Após derrota em Curitiba, Leão faz quinta viagem em sete rodadas

Fonte: Blog do Martins Neto –  Foto: Wesley carvalho/Agência Action/FPF

Sem tempo para lamentações após a derrota de virada para o Coritiba, por 3 a 1, na noite da última quinta-feira, na Capital do Estado, o Cianorte Futebol Clube vai até Pato Branco para encarar o Azuriz, neste domingo, 05, às 18h30, pela sétima rodada do Campeonato Paranaense 2023.

A tabela elaborada pela Federação Paranaense de Futebol (FPF) não foi nada ‘amigável’ para o Leão do Vale. De sete rodadas, a equipe realizou apenas dois jogos dentro de seus domínios. Até aqui, a delegação cianortense já passou por Ponta Grossa, São José dos Pinhais, Cascavel, Curitiba e, agora, Pato Branco. Tudo isso em um espaço de apenas 21 dias.

Mesmo com todas as adversidades, a equipe comandada pelo técnico Alexandre Gallo faz boa campanha e, lutando contra o desgaste físico, realiza boas atuações. Com 10 pontos ganhos, o Leão ocupa a sexta colocação na tabela.

BAIXAS E RETORNO
Para o confronto no Sudoeste, o técnico Alexandre Gallo não poderá contar com o zagueiro Igor Morais, que foi expulso no embate diante do Coxa, e com o lateral-esquerdo Lucas Franco, que segue em recuperação após lesão muscular.

Além disso, o volante Zé Vitor, que foi negociado com o Novo Hamburgo-RS, já deixou o clube. Como não vinha atuando com frequência, o jogador pediu liberação após receber uma proposta do time gaúcho. O bom relacionamento com a diretoria do Leão do Vale facilitou a transação.

Em contrapartida, o time cianortense receberá um reforço importante diante do Azuriz. Um dos destaques da equipe na temporada, o volante Natham cumpriu suspensão e fica à disposição de Gallo.

O ADVERSÁRIO
Décimo colocado com quatro pontos ganhos, o Azuriz ainda não venceu na competição. Em seis jogos disputados, a equipe do técnico Tcheco empatou quatro e perdeu dois. Na última rodada, goleada sofrida para o Athletico, por 5 a 0.

Profissionais da Secretaria de Esporte e Lazer participam de capacitação

Assessoria

Nesta semana (de 1º a 03), a Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (SMEL) promoveu momentos de capacitação com a equipe, com o objetivo de traçar metas, objetivos e orientar sobre os trabalhos de 2023. As reuniões aconteceram no Centro Poliesportivo Carlos Yoshito Mori, com a presença dos professores, servidores e estagiários.

Na quarta-feira (1º), a abertura contou com café da manhã, seguida pela apresentação do planejamento e do calendário do ano. A ocasião foi abrilhantada pela participação do idealizador do Instituto Tá Curando, Paulo Roberto João Pedro, o Paulinho, que transmitiu mensagens de esperança e de valores humanos.

Na quinta-feira (02), os responsáveis pelos projetos Juventude Acumulada, Rua de Lazer, Bolsa Atleta, Atividade Física e Monitoramento (AFIM), Campeonatos Municipais e Jogos do Paraná, Esportes de Aventura, Esportes Coletivos e Esportes Individuais se reuniram para elaborar as atividades, roteiros e planejar as inscrições e normativas, com destaque para os eixos de apoio e promoção ao esporte.

Por fim, nesta sexta-feira (03), as equipes estão organizando os espaços esportivos para o retorno das atividades em mais de 20 modalidades, marcado para a segunda-feira (06). “Estes preparativos são essenciais para reforçar os objetivos e para conscientizar a equipe de que o trabalho de cada membro faz a diferença, principalmente na vida de quem utiliza os serviços da SMEL”, afirma a secretária da pasta, Pauliane Moreno Guides.

Empresários do comércio paranaense apostam na estabilidade dos negócios no 1º semestre de 2023

Fonte/Foto: Fecomércio-PR

A Pesquisa de Opinião do Empresário do Comércio, realizada semestralmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR) e pelo Sebrae/PR, mostra que 36,1% dos empresários paranaenses possuem expectativas favoráveis em relação ao faturamento deste 1º semestre de 2023. A parcela de comerciantes confiantes é menor do que no semestre passado, quando 49,7% possuíam opiniões positivas, e também ficou abaixo do índice de 65,9% de otimismo registrado no primeiro semestre de 2022.

Apesar disso, neste semestre se sobressai o percentual de empresários que acreditam na estabilidade: 40% acham que o faturamento de sua empresa permanecerá no mesmo patamar. Já as expectativas desfavoráveis para o primeiro semestre correspondem a 18,9%.

De acordo com o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR e vice-governador do Paraná, Darci Piana, as expectativas dos empresários são impactadas por conta das mudanças nas políticas econômicas a serem implantadas pelo novo governo. “Ademais, no Paraná, claramente, o governo estadual vai manter os incentivos para que os números do comércio paranaense cresçam ainda mais do que em 2022, comprovando, mais uma vez, a importância do nosso setor na consolidação do Paraná como a quarta economia do país”, reitera o dirigente.

Setores

O setor de turismo é o mais otimista, com 45,6% de projeções positivas e 36,7% se mostram seguros com a estabilidade de seus empreendimentos. Outros 14,4% possuem perspectivas negativas.

No setor de serviços, 39,1% estão otimistas; 35,4% acreditam na constância dos negócios e 20,8% estão pessimistas.

Entre os empresários do comércio de bens, 31,6% possuem expectativas favoráveis e 43,7% projetam estabilidade nos negócios. Já os varejistas que vislumbram redução nas vendas correspondem a 19,1%.

Investimentos

41,4% dos empresários ouvidos pela Fecomércio PR e Sebrae/PR devem fazer investimentos neste primeiro semestre. O percentual é levemente inferior ao semestre passado, quando 43,5% planejavam investir.

As principais áreas de investimento serão reforma e modernização das instalações, com 34,4%, e propaganda e marketing, com 32,8%. Outros pontos bastante mencionados foram a compra de máquinas e equipamentos, capacitação da equipe, capital de giro e nova linha de produtos e serviços.

“Com a retomada dos atendimentos presenciais, naturalmente, as expectativas estão positivas com relação ao cenário futuro. O percentual de empresários que pretendem investir em melhorias nas instalações dos seus negócios aumentou 67,7% com relação ao 2º semestre de 2022. Uma grande parte pretende ainda alocar investimentos na aquisição de máquinas e equipamentos para seus negócios, e 15,8% na criação de novos produtos e serviços”, evidencia o diretor-superintendente do Sebrae/PR, Vitor Roberto Tioqueta.

Nesse cenário, observa Tioqueta, é perceptível uma maior preocupação em oferecer a melhor experiência de compra para os clientes, visto que 20,2% pretendem destinar recursos na capacitação da equipe, 8,5% no quadro de funcionários, 6,5% no atendimento em geral, e 4,9% no atendimento pós-venda.

Quadro funcional

As empresas do setor terciário que planejam aumentar o seu quadro funcional somam 27,4%, percentual inferior aos 34,2% do semestre passado. A maior parte, 43,4%, pretende manter o mesmo número de colaboradores e apenas 9,3% devem reduzir.

Dificuldades

A instabilidade nos campos político e econômico são as preocupações mais relevantes dos empresários paranaenses, com 36,5% e 33% das citações, respectivamente. Os clientes descapitalizados também impactam nos negócios e foram mencionados por 25,6%, bem como a carga tributária (20,7%), a falta de mão de obra qualificada (19,5%) e o custo das mercadorias (18,9%).

Expectativas por regiões

Os comerciantes do Sudoeste são os mais otimistas do estado, com 40,6% de expectativas favoráveis e 40,6% estáveis, revertendo o cenário do semestre passado, quando esta região apresentava a menor proporção de empresários confiantes.

A região de Ponta Grossa contabiliza 38,8% de respostas otimistas e 44,9% de estáveis.

Maringá tem 37,5% de empresários confiantes e 40,3% com projeções de estabilidade.

Na região Oeste, 36,3% dos empresários estão confiantes e 35% se sentem seguros.

Em Curitiba e Região Metropolitana 35,1% dos empreendedores ouvidos se mostram favoráveis e 42,3% acreditam na estabilidade. A capital do estado é a região com maior projeção de contratações de pessoal, com 29,4% de empresas planejando aumentar o quadro funcional.

Com 34,5% de respostas favoráveis, a região de Londrina, que era a mais otimista no semestre passado, com 53,7%, agora é a que possui a menor parcela de otimistas e também é a com maior projeção de redução de funcionários, com 13,3% dos gestores afirmando que devem dispensar trabalhadores.

Número de bebês menores de um ano internados com desnutrição cresce no Paraná

Rodolfo Luis Kowalski/Bem Paraná – Foto: Marcello Casal/Abr

O Paraná registrou um importante aumento nas internações de bebês menores de um ano por desnutrição, sequelas da desnutrição e deficiências nutricionais. De acordo com o Observatório de Saúde na Infância (Observa Infância), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em 2022 um total de 114 paranaenses foram hospitalizados com o problema, número que supera em 10,7% o indicador de 2021, quando 103 hospitalizações foram registradas.

As informações são de estudo do Observatório de Saúde na Infância (Observa Infância), realizado com dados do Sistema de Informações Hospitalares (SIH), do Ministério da Saúde, extraídos em 29 de dezembro de 2022. Iniciativa conjunta entre a Fiocruz e o Centro Arthur de Sá Earp Neto (Unifase), o Observa Infância investiga, monitora e divulga dados e informações sobre a saúde de crianças de até 5 anos no país.

Conforme a pesquisa, ao longo do ano passado o Sistema Único de Saúde (SUS) registrou, no Brasil, 2.754 internações de bebês por desnutrição, o equivalente a sete hospitalizações por dia em todo o país.

Dentre as unidades da federação (estados e Distrito Federal), a Bahia foi quem teve mais crianças menores de um ano hospitalizadas por causa do problema, com 480 registros. Em seguida aparecem Maranhão (280), São Paulo (223) e Minas Gerais (205), enquanto o Paraná (com 114) ocupa a nona colocação, atrás ainda de Pará (182), Rio Grande do Sul (159), Goiás (123) e Sergipe (121).

Coordenador do Observa Infância, Cristiano Boccolini destaca que os dados coletados do SIH ainda podem sofrer alterações, devido ao tempo necessário para finalizar os registros no sistema. Isso significa que o número de bebês internados com desnutrição no Paraná em 2022 ainda deve crescer, além de apontar que o país mantém uma tendência preocupante. “No cenário atual, embora o sistema registre uma pequena redução no número de internações de bebês menores de 1 ano por desnutrição no país de 2021 para 2022, de 2.946 para 2.754 hospitalizações, podemos considerar que a tendência se mantém.”

Série histórica
Mais de 1,2 mil bebês internados em 10 anos

Analisando-se ainda a série histórica do SIH, é possível verificar que nos últimos 10 anos, entre 2013 e 2022, um total de 1.238 paranaenses com menos de um ano de idade foram hospitalizados com desnutrição, sequelas da desnutrição e deficiências nutricionais. Nesse período, o ano com mais hospitalizações foi 2013, com 171, enquanto o menor número havia sido registrado em 2021, com 103.

Entre os municípios paranaenses, Curitiba é quem concentrou o maior número de bebês internados na última década, com 166 (sendo 15 apenas em 2022). Na sequência aparecem as cidades de Campo Largo (155), Maringá (107) e Reserva (60).

Considerando-se ainda o local de residência dos pacientes, descobre-se que, dos 399 municípios paranaenses, 239 (59,9% do total) tiveram pelo menos uma criança menor de um ano internada por desnutrição desde 2013.

Um problema de saúde pública que gera impactos no longo prazo
Quando ocorre na primeira infância, a desnutrição está associada à maior mortalidade, à recorrência de doenças infecciosas, a prejuízos no desenvolvimento psicomotor, além de menor aproveitamento escolar e menor capacidade produtiva na idade adulta. É que durante os primeiros anos de vida a evolução do cérebro acontece a uma velocidade incrível – a 1 milhão de conexões entre neurônios por segundo – e a desnutrição pode impactar diretamente no fornecimento de nutrientes necessários para esse desenvolvimento.

Devido ao alto risco de morte, as crianças com desnutrição grave devem ser adequadamente diagnosticadas e necessitam de internação hospitalar até que este risco diminua e ela possa, então, ser acompanhada em outros níveis de atenção à saúde, inclusive em domicílio. Nesse nível, é essencial que haja a ação efetiva do cuidador e o apoio deve ser dado por trabalhadores de saúde devidamente capacitados em reabilitação nutricional.

O Ministério da Saúde reforça que o aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de idade e a alimentação complementar saudável, com continuidade da amamentação até os 2 anos, é uma das medidas de prevenção da condição de desnutrição. No entanto, a prevenção e o controle da desnutrição dependem de medidas amplas, para além de ações no campo da saúde pública, que sejam eficientes no combate à pobreza e à fome.

Problema avança num contexto de desigualdade e pobreza crescente
O problema da desnutrição avança em um contexto de desigualdade e pobreza crescentes. No ano passado, dois estudos divulgados pelo IBGE, a a “Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua: Rendimento de todas as fontes 2021” e a “Síntese de Indicadores Sociais” apontaram que os dois problemas se agravaram nos últimos anos no Paraná.

Em 2021, por exemplo, o rendimento médio mensal domiciliar por pessoa caiu 5,5% no estado, alcançando o valor de R$ 1.529 – o menor da série histórica, iniciada em 2012. Considerando ainda a massa total do rendimento domiciliar per capita (RDPC) dos paranaenses, temos um cenário no qual os 10% da população com maiores rendimento concentram 36,6% da massa da RDP. Para se ter noção do que isso representa, metade da população com menor rendimento domiciliar per capita no estado fica com 19,3% da massa total dos rendimentos.

No mesmo ano, cerca de 2 milhões de pessoas (ou 17,3% da população do Paraná) estavam na pobreza, sendo que 429 mil (ou 3,7% da população) estavam na extrema pobreza. É o maior número de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza no Paraná desde o início da série, em 2012. O Banco Mundial adota como linha de pobreza os rendimentos per capita US$ 5,50 PPC, equivalentes a R$ 486 mensais per capita. Já a linha de extrema pobreza é de US$ 1,90 PPC, ou R$ 168 mensais per capita.

 

Agência é assaltada em São Tomé, estima-se que R$ 300 mil tenham sido furtados

 Fonte: Portal da Cidade Cianorte – Foto: Reprodução Dia a Dia Notícias

Até aqui uma ação praticamente perfeita foi realizada por indivíduo(os) na madrugada desta quinta-feira (2), em São Tomé, 19 quilômetros de Cianorte, no assalto a uma agência bancária, estima-se que aproximadamente R$ 300 mil reais tenham sido levados.

Ao chegar pela manhã, por volta das 8h, uma pessoa entrou em contato com policiais militares de São Tomé, dizendo que sentiu um cheiro forte de queimado na Agência, e a porta de acesso ao público estava emperrada.

Os policiais foram até o local, na Av. José Madureira, no centro da cidade constatando que realmente o local havia sido violado. Os policiais entraram na agência, e encontraram cédulas de dinheiro marcadas de tinta na pia da copa, e a sala que dá acesso ao cofre do autoatendimento trancada.

Com apoio de um chaveiro foi possível acessar a sala do cofre, que estava trancada, e após sua abertura, foi constatado que o cofre havia sido serrado, e várias cédulas estavam jogadas no chão da sala, sem marcação de tinta.

Até o momento não foi possível precisar a quantia exata que foi levada, no entanto estima-se que foram furtados cerca de R$ 300 mil em espécie.

A Polícia Civil foi acionada, e agentes da polícia científica fizeram o primeiro levantamento, colhendo as principais pistas deixadas no local para os devidos fins dos procedimentos de criminalística.

(Foto:Divulgação Diego)

Com denúncias registradas no 181, policiais apreendem 3 toneladas de maconha em janeiro

AEN – Foto: Fiocruz

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) emitiu nesta quarta-feira (2) alerta às 22 Regionais de Saúde para um possível aumento de casos de febre chikungunya, principalmente nas regiões Oeste e Sudoeste do Paraná.

O informativo foi enviado pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) como medida de prevenção aos municípios paranaenses devido a um surto da doença no Paraguai. Desde o início do ano foram confirmados no país vizinho 5.625 casos, contra 37 de dengue, além do registro de cinco óbitos. O elevado número de novos casos foi divulgado pelo Ministério da Saúde e Bem-Estar Social do Paraguai.

De acordo com o secretário de Estado da Saúde, César Neves, a região de fronteira requer atenção, já que existe um fluxo grande de pessoas que transitam nesse local.

“Os profissionais de saúde devem ficar atentos para a possibilidade de casos de chikungunya em pessoas que estiveram no país e que podem apresentar sintomas. As ações de combate ao Aedes aegypti, transmissor da doença, são as mesmas para a dengue”, enfatizou o secretário.

Dentre as recomendações da Sesa para os municípios estão a notificação imediata do caso (em até 24 horas) a partir da suspeição da doença para a Secretaria Municipal de Saúde, entre outras ações locais de comunicação e divulgação para a população.

“Existe risco de casos autóctones e surtos, por isso fizemos esse alerta. Por meio das regionais, as unidades de saúde, pronto atendimentos, hospitais e vigilância municipal já estão sendo informados dos casos, que estão ocorrendo principalmente na região central do Paraguai”, reforçou a coordenadora da Vigilância Ambiental da Sesa, Ivana Lúcia Belmonte.

Além da febre chikungunya, o mosquito Aedes aegypti também é responsável pela transmissão de zika e da dengue. De acordo com o último informe epidemiológico divulgado na terça-feira (31), o Estado tem 126 casos notificados, 73 em investigação e sete confirmações de casos, sendo cinco importados e dois ainda aguardam o resultado. Esse número corresponde ao novo período sazonal da doença, que iniciou no mês de agosto de 2022.

A atualização dos casos será divulgada na próxima terça-feira (7), quando é publicado o boletim semanal da dengue.

SINTOMAS – Os principais sintomas da doença são febre, dores intensas nas articulações, dor nas costas, dores pelo corpo, erupções avermelhadas na pele, dor de cabeça, náuseas e vômitos, dor retro ocular, dor de garganta, calafrios, diarreia e/ou dor abdominal (principalmente em crianças).

A chikungunya pode deixar os indivíduos incapacitados total ou parcialmente, por meses ou anos, em razão de dores articulares crônicas.

Audiência discute a implantação de sistemas de iluminação pública inteligente em Cianorte

Assessoria

A Prefeitura, por meio da Secretaria de Obras e Serviços Públicos, realizou, na última sexta-feira (27), a Audiência Pública sobre a parceria público-privada (PPP) que pretende implantar a iluminação pública inteligente do Município. A sessão, que aconteceu no Anfiteatro Cândido Garcia (Unipar) e foi transmitida ao vivo pelo Facebook, contou com explicações dos principais elementos do projeto por técnicos do Poder Executivo e da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Por fim, houve a participação de cidadãos com perguntas através de intervenções escritas.

Para o secretário de Obras e Serviços Públicos, Roberto Pazinato Junior, o objetivo do projeto é garantir claridade a todos os bairros de Cianorte pelos próximos 20 anos, assim como que todo esse sistema permaneça moderno durante o período. “Pretendemos implantar sistemas de iluminação inteligente, através da modernização do parque de iluminação pública do município. Para isso, realizaremos a contratação de uma empresa especializada terceirizada através de uma concorrência pública que executará os serviços de gestão, operação e manutenção” pontuou.

Segundo ele, Cianorte conta atualmente com 14.138 pontos luminosos, sendo que desses, 86,43% são de vapor de sódio. “Essa já é uma tecnologia defasada no mercado que, se comparada a outras mais recentes, consome muita energia e oferece uma qualidade de iluminação inferior. Portanto, nossa intenção é promover a modernização completa, substituindo todos os artefatos atuais por LED”, argumentou Roberto, que completou informando que o diagnóstico ainda apontou que 30% dos pontos estão fora do padrão.

Na sequência, a técnica Thais Azevedo dos Santos, economista da Fipe – fundação que foi contratada pelo município para colaborar com os estudos técnicos, jurídicos e financeiros para a concessão do serviço de iluminação pública – argumentou que o sistema a ser adotado deve gerar, ainda na segunda fase de sua implantação, prevista para os primeiros seis meses de contrato, uma economia mínima de cerca de 51,64%. A implantação do projeto considerou uma série de pontos, como: cenário atual, obrigações do concessionário, cenário base, modelo jurídico institucional, governança do contrato, riscos do contrato e os benefícios esperados.

Os recursos para que a Prefeitura custeie esse projeto serão obtidos através da Cosip, que é a Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública. No primeiro ano, a estimativa é de que o investimento no projeto seja de R$ 4,58 milhões e, depois disso, R$ 8,87 milhões anuais. O valor a ser empregado pelo Município, segundo a pesquisa realizada pela Fipe, é viável. “Quando a gente avalia o gasto com pagamento de contraprestação a esse parceiro privado e o custo de energia que vai ser reduzindo ao longo do tempo, verificamos que existe uma folga”, assegurou Thais. O cenário ainda estima que, pelas próximas duas décadas, a empresa concessionária contratada deverá realizar um investimento de cerca de R$ 47,36 milhões e ter custos operacionais na ordem de R$ 68,83 milhões no período.

Mortalidade prematura por câncer no Brasil deve cair até 2030

Agência Brasil – Foto: Tânia Rêgo

A mortalidade prematura por câncer no Brasil deverá diminuir no período de 2026/2030. A projeção foi feita por pesquisadores do Instituto Nacional de Câncer (Inca), em comparação à mortalidade prematura observada entre 2011 e 2015, para a faixa etária de 30 a 69 anos de idade, com dados do Sistema Nacional de Informações sobre Mortalidade (SIM). Apesar disso, a redução prevista ficará ainda distante da Meta 3.4 dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), que estabeleceu até 2030 diminuição do risco de morte prematura de um terço para doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs), que incluem os diversos tipos de câncer.

A pesquisadora Marianna Cancela, da Coordenação de Prevenção e Vigilância do Inca (Conprev), informou à Agência Brasil que, para certos tipos de câncer, há previsão de aumento e, para outros, de queda. Para 2026/2030, a previsão é de uma redução nacional de 12% na taxa de mortalidade padronizada por idade por câncer prematuro entre os homens e uma queda menor, de 4,6%, entre as mulheres. Em termos regionais, há uma variação de 2,8% entre as mulheres, na Região Norte, a 14,7% entre os homens, na Região Sul. As previsões foram calculadas usando o software Nordpred, desenvolvido pelo Registro de Câncer da Noruega, e amplamente utilizado para fazer previsões de longo prazo sobre a incidência e mortalidade por câncer.

Marianna explicou que, quando se fala em número de casos, todos os tipos de câncer terão aumento no período compreendido entre 2026 e 2030 por duas razões. A primeira envolve o aumento da população e mudança na estrutura populacional, com o envelhecimento de boa parcela dos brasileiros, para quem a maioria das DCNTs são mais prevalentes; a segunda razão é o aumento dos fatores de risco.

De acordo com o artigo do Inca Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável para o Câncer Podem Ser Cumpridos no Brasil?, publicado na revista científica Frontiers in Oncology no último dia 10 de janeiro, as DCNTs responderam por 15 milhões de mortes prematuras na faixa de 30 a 69 anos, em todo o mundo, em 2016, sendo que mais de 85% dessas mortes ocorreram em países de baixa e média renda. O câncer foi responsável por 9 milhões de mortes anualmente, perdendo apenas para as doenças cardiovasculares (17,9 milhões de mortes/ano), considerada a principal causa de morte por DCNT no mundo. A perspectiva é que as DCNTs continuem a aumentar em países de baixa e média renda, contribuindo para perdas econômicas associadas a mortes prematuras da ordem de US$ 7 trilhões nesses países, nos próximos 15 anos.

Maior aumento

De acordo com o estudo do Inca, o câncer de intestino, ou colorretal, é o que deverá apresentar maior aumento de risco de óbitos prematuros para homens e mulheres até 2030, no Brasil, de cerca de 10%. Por regiões, o Norte do país deve mostrar o maior aumento (52%) entre os homens, seguido pelo Nordeste (37%), Centro-Oeste (19,3%), Sul (13,2%) e Sudeste (4,5%). Segundo Marianna Cancela, a incidência mais alta “é consequência da chamada ocidentalização, dos hábitos de vida, maior obesidade, sedentarismo, a questão da alimentação, com preferência por consumir produtos industrializados”. Nas regiões onde a incidência está mais baixa atualmente, é previsto um aumento maior. Entre as mulheres, o Nordeste lidera, com projeção de expansão de 38%, seguido por Sudeste (7,3%), Norte (2,8%), Centro-Oeste (2,4%) e Sul (0,8%).

O câncer de intestino é o segundo tipo mais incidente no país, ficando atrás do de próstata entre os homens, e do de mama, entre as mulheres. O Inca estima que, em cada ano do triênio 2023/2025, serão diagnosticados cerca de 46 mil casos novos de câncer colorretal, correspondendo a cerca de 10% do total de tumores diagnosticados no Brasil, à exceção do câncer de pele não melanoma.

Outros tipos de câncer

Marianna Cancela informou que o câncer de pulmão entre os homens foi o que apresentou maior projeção de queda, próximo de 30%, evidenciando a efetividade de todas as políticas contra o tabagismo implementadas desde a década de 1980. Para as mulheres, a projeção é de aumento de probabilidade de morte prematura de 1,1%.

No câncer de colo de útero, observou-se queda na mortalidade prematura em todas as regiões. “Só que, mesmo com essa queda, a taxa de mortalidade prematura na Região Norte continua sendo extremamente elevada, na comparação aos outros lugares e à média nacional”. No Norte do Brasil, a mortalidade prematura era mais alta do país entre 2011/2015: 28 mortes por 100 mil pessoas, contra média nacional de 16 óbitos por 100 mil.

A projeção para 2026/2030 na Região Norte é de 24 mortes por 100 mil, enquanto a média brasileira fica em 11 óbitos por 100 mil. “Mesmo com essa queda, continua sendo muito elevada”, avalia Marianna. A pesquisadora destacou, que além de ser uma região complicada em termos de logística, existe no Norte brasileiro um vazio assistencial. “Para certos tipos de câncer, a gente vê exatamente isso que, mesmo com queda, o número continua extremamente alto.”

Em relação ao câncer de mama, as projeções para até 2030 são de queda no Sudeste, certa estabilidade no Brasil e na Região Sul e aumento nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Marianna esclareceu que, nesse tipo de câncer, há fatores hormonais que tornam complicado evitar a doença. A diminuição do número de filhos por mulher e o fato de uma mulher não ter tido filhos aumentam o risco de câncer de mama. “A amamentação é um fator protetor”. Tal como acontece com o câncer colorretal, aumentam o risco de câncer de mama a questão da alimentação, p sedentarismo e o consumo de álcool. Outro fator que aumenta o risco é o fato de as mulheres ficarem grávidas mais velhas, adiando a maternidade. “Tudo isso acaba resultando em aumento do risco.”

Sobre o câncer de estômago, apesar de ser projetada queda, a mortalidade prematura continua alta na Região Norte. É um câncer de origem infecciosa, que acomete mais homens que mulheres. “A gente tem aí uma mistura de câncer de países em desenvolvimento com câncer de países desenvolvidos que resulta nessa dupla carga de doença”. Entre 2011/2015, a mortalidade prematura de câncer de estômago no Brasil estava em 20 óbitos por 100 mil pessoas. No Norte, eram 21 mortes por 100 mil, no Sudeste, 23; e no Sul, 24. “Só que a queda [projetada] nas outras regiões foi muito mais acentuada”. A Região Norte tem queda prevista até 2030 para 19 óbitos por 100 mil habitantes; Sudeste e Sul, para 13 casos, cada, e Brasil, para 12. Ou seja, a queda é mais acentuada nas regiões mais ricas do país, constatou o estudo.

Políticas públicas

O câncer respondeu, em 2019, por 232.040 óbitos no Brasil, em todas as idades. Na faixa de 30 a 69 anos, foram 121.264 mortes. “No geral, a gente tem visto uma leve queda”, disse a pesquisadora. Entre 2011/2015, eram 145,8 casos por 100 mil entre homens e 118,3 casos por 100 mil entre mulheres. Para 2026/2030, a projeção é de 127,1 óbitos por 100 mil entre homens (queda de 14,8%), e 113 casos entre mulheres, por 100 mil (-4,7%). Isso foi observado em todas as regiões, exceto no Norte, onde se prevê um ligeiro aumento (1,3% nos homens e 3,5% nas mulheres). Marianna reiterou que, mesmo com essa queda, vai ter aumento de casos porque acaba acompanhando o envelhecimento populacional.

O artigo do Inca conclui que há necessidade de políticas públicas, especialmente para prevenção do câncer, de maneira multissetorial. “Tem que ter um acesso mais eficaz a todas as fases de controle do câncer: prevenção, diagnóstico precoce, tratamento, para poder garantir que tenha uma diminuição”, destacou a pesquisadora.

Ela ponderou, que tal como ocorreu em relação ao câncer de pulmão, os esforços têm que ser contínuos e de longo prazo, porque o câncer é uma doença que tem uma latência longa, ou seja, precisa de anos de exposição para se desenvolver. Por isso, precisa de políticas de prevenção junto à população durante anos, para que possa haver queda nos números.

Para prevenir o aparecimento de câncer, os especialistas recomendam não fumar, não beber, praticar atividade física, evitar o sedentarismo, dar preferência a alimentos não processados. As pessoas devem sempre prestar atenção a sinais que o corpo dá e não hesitar em procurar atendimento médico, recomendou a pesquisadora do Inca.

Com denúncias registradas no 181, policiais apreendem 3 toneladas de maconha em janeiro

AEN – Foto: PMPR 

Denúncias anônimas são uma forma de auxílio da população para a atuação repressiva e estratégica das forças de segurança contra o tráfico de drogas e outros crimes. No Paraná, os cidadãos podem colaborar através do telefone 181 da Secretaria estadual da Segurança Pública (Sesp). Durante o mês de janeiro, as queixas anônimas registradas por este canal possibilitaram a apreensão de 3,1 toneladas de maconha, além de outras drogas.

A quantidade de maconha apreendida no primeiro mês do ano é maior do que o total de 2,2 toneladas da droga confiscadas ao longo de 2022. Esse número foi atingido por meio de duas operações policiais que identificaram pontos de tráfico e locais de estoque de drogas.

A maior apreensão aconteceu em Toledo, no Oeste do Estado, no dia 7 de janeiro. Após denúncia ao 181, uma operação da Polícia Militar do Paraná localizou 2.740 tabletes de maconha que estavam divididos em 137 fardos. Ao todo, havia 2,2 toneladas. No local, um homem suspeito de tráfico de drogas foi preso em flagrante.

Outra grande apreensão aconteceu em Apucarana, no Vale do Ivaí, em 20 de janeiro. Uma denúncia anônima levou a PM, com apoio da Agência Local de Inteligência (ALI), a encontrar 912 quilos de maconha. Nesta operação, dois suspeitos foram presos e encaminhados à Delegacia de Polícia do município.

“O número expressivo de drogas apreendidas no início de 2023 representa um reforço na segurança pública do Estado. As forças policiais atuam estrategicamente para reprimir as atividades criminosas inserindo a participação do cidadão, por meio do Disque-Denúncia 181, diretamente na segurança pública”, disse o chefe do Centro Integrado de Denúncias 181, major Giuliano Freitas.

BALANÇO DE JANEIRO – Tráfico de drogas foi o crime mais registrado em denúncias pelo canal no primeiro mês do ano. Ao todo, foram 1.722 denúncias. Também foram 826 registros de maus-tratos a animais domésticos e 470 por comércio ilegal ou tráfico de armas de fogo ou munições. Além disso, foram 413 denúncias por crime ambiental e 167 por uso de drogas.

As informações repassadas pelos cidadãos auxiliam diretamente nos procedimentos policiais e possibilitam tirar das ruas pessoas suspeitas, armas de fogo, munições e entorpecentes. Somente em janeiro, além das toneladas de maconha, as denúncias levaram à prisão de 154 suspeitos e à apreensão de 11 armas de fogo.

COMO DENUNCIAR – O contato com pode ser feito de forma gratuita via telefone, discando 181, ou no site do Disque-Denúncia. Tanto pelo telefone, quanto pela internet, é garantido o sigilo e o anonimato.

Secretaria de Cultura abre inscrições de expositores para a Semana de Arte Moderna

Assessoria

A Secretaria Municipal de Cultura abriu, nesta quinta-feira (02), as inscrições para artistas interessados em participar da Semana de Arte Moderna, que será realizada de 13 a 16 de fevereiro, no Ecomuseu do Cinturão Verde Mario Padial, das 9h às 11h30 e das 14h às 17h. O evento será concomitante à 1ª Conferência Municipal de Cultura. Podem se cadastrar, até o dia 12 de fevereiro, expositores de artes visuais, audiovisuais, esculturas, pinturas e desenhos, por meio de formulário disponível na aba da Cultura, no site da Prefeitura de Cianorte (www.cianorte.pr.gov.br/cultura), com acesso direto pelo link https://forms.gle/CsY3tNZk5ShDhoPF6.

Conforme o secretário da pasta, Evandro de Castro, “a iniciativa tem por finalidade fomentar o cenário artístico e promover os artistas locais, por meio da mostra dos trabalhos. No total, serão selecionados 20 expositores. Cada um será responsável por seu espaço e poderá distribuir materiais de divulgação de sua arte”. Quaisquer dúvidas podem ser esclarecidas junto à Secretaria Municipal de Cultura, pelo e-mail cultura@cianorte.pr.gov.br; telefone (44) 3619-6227; ou WhatsApp (44) 9 9139-2734.