SAIBA OS HORÁRIOS DE ATENDIMENTO DO INSS NESTE FIM DE ANO

Entre os dias 24 e 31 de dezembro, as agências de atendimento do INSS – Instituto Nacional do Seguro Social, irão funcionar das 7h às 14h.

Nos dias 25/12 e 1/1 as agências vão estar fechadas devido aos feriados.

Além disso, haverá alteração no horário de atendimento pela Central 135, nos dias 24 e 31, que será das 7h às 19h.

Segurados que necessitarem de serviços e requerimento de benefícios podem utilizar o Meu INSS (gov.br/meuinss) e também pelo aplicativo.

Fonte: RIC MAIS

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Contas de luz ficarão mais baratas em janeiro de 2021

As contas de luz ficarão mais baratas em janeiro de 2021. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou nesta quarta-feira, 23, que acionará bandeira amarela no próximo mês, com custo adicional de R$ 1,343 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

Os consumidores vão continuar pagando um adicional, mas o valor será inferior ao vigente em dezembro. Neste mês foi acionada bandeira vermelha 2, patamar mais alto do sistema, com cobrança de R$ 6,243 a cada 100 kWh.

Segundo a agência reguladora, a previsão hidrológica para o mês que vem sinaliza elevação no nível dos principais reservatórios do Sistema Interligado Nacional (SIN), o que possibilita o aumento na produção de energia nas usinas hidrelétricas.

“A previsão hidrológica para janeiro do ano que vem sinaliza elevação das vazões afluentes aos principais reservatórios do Sistema Interligado Nacional, cenário que levou ao incremento no patamar da produção hidrelétrica, com a consequente redução nos custos relacionados ao risco hidrológico (GSF), e no preço da energia (PLD) em relação ao mês passado”, diz a nota.

A agência, no entanto, reforça ações relacionadas ao uso consciente e ao combate ao desperdício de energia.

Bandeiras tarifárias

As bandeiras tarifárias foram criadas em 2015 para sinalizar ao consumidor o custo da geração de energia elétrica no País. Na prática, as cores e modalidades – verde, amarela ou vermelha – indicam se haverá ou não cobrança extra nas contas de luz.

Paraná dobra saldo de empregos e chega a 61 mil novas vagas em 11 meses

O Paraná criou 61.586 empregos formais de janeiro a novembro de 2020 e se mantém como o segundo maior empregador com carteira assinada do País. O saldo acumulado até novembro é o dobro do que registrado até outubro. Especificamente em novembro, o Estado manteve a trajetória de recuperação de vagas no mercado de trabalho e registrou 29.818 mil novos empregos.

Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia divulgados nesta quarta-feira (23). Com isso, o Estado se mantém como o segundo maior empregador com carteira assinada do País. “Em um ano tão difícil, marcado por uma pandemia que abalou a economia do mundo todo, o Paraná mostra mais uma vez a sua força, a sua vocação para o crescimento e para a geração de emprego e renda”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

“Chegamos a mais de 61 mil novos postos de trabalho abertos. Um resultado excelente, que comprova o acerto nas medidas tomadas pelo Governo do Estado para a retomada econômica”, completou o governador. “Emprego é a melhor política social que existe. “Dentro do possível, o paranaense vai ter um Natal e fim de ano feliz”.

Os setores que mais colocaram pessoas no mercado de trabalho, em novembro, foram:  Comércio com um saldo de 11.832 empregos criados, seguido de Serviços (10.134), Indústria de Transformação (6.956), Construção (2.158).

RANKING – O resultado paranaense, no saldo acumulado, ficou à frente de São Paulo, que ocupa a 3º colocação, com saldo de 40.856. “Estados que geralmente apresentam bons números, não tiveram bom desempenho, como Rio Grande do Sul, na 26º colocação (-19.532) e Rio de Janeiro, na 27º colocação com saldo negativo de 133.754 empregos”, informa o secretário de Justiça, Família e Trabalho, Ney Leprevost.

O resultado de novembro foi o segundo melhor registro desde o início da pandemia. Este resultado colocou o estado na 5º colocação no ranking das unidades federativas, para o mês.

De acordo com a chefe do Departamento do Trabalho e Estímulo à Geração de Renda da Secretaria da Justiça, Família e Trabalho, Suelen Glinski, esse número se manteve na boa onda da recuperação de empregos. “Estes resultados do estado apresentam uma reação às ações produzidas e uma considerável melhora na situação atual, com sinais de uma revitalização e avanços para a retomada da economia no Paraná”.

CIDADES – Curitiba lidera a relação dos municípios com um saldo de 6.861 novos postos de trabalho no acumulado do ano (janeiro a novembro), seguido de Ponta Grossa (5.854), Cascavel (2.773), Ortigueira (2.676), Toledo (2.602), Arapongas (1.982), Rolândia (1.825), Matelândia (1.706), Umuarama (1.682) e Colombo (1.279 novos empregos criados).

Fonte/Foto: AEN

 

IPVA 2021 PODERÁ SER PARCELADO EM ATÉ 5 VEZES, CONFIRA AS DATAS

O pagamento do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) no Paraná terá uma novidade em 2021: poderá ser feito em até 5 parcelas mensais. Até então, o parcelamento máximo era de três meses. Tal aumento das parcelas tem por motivo facilitar a vida do contribuinte paranaense tendo em vista as dificuldades causadas pela continuidade da pandemia do coronavírus.

calendário de pagamento começa no dia 18 de janeiro, quando a Receita Estadual inicia o recolhimento do tributo. O contribuinte pode pagar à vista, com desconto de 3%, ou em cinco parcelas com vencimentos em janeiro, fevereiro, março, abril e maio  (veja as datas na tabela abaixo).

Assim como em 2020, os contribuintes não receberão o boleto em casa para efetuar o pagamento, nem qualquer outro tipo de correspondência. Para emitir a guia, basta acessar o site www.fazenda.pr.gov.br e selecionar a opção “Consultar Débitos do IPVA” na aba de Serviços. É preciso ter em mãos o número do Renavam, que consta no Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos (CRLV).

Apenas com o número do Renavam também é possível pagar o imposto diretamente nos caixas ou canais de atendimento de sete bancos credenciados: Banco do Brasil, Itaú, Santander, Bradesco, Sicredi, Banco Rendimento e Bancoop.

quitação do IPVA é requisito obrigatório para emissão certificado de licenciamento de veículo pelo Detran/PR.

Datas IPVA 2021:

Ric mais com informações da SEFA-PR

(Foto: José Fernando Ogura/AEN)

Toque de recolher: secretário de Segurança do Paraná orienta que famílias façam ceia de Natal antes das 23h

O secretário estadual de Segurança Pública, coronel Romulo Marinho Soares, orientou nesta terça (22), em entrevista ao telejornal Bom Dia, da RPC, que as famílias paranaenses façam a ceia de Natal antes das 23 horas. “A orientação é que a população possa fazer a ceia de natal antes das 23h, porque até as 5h nós temos um decreto que está em vigor. Quem fizer a festa em casa deve reunir no máximo dez pessoas para evitar aglomerações”, afirmou o secretário.

O decreto estadual com medidas contra o coronavírus vale até pelo menos o dia 28 de dezembro. Na entrevista, ele garantiu que haverá reforço na fiscalização e pediu para que a população denuncie caso note a organização de festas clandestinas com aglomeração.

‘Fazer teste não anula risco de contaminação por Covid-19’, diz médico sobre festas de fim de ano

Para tentar passar o Natal e Ano Novo com a família mesmo durante a pandemia de Covid-19 e contra todas as recomendações das autoridades de saúde, muitas famílias têm optado pela realização de exames para verificar a presença do vírus ou não e assim estarem ‘liberadas’ para as festas. De olho no crescimento desta tendência, o Hospital de Clínicas do Paraná (HC) fez um alerta nesta segunda (21) de que os testes não anulam a possibilidade de propagação do coronavírus entres as famílias, porque dependendo do estágio da infecção, falsos negativos são muito comuns.

Em entrevista ao Bem Paraná, o médico infectologista do Hospital de Clínicas, Bernardo Montesanti Machado de Assis, o teste ajuda a identificar o transmissor, mas não pode dar 100% de certeza de que os familiares não estão infectados. “Se a pessoa estiver com vírus incubado no momento do teste, o resultado dará negativo. Outro fator perigoso é o tempo do teste. Se a pessoa faz o teste hoje e vai encontrar a família daqui a quatro ou cinco dias, pode falhar. Ou seja o teste não substitui os cuidados, o distanciamento, o álcool gel o uso de máscara”, afirmou o médico. O mais próximo do ideal e da segurança para passar as festas juntos seria todos os convidados ficarem 14 dias isolados e mesmo assim haveria o risco de contaminação durante o transporte de um lugar para outro, explicou ele. “O ideal é só passem juntos as festas aqueles que convivem no mesmo núcleo familiar, vivem juntos. O mínimo de pessoas. E se por acaso alguém de fora participar tem que ser com distância, principalmente na hora da ceia, e por pouco tempo, mas não é recomendável”, disse Assis.

A preocupação das autoridades de saúde e do HC também é que as festas de fim de ano aumentem o número de casos, de doentes, internações e pressionem ainda mais o sistema de saúde, que já está próximo do colapso. “Nós não entramos em colapso total porque as secretarias de saúde estão aumentando os leitos artificialmente. No HC, a margem tem sido de 95% de ocupação. Se aumentar a demanda com as festas, não será possível aumentar a capacidade física e de pessoal dos hospitais. Será o caos”, alertou o médico. “Claro que entendemos o desejo das famílias passarem as festas juntas, mas não é momento, aliás é o momento mais perigoso para isso”, completou.

A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta segunda-feira (21) mais 844 casos confirmados e 19 mortes em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus.  A Sesa registra também 1.429 casos confirmados retroativos do período entre 14 de julho a 19 de dezembro. Os dados acumulados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Paraná soma 375.335 casos e 7.271 mortos em decorrência da doença.  A secretaria estadual informa a morte de mais 19 pacientes. São 8 mulheres e 11 homens, com idades que variam de 26 a 88 anos. Os óbitos ocorreram entre 22 de novembro a 21 de dezembro.   Os pacientes que foram a óbito residiam em: Cianorte (3), Cascavel (2), Palmas (2). A Sesa registra ainda a morte de uma pessoa que residia em cada um dos seguintes municípios: Anahy, Foz do Iguaçu, Ibema, Ivaiporã, Marechal Cândido Rondon, Maringá, Pato Branco, Prudentópolis, Santa Helena, Santa Tereza do Oeste, São Jorge D’Oeste e Terra Roxa.

(Foto: Geraldo Bubniak/AEN)

Procon-PR registra 118 mil atendimentos em diversos segmentos

Ao longo desse ano, o Procon-PR registrou 118 mil atendimentos pelos diversos canais virtuais oferecidos pelo órgão de defesa do consumidor. As maiores reclamações foram em relação a serviços de academias, operadoras de telefonia, bancos, financeiras e companhias aéreas.

“Esses registros demonstram o comprometimento do órgão com o consumidor paranaense, solucionando problemas frequentes”, destacou o secretário da Justiça, Família e Trabalho do Governo do Paraná Ney Leprevost.

Somente pela plataforma consumidor.gov.br – serviço oferecido pelo Procon-PR e que permite ao consumidor reclamar online –, foram registrados 88.828 atendimentos. Pelas plataformas do órgão estadual foram 29.456 atendimentos em 2020 entre abril e novembro.

O Procon ainda promoveu blitz e fiscalizações em redes de supermercados, farmácias, distribuidoras de gás e postos de gasolina pelo registro de denúncias de preços abusivos na venda de alimentos, leites, máscaras, álcool em gel, botijões de gás e na questão da rematricula em escolas particulares.

PREÇOS –  O órgão vinculado à Secretaria da Justiça, Família e Trabalho do Paraná, também comunicou neste período a Secretaria Nacional do Consumidor sobre o aumento nos preços de produtos da cesta básica, tais como arroz, feijão, leite, óleo de soja e outros em supermercados do Estado.

“Solicitamos providências para a Secretaria Nacional, pois identificamos aumento de preço em outros Estados também”, ressaltou a chefe do Procon-PR, Claudia Silvano.

O Procon-PR disponibiliza os seguintes canais de atendimento: www.procon.pr.gov.br e www.consumidor.gov.br. 

Fonte/Foto: AEN

 

Viapar reajusta valor do pedágio na região em 7,6%

O valor da tarifa dos pedágios vai subir na região. A concessionária Viapar divulgou que o reajuste nos preços será de 7,6%. O aumento passa a valer a partir da 0h desta terça-feira, 22.

Segundo a concessionária, o reajuste faz parte do contrato de concessão do Lote 02 do Anel de Integração do Paraná e teria de ter sido aplicado no dia 1º de dezembro. Mas, em novembro, a Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Paraná (Agepar) entrou com recurso pedindo a prorrogação do prazo. A Viapar recorreu e foi autorizada pela Justiça a aumentar o preço das tarifas, conforme informou a concessionária ao GMC Online

Com isso, será reajustado o valor nas praças de Marialva, Presidente Castelo Branco, Floresta, Arapongas, Campo Mourão e Corbélia.

Confira os novos preços:

Imagem: Divulgação/Viapar

Fonte: GMC ONLINE

| Imagem/Reproduçao/Viapar

Vacinação pode influenciar recuperação da economia, impulsionando serviços, diz Ipea

A alta no número de casos de covid-19 no País é um fator de risco para a continuidade do processo de recuperação econômica, com potencial para afetar especialmente o setor de serviços. No entanto, a vacinação em massa da população, que terá efeito gradual sobre a atividade como um todo, pode influenciar o ritmo da retomada da economia brasileira, avalia o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) no boletim Visão Geral da Conjuntura, divulgado nesta segunda-feira, 21.

“A volta do crescimento do número de casos de Covid-19 representa um fator de risco para a continuidade do processo de recuperação econômica. De fato, é possível que a evolução da crise sanitária leve alguns Estados ou municípios a retomarem medidas de restrição a certas atividades econômicas e sociais, desacelerando a retomada em alguns segmentos, notadamente no setor de serviços. Além disso, mesmo na ausência de novas medidas legais de distanciamento social, é razoável esperar que parte da população diminua espontaneamente sua mobilidade, visando reduzir as chances de contágio”, ressaltou o documento do Ipea.

O órgão pondera, porém, que os impactos adversos decorrentes de eventuais novas medidas de distanciamento social sobre o nível de atividade serão significativamente menores do que no momento inicial da pandemia. O Ipea ressalta que o choque negativo provocado pela crise sanitária num primeiro momento foi consequência do desconhecimento sobre a doença, da incerteza sobre as políticas governamentais de apoio às famílias e ao setor produtivo, e da falta de perspectivas sobre o desenvolvimento de uma vacina no curto prazo.

“Para 2021, a expectativa de avanço de medidas de imunização em massa da população, por meio de vacinação, pode influenciar o ritmo de recuperação da economia, impulsionando especialmente o setor de serviços”, apontou o documento.

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro crescerá 4,0% em 2021, se o ajuste fiscal for retomado após os gastos extraordinários com a pandemia, projeta o Ipea. A estimativa para o ano de 2020 é de um recuo de 4,3%. “O principal nó da economia brasileira continua sendo o desequilíbrio fiscal”, frisou o Ipea.

O órgão aponta que o aumento de gastos para reduzir os efeitos da pandemia deve levar a um déficit primário de 12% do PIB em 2020, levando a dívida pública para cerca de 90% do PIB. “Isso significa que o esforço para reverter a trajetória de crescimento da dívida terá que ser maior do que antes, dados os efeitos permanentes da queda do PIB em 2020 sobre a arrecadação de impostos e o próprio aumento da relação dívida/PIB”, alertou o Ipea.

O PIB do quarto trimestre deste ano deve crescer 2,1% em relação ao terceiro trimestre. A atividade econômica mais aquecida no segundo semestre de 2020 deve deixar um carregamento estatístico positivo de 2,7% para o PIB de 2021.

O Ipea ressalta que a recuperação é desigual entre setores, e que os serviços ainda operam significativamente abaixo do patamar pré-crise. O órgão também estima que a maior procura por trabalho em 2021 faça a taxa de desemprego no País alcançar patamares ainda mais elevados antes que comece a cair.

O órgão estima que o PIB industrial suba 5% em 2021, ante uma queda de 3,5% em 2020. O PIB de serviços deve crescer 3,8% em 2021, após recuo de 4,7% em 2020. Já o PIB Agropecuário aumentaria 1,5% em 2021, ante uma alta de 2,3% este ano.

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Safra de verão no Paraná deve chegar a 24,2 milhões de toneladas

O relatório mensal do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, prevê que o Paraná deve colher 24,2 milhões de toneladas de grãos na safra de verão, em uma área de 6,1 milhões de hectares.

Entre os destaques, estão a soja e o milho, cuja maior parte das lavouras apresenta condições entre médias e boas. O pequeno percentual de condições ruins se deve à estiagem no início do plantio, que deixou o solo mais seco e dificultou a germinação. Mas, de maneira geral, as chuvas das últimas semanas têm contribuído para a recuperação dessas culturas, segundo o chefe do Deral, Salatiel Turra. “As chuvas mais homogêneas no Estado estão beneficiando especialmente as regiões com boa concentração de milho e soja, como o Oeste e o Sudoeste”, diz.

O milho da segunda safra apresenta uma estimativa de produção aproximadamente 14% maior do que na safra anterior, chegando a 13,4 milhões de toneladas, em uma área de 2,3 milhões de hectares. “Se as condições climáticas continuarem como estão, a tendência é que essa estimativa se concretize, e poderemos assim ter uma boa produção de milho”, explica Turra.

Com relação à soja, segundo as estimativas do departamento, devem ser produzidas 20,4 milhões de toneladas, volume 2% menor que na safra 2019/2020, mas que é bastante significativo e dentro da média para o estado.

SOJA – O plantio de soja já estava concluído e as chuvas das últimas semanas beneficiaram as lavouras. Atualmente, 77% da área têm condições boas, 19% médias e 4% ruins. O relatório deste mês mostra uma pequena redução na produção esperada no mês anterior, de aproximadamente 80 mil toneladas.

“As estimativas podem ter novas atualizações nas próximas semanas, mas as chuvas deste mês deram mais tranquilidade para o produtor”, diz o técnico do Deral Edmar Gervásio. Porém, embora as perspectivas para o ciclo 20/21 indiquem bons resultados, o recorde da safra 19/20 no Paraná pode não se repetir. Segundo o Deral, o volume estimado é de aproximadamente 20,4 milhões de toneladas – 2% a menos do que na safra passada -, em uma área de 5,6 milhões de hectares, 2% maior.

Em dezembro, a média do preço é de R$ 137,38 a saca de 60 quilos, o que representa bom retorno para o produtor, cobrindo os custos de produção. No mesmo período do ano passado o valor era de  R$ 77,00. O índice de comercialização chegou a 42,9%, considerado acima do normal para a época.

MILHO PRIMEIRA SAFRA – Assim como a soja, a primeira safra de milho, que está no campo, foi beneficiada pelas chuvas das últimas semanas. Isso mantém os números em patamares de produção sem grandes oscilações neste momento, com volume estimado em 3,4 milhões de toneladas – 2% menor do que na safra passada,  em uma área de 359 mil hectares.

“Essa produção está dentro da média, pois a safra anterior havia sido recorde”, analisa o técnico Edmar Gervásio. De acordo com o Deral, as condições gerais das lavouras também estão satisfatórias, com um potencial para manter os índices de produção, especialmente se as previsões de chuva para os próximos dias se confirmarem.

Os preços apresentaram redução no último mês, de R$ 67,58 em novembro para R$ 63,59 em dezembro. A queda se deve se acentuar nas próximas semanas. “Além da redução da demanda, isso se explica porque o produtor que tem milho estocado neste momento está começando a abrir espaço para armazenar a nova safra de soja no início do ano”, diz Gervásio. Na comparação com a média de preços de dezembro do ano passado, de R$ 36,32, o aumento é de aproximadamente 75%.

MILHO SEGUNDA SAFRA – A primeira estimativa dessa safra aponta para área de 2,3 milhões de hectares, 2% superior à da safra anterior. A produção está estimada em 13,4 milhões de toneladas. “Se esse cenário se confirmar teremos uma safra relevante no Paraná, que deve abastecer o mercado”, diz o técnico do Deral Edmar Gervásio. Se as estimativas de área forem confirmadas, a região Norte do Estado terá a maior área, com mais de 800 mil hectares, cerca de 35% do total, seguida pelo Oeste, com 30%.

FEIJÃO PRIMEIRA SAFRA – Com o encerramento do plantio, a colheita do feijão da primeira safra atingiu 5% da área estimada em 150,4 mil hectares. A produção deve ser de 298,4 mil toneladas, uma redução de 6% com relação à safra 2019/2020, devido principalmente à estiagem. Na safra anterior, o volume produzido foi de 316,2 mil toneladas. Se o clima permanecer instável, os produtores devem ficar em alerta para uma eventual quebra. Com a redução da oferta no mercado, a previsão é de aumento do valor para os consumidores.

Até o momento, as lavouras estão apresentando bom desenvolvimento. Segundo o levantamento do Deral, 78% estão em condições consideradas boas, 20% em condições médias e 2% ruins. “As áreas que apresentam condições piores são aquelas plantadas no início da safra, quando a estiagem prejudicou o desenvolvimento da cultura”, diz o economista do Deral, Methodio Groxko.

As demais, de acordo com o técnico, mantêm as perspectivas de produção e de produtividade.

De maneira geral, o ano de 2020 foi benéfico para a comercialização do feijão. O aumento do consumo durante a pandemia, aliado à baixa demanda devido à quebra acentuada da segunda safra, resultou em preços elevados.

Em dezembro, a saca de 60 quilos de feijão-preto é comercializada por     R$ 283,30 e o feijão-cores por R$ 288,04, em média. Em dezembro do ano passado, o feijão-preto era comercializado por R$ 131,81 – e o feijão-cores por cerca de R$ 236,00. “Considerando condições climáticas normais, na medida em que avançarmos na colheita, os preços devem baixar um pouco, o que é comum para a época”, explica Groxko.

TRIGO – No último mês, houve um recuo significativo dos preços do trigo. Atualmente, a saca de 60 quilos é comercializada por R$ 68,31, abaixo da média registrada em novembro, de R$75,37. Apesar da redução, o preço é considerado satisfatório para os produtores. Se comparado ao preço de dezembro do ano anterior, o incremento é de 45% sobre a média de R$ 47,46. A comercialização segue em patamar recorde, de 82%.

De acordo com o engenheiro agrônomo do Deral Carlos Hugo Godinho, se esse valor for mantido em 2021, isso pode incentivar o plantio de mais trigo no Paraná. “Destaca-se, nesse sentido, a região Sul do Estado, onde não há competição de áreas com a segunda safra de milho, e os produtores conciliaram boas produtividades, bons preços e liquidez em 2020”, diz.

No entanto, acrescenta, a cultura de trigo é de alto risco. De acordo com ele, para um incremento de área se tornar incremento de produção é necessário que o Estado não tenha problemas com geadas e a estiagem, como as que prejudicaram parte da produção em 2020 e nas três safras anteriores.

A safra 2019/2020 resultou em uma produção de 3 milhões de toneladas. “Essa é uma oferta razoável, considerando os problemas que o Paraná enfrentou com a seca neste ano”, analisa Godinho.

CEVADA – A colheita da cevada foi finalizada em novembro e a comercialização atingiu 100%, segundo o engenheiro agrônomo do Deral Rogério Nogueira. O relatório deste mês indica uma produção de 272 mil toneladas, volume 6% superior ao da safra 2018/2019, em uma área de 64 mil hectares. Neste mês, a média de preços ficou em R$ 84,32 a saca de 60 quilos, cerca de 40% maior na comparação com dezembro do ano passado.

MANDIOCA – A safra da mandioca chegou ao final e as condições para colheita neste período estão boas, segundo o economista do Deral Methodio Groxko. Os preços apresentaram redução porque muitas indústrias que utilizam a fécula estão entrando em recesso nesse período do ano.

Os preços da tonelada estão em R$ 416,00 neste mês, contra R$ 411,00 em dezembro do ano passado. A nova safra deve iniciar no final de janeiro. A expectativa é que as indústrias passem a utilizar mais fécula no próximo ano, fazendo com que os preços subam novamente.

VBP – O Deral também atualizou as previsões para o Valor Bruto da Produção (VBP) relativos à safra 2019/2020 para as culturas analisadas no relatório deste mês, que devem ter um incremento significativo. O VBP de 2019, que superou R$ 40 bilhões na soma dessas culturas, deve passar de R$ 54 bilhões no VBP 2020, segundo a técnica Larissa Nahirny.

“O que alavancou esse rendimento foi o preço da soja, que teve uma produção bastante expressiva, 26% superior à da safra anterior. Somente para esta cultura, o VBP está estimado em R$ 29 bilhões”, explica a técnica. O trigo também teve incremento de produção e preços. Com isso, o rendimento deve superar R$ 3,5 bilhões.

Apesar da redução na produção, os bons preços vão garantir um favorável rendimento para as culturas do milho e do feijão. A safra de milho deve somar R$ 11 bilhões de faturamento, enquanto o feijão pode ultrapassar R$ 2 bilhões. “A questão cambial no último ano beneficiou as commodities de modo geral, o que reflete no VBP”, completa a técnica do Deral.

Fonte/Foto: AEN

EX-JOGADOR GIBA TEM PRISÃO DECRETADA POR FALTA DE PAGAMENTO DE PENSÃO

Justiça determinou a prisão do ex-jogador de vôlei Giba, por falta de pagamento de pensão alimentícia dos filhos. O processo é movido pela ex-mulher do atleta, Cristina Pirv, que é mãe de Nicool, de 16 anos, e Patric, de 12.

De acordo com a juíza da 7ª Vara da Família do estado do Paraná, Giba deve quitar o valor referente aos meses de março de 2018 até hoje, aproximadamente R$ 300 mil.

Desde 2017, Giba tenta reduzir o valor da pensão devido a diminuição dos rendimentos após a aposentadoria. Porém, mesmo com o Ministério Público do Paraná (MP-PR) se posicionando a favor do ex-jogador pela redução, a juíza deu continuidade ao processo.

Atualmente Giba mora no Rio de Janeiro, na casa dos sogros. Pirv mora na Romênia com os dois filhos. O ex-atleta ainda revelou que não vê as crianças há quase um ano.

A defesa de Giba alega que a ex-mulher, que também foi jogadora de vôlei, tem condições de dividir os custos mensais dos filhos.

RIC Record TV Curitiba

(FOTO: REPRODUÇÃO/ INSTAGRAM)