Agência do Trabalhador de Cianorte é a 4ª do Paraná em colocações no mercado

As 235 colocações no mercado de trabalho intermediadas pela Agência do Trabalhador de Cianorte, durante o mês de maio, elevaram a unidade para o 4º lugar do Paraná, entre as 216 existentes no Estado, a frente de sucursais maiores como a de Curitiba, em número de contratações efetivadas. Desde janeiro deste ano, quando foi reestruturada, a agência da Capital do Vestuário vem subindo no ranking. Em fevereiro, passou da 179ª posição para a 10ª.

Segundo a secretária municipal de Indústria, Comércio, Vestuário, Serviços e Turismo, Larissa Biggi, o crescimento é fruto do estreitamento da parceria com a Secretaria Estadual da Justiça, Família e Trabalho (SEJUF); da melhoria dos serviços de atendimento; e da conquista de credibilidade tanto com as empresas que procuram por mão de obra quanto com as pessoas em busca de emprego.

“Entre as mudanças providenciadas pela gestão do prefeito, Marco Franzato, estão um novo coordenador, a duplicação da quantidade de funcionários, além de adequações estruturais. O propósito é que a agência seja funcional, cumprindo seu papel de intermediar a oferta e a procura por trabalho, sendo um facilitador do processo de recrutamento e seleção, visto que a administração municipal entende que o preenchimento das vagas é essencial para a geração de renda das famílias e recuperação econômica da cidade como um todo”, destacou a secretária.

Para o gerente da agência, Nei de Jesus, o foco está em conquistar cada dia mais a credibilidade dos empregadores e aumentar o número de colocações. “Estamos em uma incessante busca por parcerias com as empresas, para que ofertem mais oportunidades de trabalho para a população, que priorizem o primeiro emprego ou que não exijam experiência, pois isso é fundamental para a formação profissional do cidadão. A nossa principal função é ajudar as pessoas na inserção no mercado de trabalho, e assim, contribuir para uma vida mais digna para as famílias cianortenses”, afirmou.

Fonte: Assessoria de Comunicação (Débora Fuzimoto)

Comércio cresce 1,8% de março para abril, diz IBGE

O volume do comércio varejista brasileiro teve alta de 1,8% de março para abril deste ano. O crescimento veio depois de uma queda de 1,1% observada na passagem de fevereiro para março. Essa é a maior alta para o mês de abril desde 2000. Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada hoje (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O varejo também cresceu 0,4% na média móvel trimestral, 23,8% na comparação com abril do ano passado, 4,5% no acumulado do ano e 3,6% no acumulado de 12 meses.

Sete das oito atividades pesquisadas pelo IBGE tiveram alta na passagem de março para abril, com destaque para móveis e eletrodomésticos (24,8%), tecidos, vestuário e calçados (13,8%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (10,2%).

Também tiveram aumento no volume de vendas os segmentos de outros artigos de uso pessoal e doméstico (6,7%), livros, jornais, revistas e papelaria (3,8%), combustíveis e lubrificantes (3,4%), e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,9%).

A única queda de março para abril foi observada na atividade de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,7%).

A receita nominal do varejo teve altas de 1,4% na comparação com março deste ano, 36,1% em relação a abril do ano passado, 15,2% no acumulado do ano e 10,6% no acumulado de 12 meses.

O varejo ampliado, que analisa também os veículos e materiais de construção, teve alta de 3,8% de março para abril, puxada pelos crescimentos de 20,3% do setor de veículos, motos, partes e peças, e de 10,4% da atividade de materiais de construção.

Também houve altas, no volume do varejo ampliado, na média móvel trimestral (0,7%), comparação com abril de 2020 (41%), acumulado do ano (9,2%) e acumulado de 12 meses (3,5%).

A receita do varejo ampliado cresceu 3,8% em relação a março deste ano, 54,1% na comparação com abril do ano passado, 20,7% no acumulado do ano e 10,8% no acumulado de 12 meses.

Fonte/Foto: Agência Brasil

Com doses para população em geral, Paraná aplicou 56,7 mil vacinas no fim de semana

A Secretaria de Estado da Saúde registrou 56.702 doses de vacinas contra a Covid-19 aplicadas durante este fim de semana no Paraná. Ao todo, 126 municípios de 21 Regionais de Saúde participaram das ações que fazem parte da campanha do Governo do Estado de vacinação De Domingo a Domingo.

Esse esforço complementa o trabalho realizado entre quinta-feira (3) e sexta-feira (4), no feriado prolongado de Corpus Christi.

“Reforçamos a necessidade de mais ações como essas. Toda iniciativa que tenha o objetivo de alcançar e imunizar mais pessoas deve ser replicada. Estamos passando por um momento difícil, e tendo vacina precisamos fazer com que essas doses cheguem até o braço dos paranaenses”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

A logística de distribuição das doses é articulada pela Imunização da Sesa e pelo Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar) em um prazo de até 24 horas após o recebimento das vacinas. Este trabalho permitiu que o lote de mais de 360 mil vacinas da AstraZeneca/Fiocruz recebidas na semana passada fossem enviadas na última sexta-feira (4).

“A força-tarefa para agilizar o envio das doses possibilita que os municípios recebam os imunizantes o mais rápido possível e deem continuidade à vacinação. Não podemos perder tempo, tão logo as vacinas chegam já são distribuídas e disponibilizadas a população”, disse Beto Preto.

Ele destacou que um dos principais avanços do final de semana foi sobre a população em geral. Municípios grandes como Curitiba, Londrina, Maringá e Cascavel, sedes das macrorregionais, e pequenos já começaram a imunizar pessoas entre 50 e 59 anos,

Segundo o Vacinômetro nacional, o Paraná aplicou 3.975.887 doses de vacina contra a doença, sendo 2.747.328 primeiras doses e 1.228.559 segundas doses. O Estado já recebeu 5.692.880 vacinas e aguarda o envio de mais 145.080 doses da Pfizer/BioNTech, que devem chegar às 22h15 desta segunda-feira (7).

Confira os dados de vacinação contra a Covid-19 deste final de semana:

1ª – Paranaguá: 3.120 doses / 7 municípios;

2ª – Metropolitana: 19.808 doses / 11 municípios;

3ª – Ponta Grossa: 2.097 doses / 6 municípios;

4ª – Irati: 625 doses / 5 municípios;

5ª – Guarapuava: 2.334 doses / 8 municípios;

6ª – União da Vitória: 471 doses / 1 município;

7ª – Pato Branco – 518 doses / 2 municípios;

8ª – Francisco Beltrão: 5.696 doses / 16 municípios;

9ª – Foz do Iguaçu: 3.065 doses / 3 municípios;

11ª – Campo Mourão: 328 doses / 4 municípios;

12ª – Umuarama: 2.919 doses / 10 municípios;

13ª – Cianorte: 1.994 doses / 2 municípios;

14ª – Paranavaí: 2.015 doses / 11 municípios;

15ª – Maringá: 122 doses / 1 município;

16ª – Apucarana: 55 / 1 município;

17ª – Londrina: 4.508 doses / 11 municípios;

18ª – Cornélio Procópio: 1.525 doses / 6 municípios;

19ª – Jacarezinho: 1.069 doses / 6 municípios;

20ª – Toledo: 2.099 doses / 4 municípios;

21ª – Telêmaco Borba: 2.045 doses / 6 municípios.

22ª – Ivaiporã: 289 doses / 5 municípios;

TOTAL: 56.702 doses / 126 municípios.

Fonte/Foto: AEN

Aulas presenciais continuam suspensas

A Prefeitura de Cianorte, por meio da Secretaria Municipal de Educação e Cultura, informa que mantém a suspensão do atendimento presencial aos alunos da rede municipal de ensino durante esta semana. Isto porque, todas as 15 escolas e os 13 CMEIs tiveram suas situações epidemiológicas reavaliadas nesta segunda-feira (07) e, apesar do cenário geral ter apresentado melhora, com o total de 36 profissionais em isolamento e 10 casos positivados, a medida de prorrogação também levou em consideração que o município se encontra em bandeira vermelha, o que requer maior restrição com relação a atividades presenciais.

Dessa forma, as aulas continuam em sistema remoto para todos os alunos. As instituições de ensino mantém o atendimento administrativo nas secretarias. É importante salientar que a Secretaria Municipal de Educação e Cultura segue o Protocolo de Biossegurança, assim como a Resolução da SESA N° 98/2021, e, junto a Secretaria Municipal de Saúde, realiza o monitoramento das escolas e CMEIs, e que todo contágio registrado ocorreu em contexto familiar e não em ambiente escolar. Uma nova análise está marcada para esta sexta-feira (11) para definir o posicionamento sobre a próxima semana.

Fonte: Assessoria de Comunicação Social

Prefeito de cidade no Paraná morre vítima da Covid-19 aos 58 anos

Marcos Vilas Boas Pescador (PROS), prefeito da cidade de Vera Cruz do Oeste, localizada entre Cascavel e Foz do Iguaçu, morreu neste domingo, 6. Ele foi mais uma vítima fatal da Covid-19 e morreu aos 58 anos. As informações são do Portal Catve.

Segundo o Portal Catve, Pescador foi internado e intubado na quinta-feira, 27. Na madrugada de sábado, 5, foi transferido para o HU (Hospital Universitário), quando teve piora no quadro clínico e morreu.

Com a morte de Pescador, o vice Dr. Armando, assume a Prefeitura de Vera Cruz do Oeste. A prefeitura decretou luto oficial de três dias.

Pescador deixa esposa e cinco filhos.

Leia a matéria completa no site da Catve.com.

GMC ONLINE

Foto: Reprodução

Pesquisa por vacina do Paraná contra Covid completa um ano com resultados promissores e luta por verba

A pandemia do novo coronavírus persiste, bem como os esforços da ciência para encontrar saídas para a crise sanitária. E uma promissora iniciativa é liderada pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), que desde maio do ano passado estuda o desenvolvimento de uma vacina paranaense contra a Covid-19. Com resultados animadores nas primeiras etapas da fase pré-clínica, o trabalho sofre com a escassez de recursos, mas ainda assim se prepara para iniciar a fase clínica, com pesquisas em humanos, no começo do ano que vem. Tudo dando certo, é possível que o imunizante, que utiliza tecnologia nacional e promete ser mais barato que os concorrentes, esteja disponível à população a partir de 2023.

Segundo o cientista Emanuel Maltempi de Souza, presidente da comissão de especialistas criada na UFPR para o enfrentamento e prevenção da Covid-19 e também o líder das pesquisas da vacina, a ideia de desenvolver o imunizante surgiu em abril de 2020, ainda no início da pandemia, e os esforços tiveram início, efetivamente, no mês seguinte, antes mesmo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) repassar qualquer verba (R$ 230 mil) para o estudo, por meio da Rede Vírus.

“O recurso [do MCTI] chegou em agosto, mas começamos a trabalhar antes, usando material que tinha em laboratório e a taxa de bancada do CNPQ de alguns professores [recurso para pesquisa que não está relacionado com um estudo específico]”, conta Maltempi de Souza, comentando ainda que ao final de 2020 a pesquisa para desenvolvimento da vacina já apresentava resultados muito bons, por exemplo induzindo uma produção maior de anticorpos que a de Oxford em fase pré-clínica.

Mas se os resultados são promissores, os desafios também são grandes, inclusive (e talvez principalmente) pelo aspecto financeiro e burocrático. O recurso do MCTI, por exemplo, já estava praticamente todo comprometido ao final do ano passado. Foi quando os pesquisadores apelaram ao Governo do Estado, que fará um aporte de R$ 1 milhão, o que permitirá a conclusão da fase pré-clínica (faltam ainda os ensaios de neutralização, que buscam verificar por quanto tempo o nível de anticorpos permanece alto no organismo dos animais; de proteção animal, que verificam qual a melhor dose da vacina para proteger o organismo; e o teste toxicológico, que verifica se diferentes concentrações da vacina podem trazer efeitos colaterais ao animal de forma global).

“Hoje a gente está quase em stand by, pouca gente para trabalhar. O recurso do Estado, começamos a conversar em janeiro, mas está saindo agora e preciso de três novos bolsistas, que devem chegar em um mês ou dois. Mas até o final do ano devemos ter todos os resultados da fase pré-clínica. Antes a previsão era outubro, agora é novembro, talvez dezembro. Depende muito de ter os recursos”, explica o cientista.

Fase clínica demandará ainda mais dinheiro; busca por recursos já começou

Conforme Maltempi de Souza, assim que os pesquisadores já tiverem os resultados do ensaio de neutralização na fase pré-clínica, deverá ter início as conversas com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para adiantar toda a burocracia necessária para iniciar a fase clínica do estudo, que envolverá o teste em humanos. Além da questão burocrática, porém, outro problema deve ser novamente os recursos.

“Agora o governo do Estado está financiando com R$ 1 milhão. Na fase clínica, falamos, para começar, em um valor de 5 a 10 vezes maior”, conta o cientista, que recentemente participou de uma reunião com o MCTI e a bancada de deputados federais do Paraná. Já se sabe, de partida, que o governo federal não deverá aportar mais recursos, embora vá ajudar na questão burocrática. Mas a bancada paranaense prometeu destinar, por meio de emenda, R$ 10 milhões para o desenvolvimento da vacina. “Foi deixado claro para gente, desde o ano passado, que o Ministério não tem dinheiro neste momento. Contamos com o recurso da bancada para conseguir colocar essa fase clínica em ação”, complementa o pesquisador.

Esse montante, contudo, é suficiente apenas para iniciar a fase clínica do estudo. A estimativa dos pesquisadores é que, ao todo, seja necessário um investimento de, pelo menos, mais R$ 50 milhões para o desenvolvimento do imunizante.

“Se vier emenda da bancada, é possível avançar rapidamente para a fase 1 e 2 [da fase clínica, que envolve testes de segurança em um grupo mais restrito de pessoas] e, enquanto realizamos essas fases, já precisamos ter mecanismos para obter recursos para a fase 3 [com testes de eficácia envolvendo dezenas de milhares de pacientes vacinados e monitorados]. Se tudo corresse perfeitamente, teríamos no final deste ano o fim da fase pré-clínica, ano que vem começaríamos a fase clínica e em 2023 a vacina estaria pronta para produção.”

Vacinas serão necessárias pelos próximos anos: “Vírus veio para ficar”

Hoje, além da UFPR, instituições como o Butantan, a USP, a UFMG e a UFRJ também estão trabalhando para desenvolver vacinas brasileiras contra o coronavírus. Os esforços são importantes para que o país crie uma capacidade nacional de criar vacinas, além de considerar o fato de que vacinas contra a Covid-19 deverão ser necessárias pelos próximos anos. “Não sei se pelos próximos cinco, dez anos ou para sempre. Mas esse vírus veio para ficar, não embora”, diz o cientista Emanuel Maltempi de Souza.

Ainda segundo o especialista, há a expectativa de que a vacinação contra a Covid-19 tenha de acontecer periodicamente. “Não sabemos se a cada seis meses, um ano, mas temos de construir capacidade de produção de vacinas e de diferentes vacinas para os próximos anos. Minha aposta inicial é que a vacinação de Covid é para sempre. As variantes ainda representam uma grande interrogação. Com o aparecimento de variantes, percebemos que muda a resposta para a vacina. A cada ano, a cada seis meses, talvez tenhamos de repensar a vacina. Por isso é necessário ter vários tipos de vacina, várias plataformas de vacina, que sejam desenvolvidas no Brasil para a gente poder fazer essas modificações”, ressalta.

Ainda segundo ele, o Brasil convive com um grande número de doenças infecciosas que matam brasileiros, deixam sequelas e diminuem a produtividade da economia. “Hoje, nossa única solução é conviver com essas doenças. Isso é uma estratégia errada, perdedora. O certo é apostar na ciência, no desenvolvimento de vacinas, para gente ter independência nesse setor. Junto vem emprego de qualidade, saúde de qualidade, tudo de bom. É um círculo vicioso que não podemos deixar de iniciar.”

 Vacina paranaense será mais barata e utilizará tecnologia nacional

A vacina desenvolvida pela UFPR tem características multifuncionais, ou seja, pode ser recombinada para servir como imunizante para outras doenças, como dengue, zika vírus, leishmaniose e chikungunya. O mais importante, contudo, é que o imunizante em desenvolvimento utiliza insumos nacionais e tem tecnologia de produção 100% desenvolvida na UFPR. fruto de pesquisas realizadas com biopolímeros biodegradáveis e com partes específicas de proteínas virais. Além disso, outro ponto positivo é o custo de produção. De acordo com os pesquisadores, hoje são gastos menos de cinco reais para fabricar cada dose.

“Nossa estratégia usa imunidade de proteína ou proteína recombinante. Não usamos o vírus, mas produzimos uma parte do vírus em bactéria e usamos isso para imunizar. A novidade dessa vacina, que é o seu diferencial, é o seguinte: é sempre necessário adicionar algo para induzir o sistema de defesa a construir uma defesa contra o vírus. Isso é chamado de adjuvante. No nosso caso, essas partículas que produzimos em laboratório tem atividade de adjuvante. Produzimos uma resposta de anticorpo muito alta sem o adjuvante. Então nossa iniciativa é uma das mais modestas, partimos testando uma nova fórmula e deu certo, deu bastante certo. E ao mesmo tempo, por ser modesto, uma tentativa de algo bem novo, está se tornando mais ambicioso porque vemos uma possibilidade de ter uma tecnologia nacional, que a gente pode aplicar com insumos naturais, uma tecnologia que permite outros desdobramentos, e o custo é baixo, porque esses adjuvantes são muito caros. Não fechamos os olhos pros adjuvantes naturais, tem de testar, comparar. Mas devemos dispensar, se não todos os adjuvantes, uma boa parte deles, porque essa estratégia permitiu induzir resposta de defesa muito boa sem uso do material. Essa é a diferença.”

Abismo

Para o cientista Emanuel Maltempi de Souza, da UFPR, o planejamento, desenvolvimento e produção de vacinas num país como o Brasil, com 220 milhões de habitantes, deveria ser uma questão de segurança nacional. Acontece que o país não tem e nunca teve essa independência no setor. E quando se compara à realidade de outras nações, o abismo que se vê é gritante. “O MCTI, por exemplo, talvez tenha repassado R$ 20 milhões no todo [para os projetos de desenvolvimento de uma vacina contra a Covid-19]. Os Estados Unidos, só para a Moderna, na fase de pesquisa, antes de iniciar a fase clínica, repassou 1,5 bilhão de dólares. Em setembro, outubro de 2020, destinou mais 1 bilhão de dólares. Essa é a diferença entre as coisas feitas e as meio feitas. É necessário uma decisão política, estadista, de dizer que vamos investir nessa aposta, porque se der certo os ganhos são imensos.”

Fonte: BEM PARANÁ

 

Atletas militares representarão 27% da delegação brasileira em Tóquio

A 50 dias da abertura da Olimpíada, o Brasil contabiliza 232 vagas confirmadas em Tóquio 2020. Desse total, 63 foram asseguradas por desportistas inseridos no Programa Atletas de Alto Rendimento (PAAR) das Forças Armadas. Entre as 17 modalidades com atletas militares está o vôlei de praia, cuja dupla feminina que representará o país nos Jogos é formada pelas terceiros-sargentos Ágatha Rippel (Marinha) e Eduarda Lisboa, mais conhecida como Duda (Exército) . As parceiras estão juntas há quatro anos e têm no currículo a medalha de prata na Rio 2016. Nesta temporada, já conquistaram ouro, prata e bronze nas etapas de Cancún (México) do Circuito Mundial.  

O PAAR foi criado em 2008 pelo antigo Ministério do Esporte – atual Ministério Cidadania – em parceria com o Ministério da Defesa, com o objetivo de contribuir para o fortalecimento da equipe militar em eventos esportivos de alto nível. Além dos benefícios da carreira militar – assistência médica, incluindo nutricionista e fisioterapeuta – os atletas que integram o PAAR têm a sua disposição centros de treinamento no Rio de Janeiro, tais como o da Marinha (Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes-Cefan), do Exército (Centro de Capacitação Física do Exército-CCFEX e Complexo Esportivo de Deodoro) e o da Aeronáutica (Universidade da Força Aérea – Unifa).

Outro destaque entre os atletas do PAAR é Gabriel Constantino. Aos 26 anos, o terceiro-sargento do Exército é especialista da prova dos 110 metros com barreiras. O carioca afirma que integrar o PAAR, em meio à pandemia, foi fundamental para manter o alto desempenho.

“Tivemos diversas adaptações e não seria possível eu treinar com tão alta performance. Continuei mantendo meus treinos, fisioterapia, acompanhamento médico e com nutricionista. Graças ao Programa, chego para representar o Exército e o Time Brasil nas Olimpíadas de Tóquio”, destacou o velocista em depoimento ao site do Ministério da Defesa.

Ainda no atletismo, os militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica contribuíram com 17 medalhas para a delegação brasileira no Campeonato Sul-Americano da modalidade. Ao todo, foram dez ouros, duas pratas e cinco bronzes. O torneio ocorreu no final de maio, em Guayaquil (Equador).

Da canoagem slalom, Ana Sátila, terceiro-sargento da Aeronáutica, garantiu a vaga olímpica no Campeonato Mundial, na Espanha, em 2019. Mesmo classificada, a atleta, de 25 anos, passou por dificuldades para manter o ritmo da preparação por causa da pandemia.

“Fiquei quatro meses treinando em casa, mas a gente conseguiu manter bem a parte física”, disse a atleta que, pela primeira vez na carreira, competirá em duas categorias da canoagem, a K1 (caiaque) e a C1 (canoa).

Nesta sexta-feira (4) terá início a aplicação da segunda dose da vacina contra o novo coronavírus (covid-19) no Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Porto Alegre, Belo Horizonte e Fortaleza. A imunização de atletas olímpicos e paralímpicos teve início no último dia 14, após a doação de vacinas pela Comitê Olímpico Internacional (COI). Uma ação interministerial – Ministérios da Defesa, da Saúde e da Cidadania – com apoio do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e do Comitê Paralímpico Brasileiro (COB) comanda a logística de vacinação de atletas pelo país. Até o momento, mais de 1280 integrantes do Time Brasil foram vacinados com a primeira dose.

Fonte/Agência Brasil

Foto/Divulgação Ministério da Defesa

​Polícia Civil apreende adolescente que estaria planejando e orientando ataques a escolas

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) apreendeu um adolescente suspeito de estar planejando e orientando ataques a escolas.  A captura ocorreu na quarta-feira (2), em Palmas, na região Sudoeste do Paraná.

A PCPR chegou até o jovem após receber um relatório da Homeland Security Investigations, da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, no início da semana, informando que o usuário da internet estaria praticando os atos.

Durante a ação, os policiais cumpriram buscas na residência do indivíduo, onde foi apreendido computador, celular e equipamentos de armazenamento. O jovem foi apreendido e encaminhado à delegacia da PCPR.

INVESTIGAÇÕES- A PCPR verificou que o adolescente estaria dando orientações sobre ataques em escolas. Em uma das conversas, ainda foi apurado que o jovem estaria dando instruções a outro adolescente sobre como matar a própria mãe.

Durante o depoimento à PCPR, o adolescente informou ainda que seria um líder e que as pessoas o procuravam para que ele desse as instruções.

O menino ainda tinha fotos impressas do autor do massacre de Suzano, em São Paulo, ocorrido em uma escola no dia 13 de março de 2019. Na ocasião, nove pessoas foram mortas.

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) apreendeu um adolescente suspeito de estar planejando e orientando ataques a escolas.  A captura ocorreu na quarta-feira (2), em Palmas, na região Sudoeste do Paraná.

A PCPR chegou até o jovem após receber um relatório da Homeland Security Investigations, da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, no início da semana, informando que o usuário da internet estaria praticando os atos.

Durante a ação, os policiais cumpriram buscas na residência do indivíduo, onde foi apreendido computador, celular e equipamentos de armazenamento. O jovem foi apreendido e encaminhado à delegacia da PCPR.

INVESTIGAÇÕES- A PCPR verificou que o adolescente estaria dando orientações sobre ataques em escolas. Em uma das conversas, ainda foi apurado que o jovem estaria dando instruções a outro adolescente sobre como matar a própria mãe.

Durante o depoimento à PCPR, o adolescente informou ainda que seria um líder e que as pessoas o procuravam para que ele desse as instruções.

O menino ainda tinha fotos impressas do autor do massacre de Suzano, em São Paulo, ocorrido em uma escola no dia 13 de março de 2019. Na ocasião, nove pessoas foram mortas.

Fonte/Foto: AEN

Cianorte amplia vacinação contra Covid-19 para população em geral de 59 e 58 anos

Nesta sexta-feira (04), o Município de Cianorte inicia a vacinação geral contra a Covid-19 por ordem decrescente de idade. A primeira faixa etária abrangida é a de 59 anos e, havendo saldo positivo de doses, passará para os 58 anos. Para alcançar o público, serão sete pontos de aplicação, instalados nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs): Extensão, Setor 03, Setor 04, Cianortinho, Vila Sete, São Lourenço e Vidigal.

As pessoas com 59 anos devem comparecer no período da manhã, com o horário divido por data de nascimento: as de janeiro a junho vão das 8h às 10h e as de julho a dezembro das 10h às 12h. Já a imunização das pessoas com 58 anos ocorre durante a tarde, sendo das 12h às 14h para as nascidas de janeiro a junho e das 14h às 16h para as de julho a dezembro. É preciso apresentar um documento com foto, carteirinha do SUS e Municipal, caderneta de vacinação e comprovante de residência.

As demais idades serão vacinadas de maneira escalonada, conforme o repasse de doses pelo Governo do Estado. Ainda não há datas estipuladas. A imunização dos grupos prioritários com a primeira dose continua, com um cronograma extenso, também nesta sexta-feira (04), abrangendo os idosos com 60 anos ou mais; profissionais da saúde acima dos 18 anos; pessoas com comorbidades acima dos 18 anos; pessoas com deficiência permanente acima dos 18 anos; gestantes e puérperas com comorbidades acima dos 18 anos.

 

Confira o cronograma desta sexta-feira (04/06):

 

59 anos completos
04/06 sexta-feira
– Extensão (Travessa Itororó, 400)
– UBS Setor 03 (Avenida Pernambuco, 615)
– UBS Setor 04 (Praça Olímpica, 235)
– UBS Cianortinho (Avenida Europa, 277)
– UBS Vila Sete (Avenida Maranhão, 1.756)
– São Lourenço e Vidigal: UBSs dos distritos
Nascidos de janeiro a junho: das 8h às 10h
Nascidos de julho a dezembro: das 10h às 12h
Apresentar documento com foto, carteirinha do SUS e Municipal, caderneta de vacinação e comprovante de residência.
58 anos completos
04/06 sexta-feira
– Extensão (Travessa Itororó, 400)
– UBS Setor 03 (Avenida Pernambuco, 615)
– UBS Setor 04 (Praça Olímpica, 235)
– UBS Cianortinho (Avenida Europa, 277)
– UBS Vila Sete (Avenida Maranhão, 1.756)
– São Lourenço e Vidigal: UBSs dos distritos
Nascidos de janeiro a junho: das 12h às 14h
Nascidos de julho a dezembro: das 14h às 16h
Apresentar documento com foto, carteirinha do SUS e Municipal, caderneta de vacinação e comprovante de residência.
Idosos 60 anos ou mais
04/06 sexta-feira
– Extensão (Travessa Itororó, 400)
– UBS Setor 03 (Avenida Pernambuco, 615)
– UBS Setor 04 (Praça Olímpica, 235)
– UBS Cianortinho (Avenida Europa, 277)
– UBS Vila Sete (Avenida Maranhão, 1.756)
– São Lourenço e Vidigal: UBSs dos distritos
das 8h às 16h
Apresentar documento com foto, carteirinha do SUS e Municipal, caderneta de vacinação e comprovante de residência.
Profissionais da saúde com 18 anos ou mais
04/06 sexta-feira
UBS Zona 02 (Rua Curitiba, 1.886)
das 8h às 16h
Documentos: original e cópia do RG, Termo de Compromisso assinado pelo responsável técnico do estabelecimento de saúde, Carteira de Trabalho para comprovação de vínculo empregatício com o estabelecimento de saúde. Os autônomos devem apresentar declaração de local de atuação com firma reconhecida. Carteirinha do SUS e Municipal, caderneta de vacinação e comprovante de residência.
Deficientes permanentes com 18 anos ou mais
04/06 sexta-feira
– UBS Zona 02 (Rua Curitiba, 1.886)
– São Lourenço e Vidigal: UBSs dos distritos
das 8h às 16hApresentar documento com foto, carteirinha do SUS e Municipal, caderneta de vacinação, comprovante de residência, declaração médica comprovando a deficiência permanente.

Pessoas com comorbidades com 18 anos ou mais
04/06 sexta-feira
– UBS Zona 02 (Rua Curitiba, 1.886)
– São Lourenço e Vidigal: UBSs dos distritos
das 8h às 16hApresentar documento com foto, carteirinha do SUS e Municipal, caderneta de vacinação, comprovante de residência, declaração médica comprovando a comorbidade.

Gestantes e Puérperas com comorbidades – 18 anos ou mais
04/06 sexta-feira
Ambulatório de Especialidades (Avenida Goiás, 95))
das 13h às 16h
Apresentar documento com foto, carteirinha do SUS e Municipal, caderneta de vacinação e da gestante, comprovante de residência e declaração médica da comorbidade.

Fonte: Assessoria de Comunicação (Débora Fuzimoto)

Vacina contra a gripe alcança só 31% da população-alvo; Saúde reforça importância

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) reforçou mais uma vez a importância da vacinação contra a Influenza mesmo durante a pandemia. A 23ª Campanha Nacional de Imunização contra a doença começou no dia 12 de abril e até esta quarta-feira (2) apenas 31,9% da população alvo do Paraná foi vacinada. A estimativa do Ministério da Saúde é de que mais de 4,4 milhões de paranaenses devem tomar a vacina.

Dentre os grupos atendidos até agora (indígenas, crianças, puérperas, gestantes, trabalhadores da saúde, idosos e professores), a cobertura vacinal do Paraná está abaixo de 90% em todos eles. Nesta altura da campanha, o Estado já deveria estar com mais de 80% da cobertura total. Alguns indicadores são bem preocupantes, como idosos (apenas 38%) e trabalhadores da saúde (43,3%).

Segundo o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, essa ação é tão importante quanto a vacinação contra a Covid-19. “Sabemos da ansiedade mundial pela vacinação contra o coronavírus, mas não podemos deixar de lembrar que a gripe também pode levar a casos graves e óbitos”, disse.

A vacinação contra a Influenza é em dose única e aumenta a imunidade contra as Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAGs), incluindo a Covid-19. “Além de auxiliar no diagnóstico das doenças, se a pessoa já estiver imunizada contra a Influenza, existem grandes chances de a imunidade gerada por essa vacina evitar complicações pela infecção da Covid-19, dando maior proteção a população até que todos possam ser vacinados contra os dois vírus”, explicou Beto Preto.

Até agora 1.429.414 vacinas contra a Influenza foram aplicadas no Paraná. Esse quantitativo representa 48,1% do total de 2.968.400 doses enviadas ao Estado pelo Ministério da Saúde e 31,9% do total da população alvo (4.479.320). A meta preconizada pelo governo federal é de que 90% do grupo prioritário receba a vacina.

Na campanha do ano passado, por exemplo, o Paraná registrou 92% de cobertura vacinal contra a doença. Mais de 2,6 milhões de paranaenses foram imunizados. “O Paraná sempre foi referência em vacinação, principalmente contra a gripe. No último ano, mesmo com a circulação da Covid-19 em todo o País, ultrapassamos a meta estabelecida. Agora não podemos deixar que doenças que já possuem vacinas há anos sejam esquecidas ou deixadas para depois”, afirmou o secretário.

“Estamos há menos de uma semana para finalizarmos a segunda etapa da campanha, isso significa que todos os grupos da primeira fase já deveriam ter mais de 90% de cobertura e idosos e professores elencados na segunda etapa chegando aos 90%. Se considerarmos o número total da população-alvo, o Paraná já deveria ter mais de 80% de cobertura”, acrescentou a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti David Lopes.

GRUPOS PRIORITÁRIOS – A vacinação do primeiro grupo (de 12 de abril a 10 de maio) incluiu gestantes, puérperas, crianças de seis meses a menores de seis anos, indígenas e trabalhadores da saúde. A segunda etapa, de 11 de maio a 8 de junho, ainda em andamento, abrange os idosos de 60 anos ou mais e professores da rede pública e privada.

Já o terceiro e último grupo da campanha inclui doentes crônicos, pessoas com deficiência permanente, caminhoneiros, motoristas e cobradores de transporte coletivo, trabalhadores portuários, forças de segurança e salvamento, forças armadas, funcionários do sistema de privação de liberdade, população privada de liberdade e adolescentes e jovens em medidas socioeducativas. Esta etapa deve iniciar no dia 9 de junho e finalizar no dia 9 de julho.

As pessoas que fazem parte dos grupos já atendidos e ainda não foram vacinadas devem procurar o posto de saúde mais próximo de sua residência para receberem o imunizante.

ORIENTAÇÕES – Considerando que alguns grupos prioritários da vacinação contra a Influenza são iguais aos da vacina contra a Covid-19, o Ministério da Saúde orienta que tenha um intervalo de pelo menos 14 dias entre as doses.

“Nos casos em que a pessoa tomou a primeira dose da vacina contra a Covid-19, e aguarda para tomar a segunda dose, após os 14 dias da primeira dose, ela pode tomar a vacina da Influenza. Não é preciso completar o esquema vacinal da Covid-19 para tomar a vacina da gripe, apenas aguardar o prazo de 14 dias”, explicou Maria Goretti.

APOIO – A Sesa conta com o apoio dos 399 municípios para divulgação da vacinação e realização de ações regionalizadas voltadas para a imunização extramuro (quando o profissional de saúde se desloca até uma empresa, hospital, escola, etc, e realiza a vacinação em pessoas que muitas vezes não podem se deslocar até um posto de vacinação).

Confira os indicadores nos grupos prioritários (dados até esta quarta-feira):

Povos indígenas: 83,9%

Crianças: 58%

Puérperas: 54,4%

Gestantes: 51%

Trabalhadores da saúde: 43,3%

Idosos: 38%

Professores: 31,6%

Fonte/Foto: AEN