Número de homicídios cai 8,7% no semestre no Paraná, segundo menor indicador em dez anos

AEN – Foto: Tribuna de Cianorte

O número de homicídios dolosos (incluindo feminicídios) registrou queda de 8,7% em todo o Paraná no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período do ano anterior. Foram registrados 932 homicídios dolosos de janeiro a junho de 2023, contra 1.021 no mesmo período em 2022, uma redução de 89 crimes. O mês com menos casos em 2023 foi justamente junho, com 108.

Este é o segundo melhor índice para um primeiro semestre dos últimos dez anos e a terceira vez que alcança menos de mil casos. O menor foi registrado em 2019, com 869 homicídios dolosos em todo o Estado.

O Paraná teve 200 municípios (50,1% do total) sem ocorrência do crime no período, como Adrianópolis, Morretes, Rebouças, Mato Rico, São João do Triunfo, Vitorino, Salto do Lontra, Céu Azul, Diamante do Sul, Mercedes, Juranda, Jussara, Iporã, Rondon, Marilena, Porto Rico, São Jorge do Ivaí, Borrazópolis, Novo Itacolomi, Lunardelli, Cafeara, Sertaneja, Ribeirão Claro e Imbaú.

Dentre os que tiveram ocorrências, 86 (21%) registraram apenas um homicídio (como Carlópolis, Sertanópolis, Ivaiporã e Flórida) e 78 (19%) de dois a cinco homicídios (como Marialva, Tapejara, Araruna, Mangueirinha e Campo do Tenente). As informações foram divulgadas nesta quarta-feira (02) pelo Centro de Análise, Planejamento e Estatística da Secretaria da Segurança Pública (Sesp).

A tendência de queda pode ser vista em 13 das 23 Áreas Integradas de Segurança Pública (AISP) – forma como o Estado é dividido para análise criminal. A maior redução foi de 60% na 8ª AISP, com sede em Laranjeiras do Sul e composta por dez municípios da região (foram 6 homicídios dolosos no período e 15 no ano anterior). A redução também foi alta na 22ª AISP de Telêmaco Borba, que agrega 10 municípios da região e registrou 17 homicídios a menos no período, uma queda de 48,5% (de 35 para 18).

A 10ª AISP de Francisco Beltrão, com 26 municípios, teve 12 ocorrências a menos do crime. A redução foi de 44% (de 27 para 15).

Curitiba completou o primeiro semestre com o menor número de homicídios para o período nos últimos 12 anos. De janeiro a junho de 2023 foram 108 homicídios. Até então, o menor número registrado no período foi em 2021, com 112 ocorrências do crime. Se comparado com o mesmo período do ano anterior, que teve 146 ocorrências do crime, a redução foi de 26% na Capital. Em relação aos primeiros seis meses de 2012, período que registrou 327 homicídios, a redução foi de 66%.

“A queda no número de homicídios neste primeiro semestre mostra que as polícias estão cada vez mais preparadas para combater ocorrências criminais. O homicídio é resultado muitas vezes de outros crimes, um desafio imenso para a segurança pública. Mas temos uma Polícia Militar bem preparada para atuar nas ruas de maneira preventiva e uma Polícia Civil qualificada para elucidar os casos, alcançando os responsáveis”, afirmou o secretário da Segurança Pública do Paraná, Hudson Leôncio Teixeira.

LESÃO CORPORAL SEGUIDA DE MORTE – Outro crime que registrou queda em todo o Estado foi lesão corporal seguida de morte. No primeiro semestre deste ano foram 13 registros, contra 18 no mesmo intervalo de tempo do ano anterior, uma queda de 27,7%. Janeiro, março, abril e maio tiveram apenas um caso cada.

ARMAS DE FOGO APREENDIDAS – Outro bom indicador é no comparativo de armas de fogo apreendidas. Foram 3.259 em 2023, contra 3.197 em 2022, um aumento de 1,94%. A região de Umuarama registrou o maior aumento, de 184,27% (164 a mais, diferença de 89 para 253), seguida de Pato Branco, que registrou o segundo maior aumento do período, de 40 armas a mais, ou 42,11% (diferença de 95 para 135).

Os dados estatísticos podem ser acessados no BI da Sesp.

Processo de Escolha para Conselheiros Tutelares terá novo período de inscrições

Assessoria

Com o baixo número de habilitados para prosseguir no Processo de Escolha para Conselheiros Tutelares, Cianorte abrirá, em breve, novo período de inscrições. Esta foi a decisão do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), publicada no Órgão Oficial dessa segunda-feira (1°), após o resultado final do Exame de Conhecimentos Específicos, em que apenas três, dos 21 candidatos, alcançaram a média exigida (6,0) para avançar no pleito.

“A deliberação se deu conforme o art. 13 da Resolução nº 231/2022 do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente – CONANDA; o art. 48 da Lei Complementar Municipal nº 205/2022; e o subitem 14.1 do Edital nº 01/2023; que estabelecem que o Processo de Escolha para Membros do Conselho Tutelar ocorrerá com o número mínimo de dez pretendentes devidamente habilitados e caso não se obtenha tal quantidade, o CMDCA poderá suspender o trâmite e reabrir prazo para inscrição de novas candidaturas”, explicou o vice-presidente, Nei de Jesus.

“É importante destacar que os três candidatos classificados estão garantidos na próxima fase e os 18 que não atingiram a nota mínima poderão ratificar inscrição e participar novamente do Exame de Conhecimentos Específicos. O objetivo é que a eleição ocorra com o maior número possível de candidatos, de modo a ampliar as opções de escolha pelos eleitores”, completou a presidente, Daniela Brazoloto, lembrando que para se tornar um conselheiro tutelar é preciso ser aprovado em todas as etapas do processo: inscrição, avaliação documental, exame de conhecimentos específicos, avaliação psicológica e médica, eleição e curso de formação inicial.

Detran-PR promove leilão de 17.391 veículos para reciclagem no fim de agosto

AEN – Foto: DetranPR

O Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR) publicou nesta semana um novo edital para leilão de materiais ferrosos para reciclagem, que acontece no final deste mês, seguindo leis estaduais, federais, o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e o Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

Este é o primeiro leilão administrativo realizado 100% pelo Detran-PR, com a condução realizada pelos servidores da autarquia, sem a utilização de leiloeiros.

São 17.391 veículos distribuídos em mais de 280 pátios, que serão ofertados em três lotes (Curitiba e Jacarezinho; Londrina e Maringá; e Cascavel, Francisco Beltrão e Guarapuava). A estimativa de peso é de 6 mil toneladas.

Serão ofertados materiais ferrosos para reciclagem resultante da trituração das sucatas inservíveis de veículos que estão sem identificação ou regularização com o órgão executivo estadual de trânsito. O lance inicial terá por base o valor de quilograma do material ferroso a ser reciclado, avaliado em R$ 0,25, perfazendo o valor global mínimo de R$ 1,5 milhão.

“Todos os veículos leiloados nessa fase serão no modelo ferroso. Eles passam por uma descontaminação e prensagem para serem usados em reciclagem. O Detran-PR não vai vender nessa etapa nenhum veículo para circulação. Isso é importante porque nós estamos enfrentando cotidianamente a situação de aproveitadores querendo levar as pessoas a entender que estão comprando um veículo em um leilão público e isso configura fraude, por isso orientamos os interessados a consultarem as informações no site oficial”, afirma Adriano Furtado, diretor-presidente do Detran-PR.

Os interessados (pessoas jurídicas que trabalham no ramo siderúrgico ou de fundição) poderão examinar os itens que serão leiloados no local onde se encontram depositados, de segunda à sexta-feira, das 08h às 14h, nos 10 dias que antecedem ao leilão, com agendamento prévio da visita por meio do telefone (41) 3361-1274. Os endereços estão no edital.

Os interessados devem enviar os documentos solicitados no edital até o dia 18 de agosto, por meio do e-mail leilao@detran.pr.gov.br, ou protocolar eles pelo sistema e-Protocolo do Estado do Paraná no site: www.detran.pr.gov.br/eprotocolo.

Até o dia 22 de agosto serão publicadas as empresas que estarão devidamente habilitadas a participar, após análise da documentação.

O leilão será realizado no dia 24 de agosto, a partir das 13h30, no auditório do Bloco A do Detran-PR. Os interessados efetuarão sucessivos lances, de forma presencial, a partir do valor mínimo definido para o lote, considerando-se arrematante o licitante que fizer o maior lance.

Cianorte Futsal inicia segunda fase da Série Prata jogando fora de casa

 

Fonte: Blog do Martins Neto – Foto: Lucas Soti

O Guibon Foods/Cianorte Futsal inicia na noite de hoje, 02, sua trajetória na segunda fase do Campeonato Paranaense de Futsal Masculino – Série Prata 2023. Às 20h15, o time cianortense entra em quadra para encarar a AAEMA Futsal, em Mariópolis, pela rodada de abertura do Grupo B.

Terceira melhor campanha da primeira fase, o Cianorte agora encara ‘um outro campeonato’, de acordo com a avaliação de todos do clube. Com tempo hábil para trabalhar bem a equipe nos últimos dias, o técnico Denílson Cunha garantiu força máxima para o confronto, inclusive com a reestreia do pivô Igor Santos. Iniciar a luta por uma vaga no mata-mata com vitória é o grande objetivo.

“É um jogo muito difícil. Sabemos da importância do resultado. Iremos enfrentar uma equipe muito forte, qualificada e que vem para brigar pelo acesso. Mas, estamos nos preparando bem e temos a convicção de que estamos no caminho certo. A equipe vem bem e está completa, inclusive com a reestreia do Igor. Uma vitória fora de casa trará para nós um pontapé inicial de muita importância dentro do cenário da competição”, afirmou o técnico Denílson Cunha.

Recém rebaixado da Série Ouro, o time de Mariópolis quer voltar para a elite em 2024. Na primeira fase da Série Prata, porém, a equipe ficou apenas com a décima melhor campanha, somando 20 pontos.

Além de Cianorte e AAEMA, o Grupo B é composto por Santa Helena, Palmas, Apucarana, e Terra Rica. As equipes se enfrentam em turno e returno, com os quatro primeiros colocados avançando para as quartas de final.

 

Com saldo positivo, 962 empresas foram abertas em Cianorte no 1º semestre

Fonte/Foto: Tribuna de Cianorte com Assessoria 
A região Noroeste do Paraná apresentou saldo positivo de 3.168 novas empresas no primeiro semestre de 2023. Foram 6.981 empreendimentos abertos no período e 3.813 baixas. Os dados são da Junta Comercial do Paraná (Jucepar).
As três cidades com o maior saldo são Umuarama (705), Cianorte (476) e Paranavaí (447). Os setores que lideraram a abertura de novas empresas são comércio, reparação de veículos e motocicletas, com saldo de 607; construção (356); e indústrias de transformação (338).
Os municípios da região Amenorte somam 1.610 aberturas, 852 baixas e um saldo de 758. Todas apresentam saldos positivos, com destaque para Tapejara que teve 190 empresas abertas, 82 encerradas, resultando em um saldo de 108.
PARANÁ 
O Paraná registrou saldo positivo de 66.243 empresas nos primeiros seis meses deste ano, diferença relativa a 145.890 aberturas e 79.647 baixas. O Estado tem 1,58 milhão de empresas ativas.
A Junta Comercial do Paraná alcançou em abril deste ano um novo recorde no tempo médio para registro da empresa, que foi de 11 horas e 16 minutos. Naquele mês, o Estado obteve o 4º melhor tempo no País, com um movimento de 4.958 processos no período.
Fonte: Junta Comercial do Paraná (Jucepar)

Período epidemiológico 2022/2023 da dengue termina com 135 mil casos e 108 mortes

Fonte/Foto: AEN

Chegou ao fim o período sazonal 2022/2023 da dengue no Paraná, iniciado em 31 de julho do ano passado. Durante 12 meses, ou 52 semanas, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) publicou o Informe Epidemiológico referente às arboviroses – dengue chikungunya e zika, doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Neste período, a dengue foi registrada em 367 municípios (91,9% do Estado) em todas as 22 Regionais de Saúde, com 341.015 notificações, 135.064 casos confirmados e 108 óbitos.

De todos os municípios que tiveram registro de casos, Londrina (34.815) e Ibiporã (5.199), ambos da região Norte, Foz do Iguaçu (13.374), no Oeste, e Paranaguá (4.246), no Litoral, foram os locais com maior número de casos confirmados da doença. Em relação aos óbitos registrados, Londrina e Foz do Iguaçu lideram a lista, com 29 e 22 óbitos, respectivamente.

De acordo com a pasta, o período mais crítico foi entre os dias 9 a 15 de abril. Em apenas sete dias o número de casos confirmados chegou a 13.500. Em outros momentos, quando aumentou o número de pacientes internados ou a necessidade de compra de insumos e medicamentos para o tratamento da doença, o Governo do Estado agiu rapidamente para auxiliar os municípios.

Houve a contratação de 50 leitos clínicos no Hospital Cataratas, em Foz do Iguaçu, para pacientes com dengue e a antecipação do pagamento do Programa Estadual de Fortalecimento da Vigilância de Saúde (Provigia), num valor de R$ 9 milhões, a todos os municípios.

“Conseguimos conter muitos focos, mas ainda assim mais de 100 pessoas perderam a vida, por isso precisamos de uma força-tarefa conjunta e permanente”, ressaltou a coordenadora da Vigilância Ambiental, Ivana Belmonte.

Mutirões, capacitações, reuniões de emergência e compra de insumos foram algumas das outras ações de enfrentamento realizadas pela Vigilância Ambiental da Sesa, em conjunto com os municípios e Ministério da Saúde, ao longo desse período. Mais de mil técnicos e profissionais da saúde participaram dos vários encontros promovidos pela pasta, virtual e presencialmente, a fim de aperfeiçoar os conhecimentos, manejo e identificação das arboviroses.

Outra ocasião importante durante o período foi a realização do Dia D Contra a Dengue, 19 de novembro, uma grande mobilização estadual, relevante, envolvendo os poderes federal, estadual e municipal e ainda outras instituições e a população.

Para o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, foram meses de muito trabalho e dedicação das equipes, além das várias ações junto aos municípios. “A dengue está presente em praticamente todo o País, e no Paraná não é diferente. Não medimos esforços para a realização de ações resolutivas e eficazes, mas precisamos também da ajuda da população”, enfatizou. “Vamos iniciar um novo período sazonal, e queremos o Paraná o mais protegido possível das doenças transmitidas pelo vetor. Cada um de nós pode e deve cuidar dos quintais”.

Durante o período sazonal, a Sesa também realizou 19 capacitações, concentrando os trabalhos em locais que tiveram maior registro de casos e focos do mosquito, tanto para a dengue quanto para a chikungunya. O objetivo dessas reuniões foi orientar os profissionais das Regionais e dos municípios sobre a importância do diagnóstico correto, da mobilização junto à população, da remoção dos criadouros, além do uso de equipamento costal de nebulização, dentre outras ações importantes ao enfrentamento das arboviroses.

NOVAS AÇÕES – A Sesa se mantém vigilante quanto ao cenário atual e já trabalha definindo ações para o próximo período sazonal, que iniciou em 30 de julho 2023 e vai até 27 de julho de 2024. Serão realizadas oficinas de trabalho para elaboração dos planos de contingência municipais nas regionais que apresentaram condição epidemiológica mais crítica no período de 2022/2023.

Está programado também a capacitação das equipes regionais de vigilância epidemiológica, que multiplicarão o conhecimento e informações junto aos municípios sobre a notificação dos agravos de transmissão vetorial, como a dengue, zika e chikungunya, febre maculosa, chagas, leishmanioses – visceral e tegumentar, as conhecidas arboviroses.

“A dengue é uma doença endêmica, temos casos durante todo o ano, mas o período de maior concentração de casos notificados tem início em outubro e vai até maio. Já projetamos e programamos ações para o próximo período sazonal e pedimos a colaboração de toda a população com a eliminação de focos da doença”, complementou Ivana Belmonte.

VÍRUS – Existem quatro tipos de vírus de dengue no Paraná: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. Cada pessoa pode contrair a infecção provocada pelos diferentes sorotipos e a imunidade é gerada após a contaminação por cada um. A reincidência da dengue pode agravar os sintomas, podendo desenvolver a forma grave da doença. Neste período epidemiológico, o DEN-1 teve a maior circulação nos municípios, representando 99% das amostras tipificadas pelo Laboratório Central do Estado do Paraná (Lacen).

HISTÓRICO – A Sesa monitora os dados da dengue desde 1991. O primeiro boletim apresentou 161 notificações, sendo 16 casos confirmados de pacientes infectados fora do Paraná. O primeiro informe não teve registro de óbitos.

CHIKUNGUNYA E ZIKA – Durante este período de um ano não houve confirmação de casos de zika no Paraná.

Em relação aos casos de chikungunya, o Estado registrou 3.597 notificações, 900 casos confirmados e três óbitos pelo agravo. Houve o registro de 747 casos autóctones e destes, 568 (76%) de pacientes residentes do município de Foz do Iguaçu.

No início de fevereiro, o Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde (Cievs), emitiu um alerta para a doença após um surto no Paraguai e tomou medidas de prevenção. Outras importantes ações foram a reativação do COE (Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública) para a situação de emergência de arboviroses e a realização de capacitação direcionada a médicos, enfermeiros, profissionais da atenção à saúde, agentes de endemias e agentes comunitários de saúde para a prevenção e tratamento da chikungunya.

Confira o último relatório da dengue dó período sazonal 2022/2023 e outras informações AQUI.

Geração de empregos em Cianorte fecha primeiro semestre com saldo positivo

Fonte/Foto: Tribuna de Cianorte 

O primeiro semestre de 2023 terminou com saldo positivo na geração de empregos formais em Cianorte. Até o dia 30 de junho, mais de 6,7 mil novas vagas foram abertas na Capital do Vestuário, contra 6,2 demissões, o que gerou um saldo positivo de 448 empregos, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho.

O setor da indústria foi destaque nas contratações durante todo o semestre. Hoje o setor é o que mais emprega no munícipio, com 10.599 vagas preenchidas, seguido pelo setor de serviços, que emprega 6.394 pessoas. Ao todo, 23.821 funcionários estão trabalhando com carteira assinada em Cianorte.

Nos seis primeiros meses do ano, serviços foi o que mais gerou novas vagas, foram 1.874 carteiras registradas e 1.616 contratos encerrados, um saldo de 258 novas vagas. Indústria, agropecuária e construção aparecem com saldo positivo de 126, 107 e 19, respectivamente. Já o comércio apresenta um saldo de -62, resultado de 1.397 admissões e 1.459 desligamentos.

Em junho, 1.149 pessoas foram contratadas com carteira assinada, em Cianorte, e 1.141foram desligadas: saldo positivo de 8 novas vagas. No mesmo período do ano passado, o saldo também era positivo. Em junho de 2022 foram 7.026 vagas abertas no mercado de trabalho, 6.236 desligamentos, e um saldo de +790.

No sexto mês do ano, o setor de serviços também esteve em destaque, com 293 contratações, 247 desligamentos, e o maior saldo positivo do mês: +46. A indústria segue como o setor com maior rotação, com 535 admissões e 497 demissões. O saldo positivo de 38 novas vagas no sexto mês do ano.

Os 30 dias encerraram com três setores com saldo negativo. O comércio contratou 204 pessoas e demitiu 248, terminado com um saldo de -44. A agropecuária contratou 39 pessoas e dispensou 63 (-24) e a construção encerra com saldo negativo de -8, resultado de 78 contratações e 86 desligamentos.

REGIÃO

No primeiro semestre do ano as cidades da macro região geraram 4.671 vagas de emprego formal, com destaque para Tapejara, com 1.134 contratações até junho de 2023.

O maior saldo positivo dos seis primeiros meses do ano foi registrado em Rondon, que admitiu 1.009 pessoas, e demitiu 794, um saldo de + 215 para o semestre, seguido de Japurá, com saldo positivo de 123, sendo 554 empregados e 431demissões. Os únicos municípios que fecharam o semestre com saldo negativo, foram Tapejara com 1.134 admissões, e 1.257 desligamentos, e Tuneiras do Oeste com 147 contratações e 151 desligamentos.

Em junho a cidade que abriu mais ofertas de emprego na região foi Cidade Gaúcha, com 152 admissões, seguida de Rondon com 146 novas vagas de trabalho. Indianópolis apresentou o maior saldo do mês, contratando 79 pessoas e demitindo 44, um saldo de +35. Guaporema, Jussara, São Manoel do Paraná, São Tomé, Tapejara e Tuneiras do Oeste fecharam o sexto mês do ano com saldo de -1, -13,-2,-3-6 e -15, respectivamente.

Mulheres negras recebem 48% do que ganham homens brancos

Agência Brasil – Foto: Geraldo Bubniak

Pesquisa do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) aponta que, no primeiro trimestre de 2023, a remuneração média das mulheres negras era de R$ 1.948, o que equivale a 48% do que homens brancos ganham na média, 62% do que as mulheres brancas recebem e 80% do que os homens negros ganham.

Cálculos feitos pela pesquisadora Janaína Feijó mostram que 50% da distância entre a remuneração de mulheres negras e a de homens brancos está relacionada a características do trabalho referentes ao tipo de atividade e função que elas exercem. “Então, é importante perseverar em melhorias no campo da educação”, afirmou, em nota.

Essa desigualdade permanece apesar do aumento do contingente de mulheres negras na população em idade ativa e da ampliação da escolaridade. Segundo o levantamento, entre o primeiro trimestre de 2012 e o de 2023, a população em idade para trabalhar cresceu 13,4% no Brasil; entre mulheres negras, essa expansão foi de 24,5%, próximo do registrado para homens negros (22,3%), e muito acima do percentual entre homens brancos (2,8%) e mulheres brancas (1,9%).

De acordo com a pesquisadora, a participação das mulheres negras que chegaram ao ensino superior e concluíram o curso dobrou, de 6% em 2012 para 12% em 2023. Esse avanço, entretanto, não foi suficiente para melhorar outros indicadores deste grupo no mercado de trabalho. Apenas pouco mais da metade (51%) que têm idade para trabalhar (14 anos ou mais) estavam no mercado de trabalho – ou seja, empregada ou buscando uma atividade remunerada – no primeiro trimestre de 2023.

Entre essas mulheres, o desemprego continua sendo maior. No primeiro trimestre, era de 13,1%, contra 8,8% para o total do Brasil, de acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “Entre todas as mulheres negras em idade para trabalhar, que somaram 50 milhões no primeiro trimestre de 2023, apenas 44% (22,1 milhões) estavam empregadas. Esse nível tem permanecido estável ao longo do tempo e é o menor quando comparado com os demais grupos: para as mulheres e homens não negros, esse percentual foi de 49,3% e 67,7%, respectivamente”, disse Janaína.

As mulheres negras empregadas estão majoritariamente em funções que apresentam remunerações mais baixas e que estão mais associadas à informalidade. Janaína ressalta que mais da metade (55%) são trabalhadoras dos serviços, vendedoras ou trabalhadoras de ocupações elementares. Segundo ela, os fatores que levam a esse quadro são múltiplos, a começar por barreiras dadas por preconceitos ou falta de oportunidades para capacitação.

A informalidade também se mostra o caminho para mães que não têm uma rede de apoio financeira ou de cuidados para suas crianças pequenas, de acordo com Janaína. Levantamento anterior da pesquisadora do Ibre/FGV aponta que, entre 2012 e 2022, o número de mães solo negras saltou de 5,4 milhões para 6,9 milhões, que representa quase 90% do crescimento total observado no período. Do total de mães solo brasileiras, 72,4% vivem em domicílios monoparentais, ou seja, compostos apenas por elas e seus filhos.

O levantamento foi realizado em referência ao Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, celebrado em 25 de julho.

Elaboração do Currículo Municipal de Educação tem assessoria especializada

Assessoria

Na última quinta e sexta-feira (27 e 28), no auditório do Paço Municipal de Cianorte, os docentes envolvidos no processo de construção do Currículo Municipal de Educação reuniram-se com a professora doutora Lígia Márcia Martins (UNESP) para capacitação teórica e assessoria de escrita do documento.

O Currículo Municipal abrange o Ensino Fundamental I e a Educação Infantil, sendo que seu conteúdo orientará a ação pedagógica para os componentes curriculares de Matemática, Língua Portuguesa, Arte, Ciências, Geografia, História, Educação Física, Língua Inglesa, Tecnologia e Inovação e Educação Inclusiva.

Além disso, também contempla habilidades e competências a serem desenvolvidas nos campos de experiência: O eu, o outro e o nós; Corpo, gestos e movimentos; Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações; Escuta, fala, pensamento e imaginação; e Traços, sons, cores e formas.

“Foram dois encontros enriquecedores. Nossa gratidão à professora, doutora Lígia, e a cada um dos envolvidos com o Currículo Municipal, que funcionará como guia de todo processo educacional”, destacou a secretária municipal de Educação, Jakeline Plácido Marcon, lembrando que a escrita está sendo elaborada por grupos de trabalho que, voluntariamente, se dedicam aos estudos e reflexões sobre a Pedagogia Histórico-crítica e a Psicologia Histórico-cultural e sua aplicabilidade no ensino.