Cianorte terá seu 1º Inventário de Gases de Efeito Estufa

Assessoria

Uma iniciativa inédita na história de Cianorte foi apresentada na noite dessa terça-feira (17), no auditório da Facec: o plano de trabalho para a realização do 1º Inventário de Gases de Efeito Estufa (IGEE) do município. O objetivo é a identificação e quantificação das emissões para traçar metas de redução e de compensação que potencializem a sustentabilidade e impactem positivamente o meio ambiente e a qualidade de vida.

Segundo o prefeito, Marco Franzato, o IGEE faz parte do Projeto Cianorte 2053 e segue as principais tendências mundiais. “Este levantamento é um importante passo para que nossa cidade saia na frente e faça a diferença no combate ao aquecimento global. Contamos com a sensibilização da população, em especial dos empresários, para um legado inovador e sustentável para esta e as futuras gerações”, afirmou.

A apresentação foi conduzida por representantes da Sinergia, empresa responsável pela realização do Inventário de Gases de Efeito Estufa, as engenheiras ambientais Juliana de Moraes Ferreira, Karoline de Souza Cardoso e Júlia Nagafuti dos Santos, que também ministraram uma palestra sobre a cidade no contexto das mudanças climáticas.

“Nosso trabalho é embasado em padrões de qualidade internacional, resultando em um documento robusto e consistente que reporte de maneira transparente todas as emissões e a vontade do município em contribuir com o desenvolvimento sustentável do país”, garantiu Juliana. O inventário deve ser entregue à Prefeitura no mês de setembro.

“Com isso, Cianorte ganhará políticas públicas específicas para redução e compensação dos gases de efeito estufa, que terão as metas acompanhadas anualmente, com a atualização do inventário”, destacou a secretária municipal de Meio Ambiente e Bem-Estar Animal, Daniella Carrarro Parreiras, acompanhada pelos chefes de divisões Leandro Conti (Meio Ambiente), Michel Thomaz (Educação Ambiental) e Leonardo Caleffi (Vigilância Ambiental). A ocasião também contou com a presença dos vereadores Pastor Dejair, Afonso Lima e Rodrigo Rezende.

Disponível nos 399 municípios, Botão do Pânico atende 2 mil mulheres vítimas de violência

AEN – Foto: Gilson Abreu/AEN

Criado pelo Governo do Estado como um dispositivo de emergência para mulheres vítimas de violência doméstica, o Botão do Pânico está disponível a 2.094 paranaenses que contam com medidas protetivas expedidas pelo Poder Judiciário. Na gestão do governador Carlos Massa Ratinho Junior, a ferramenta chegou a todas as comarcas do Paraná, com o acionamento podendo ser feito em qualquer um dos 399 municípios, independente da comarca que forneceu o dispositivo, pelo aplicativo 190 PR.

O Botão do Pânico é resultado do trabalho integrado entre a Polícia Militar, Tribunal de Justiça, Assembleia Legislativa, a antiga Secretaria da Justiça, Família e Trabalho (Sejuf), hoje Secretaria da Mulher e Igualdade Racial, e a Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação (Celepar).

“O dispositivo é um complemento às medidas protetivas de urgência previstas na Lei Maria da Penha”, explica a capitã Carolina Pauleto Ferraz Zancan, membro da Câmara Técnica da Patrulha Maria da Penha da Polícia Militar do Paraná. “Ele pode ser acionado sempre que a mulher se sentir ameaçada. E não precisa ser uma ameaça de fato, o que importa é o que ela sente naquele momento, se o ex-marido ou companheiro está na porta da casa ou ligou fazendo uma ameaça, por exemplo”.

A ferramenta se soma a outros mecanismos de proteção e acolhimento de mulheres vítimas de violência. Atualmente, o Paraná possui 21 Delegacias Especializadas da Polícia Civil do Paraná (PCPR) no atendimento a mulheres. No âmbito da Polícia Militar, a Patrulha Maria da Penha está em fase de implantação em todos os batalhões do Estado.

Até maio deste ano, 100% do efetivo da PM estará capacitado para prestar o atendimento especializado às vítimas de violência doméstica, tanto no atendimento de emergência dos chamados do 190, como nas chamadas intervenções do tipo 2. Neste caso, os policiais vão até as residências das mulheres que registraram um boletim de ocorrência para monitorar e orientar a vítima e também para conversar com o agressor, já que muitas vezes o casal continua morando junto na mesma casa.

COMO FUNCIONA – O Botão do Pânico está vinculado ao aplicativo 190 PR, da Polícia Militar do Paraná, disponível para download gratuitamente para Android e iOS. Depois, no processo de instalação, é necessário fazer um cadastro com dados pessoais e inserir o documento da medida protetiva. No aplicativo há um botão vermelho. Ao ser acionado, gera um atendimento de emergência ao local da vítima, baseado na localização do smartphone da solicitante.

A vítima também pode enviar um áudio ambiente de até 60 segundos para o Centro de Operações Policiais Militares (Copom), a fim de que a equipe policial já tenha detalhes da ocorrência antes mesmo de chegar ao endereço. “Assim que o Botão do Pânico é acionado, a ocorrência entra como prioridade absoluta no sistema da PM. Caso a unidade mais próxima não tenha uma viatura naquele momento, é deslocada a viatura de um outro local para fazer esse atendimento o mais rápido possível”, explica a capitã.

A inovação agiliza o atendimento, pois não é necessário preencher dados ou fazer uma ligação ao 190 para solicitar uma viatura, já que todas as informações da usuária estão cadastradas no sistema da PM. A medida protetiva e a identificação do agressor também ficam disponíveis para consulta dos policiais militares que atendem a chamada.

Mulheres que possuem a medida protetiva devem solicitar o Botão do Pânico junto ao juiz responsável pelo caso na sua cidade. Vítimas que não têm a medida podem solicitar junto à Justiça por meio da Polícia Civil, da Defensoria Pública ou de um Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher.

ÔNIBUS LILÁS – Além de disponibilizar o dispositivo para a proteção de mulheres, o Governo do Estado também mantém o Ônibus Lilás, uma unidade itinerante destinada ao atendimento individual e sigiloso de mulheres vítimas de violência, para garantir a privacidade.

De janeiro de 2019 até agosto de 2021, os ônibus percorreram quase 100 cidades do Paraná e atenderam 13 mil mulheres. Os veículos são equipados com dois consultórios cada, onde elas podem fazer denúncias sigilosas, receber acolhimento de psicólogas e assistentes sociais, orientação jurídica e ter acesso a materiais informativos sobre os seus direitos.

Os municípios visitados são previamente definidos em conjunto com as prefeituras. O atendimento é levado, inclusive, a localidades mais afastadas da região central, como assentamentos rurais, aldeias indígenas e comunidades quilombolas.

AÇÕES  Em 2019, foi aprovada a lei estadual que incluiu a campanha Agosto Lilás, dedicada às ações de prevenção, conscientização e enfrentamento à violência contra a mulher no calendário oficial de eventos. Em março de 2022, foi lançado o terceiro Plano Estadual dos Direitos da Mulher, para reforçar o enfrentamento à violência. A proposta é atuar de forma estratégica, em parceria com diferentes instituições públicas e privadas no enfrentamento à violência doméstica.

Golpe: governo alerta para falsos e-mails sobre supostos saldos do Nota Paraná

A Secretaria da Fazenda alerta que contribuintes paranaenses estão recebendo um e-mail, supostamente enviado pela própria pasta, com valores relacionados ao CPF do destinatário e informações sobre um possível saque dentro do Nota Paraná. Trata-se de um golpe que visa prejudicar os cidadãos.

O programa vinculado à Secretaria da Fazenda (Sefa) não envia o saldo por e-mail, apenas quando há transferência para conta bancária ou IPVA, além da recuperação de senha do usuário, todas ações que ocorrem após o cidadão acessar o seu cadastro.

Os domínios oficiais dos e-mails enviados são naoresponder@notaparana.pr.gov.br e naoresponder@identidadedigital.pr.gov.br.

Para verificar se possui valor disponível para retirada, o consumidor deve acessar seu cadastro através do aplicativo ou do site do programa Nota Paraná e inserir seu CPF e senha. Qualquer outra forma pode ser considerada tentativa de golpe.

A Fazenda ainda pede para que os consumidores tenham um cuidado com a veracidade das informações recebidas e destaca que os meios oficiais de contato do programa são os seguintes: WhatsApp – (44) 99122-1756, ou telefones de Curitiba e Região (3200-5004) ou demais localidades (0800-644-0934).

As redes sociais oficiais do programa e da Secretaria de Estado da Fazenda, além dos canais oficiais do Governo do Paraná, também são fonte de consulta oficial.

A Secretaria da Fazenda orienta que pessoas que foram lesadas devem procurar orientação nos canais oficiais do programa e na Polícia Civil para registrar a ocorrência.

Fonte/Foto: Agência Estadual de Notícias

TRE dá cinco dias para Moro e Dallagnol se defenderem de ação por abuso de poder econômico

Bem Paraná com informações do Uol – Foto: Franklin Freitas

O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) deu prazo de cinco dias para que o ex-procurador e deputado federal eleito Deltan Dallagnol (Podemos) e o ex-juiz e senador eleito Sergio Moro (União Brasil) apresentem suas defesas após serem acusados pela federação formada por PT, PV e PC do B, de suposto abuso de poder econômico em suas campanhas eleitorais. A informação é da coluna da jornalista Mônica Bergamo, do Uol.

Na ação contra Dallagnol, a federação aponta que entre fevereiro e julho de 2022, Matheus Almeida Rios Carmo, ex-estagiário do ex-procurador no MPF, recebeu cerca de R$ 100 mil do Podemos do Paraná para uma “consultoria política”, sem contraprestação dos serviços. O ex-coordenador da Operação Lava Jato alega que Carmo foi contratado pelo Podemos para prestar serviços de assessoria jurídica.

“Os fatos trazidos já foram examinados pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE/PR) em outra ação ajuizada em 2022, que o TRE/PR julgou improcedente por unanimidade”, alega Dallagnol. “O TRE/PR entendeu que a ação era vaga e genérica e que não existem provas de irregularidades na pré-campanha de Deltan Dallagnol ou na atividade político-partidária do Podemos/PR”, afirmou ele em nota.

A ação contra Moro aponta supostas irregularidades em gastos realizados durante a sua pré-campanha de 2022. Conforme documentos apresentados, desde que se filiou ao Podemos e depois mudou para o União Brasil, Moro teria montado uma estrutura de campanha, com assessoria de imprensa, staff pessoal, gerenciamento de redes sociais, além de ter feito dezenas de viagens com vistas às eleições de 2022. A federação alega, ainda, que não foram apresentadas justificativas plausíveis para que o 1o suplente de Moro tenha recebido cerca de R$ 1 milhão de reais por duas empresas que é proprietário, o que pode configurar um ‘caixa dois’ de campanha.

Moro rebateu afirmando que as acusações seriam “especulações fantasiosas”. “A ação do PT é mero choro de perdedor e reflete o medo do partido de enfrentar uma oposição inteligente e democrática no Senado. Nada tememos, pois especulações fantasiosas não afetam a regularidade de nossas ações”, disse ele.

O PL – partido do ex-presidente Jair Bolsonaro – também entrou com uma ação semelhante contra o ex-juiz. Segundo a legendaMoro iniciou sua campanha quando ainda era filiado ao Podemos e pretendia concorrer à Presidência. No limite do prazo, o ex-juiz foi para o União Brasil e se lançou ao Senado. O problema, argumentam os advogados do PL, é que a prestação de contas do ex-juiz não considerou o período anterior à troca de partido.

A Justiça Eleitoral estuda unir as duas ações contra Moro em um só processo.

Campanha de vacinação contra a Covid-19 completa dois anos no Paraná

Fonte/Foto: AEN

Dez meses após a confirmação dos primeiros casos de Covid-19 no Paraná, o dia 18 de janeiro de 2021 ficou marcado na história do Estado com o início da campanha de vacinação. Nesta quarta-feira (18) faz dois anos que o primeiro avião com imunizantes pousou em Curitiba e a enfermeira Lucimar Josiane de Oliveira, do Complexo Hospitalar do Trabalhador, recebeu a primeira dose do Instituto Butantan, dando início à maior mobilização vacinal dos últimos tempos, com 28,5 milhões de doses aplicadas no Estado.

A pandemia do “novo coronavírus” começou a ter fim quando o Programa Nacional de Imunizações (PNI) disponibilizou as primeiras doses para estados e municípios. Naquela época, a indicação era imunizar idosos e profissionais de saúde, caracterizados como grupos de maior risco e, com o passar do tempo e a produção e chegada de mais doses, outros grupos profissionais foram incluídos na lista prioritária, até que a vacinação alcançasse todas as faixas etárias e o nível de disponibilidade atual, com farta oferta em todos os 399 municípios.

Até agora, cerca de 92,4% da população paranaense tomou a primeira dose (D1) ou a dose única (DU), e 92,3% deste público recebeu a segunda dose (D2). Com o avanço das pesquisas, novas doses foram recomendadas para reforçar o combate à Covid-19. Dentro desse quadro, 64,6% dos cidadãos tomaram a primeira dose de reforço (REF) e 26% tomaram a segunda dose de reforço (R2), que está liberada para maiores de 18 anos desde novembro do ano passado.

Segundo os dados, em 2021 foram registradas mais de 19 milhões de vacinas aplicadas no Paraná e mais de 9 milhões em 2022. A boa adesão dos paranaenses à vacinação foi responsável pela queda no número de internações e óbitos pela Covid-19 em todo o Estado.

No último ano, por exemplo, os leitos que eram considerados exclusivos para atendimento à doença (a rede chegou a ter mais de 2 mil leitos de UTI, maior número da história do Estado) puderam retornar para o atendimento eletivo e de urgência, e as mortes caíram drasticamente, de 6.489 em março de 2021 (pior mês) para 35 em outubro de 2022 (mês com menos óbitos no pós-vacinação).

O avanço da imunização e a queda dos índices de transmissão da doença foram fundamentais para que as medidas mais rígidas de prevenção, como uso obrigatório de máscaras (agora recomendado em casos de suspeita, confirmação ou contato com infectados pela doença), fossem caindo pouco a pouco, sob orientação de um time de especialistas do Estado, possibilitando a retomada de atividades comuns, dos eventos, viagens e do cotidiano econômico pré-pandemia.

“Demos a essa campanha histórica a importância que ela merecia. Olhando em retrospectiva, podemos contabilizar inúmeras vidas salvas e a retomada da vida que conhecíamos”, disse o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

Mesmo com a boa adesão e a conscientização da sociedade, o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, reforça a necessidade da continuidade do processo de imunização. “São dois anos de muita luta e de grandes conquistas com a vacinação, que se provou a grande arma contra o vírus, mas precisamos continuar contando com o apoio e colaboração dos paranaenses para deixar as doses em dia e evitar quadros graves da doença”, disse.

Segundo os dados da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), o Paraná ainda possui aproximadamente 4,3 milhões de pessoas habilitadas para tomar a R2 que não procuraram a vacina. Além disso, 2,8 milhões são considerados faltosos na REF (terceira), 782 mil não tomaram a D2 e quase um milhão não tem registro da primeira dose da vacina.

O último grupo inserido na campanha de imunização contra a doença foi de crianças de zero a menos de três anos. Para essa população, o PNI indica que sejam aplicadas três doses das chamadas “Pfizer baby”. O primeiro lote dessa vacina específica chegou ao Paraná em novembro, e, desde então, o Estado começou a vacinação também neste grupo.

“Temos solicitado doses constantemente ao Ministério da Saúde e aguardamos ainda este mês mais um lote de vacinas para o público abaixo de 11 anos. Enquanto isso, reforçamos a necessidade da vacinação para as demais faixas etárias, que também são vulneráveis à doença e podem ser infectadas e transmitir o vírus para o público mais jovem”, afirmou Beto Preto.

CAMPANHA – A campanha de imunização passou por várias fases, sofreu ajustes, e, depois de dois anos, já é permitida a cidadãos de todas as idades. Na fase inicial, o primeiro conjunto de grupos prioritários elaborado pelo Ministério da Saúde e seguido pelo Paraná foi baseado em princípios da Organização Mundial da Saúde (OMS) e feito em acordo com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).

Ao todo, 27 categorias de pessoas tiveram prioridade para recebimento das doses, começando pelos trabalhadores de saúde, idosos institucionalizados, pessoas com deficiência e populações tradicionais, como indígenas. Em três dias depois de 18 de janeiro de 2021, por exemplo, mais de 57 mil pessoas tinham recebido a primeira dose, e no final daquele mês mais de 130 mil.

Outros grupos vieram na sequência, como as pessoas em situação de rua, trabalhadores do transporte coletivo, da educação básica e superior, forças de segurança, entre outros. Em 7 de fevereiro, o Estado recebeu suas primeiras doses para idosos acima de 90 anos. Depois desta data, houve o escalonamento dos idosos com 80, 70 e 60 anos, numa escadinha. Com dois meses, 553 mil paranaenses já estavam protegidos e em maio daquele ano foi ultrapassada a marca de 1 milhão de pessoas completamente imunizadas (duas doses).

Em seis meses de vacinação, de 18 de janeiro a 18 de julho, já haviam sido aplicadas 6,9 milhões de doses, imunizando 62,1% da população adulta do Estado com D1 e 20,9% com o esquema vacinal completo. Agora, dois anos depois, o Estado se aproxima da aplicação da dose de número 29 milhões.

Esse ritmo foi impulsionado por programas estaduais como De Domingo a Domingo, estimulando os município a não interromperem a vacinação se tivessem doses disponíveis, o Corujão, com postos disponibilizando horários alternativos para a população, e distribuição com aeronaves, levando doses em menos de 24 horas a todas as localidades.

“O Estado distribui constantemente vacinas contra a Covid-19 a todos os municípios, ajusta pedidos e demandas das prefeituras, e alerta para a continuidade da campanha com as populações locais. Os paranaenses que ainda não tomaram a terceira ou quarta dose devem buscar essa proteção. Vencemos a pandemia com solidariedade. Não podemos mudar isso”, complementou o secretário de Saúde.

Ousado no mercado, Cianorte procura Lucas Lima, ex-Santos e Palmeiras

Fonte Blog do Martins Neto – Foto: Willian Oliveira / Futura Press

Uma coisa não se pode negar: o Cianorte Futebol Clube é (e muito) ousado no mercado da bola. O clube que já concretizou contratações como de Elder Granja (2015), Léo Gago (2017), Richarlyson (2018), Ralf (2022) e, por último, Zé Love (2023), agora procurou o meia Lucas Lima, ex-Santos e Palmeiras.

A informação foi inicialmente divulgada pelo UOL e confirmada pelo Blog do Martins Neto em contato com a direção do clube.

Lucas Lima, de 32 anos, está livre no mercado após o fim do seu contrato com o Palmeiras. Seu último clube foi o Fortaleza, onde atuou, por empréstimo, nas duas últimas temporadas.

De olho na oportunidade, o Leão do Vale, aproveitando o bom relacionamento que possui no mercado futebolístico, fez um convite diretamente ao jogador e abriu as portas do clube para contar com o ‘camisa 10’ na sequência do Campeonato Paranaense 2023.

Ainda não há uma proposta financeira pelo jogador, mas sim um convite. Aliás, fazer uma proposta para um atleta que, ‘até outro dia’, tinha vencimentos na casa dos R$ 800 mil, é um tanto surreal.

De acordo com o presidente do clube, Lucas Franzato, apesar do desejo e da tentativa, trata-se de uma transação muito complicada, obviamente.

“Somos ousados e temos bons relacionamentos e argumentos. Conseguimos algumas contratações de peso algumas vezes, mas esse, é difícil”, explicou Lucas Franzato.

A grande ‘arma’ do clube cianortense nas conversas é Gustavo Carmo, coordenador técnico do Leão do Vale, amigo pessoal do jogador e quem tem conversado quase que diariamente com o meio-campista. O dirigente, inclusive, possui ótima relação com pessoas do alto escalão do futebol e já foi decisivo em diversas negociações e avanços que o clube teve ultimamente nesse quesito.

CEIFADOR DE VOLTA?

O centroavante Henrique Dourado, de 33 anos, tem seus direitos federativos novamente vinculados ao Cianorte Futebol Clube. A publicação do seu nome nos registros do Leão do Vale no Boletim Informativo Diário (BID) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) nos últimos dias gerou grande repercussão em todo o país.

Conforme apurado pelo blog, a tendência é que o jogador seja transferido novamente para o futebol do exterior, de onde já recebeu várias propostas. Porém, enquanto analisa as ofertas, o ‘Ceifador’ irá manter sua forma física no CT do time cianortense, o que já foi oficialmente confirmado pelo clube. Ele desembarca na Capital do Vestuário na próxima semana.

Sobre a possibilidade de vestir a camisa do Leão do Vale no Campeonato Paranaense, a chance é remota, para não dizer ‘zero’. Porém, alguns membros da diretoria não descartam e tratam a situação com frases curtas e diretas como: “vamos aguardar”, ou “vamos ver o que acontece”, “deixa rolar”.

Se serve de conforto para o torcedor, se Dourado não vestir a camisa do clube agora, a expectativa é que, antes de encerrar a carreira, ele volte a pisar no gramado do Albino Turbay. Existe um sentimento de gratidão mútuo entre o atleta e a diretoria.

Um dos maiores ídolos da história do clube, Henrique Dourado vestiu a camisa cianortense entre o final da temporada 2011 e a temporada 2012. No Leão, ele disputou 30 partidas, marcando 14 gols, todos em 2012, entre as disputas do Campeonato Paranaense e da Série D.

Depois de deixar o Cianorte, Dourado passou por clubes como Chapecoense, Mogi Mirim, Santos, Portuguesa, Palmeiras, Cruzeiro, Vitória de Guimarães-POR, Fluminense, Flamengo, Henan Jianye-CHI e, por último, Henan Songshan-CHI.

Após dez anos, dupla Atletiba começa Paranaense com titulares

Esporte Banda B – Foto: Arquivo

A dupla Atletiba deu tintas novas para o Campeonato Paranaense de 2023. Após dez anos, tanto Athletico quanto Coritiba começaram a competição com força máxima – nas vitórias do Furacão sobre o Rio Branco e do Coxa sobre o Aruko. Desde a decisão rubro-negra de entrar no Estadual com um time alternativo, pelo menos um dos dois clubes preservava seus principais jogadores nos primeiros meses da temporada.

Histórico

O Athletico foi quem tomou a primeira decisão. Em 2013, irritado com os rumos do Paranaense, tanto dentro de campo quanto fora dele (principalmente com os valores dos direitos de transmissão, o presidente Mário Celso Petraglia determinou que o time sub-23 fosse utilizado no Estadual.

Se em alguns anos pelo menos um ou outro titular entrava, houve temporadas em que o Athletico jogava com os aspirantes no Paranaense e fazia uma longuíssima pré-temporada. No próprio ano de 2013, os titulares foram à Espanha disputar a Marbella Cup enquanto a piazada corria pelos gramados do estado.

O ápice do projeto foi a conquista do Paranaense de 2018. Além de uma vitória categórica sobre o Coritiba, o Athletico recuperou Léo Pereira e Renan Lodi, apresentou Bruno Guimarães e deu cancha para Tiago Nunes. Os quatro foram destaques mais tarde nos títulos da Copa Sul-Americana de 2018 e da Copa do Brasil de 2019 – os três jogadores ainda renderam muito dinheiro ao clube.

Paranaense em segundo plano

Aos poucos, o Coritiba também foi abdicando de parte do Paranaense. Tentando estender a preparação dos titulares, o Coxa foi começando os campeonatos com o time sub-20 ou uma equipe de reservas. Alternando bons e maus resultados, a equipe atuava por três ou quatro rodadas, o que dava mais duas semanas de treinos para o time principal.

No final do ano passado, a diretoria alviverde decidiu colocar um time B durante todo o Paranaense. “São jogadores que precisamos testar para utilizarmos, ou não, no Brasileiro”, afirmou o presidente em exercício do clube, Glenn Stenger. Mas, na virada para 2023, a decisão foi mudada e o Coxa resolveu ir com os titulares, mesma decisão tomada pelo Athletico do agora diretor Luiz Felipe Scolari.

Motivos

Um ponto foi decisivo na mudança de rumos de Athletico e Coritiba. Agora, a classificação para a Copa do Brasil é apenas pela posição nos campeonatos estaduais – o Paranaense dará cinco vagas para a competição de 2024. Caso haja tropeços, os dois clubes teriam a garantia do “Ruralzão”, no qual são amplos favoritos.

Além disso, a dificuldade para realizar amistosos contou – o Athletico sofreu para encontrar adversários em anos anteriores. E como o risco de lesões é semelhante entre treinos e jogos, ficou clara a opção em colocar força máxima, até para conquistar ritmo real de jogo para as estreias da dupla na Copa do Brasil e do Furacão na Libertadores.

Mega-Sena sorteia nesta quarta-feira prêmio estimado em R$ 42 milhões

Agência Brasil – Foto: Marcelo Casal Jr. 

A Mega-Sena sorteia nesta quarta-feira (18) um prêmio acumulado e estimado em R$ 42 milhões. As seis dezenas do concurso 2.556 serão sorteadas, a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço da Sorte, localizado na Avenida Paulista, nº 750, na cidade de São Paulo (SP).

O sorteio terá transmissão ao vivo pelo canal da Caixa no YouTube e no Facebook das Loterias Caixa.

Caso apenas um ganhador acerte o prêmio principal e aplique todo o valor na poupança, receberá mais de R$ 286 mil de rendimento no primeiro mês.

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.

O valor da aposta simples, com seis dezenas marcadas, custa R$ 4,50.

Lotomania

A Lotomania, também acumulada, pode pagar R$ 7,5 milhões para quem acertar os 20 números da faixa principal. O sorteio do concurso 2.419 será realizado a partir das 20h de hoje.

De acordo com a Caixa, para apostar, a pessoa poderá escolher 50 números entre os 100 do volante e então concorrer a prêmios para acertos de 20, 19, 18, 17, 16, 15 ou nenhum número. O valor da aposta única é R$ 2,50.

Além da opção de marcar no volante, também é possível marcar menos de 50 números e deixar que o sistema complete o jogo ou que o sistema escolha todos os números na Surpresinha.

O apostador pode ainda concorrer com uma mesma aposta por 2, 4 ou 8 concursos consecutivos com a Teimosinha. Outra opção é fazer uma nova aposta na qual o sistema seleciona os outros 50 números não registrados no jogo original, através da Aposta-Espelho.

Prefeitura já emitiu 550 notificações de mato alto somente esse ano

Tribuna de Cianorte – Foto: Assessoria 

Sol, calor e pancadas de chuva. O típico clima em que esquenta rapidamente e em seguida chove e depois esquenta de novo, é bastante familiar durante o verão. Esta é a combinação perfeita para o crescimento da vegetação em datas vazias que, nesta época do ano, chega a atingir o desenvolvimento de até quatro centímetros por dia.

O problema fica maior nos terrenos baldios, em que muitas vezes o proprietário acaba esquecendo de dar aquela olhada e quando percebe o mato está bem alto. Somente neste ano, já foram 550 notificações emitidas pela Prefeitura aos proprietários.

Em todo o ano de 2022, foram emitidas 5.735 notificações e lançadas 331 multas. No mesmo período do ano anterior, foram 4.214 notificações e lançadas 226 multas.

Após a notificação, o prazo para a adequação é de 10 dias corridos. Se não cumprida, é lavrado o auto de infração com multa de R$ 602,62 e, além disso, se a Administração Municipal tiver que realizar a capina, é cobrada uma taxa de R$ 1,70 por metro quadrado.

Apesar de parecer inofensivo, os terrenos com mato alto podem esconder perigos como lixo acumulado, que podem servir de criadouros de mosquito da Dengue, Zika e Chikungunya, além de aranhas e escorpiões.

De acordo com a Prefeitura, a denúncia de terrenos com falta de limpeza podem ser efetuadas pelos telefones: 3619-6293 / 3619-6294

Leão do Vale visita o São Joseense pela segunda rodada do Paranaense

Fonte: Blog do Martins Neto – Foto: Gustavo Milan

Após estrear no Campeonato Paranaense 2023 com derrota para o Operário Ferroviário (2 a 0), o Cianorte Futebol Clube entra em campo hoje, 18, para o seu segundo compromisso na competição. Novamente fora de casa, o Leão do Vale encara o Independente São Joseense, às 15h30, no Estádio do Pinhão, em São José dos Pinhais.

Depois da derrota em Ponta Grossa, a delegação cianortense seguiu para Curitiba. Já na tarde de segunda-feira, 16, a equipe realizou um treinamento no Trieste Stadium. Ontem, 17, o técnico Alexandre Gallo comandou o último treino antes do duelo na Região Metropolitana de Curitiba, desta vez no CT do Caju, do Athletico Paranaense.

Para o duelo de hoje, o Leão do Vale tem dois desfalques certos: o meia Ravanelli, com um estiramento muscular, e o atacante Leonardo, que foi expulso na estreia, não jogam. Ambos iniciaram a competição entre os reservas.

O ADVERSÁRIO
Assim como o Cianorte, o São Joseense estreou fora de casa e com derrota. No sábado, 14, a equipe foi até Cascavel e perdeu para o time da casa pelo placar de 1 a 0.

ARBITRAGEM
O duelo desta quarta-feira será apitado por David Erik Pinho, de Maringá. O árbitro será auxiliado por Leandro Polli Glugoski (Ponta Grossa) e Alessandro Antonio Gonçalves (Campo Largo). O quarto árbitro escalado para o jogo é Lucas Casagrande (Pinhais).