades não essenciais em todo o território nos finais de semana, como medida obrigatória de enfrentamento da emergência em saúde pública. Já aquelas consideradas essenciais podem funcionar durante todos os dias da semana, sem limitação de horário, inclusive aos finais de semana. A lista de atividades essenciais é a mesma do decreto anterior.

COMÉRCIO – As atividades comerciais em geral e prestação de serviços considerados não essenciais, por sua vez, poderão funcionar em horários específicos. Somente de segunda a sexta-feira, a partir do dia 10. Há regras específicas para alguns comércios.

Restaurantes, bares e lanchonetes, por exemplo, podem funcionar das 10h às 20h com 50% de ocupação. Fora desse horário fica restrito apenas à modalidade delivery, que pode operar 24 horas por dia. Não será permitido take away.

Durante os fins de semana fica vedado o consumo no local, permitindo apenas por meio das modalidades de entrega. Nos estabelecimentos localizados em rodovias fica autorizado o consumo no local por motoristas profissionais que estão viajando.

Os shoppings centers ficam limitados a 50% da ocupação, das 11h às 20h. Já as academias para práticas esportivas têm liberação para abrir das 6h às 20h, com 30% da ocupação.

“Decidimos que alguns comércios podem voltar a funcionar dentro de regras rígidas, já que foi um setor que sofreu e vem sofrendo muito com a pandemia. E para isso contamos muito com o apoio dos municípios, especialmente aqueles com mais de 50 mil habitantes”, ressaltou o governador.

Ratinho Junior reforçou o pedido para que o comércio adote horários distintos, flexibilizando a entrada e saída de funcionários e clientes. “Nossa preocupação é com o transporte público, para que as pessoas não fiquem juntas por muito tempo. Peço para que puder, que fique em casa. E quem precisar sair, que procure horários alternativos, fora do chamado rush”, disse.

MUNICÍPIOS – O Decreto 7.020/2021 estabelece também regras específicas para serem seguidas pelos municípios, de acordo com o tamanho populacional. Naquelas cidades com mais de 50 mil habitantes o comércio de maneira geral pode funcionar das 10h às 17h com 50% de ocupação. Nos municípios com menos de 50 mil habitantes a orientação é para seguir a regulamentação municipal sobre a atividade.

ESCOLAS – Os ensinos público e privado mantêm suspensas as aulas presenciais na segunda (08) e terça-feira (09). A partir de quarta-feira (10), fica autorizado o retorno, inclusive em universidades e cursos técnicos, desde que seguindo a regulamentação da Secretaria de Saúde, publicada nesta sexta, a de número 240/2021.

“Estamos prontos para flexibilizar ou apertar as regras conforme a necessidade. Com esse prolongamento, com mais dois dias de fechamento, até quarta-feira, serão 12 dias que terão um impacto importante lá na frente. Acredito com a diminuição de casos e óbitos”, destacou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

As igrejas e templos seguirão a resolução já editada pela Secretaria de Estado da Saúde.

AGLOMERAÇÕES – A medida reforça a necessidade de manutenção das ações sanitárias básicas para evitar a contaminação, como lavar as mãos regularmente, distanciamento, isolamento e uso de máscaras e álcool em gel.

Para tanto, o Governo do Estado determina a suspensão do funcionamento de atividades que gerem aglomeração. Entre os exemplos estão estabelecimentos destinados ao entretenimento ou a eventos culturais, tais como casas de shows, circos, teatros, cinemas e museus; estabelecimentos destinados a eventos sociais e atividades correlatas em espaços fechados, tais como casas de festas, de eventos, incluídas aquelas com serviços de buffet; estabelecimentos destinados a mostras comerciais, feiras, eventos técnicos, congressos e convenções; bares, casas noturnas e correlatos; reuniões com aglomeração de pessoas, encontros familiares e corporativos.

“Não é um decreto, a letra fria de um papel que vai resolver. Contamos com a união de todos para superar esse grave momento. Claro, com a orientação do governador Ratinho Junior de não deixar ninguém para trás”, afirmou Beto Preto.

Veja a íntegra do Decreto nº 7020/2021

Fonte/Foto: AEN

Força-tarefa segue fiscalizando cumprimento das medidas contra a Covid-19

Em Cianorte e nos distritos de São Lourenço e Vidigal, as equipes do Comitê de Crise estão empenhadas em garantir o cumprimento das medidas de combate ao novo coronavírus, conforme determina a legislação em vigor. Na última quinta-feira (04), durante o dia, foram realizadas 30 ações de fiscalização em estabelecimentos, sendo que seis foram notificados por irregularidades. À noite, houve a abordagem de três pessoas físicas com orientações e quatro fiscalizações no comércio, resultando em um auto de infração.

Os trabalhos seguem as determinações do Decreto Estadual Nº 6.983/2021, Decreto Municipal Nº 41/2021 e Resolução da Secretaria Municipal de Saúde Nº 02/2021. Para o final de semana, as operações contam o reforço de dois drones, para coibir possíveis festas clandestinas, aglomerações em chácaras e similares, além do policiamento de trânsito nas entradas da cidade. As medidas são válidas até às 5h de segunda-feira (08).

Fonte: Assessoria de Comunicação Social (Débora Fuzimoto)

Preço do ovo aumenta em fevereiro para produtor, atacado e varejo

O preço dos ovos apresentou expressivas altas em todos os níveis do mercado paranaense em fevereiro: produtor, atacado e varejo. A análise sobre os fatores que contribuíram para que isso ocorresse é um dos assuntos do Boletim de Conjuntura Agropecuária, elaborado pelo Departamento de Economia Rural, da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, referente à semana de 27 de fevereiro a 05 de março.

Em relação ao preço pago ao avicultor, o aumento foi de 6,6%, em comparação com janeiro de 2021. No mês passado, a caixa do tipo grande, com 30 dúzias, foi vendida, em média, a R$ 117,67. No atacado, o reajuste verificado chegou a 18,8% e a mesma caixa teve preço de R$ 120,41. Já no varejo, a dúzia atingiu o valor de R$ 6,01, alta de 7,3% em relação a janeiro.

A escalada pode ser justificada por alguns fatores que se complementam. Por ser um produto de bom custo/benefício em relação a outras proteínas de origem animal, o ovo foi muito procurado. Assim, houve redução na oferta que, normalmente, resulta em alta de preço.

Além disso, o custo de produção de ovos teve grande elevação desde o ano passado, com repasse de parte das despesas para o valor do produto final. A alimentação das aves foi um dos custos que mais pesaram, particularmente o milho e o farelo de soja. Com o dólar em alta, as exportações se tornaram altamente atrativas e a escassez interna levou ao aumento do preço.

Como comparativo, em fevereiro de 2020, um avicultor precisava de 7,9 caixas de 30 dúzias de ovos para adquirir uma tonelada de milho. Em fevereiro deste ano, para ter a mesma quantidade, ele precisa investir 11,4 caixas de ovos, um aumento de 44,3%. No farelo de soja, a relação é ainda mais forte. De 15,2 caixas necessárias para uma tonelada do produto em 2020, agora é preciso 26,8 caixas, aumento de 76,3%.

MANDIOCA E FEIJÃO – O boletim retrata, ainda, que fevereiro foi benéfico para os produtores de mandioca. O clima mais seco possibilitou os trabalhos de campo e a colheita teve início. A oferta do produto nas indústrias já começa a refletir em gradativa queda nos preços tanto ao produtor quanto nos demais segmentos de comercialização.

O Paraná é o Estado que tem fornecido, até agora, a maior quantidade de feijão tipo cores para o País. É seguido por São Paulo, Minas Gerais e Goiás. A primeira safra está colhida e cerca de 70%, comercializada. A segunda safra está com a semeadura avançando, favorecida pela melhora no balanço hídrico.

MILHO E SOJA – Em relação ao milho, o documento do Deral aponta um avanço consistente no plantio da segunda safra, ainda que bastante abaixo do ideal para o período. Da primeira safra, a colheita também se intensificou e deve atingir 50% na próxima semana.

Com melhores condições climáticas, os sojicultores paranaenses reforçaram a colheita e já tiraram do campo pelo menos 23% da produção do ciclo 2020/21. O volume ainda é bem inferior à média colhida nas últimas três safras, neste mesmo período, que era de 40%.

OUTROS PRODUTOS – O boletim faz análise sobre a demanda mundial por trigo, que, somente em fevereiro, exigiu 10 milhões de toneladas a mais que no mesmo mês do ano passado, sobretudo pelo maior uso do produto como ração na China. Com isso, os preços aumentaram entre 10% e 40% nas cotações em dólar.

No documento, ainda há informações sobre a cultura da batata, que está com 100% da primeira safra colhida e com 83% da segunda já plantada. Sobre a ovinocultura e a caprinocultura, a análise é feita em relação aos números de exportação e importação e sobre os preços praticados no varejo paranaense.

Fonte/Foto: AEN