UBS Zona 02 terá atendimento exclusivo para dengue

Assessoria

A Prefeitura de Cianorte, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, informa que, a partir desta segunda-feira (11), a Unidade Básica de Saúde da Zona 02 (UBS Newton José Magron) terá seu atendimento exclusivamente dedicado aos casos suspeitos e confirmados dengue. O funcionamento será de segunda a sábado, das 7h à meia-noite, na Rua Curitiba, 1886.

A medida visa centralizar e intensificar os esforços no enfrentamento da dengue, disponibilizando em um só local todos os cuidados necessários para o diagnóstico e tratamento da doença, como consultas, liberação para exames, hidratação EV, entre outros.

Com a mudança, por tempo indeterminado, os pacientes de abrangência UBS da Zona 02 passam a ter como referência a UBS Extensão (Travessa Itororó, 400) para os tratamentos habituais, como consultas eletivas, curativos e vacinação.

De acordo com o último boletim epidemiológico, emitido na quinta-feira, dia 7 de março, o município registra 487 casos confirmados de dengue, com 848 ainda em fase de investigação. As autoridades de saúde enfatizam a importância da prevenção, reforçando a necessidade de eliminação de criadouros do mosquito em residências, ou seja, limpeza e erradicação de todo local e recipiente que possa acumular água.

Morador de Cianorte, Augusto Aguila é destaque em campeonato de Fórmula Vee

Fonte: Portal da Cidade Cianorte – Foto: Reprodução/Redes Sociais

Terra dos novos talentos, a capital do vestuário celebra mais um cianortense que conquista espaço no cenário nacional. Augusto Aguila, de 20 anos, vem se consolidando como grande promessa no automobilismo e ganha destaque nas pistas de Fórmula Vee. Em entrevista exclusiva ao Portal da Cidade Cianorte, o jovem piloto contou a trajetória que motiva o atual e futuro sucesso.

Como a maioria das histórias, a paixão de Augusto pelas pistas começou cedo e foi inspirada nos velhos hábitos dos pais. “Desde sempre minha família acompanhou o automobilismo, assistíamos a todas as corridas de Fórmula 1 e eu peguei o gosto”, relata ao Portal da Cidade.

O jovem teve contato pela primeira vez aos sete anos com corridas de kart apenas por diversão, aos poucos, Augusto começou a correr de forma profissional e deu início ao longo histórico de vitórias que, no futuro, viriam a se consolidar na Fórmula Vee. O apoio continuou, agora, com cuidado redobrado e até um certo receio devido aos perigos do esporte.

Augusto e os pais, Adriana e Hélio

Atualmente, Augusto acumula mais pódios do que é capaz de contar. A estreia na temporada 2024 da Fórmula Vee já conta com duas vitórias nas duas primeiras corridas, e é apenas o começo, já que o cianortense ainda tem pela frente sete chances de fazer história nas próximas etapas. E o jovem piloto já tem planos para o futuro.

Augusto Aguila, piloto

Apenas o começo

Foi incrível para uma estréia. Quero ficar no campeonato até o fim da temporada e estarei mais preparado para a próxima etapa, quando tentarei trazer o ouro para o Paraná.

Augusto Aguila, piloto

Paraná tem o menor índice do Brasil de mortalidade de meninas de até 5 anos

AEN – Foto: Albari Rosa

O Paraná tem o menor índice de mortalidade de meninas de até 5 anos do País, de acordo com os Indicadores Sociais das Mulheres no Brasil, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (8), Dia Internacional da Mulher. São 9,8 óbitos a cada mil nascimentos. O índice é o mesmo que o registrado por Santa Catarina.

O índice faz parte de um conjunto de dados relativos à saúde, economia, direitos humanos e educação das mulheres divulgados a cada três anos pelo IBGE. Em relação ao índice de mortalidade de crianças, os dados divulgados são de 2021, compilados pela Secretaria Nacional de Vigilância em Saúde. Em todo o Brasil, o índice é de 12,5 óbitos a cada mil nascimentos.

Para chegar ao melhor índice nacional, o Paraná registrou uma melhora significativa nos últimos anos. Em 2019, por exemplo, o Estado registrava 11,2 óbitos de meninas até 5 anos, com a quarta posição na comparação nacional. O índice registrado pelo Paraná está dentro da meta estipulada pela Organização das Nações Unidas (ONU) para 2030, que é de menos de 25 óbitos de crianças até 5 anos por mil nascidos vivos.

MÃES – O levantamento também apresentou os dados de mortalidade materna. Os indicadores, que são de 2022, apontam que o Paraná tem um índice de 46,9 mãe mortas a cada 100 mil crianças nascidas.

O índice do Estado é melhor que a média nacional, que é de 57,7 mortes a cada 100 mil nascimentos de crianças. Nesta comparação, o Paraná ocupa a oitava colocação, atrás de Santa Catarina (31,6), Rio Grande do Sul (38,9), Distrito Federal (44,5), São Paulo (44,9), Pernambuco (46) e Minas Gerais (46,8).

Os dados também apontam que 98,9% dos partos que acontecem no Paraná têm a assistência de profissionais de saúde qualificados, estando acima da média nacional, que é de 98,7%. Se enquadram nesta classificação profissionais capazes de fornecer cuidado obstétrico de salvar a vida da mãe e do bebê.

Esses dados se somam a bons indicadores próprios da Secretaria da Saúde. Nesta semana, a pasta divulgou o estágio das metas do Plano de Saúde 2020/2023 informando que a cobertura de teste do pezinho em nascidos vivos continua em 100% e a do teste do olhinho subiu para 97,36% em 2023.

SAÚDE DA MULHER – Os dados divulgados pelo IBGE apresentam um panorama de saúde das mulheres em geral. Um dos recortes mostra que a expectativa de vida das mulheres aos 60 anos no Paraná é de 25,3 anos. Este número representa o número médio de anos que se espera que a pessoa viva a partir daquela idade. O Estado tem a 6ª maior expectativa de vida para mulheres aos 60 anos, atrás de Santa Catarina (26,9 anos), Espírito Santo (26,8 anos), Distrito Federal (25,9 anos), Rio Grande do Sul (25,8 anos) e São Paulo (25,6 anos). No Brasil, a média é de 24,8 anos.

Os indicadores também apontam uma taxa de mortalidade de 12,2% das mulheres entre 30 e 69 anos por doenças cardiovasculares, câncer, diabetes ou doenças respiratórias crônicas. Em 2012, o índice no Estado era de 14,3%.

ECONOMIA – Nos índices socioeconômicos, o levantamento aponta que o Paraná tem o quarto maior índice de ocupação de mulheres. Os dados mostram que 70,6% das mulheres entre 25 e 54 anos do Estado estão ocupadas. Em todo o Brasil, o índice é de 63,3%.

A posição no ranking nacional se mantém quando o recorte leva em conta apenas mulheres da mesma faixa etária que convivem com uma criança de até 6 anos na mesma casa. Neste caso, o índice de ocupação no Paraná é de 64,4% e a média brasileira é de 56,6%.

Os dados do IBGE ainda mostram que o Paraná tem a sétima maior média brasileira de salários gerenciais para mulheres, de R$ 6.506, com 33% dos postos de chefia sendo ocupados por mulheres.

5ª CIPM lança operação para reforçar policiamento em Cianorte e região

Fonte/Foto: Polícia Militar

Na manhã desta quinta-feira (7), as unidades da Polícia Militar do Paraná (PMPR) deram início à Operação “Força Total Brasil IV”, com o intuito de aumentar a sensação de segurança e a presença policial em todos os Estados da Federação.

A operação foi desencadeada simultaneamente nos 26 Estados e no Distrito Federal e terá incidência específica em locais de maiores índices estatísticos, em especial aos crimes contra a vida e contra o patrimônio, desestimulando ações criminosas e fiscalizando pontos sensíveis nas áreas operacionais.

Na área que abrange a 5ª Companhia de Polícia Militar, que inclui Cianorte e outros seis municípios, foram desenvolvidas ações de Policiamento Ostensivo com ações preventivas e repressivas por meio de atividades de presença, bloqueios táticos, abordagens policiais e fiscalização de veículos, bem como nas áreas rurais.

 

Suspeito de importunação sexual provoca acidente ao tentar fugir da PM

Fonte: Portal da Cidade Cianorte – Foto: Reprodução

Um homem, de 28 anos, suspeito de importunação sexual, foi preso após tentar fugir da Polícia Militar (PM) na manhã desta quinta-feira (7), em Cianorte.

Segundo o boletim, a vítima, uma idosa de 50 anos, relatou que estava nas proximidades do Cemitério quando o suspeito desceu do veículo, um Mitsubishi Pajero, e lhe mostrou as partes íntimas.

Em patrulhamento pela Avenida América, a polícia localizou o carro transitando em alta velocidade até colidir na traseira de um VW Gol que estava estacionado. Ainda conforme a PM, o motorista tentou fugir a pé, mas foi alcançado.

O homem foi preso e encaminhado à delegacia.

Em 93 municípios do Paraná, salário médio das mulheres supera o dos homens, aponta estudo

AEN – Foto: Gabriel Rosa

Um levantamento do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) mostra que, em 93 municípios do Paraná, o salário médio das mulheres é mais alto que o dos homens, o que corresponde a 23% das cidades paranaenses. Com dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) do ano de 2021, o Ipardes aponta que esse percentual supera os números observados em Santa Catarina, com 13% dos municípios nessa condição, e o Rio Grande do Sul, que registra 19%.

Em Tunas do Paraná, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), a remuneração média das mulheres com emprego formal chega a superar em 66% o salário médio dos homens, atingindo R$ 3.256,50 por mês. As mulheres da cidade chegam a ganhar quase um salário mínimo a mais que os homens, já que o salário médio deles é de R$ 1.957,89.

Com uma população de 6.219 habitantes, segundo o Censo 2022, e com 1.309 pessoas empregadas com carteira assinada, de acordo com a RAIS, Tunas do Paraná é a quinta cidade paranaense com a melhor remuneração média para as mulheres. Ela fica atrás apenas dos salários médios femininos de Curitiba (R$ 3.874,94), Saudade do Iguaçu (R$ 3.659,17), Porto Barreiro (R$ 3.316,02) e Centenário do Sul (R$ 3.269,26).

Segundo o diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado, a remuneração mais elevada das mulheres observada em muitos municípios do Paraná reflete, entre outros fatores, a alta participação no mercado laboral de trabalhadoras de atividades específicas, como a educação. “A área de ensino exige profissionais de alta qualificação e escolaridade, que, por isso, recebem salários mais elevados que a média”, afirma

De fato, de acordo com os dados da RAIS, as profissionais de ensino somam 157,6 mil no Paraná, representando 10,7% do total de 1,5 milhão de empregos formais femininos do Estado. Já no emprego masculino, a participação dos profissionais de ensino não ultrapassa 2,7%.

Atuando há 37 anos na área da educação em Tunas do Paraná, a professora Irineia do Rocio Santos Frazão confirma essa afirmação. Ela conta que a economia do município é baseada na extração de madeira e calcário, atividades predominantemente masculinas, e por isso as mulheres acabaram trabalhando em áreas do serviço público, como na saúde e educação.

“Até os anos 1990, Tunas pertencia a Bocaiúva do Sul, mas quando houve o desmembramento muitas escolas, creches e até um hospital foram instalados na cidade. As mulheres acabaram indo trabalhar nesses locais, que exigem mais formação e onde o salário e as condições de trabalho são melhores”, diz.

Ela já foi secretária municipal da Educação e destaca que a grande maioria dos profissionais da área é mulher. “Quando fui secretária, eram quase seis vezes mais mulheres que homens atuando na educação. E mesmo no colégio onde dou aula hoje, são uns quatro cinco homens e mais de 30 mulheres”, conta. “Como professora, vejo que as alunas acabam se dedicando por mais tempo aos estudos. Temos um ônibus que leva nossos estudantes para fazer faculdade em Curitiba, e geralmente as mulheres são maioria”.

MENOR DIFERENÇA – Apesar de ainda haver uma diferença na renda entre homens e mulheres, o Paraná tem também a maior paridade salarial na região Sul. Em 2021, as trabalhadoras paranaenses receberam, em média, 87,8% da renda média dos homens, superando os índices do Rio Grande do Sul (85%) e Santa Catarina (83,7%). Os dados também foram extraídos pelo Ipardes da RAIS e mostram que a média salarial feminina no Paraná é de R$ 2.915, contra R$ 2.799 de Santa Catarina e R$ 2.991 do Rio Grande do Sul.

A remuneração varia conforme o grau de escolaridade. As mulheres com ensino superior complete recebem, em média, R$ 5.055, enquanto o salário médio das com superior incompleto é de R$ 2.445. Para as trabalhadoras com ensino médio completo, a média salarial é de R$ 1.999, e com fundamental completo, de R$ 1.598.

ESCOLARIDADE – O Paraná é o estado do Sul com o melhor indicador de mulheres com curso superior completo empregadas formalmente, com 31,6% das trabalhadoras paranaenses com esse nível de ensino. No Rio Grande do Sul são 29,4% e, em Santa Catarina, 26,1%. Além disso, 46,6% das mulheres empregadas no Paraná têm ensino médio completo.

Segundo a RAIS de 2021, as mulheres representam 45% do mercado de trabalho formal no Paraná, com 1.473.668 trabalhadoras com carteira assinada, dentro de um universo de 3.257.533 pessoas que compõem o estoque de emprego no Estado.

Ainda assim, há diferenças acentuadas em relação aos homens. De acordo com os dados extraídos pelo Ipardes, a remuneração média de um homem com 5º ano do ensino fundamental completo (R$ 2.222) é bem próxima de uma mulher cursando o ensino superior (R$ 2.445). No caso do ensino superior completo, a diferença é de mais de R$ 2 mil: R$ 7.614 de média entre os homens e R$ 5.055 entre mulheres.

“Estamos tentando equilibrar cada vez mais esse cenário. Nesta semana fizemos um mutirão exclusivo para mulheres, com 362 trabalhadoras contratadas, e temos diversos cursos de capacitação e qualificação gratuitos voltados para aperfeiçoamento para o mercado de trabalho. A Rede Sine já se destaca nacionalmente em relação à oferta de empregos para as mulheres, com 62 mil empregos em 2023, e nos próximos anos queremos ampliar o apoio aos municípios para melhorar os dados cada vez mais”, afirma o secretário de Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes.

Confira os dados do Ipardes AQUI AQUI .

Saúde reforça orientações sobre intervalos entre confirmação de dengue e doação de sangue

AEN – Foto: Hemepar

Com o aumento de casos de dengue no Paraná, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) reforçou a divulgação, nesta quinta-feira (07), de orientações sobre a doação de sangue por pessoas que tiveram contato com o vírus. As diretrizes estão numa Nota Técnica da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), divulgada no começo da semana, e tem como finalidade garantir que o processo de doação ocorra de maneira segura.

Pessoas que tiveram dengue comum e desejam participar do processo de doação precisam aguardar um período de 30 dias após a recuperação clínica, quando já não há sintomas da doença. Para casos que evoluíram para dengue hemorrágica, este período é de seis meses. Isso ocorre porque quando uma pessoa recebe sangue contaminado com o vírus há uma probabilidade de 38% de que ela seja infectada e desenvolva a doença após a transfusão.

Outra orientação importante é direcionada para quem teve contato sexual com indivíduos que positivaram para dengue nos últimos 30 dias. Neste caso, é necessário completar um período de 30 dias após o contato para realizar a doação. Candidatos à doação de sangue que fizeram uso de vacinas para dengue deverão só podem doar 30 dias após a vacinação.

“Doar é um processo fundamental para salvar vidas, principalmente quando consideramos que o sangue é um componente insubstituível. No entanto, alguns cuidados básicos devem ser tomados nesse momento, período de expansão das arboviroses. É preciso garantir que os estoques continuem sendo abastecidos e manter o público informado é fundamental para otimizar toda a triagem de possíveis doadores”, disse a diretora do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar), Vivian Raksa.

A Anvisa pede ainda que os serviços de hemoterapia, como o Hemepar, orientem os doadores caso confirmem diagnóstico por dengue logo após a doação de sangue. O doador deve informar caso tenha resultado confirmado de dengue ou apresente sintomas como febre ou diarreia até 14 dias após a doação.

HEMEPAR – O Hemepar é uma das unidades da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), responsável pela coleta, armazenamento, processamento, transfusão e distribuição de sangue para 384 hospitais públicos, privados e filantrópicos que atuam em todas as regiões do Paraná. É uma entidade sem fins lucrativos e atende à demanda de fornecimento de sangue e hemoderivados do Estado graças às doações dos voluntários. No Paraná, existem mais de 20 pontos disponíveis para a doação de sangue. Para agendamentos e mais informações, acesse este site.

CENÁRIO – Segundo o último boletim epidemiológico publicado pelo Estado, o Paraná soma 73.928 casos confirmados e 37 óbitos pela doença. O Paraná é o 4º estado do País com a maior incidência de dengue, atrás do Espírito Santo, Minas Gerais e Distrito Federal, conforme dados do Informe nº 4 do Centro de Operação de Emergências (COE) do Ministério da Saúde.

Sábado tem atendimento exclusivo às mulheres nas Unidades Básicas de Saúde

Assessoria

Em Cianorte, assim como nos distritos de Vidigal e São Loureço, o público feminino tem uma oportunidade imperdível de cuidar do bem-estar: o Dia da Saúde da Mulher, neste sábado (09). Todas as Unidades Básicas de Saúde estarão abertas, com atendimento exclusivo, das 8h às 17h. Serão disponibilizadas consultas médicas, coleta de preventivo, mamografia, vacinas, testes rápidos e outros serviços de rotina.

“Em celebração ao Dia Internacional da Mulher, data em que ressaltamos as conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres ao longo da história, assim como a luta contínua por seus direitos, também salientaremos a importância da saúde. Para participar, não é necessário agendamento prévio, basta comparecer à unidade mais próxima da residência e aproveitar os serviços”, destaca o chefe da Divisão de Atenção Básica, Heder Galvão.

“Lembramos que realizar exames regularmente representa um autocuidado e aumenta as chances de tratamento bem-sucedido, caso algo seja detectado. Por isso, convidamos as cianortenses para que não percam essa oportunidade de cuidar de si mesmas”, reforça o secretário municipal de Saúde, Neilson Etanio de Souza.

Produção de veículos cresce 24,3% em fevereiro, revela a Anfavea

Fonte: Agência Brasil – Foto: Marcelo Camargo

A produção de veículos automotores no Brasil cresceu 24,3% em fevereiro na comparação com o mesmo mês do ano passado, com 189.684 unidades produzidas. Na comparação anual, o aumento foi de 17,4%. Os dados foram divulgados hoje (7), em São Paulo, pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

“Esse é um bom sinal, a produção é sempre um termômetro muito relevante para o nosso setor”, disse Márcio de Lima Leite, presidente da Anfavea, durante entrevista coletiva.

A venda total de veículos novos -o que inclui carros, comerciais leves, caminhões e ônibus – também aumentou no país. Segundo a Anfavea, em fevereiro foram comercializadas 165.225 unidades, o que representa expansão de 2,2% sobre janeiro e de 27,1% sobre fevereiro do ano passado. Desse total, 155.511 se referiam apenas a automóveis e comerciais leves.

Crescimento

A cada dia útil de fevereiro foram vendidos 8,7 mil veículos, o que representou alta de 18% em relação a janeiro e de 20,5% em relação a fevereiro do ano passado. Segundo o presidente da Anfavea, esse foi “um crescimento extremamente relevante”, superando o período antes da pandemia.

Já as exportações de veículos aumentaram 62,7% em um mês, com 30.652 unidades enviadas ao exterior. Na comparação anual, no entanto, houve queda de 14,1%. “É um crescimento sobre uma base muito baixa, que foi janeiro. Tivemos uma expansão que é importante, mas ainda assim é inferior ao ano de 2023”, disse o presidente da associação.

Para este ano, a Anfavea projeta crescimento em torno de 6% tanto na produção quanto no mercado.

Ministério da Saúde antecipa vacinação contra a gripe no Paraná, que começa no dia 25

AEN – Foto: Geraldo Bubniak

O Ministério da Saúde confirmou a antecipação da vacinação contra a gripe para março nas regiões Sul, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste. Segundo o informe que detalha a estratégia de vacinação do governo federal, a 26ª campanha nacional será realizada de 25 de março a 31 de maio, sendo 13 de abril o Dia D de mobilização nacional. No Paraná, 4.556.962 pessoas estão elencadas em grupos prioritários para receber a imunização. Em 2023, o Estado ficou em 6º no ranking de estados que mais vacinaram.

Tradicionalmente, a vacinação contra a influenza era realizada simultaneamente em todo o País entre os meses de abril e junho, mas as diferenças de sazonalidade da doença foram determinantes para que o Ministério da Saúde definisse que a vacinação ocorra na região Norte no segundo semestre.

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) aguarda a confirmação do quantitativo e da data de envio do primeiro lote de imunizantes ao Paraná. “Mesmo sem esses dados, é importante ressaltar que nossos municípios estão preparados. Tão logo essas vacinas cheguem, iniciaremos a campanha, buscando atingir a maior cobertura vacinal possível”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

A estratégia de vacinação contra a influenza foi incorporada no Programa Nacional de Imunizações (PNI) em 1999, com o propósito de reduzir internações, complicações e óbitos na população-alvo. A vacinação objetiva minimizar a carga viral e prevenir o surgimento de complicações decorrentes da doença, reduzindo os sintomas nos grupos prioritários além de diminuir a sobrecarga sobre os serviços de saúde.

GRUPOS PRIORITÁRIOS – Estão elencados como grupos prioritários para receberem a vacina: crianças de seis meses a menores de seis anos; crianças indígenas de seis meses a menores de nove anos; trabalhadores da saúde; gestantes; puérperas; professores dos ensinos básico e superior; povos indígenas; pessoas com mais de 60 anos.

Também compõem grupos prioritários pessoas em situação de rua; profissionais das forças de segurança e de salvamento; profissionais das forças armadas; pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade); pessoas com deficiência permanente; caminhoneiros; trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso); trabalhadores portuários.

Fazem parte, ainda, funcionários do sistema de privação de liberdade; população privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos).

RECOMENDAÇÕES – Os imunizantes trivalentes do Instituto Butantan possuem três tipos de cepas de vírus combinadas: A (H1N1); A (H3N2) e B (linhagem B/Victoria). Crianças que vão receber a vacina pela primeira vez deverão tomar duas doses, com um intervalo de 30 dias. A partir de 9 anos de idade é necessária apenas uma dose.

A vacina da influenza pode ser administrada na mesma ocasião de outras vacinas do Calendário Nacional de Vacinação e também com outros medicamentos, desde que as administrações sejam feitas com seringas e agulhas diferentes em locais anatômicos distintos. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os doadores de sangue que tiverem sido vacinados contra influenza devem aguardar 48 horas após a vacinação para doarem.

VACINAÇÃO – No ano passado, o público-alvo para a vacinação da gripe no Paraná contemplava 4.627.656 pessoas. Deste quantitativo, o Estado atingiu 55,40% de cobertura vacinal geral dos grupos prioritários, e 52,61% de cobertura dos povos indígenas.

Devido à disponibilidade de doses nas unidades de saúde, o Paraná abriu a vacinação para a população em geral, chegando a 3.298.041 doses aplicadas no total. O Estado ficou em 6º no ranking de estados que mais vacinaram, atrás do Rio Grande do Sul (3.592.450 doses), Bahia (3.965.527), Rio de Janeiro (4.313.945), Minas Gerais (7.452.798) e São Paulo (14.429.728).

14 MORTES – O 1º Informe Epidemiológico de Monitoramento dos Vírus Respiratórios, publicado em fevereiro deste ano, registrou 14 casos e um óbito de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG) por Influenza, sendo sete casos de Influenza A (H3) sazonal, com uma morte e sete casos de Influenza A não subtipado.