Com queda na taxa de desocupação, Paraná se aproxima de alcançar o pleno emprego

Com as sucessivas quedas nas taxas de desemprego nos últimos meses, o Paraná está cada vez mais próximo do chamado pleno emprego, quando a População Economicamente Ativa (PEA) está quase toda ocupada.

De acordo com o último recorte do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no primeiro trimestre de 2022 esse índice ficou em 6,8% no Estado, quatro pontos percentuais abaixo da média nacional (11,1%) e poucos pontos percentuais acima do que alguns economistas consideram dentro da margem da totalidade da população encaixada, em torno de 4% a 6% – os técnicos usam esse indicador porque há uma movimentação natural entre desligamentos e admissões, que pode levar a essa diferença.

Para se ter uma dimensão, a taxa de desocupação do Paraná no primeiro trimestre foi 10,8 pontos percentuais mais baixa do que a da Bahia, que chegou a 17,6%, a maior do País no período.

O índice de desemprego do Estado entre janeiro e março deste ano foi o melhor desde o último trimestre (outubro a dezembro) de 2015 e um dos menores de toda a série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral (PNAD-Contínua), iniciada em 2012. Foi, ainda, o mais baixo de um primeiro trimestre em sete anos.

Nos primeiros quatro anos da consulta sobre o nível de empregabilidade, a taxa de desemprego variou entre 4% e 5% no Paraná, dentro do boom das commodities, o que favoreceu principalmente os estados com grande capacidade agrícola. Logo em seguida, no entanto, na esteira da crise econômica nacional, os indicadores flutuaram em patamar bem acima, entre 8% e 9%, chegando ao pior registro daquele período: 10,4% no primeiro trimestre de 2017.

Até 2019 as taxas de desemprego continuaram elevadas, perto de dois dígitos, mas no último trimestre daquele ano, após a implementação de diversas iniciativas de empregabilidade no Paraná, como o aumento das ofertas via Agências do Trabalhador e atração de grandes investimentos, aliada a uma supersafra de grãos, o indicador caiu para 7,4%.

Com os impactos da pandemia de Covid-19 no mercado de trabalho, a taxa de desocupação voltou a subir e chegou a 10,1% no final de 2020, mas os números começaram a ser revertidos já nos trimestres seguintes. Nos três primeiros meses do ano passado, o índice caiu para 9,4%, reduziu para 9% no segundo trimestre, foi a 8% no terceiro, até chegar ao resultado de 7% no fim de 2021. Agora está em 6,8%, quarto menor do País, atrás apenas de Santa Catarina, São Paulo e Rio Grande do Sul.

“Conseguimos reduzir o desemprego no Paraná já em 2019, no primeiro ano da gestão. Em seguida tivemos a pandemia, mas as políticas para a atração de novas empresas, capacitação e incentivo ao primeiro emprego, além dos investimentos públicos, continuaram em andamento. Agora, o Estado se aproxima mais uma vez da posição de pleno emprego, quando quase toda a população em idade de trabalhar está inserida no mercado de trabalho. Esse é o melhor programa social que existe porque permite a independência das famílias”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

OUTROS COMPARATIVOS – O Paraná também tem um dos maiores percentuais de empregados com carteira assinada no setor privado, com 81%, atrás apenas de Santa Catarina (88,2%), São Paulo (82,4%) e Rio Grande do Sul (81,1%). Houve crescimento de 0,9 pontos percentuais em relação ao quarto trimestre do ano passado, quando a taxa era de 80%.

Outro dado relevante é a taxa composta de subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada). No País, foi de 23,2% no primeiro trimestre. O Paraná tem a terceira menor do Brasil, de 14,0%. Nesse caso também houve avanço. No quarto trimestre de 2021 a taxa era de 15,1% no Estado.

O Paraná também tem a quarta menor taxa de informalidade do Brasil. Atualmente é de 32,1%, com queda de 1,4 pontos percentuais em relação ao último trimestre de 2021, com 33,5%.

COMPARATIVO NACIONAL – No Brasil, a taxa de desocupação ficou em 11,1%, mesma do último trimestre de 2021, com estabilidade. Mesmo assim, é a menor para um trimestre encerrado em março desde 2016, quando também foi de 11,1%. Na série histórica, o menor indicador foi no último trimestre de 2013, com 6,3%. Desde então subiu e atingiu um pico de 13,9% no primeiro trimestre de 2017. Na pandemia, chegou a 14,9% em dois períodos, em 2020 e 2021, até voltar a baixar no final do ano passado.

Fonte//Foto: AEN

Cafeicultores cianortenses realizam visita técnica em Carlópolis

Como parte da estratégia de capacitação dos agricultores que participam do Projeto Luiz Ferraz de Mesquita Filho, de incentivo à cafeicultura, na última quinta-feira (12), uma comitiva cianortense formada por 33 cafeicultores, realizou uma visita técnica à propriedade do Sr. Marcelo Teixeira, localizada em Carlópolis, norte paranaense.

A viagem foi custeada pela Prefeitura de Cianorte que, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura ofereceu o transporte, e também por empresas parceiras, que forneceram a alimentação. A ideia era conhecer uma propriedade de referência na cafeicultura, suas realidades, limitações e desafios, além dos processos de produção.

Fonte/Foto: ACPM

Entrega de declarações do Imposto de Renda 2022 ultrapassa 22 milhões

Mais de 22 milhões de declarações do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) 2022, ano-calendário 2021, foram entregues à Receita Federal até as 11h de hoje (16).

O total entregue até agora (22.288.470) representa 65,4% dos documentos que a Receita Federal espera receber neste ano (34,1 milhões de declarações).

O prazo para a entrega da declaração vai até 31 deste mês.

São obrigados a declarar IR os contribuintes que receberam, em 2021, rendimentos tributáveis, sujeitos ao ajuste anual, acima de R$ 28.559,70. Além destes, devem declarar o imposto aqueles que tiveram, no ano passado, rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte em valor superior a R$ 40 mil, como os de aplicações financeiras, doações, heranças, partilha de divórcio, meação, indenizações, dividendos e juros sobre capital próprio, e os que tiveram, em 2021, receita bruta anual decorrente de atividade rural superior ao limite de R$ 142.798,50.

A obrigação incide também sobre o contribuinte que tinha, em 31 de dezembro de 2021, posse ou propriedade de bens e direitos, inclusive terra nua, em valor superior a R$ 300 mil e sobre aqueles que obtiveram, em qualquer mês do ano passado, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência de imposto ou realizou operações em bolsa de valores.

As pessoas que tiveram lucro, em 2021, com a venda de imóveis residenciais, mas optaram por uma das situações de isenção total ou parcial de Imposto de Renda sobre o ganho de capital; que pretendem compensar prejuízos da atividade rural ou de operações em bolsa de valores; e as que passaram à condição de residentes no Brasil no ano passado também são obrigadas a declarar o imposto.

Restituição por Pix

Segundo a Receita Federal, partir deste ano, a declaração permite indicar a chave Pix do tipo CPF para receber a restituição. O CPF deve ser do titular da declaração. Outra opção é indicar diretamente a conta bancária, mas a lista é limitada às instituições que fazem parte da rede arrecadadora de receitas federais.

Fonte/Foto: AGbr

Ciscenop entrega 11 cadeiras de rodas motorizadas

“Sempre quis uma cadeira de rodas motorizadas, porque não é fácil depender de outras pessoas para me locomover, empurrar a cadeira”. O relato de José de Andrade, 74 anos, não é muito diferente dos demais pacientes beneficiados pela iniciativa do Consórcio Intermunicipal de Saúde do Centro Noroeste do Paraná (Ciscenop), que realizou, na última quarta-feira (11), a entrega de 11 cadeiras de rodas motorizadas, sendo seis para pacientes de Cianorte, uma de Jussara, duas de Japurá e duas de Tapejara.

“Temos conhecimento das dificuldades e sentimentos que permeiam a vida de quem depende de outras pessoas para realizar tarefas, muitas vezes, simples. Por isso, fico emocionado ao participar desta ação. A cadeira de rodas motorizada vai proporcionar mobilidade, mais autonomia e autoestima aos usuários”, destacou o prefeito de Cianorte e presidente do Ciscenop, Marco Franzato.

Os equipamentos foram adquiridos através de parceria com o Governo Federal, que por meio do Fundo de Ações Estratégicas e Compensação (FAEC), custeou R$ 4.999,00 de cada cadeira, e os municípios entraram com a contrapartida de R$ 2.891,00, totalizando o valor de R$ 7.890,00 de investimentos por unidade.

“Os pacientes beneficiados, e as famílias deles como um todo, têm uma mudança de vida significativa com esta iniciativa. Por isso, temos nos empenhado para agilizar os processos para a entrega das cadeiras motorizadas, que sofreram atrasos com a pandemia. Os pedidos são avaliados por profissionais ligados à área (médico, fisioterapeuta, assistente social, entre outros) para que aqueles que recebam tenham verdadeiras condições de uso”, explicou o secretário executivo do consórcio, Carlos Destéfano.

A solenidade contou com a presença dos prefeitos e secretários de Saúde dos municípios contemplados, dos vereadores de Cianorte Wilson Pedrão (presidente do Legislativo), Tuika, Pastor Dejair e Edvaldo Estância Luana e de familiares dos beneficiários.

Os interessados em receber uma cadeira de rodas motorizada, assim como outro tipo de equipamento, devem protocolar um pedido no Setor de Órtese e Prótese do Ciscenop, juntamente com um atestado médico apontando a necessidade.

Fonte/Foto: ACPM

Com derrota em São Bernardo, Cianorte sai do G4 do Grupo A7

O Cianorte visitou o São Bernardo-SP na tarde do último sábado, 14, e foi derrotado pelo placar de 1 a 0, em partida válida pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro Série D 2022. Com o resultado, o Leão do Vale caiu para a quinta colocação do Grupo A7 com cinco pontos, deixando o G4 pela primeira vez desde o início da competição.

A sequência ruim foi predominante para o time sair da zona de classificação para a segunda fase. O Leão do Vale, do técnico Irineu Ricardo, não vence há quatro jogos e ainda não ganhou jogando em casa. Em cinco jogos disputados até aqui, a equipe venceu um, empatou dois e perdeu dois. O único triunfo cianortense foi conquistado na primeira rodada, fora de casa, contra o Nova Iguaçu-RJ, por 3 a 1.

Se por um lado o time cianortense tem o melhor ataque do grupo, com sete gols marcados, a defesa é a pior da chave ao lado do lanterna Pérolas Negras-RJ, com sete gols sofridos.

O próximo compromisso do Cianorte será diante do Paraná Clube, vice líder com nove pontos, no domingo, 22, às 16 horas, no Albino Turbay.

RESULTADOS DA RODADA

São Bernardo-SP 1 x 0 Cianorte foi o único jogo do Grupo A7 disputado no sábado, 14. As outras três partidas foram realizadas no domingo, 15.

No Rio, o Paraná Clube venceu o Pérolas Negras-RJ por 1 a 0. O tricolor é o segundo colocado com nove pontos, enquanto o time carioca está na última posição (8º), com três.

Em Barueri, o Oeste-SP  venceu o Santo André-SP por 2 a 0 e assumiu a  terceira colocação com oito pontos. O Ramalhão  ficou na sexta posição com quatro pontos.

Por fim, Portuguesa-RJ e Nova Iguaçu-RJ ficaram no empate em 1 a 1. A Portuguesa está na sétima posição com quatro pontos e o Nova Iguaçu é o quarto, com seis.

Fonte: BLOG DO MARTINS NETO

Foto: Gabriel Goto/SBFC

Volume de serviços cresce 6,7% no 1º trimestre no Paraná; evolução do turismo chega a 30%

O volume do setor de serviços cresceu 6,7% no Paraná no primeiro trimestre deste ano, no comparativo com o mesmo período do ano anterior. A evolução consta na Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada nesta quinta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O setor turístico, parte da pesquisa, registrou crescimento de 30,8% no mesmo período.

Os dados, comparados ao momento do começo da vacinação contra a Covid-19 e de mudanças nas medidas restritivas no início de 2021, apontam retomada consistente do setor que engloba atividades turísticas, restaurantes, academias, hotéis, cabeleireiros, produção de eventos, lavanderias, instituições de ensino e línguas, comunicação, design, limpeza e transporte.

A pesquisa analisa serviços para famílias (alimentação, beleza, atividades esportivas e culturais), informação (edição de livros e jornais, agências de notícias, cinema, rádio, consultoria de TI), profissionais (engenharia, atividades jurídicas, aluguéis de máquinas, agências de viagens, gestão de recursos humanos), transportes (escolar, táxi, ferroviário, marítimo, carga, estacionamento de veículos e aéreo de passageiros) e outros (compra e venda de imóveis, manutenção de veículos, corretores de seguro, coleta de resíduos e atividade de apoio à agricultura), além do recorte de turismo.

Na avaliação geral do setor, no mês de março houve evolução de 1,1% em relação a fevereiro no Paraná. No comparativo com março do ano passado o crescimento foi de 7,4%, e no acumulado dos últimos 12 meses chega a 11,3%. É o segundo mês seguido com avaliação positiva no Estado, após crescimento de 1,4% em fevereiro, no recorte que mensura o crescimento mês a mês – em janeiro a variação foi negativa.

No comparativo com meses exatamente anteriores (fevereiro de 2022 com fevereiro de 2021, novembro de 2021 com novembro de 2020, etc), é o 13º crescimento positivo do Paraná, o que denota recuperação consistente frente aos impactos da pandemia em 2020, o que já havia sido constatado inclusive pela evolução nas contratações do setor no Paraná, via Caged. Neste ano os resultados foram de 5,7% em janeiro (frente a janeiro de 2021), 6,9% em fevereiro, além de 7,4% em março.

Setorialmente, os avanços no mês de março, no comparativo com março de 2021, foram puxados por serviços prestados às famílias (50%), serviços profissionais (17,9%) e transporte (4,4%). No acumulado dos três primeiros meses do ano, os destaques são os mesmos, com aumento de 13,4% nos serviços prestados às famílias, 11,2% nos serviços profissionais e 9,6% nos de transporte.

TURISMO – O turismo cresceu 5% no Paraná em março, após dois resultados negativos, em janeiro e fevereiro. O resultado foi 0,5 pontos percentuais acima da média nacional. No comparativo com março de 2021, o crescimento foi de 71,9%. No acumulado do ano (primeiro trimestre) o aumento foi de 30,8% e nos últimos 12 meses a recuperação alcança crescimento de 35%.

As receitas também aumentaram no setor, segundo o IBGE. O crescimento foi de 6% em março (frente a fevereiro), 86,3% na comparação com março de 2021 e 41,2% no acumulado do primeiro trimestre.

NACIONAL – Nacionalmente, o volume do setor de serviços cresceu 1,7% na passagem de fevereiro para março. Com esse resultado, o setor recupera a perda de 1,8% de janeiro, alcança o maior nível desde maio de 2015. No acumulado no primeiro trimestre do ano, o setor de serviços avançou 9,4% e quatro das cinco atividades analisadas apontaram taxas positivas.

O índice nacional de atividades turísticas cresceu 4,5% em março, após recuo acumulado de 0,9% nos dois primeiros meses do ano. Mesmo com o aumento, o segmento de turismo ainda se encontra 6,5% abaixo do patamar pré-pandemia, em nível nacional.

Fonte/Foto: AEN

Audiência Pública sobre a revisão do Plano Diretor de Cianorte conta bom público

Um bom público esteve presente na Câmara de Cianorte para debater com vereadores e representantes do Executivo Municipal durante a audiência de revisão do Plano Diretor Municipal (PDM). Por meio da sociedade civil organizada e populares presentes no plenário e aqueles que assistiram a transmissão pela internet, a população cianortense conheceu mais detalhes do PDM que visará a organização do espaço urbano e rural do município de Cianorte para o próximo decênio.

O presidente do Legislativo, vereador Wilson Peres Pedrão conduziu a audiência pública que contou com a presença do vice-prefeito João Alexandre Teixeira, que representou o Executivo. Na mesa de autoridades contou também com a Secretária de Desenvolvimento Urbano, Mariana Affonço e o Chefe da Divisão de Habitação e Urbanismo, Algacir Bortolato. Os vereadores Afonso Lima, Pastor Dejair, Edvaldo “Estância Luana”, Professora Neuza e Tuika estiveram presentes na audiência.

Para apresentar informações sobre a revisão do PDM, o Coordenador Geral de Equipe da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Universidade Estadual de Londrina (FAUEL), Dr. João Luiz Faraco. Destacando a importância do PDM para o zoneamento urbano, parcelamento, usos e ocupação do solo e a projeção de crescimento do município. “O que é mais significativo aqui é o Sistema Municipal de Planejamento. Quando falo de perímetro urbano, de zoneamento, de parcelamento, estas leis não são perenes, elas podem ser alteradas a qualquer tempo. Mas, nós temos neste plano um sistema de planejamento, onde técnicos, a Prefeitura, a população através do conselho municipal podem estar discutindo proposições”, afirmou Dr. Faraco ao comentar a importância do PDM.

Foi dado espaço para que o público pudesse levantar questionamentos ou sugestões ao PDM. Entre os assuntos abordados pelos representantes da sociedade cianortense estiveram o Código de Postura do Município de Cianorte, a projeção de ruas para novos conjuntos, a regularização da testada mínima para imóveis e o trabalho da Divisão de Fiscalização quanto à regularidade dos imóveis em Cianorte. Além disso, foram levantadas questões sobre o Plano de Manejo do Parque Cinturão Verde, que segundo o Dr. Faraco não está contemplado na íntegra no PDM, por se tratar de uma política setorial própria.

Por fim, o presidente da Câmara, Wilson Pedrão, agradeceu a presença de todos os presentes e ressaltou que, podem encaminhar propostas e sugestões, e acompanhar as sessões do Legislativo que debaterão o Plano Diretor Municipal.

Foto e Matéria: Fernando Melo

 

Ministério da Saúde mantém uso de vacina da Janssen contra covid-19

O Ministério da Saúde decidiu manter o uso da vacina Janssen, fabricada pela farmacêutica Johnson e Johnson, na Campanha de Vacinação contra a Covid-19. A decisão está em Nota Informativa nº21/2022, divulgada na quarta-feira (11), pela Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Pandemia da Covid-19 (Secovid).

No Brasil, a vacina estava autorizada para uso emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde 31 de março de 2021 e, em abril deste ano, a agência concedeu registro para uso definitivo do imunizante. Segundo a pasta, a decisão leva em conta a recomendação da Anvisa para manter o uso da vacina.

Levantamento do ministério mostra que 92% do público acima de 12 anos já recebeu a primeira dose da vacina contra a covid-19 e 87% já tomou a segunda dose ou dose única. Conforme último balanço, 487 milhões de doses do imunizante foram distribuídas para todos estados e Distrito Federal.

Com informações do Ministério da Saúde.

Fonte/Foto: Agência Brasil

Metade dos pacientes com covid têm sequelas que podem passar de um ano

Metade das pessoas diagnosticadas com covid-19 apresentam sequelas que podem perdurar por mais de um ano, revela estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Minas. Pesquisadores da instituição identificaram 23 sintomas após o término da infecção aguda. Cansaço extremo, insônia e dificuldade em realizar atividades rotineiras estão entre as queixas relatadas pacientes.

Os resultados da pesquisa foram publicados na revista Transactions of The Royal Society of Tropical Medicine and Hygiene. O estudo acompanhou durante 14 meses, 646 pacientes que tiveram a infecção em 2020 e 2021 e verificou que 324 deles (50,2%) tiveram sintomas pós-infecção, caracterizando o que a Organização Mundial de Saúde (OMS) classifica de covid longa.

A fadiga, que é caracterizada por cansaço extremo e dificuldade para realizar atividades rotineiras, foi relatada por 115 pessoas, ou seja, 35,6% dos pacientes acompanhados. Outras sequelas relatadas foram tosse persistente (34%), dificuldade para respirar (26,5%), perda do olfato ou paladar (20,1%), dores de cabeça frequentes (17,3%) e trombose (6,2%). Foram constatados ainda transtornos como insônia, relatada por 8% dos pacientes acompanhados, ansiedade (7,1%) e tontura (5,6%).

De acordo com a pesquisadora Rafaella Fortini, que coordena o estudo, todos os sintomas relatados começaram após a infecção aguda. Muitos dos sintomas persistiram durante os 14 meses, com algumas exceções, como a trombose, da qual os pacientes se recuperaram em um período de cinco meses, por terem sido devidamente tratados por meio intervenções médicas adequadas.

A pesquisa constatou que a presença de sete comorbidades, como hipertensão arterial crônica, diabetes, cardiopatias, câncer, doença pulmonar obstrutiva crônica, doença renal crônica e tabagismo ou alcoolismo, levou à infecção aguda mais grave e aumentou a chance de ocorrência de sequelas.

As sequelas foram constatadas em pacientes que tiveram desde a forma mais leve ou assintomática até a mais grave de covid-19. Na forma grave, de um total de 260 pacientes, 86, ou seja, 33,1%, tiveram sintomas duradouros. Entre os 57 diagnosticados com a forma moderada da doença, 43, isto é, 75,4%, manifestaram sequelas e, dos 329 pacientes com a forma leve, 198 (59,3%) apresentaram sintomas meses após o término da infecção aguda.

Rafaella Fortini ressalta que é importante buscar os serviços de saúde para o tratamento da covid longa, até mesmo no caso de sequelas mais leves, que também podem interferir na qualidade de vida.

A pesquisa acompanhou pacientes atendidos no pronto-socorro do Hospital da Baleia e Hospital Metropolitano Dr. Célio de Castro, ambos referência para covid-19 em Belo Horizonte. Os pacientes procuraram atendimento entre abril de 2020 e março de 2021.

Todos foram testados e tiveram diagnóstico positivo para a doença. Dos 646 pacientes acompanhados, apenas cinco haviam sido vacinados e, destes, três tiveram a covid longa. A idade dos participantes variou entre 18 e 91 anos; sendo que 53,9% eram do sexo feminino.

O monitoramento dos sintomas e sequelas remanescentes foi feito por meio de entrevistas realizadas uma vez por mês, presencialmente, ou por meio de uma plataforma virtual, no decorrer de 14 meses após diagnóstico confirmatório, no período compreendido entre março de 2020 a novembro de 2021.

Fonte/Foto: Agência Brasil

Polícia Civil do Paraná faz 458 atendimentos volantes para confecção de RG em três anos

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) concluiu 458 atendimentos volantes para confecção de registro geral (RG) entre 2019 e 2021. Nos últimos três anos, os servidores da instituição prestaram 318 atendimentos a pessoas com mobilidade reduzida e vulneráveis no Interior do Estado e mais 140 atendimentos em Curitiba.

Idosos, pessoas com deficiência, pessoas em situação de rua internados e sem identificação e crianças e adolescentes sob responsabilidade do Estado formam o público atendido no serviço volante. Ele existe desde 1994 e garante direito aos cidadãos vulneráveis e com restrição de mobilidade, já que o policial civil se desloca até o endereço indicado para que ele tenha o documento oficial de identidade.

O delegado Marcus Michelotto, diretor do Instituto de Identificação do Paraná (IIPR), conta que asilos, residências e hospitais são os locais mais visitados pelos papiloscopistas na prestação deste trabalho. ”Nós costumamos ir principalmente em hospitais. Sempre prestamos o atendimento volante quando solicitado com a justificativa da impossibilidade de deslocamento do requerente”, completa.

Todas as pessoas que não podem ir até os postos de identificação precisam apresentar declaração médica comprovando sua impossibilidade de locomoção. O responsável pela pessoa deve se dirigir a um dos postos do IIPR com a justificativa médica para solicitar o atendimento. Além disso, o responsável deve apresentar o RG e um documento que comprove grau de parentesco ou responsabilidade pela pessoa a ser atendida.

Para a confecção do RG, a pessoa atendida precisa apresentar certidão de nascimento, comprovante de residência e uma foto 3×4.

Fonte/Foto: AEN