País registra maior queda na média móvel de óbitos por covid-19

O Brasil registrou hoje (9) uma redução de 31,24% na média móvel de óbitos por covid-19 em relação aos 14 dias anteriores, o maior recuo desde o início da pandemia. Se a comparação for feita com o registrado no pico da pandemia, em 19 de abril, a diminuição da média móvel de óbitos é de 91,62%. Os dados são do Ministério da Saúde. 

A pasta destacou que ontem (8) foi o terceiro dia consecutivo em que o Brasil obteve a menor média móvel de óbitos pela doença em todo o ano de 2021. Nove estados e o Distrito Federal não registraram óbitos por covid-19.

Segundo o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, o cenário de diminuição das contaminações se deve à Campanha de Vacinação, que atingiu nesta terça-feira a marca de mais de 279 milhões de doses aplicadas e quase 88,8% da população-alvo vacinada com a primeira dose.

“Hoje, temos um grande número de brasileiros com a primeira dose e estamos prestes a ultrapassar mais de 70% da população-alvo completamente vacinada. Avançamos com quase 10 milhões nas doses de reforço. E o resultado é isso: vários estados e municípios sem nenhum registro de óbito”, disse o ministro.

De acordo com o ministério, a vacinação contra a covid-19 atinge 69,5% da população com as duas doses ou dose única do imunizante. Além disso, cerca de 10 milhões de pessoas acima de 60 anos, profissionais de saúde e imunossuprimidos receberam a dose adicional ou de reforço. A partir desta terça-feira, o Ministério da Saúde vai distribuir mais 1,2 milhão de vacinas para o reforço. Os imunizantes serão entregues aos estados e ao Distrito Federal nas próximas 48 horas.

A pasta destacou ainda que o país aplicou mais de 13 milhões de doses em crianças e adolescentes entre 12 e 17 anos de idade. Nesse público, a recomendação é que o imunizante da Pfizer seja utilizado, pois é a única vacina autorizada pela Agência Nacional de Vigilância em Saúde (Anvisa) para essa faixa etária.

Balanço

Até o momento, segundo o governo federal, foram distribuídas mais de 344 milhões de doses de vacinas contra a covid-19. Dessas, mais de 279 milhões foram aplicadas.

Para a Campanha da Vacinação de 2022, o governo federal informou que garantiu mais de 354 milhões de doses: 100 milhões da Pfizer e 120 milhões da AstraZeneca e mais 134 milhões de vacinas, remanescentes da campanha de 2021, que serão utilizadas no próximo ano.

Fonte/Foto: AGbr

Mega-Sena sorteia nesta quarta-feira prêmio acumulado em R$ 90 milhões

A Mega-Sena sorteia nesta quarta-feira (10) um prêmio acumulado em R$ 90 milhões.

As seis dezenas do concurso 2.427 serão sorteadas, a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço Loterias Caixa, localizado no Terminal Rodoviário Tietê, na cidade de São Paulo.

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.

De acordo com a Caixa, caso apenas um apostador ganhe o prêmio principal e aplique todo o valor na poupança, ele renderia no primeiro mês R$ 396 mil.

A aposta simples, com seis dezenas marcadas, custa R$ 4,50.

Fonte/Foto: AGbr

Cianorte é destaque no atletismo e futsal nos Jogos Escolares Brasileiros

Após 17 anos sem ser realizado, os Jogos Escolares Brasileiros – JEB’s 2021, aconteceu entre os dias 29 de outubro e 5 de novembro, no Rio de Janeiro. A competição, aberta a estudantes de 12 a 14 anos, teve mais de 7 mil estudantes das 27 unidades da Federação, e puderam ser disputados com a presença de público. Os jogos reuniram os campeões estaduais nas modalidades de atletismo, basquete, futsal, handebol, judô, vôlei, vôlei de praia, natação, tênis de mesa, xadrez, caratê, wrestling, ginástica artística, ginástica rítmica, badminton, ciclismo e taekwondo. Além disso, o evento contou com disputas de skate, escalada, dança, curling e polo aquático como modalidades demonstrativas.

A cidade de Cianorte foi representanda pelas equipes de atletismo e futsal masculino. Em campanha brilhante, o Colégio Drummond, comandado pelos técnicos Claudinei Vargas e Karisthon Dantas, foi o vice-campeão brasileiro na modalidade de futsal masculino. A equipe encerrou a primeira fase da competição com duas vitórias e um empate. Na semifinal o time cianortense garantiu a vaga vencendo o Piauí por 2×1. Na final, a equipe enfrentou o atual campeão brasileiro, o Colégio Amorim de São Paulo (Corinthians), e acabou sendo derrotado por 4×1, sendo aplaudido pelo público presente no Parque Olímpico da Barra.

A equipe cianortense de atletismo, comandada pelos técnicos Tamires Santos e Renan Vendrame, foi representada por 10 competidores. Na modalidade de 800 metros, a aluna do Colégio Estadual Cianorte, Juliany Francisca Costa, ficou com a 3ª colocação; na marcha atlética de 3.000 metros, Maria Clara Chaves do Colégio Estadual Cívico-Militar Primo Manfrinato, obteve a medalha de prata; e no revezamento integrado, Lukas Gabriel Sousa do Colégio Estadual José Guimarães, ficou em 1º lugar. Todos os atletas fazem parte do Projeto Geração Atletismo, desenvolvido pela Secretaria Municipal de Esporte e Lazer.

“Nos enche de orgulho ver que o trabalho está sendo bem feito e rendendo frutos. É o nome de Cianorte nos mais altos patamares do esporte. São atletas que já demonstraram serem grandes promessas nas pistas e quadras estaduais e nacionais. Quero agradecer o apoio constante do prefeito Marco Franzato aos nossos jovens. Hoje, Cianorte tem representatividade em diversas modalidades, devido ao incentivo oferecido pela administração municipal”, pontuou a secretária da pasta, Pauliane Moreno Guides.

Fonte: Diretoria de Comunicação Social

Paraná ultrapassa 80% da população adulta completamente vacinada contra a Covid-19

O Paraná alcançou a marca de 80,2% da população adulta completamente imunizada contra a Covid-19 (vacinada com a primeira e segunda doses ou dose única). São 7.001.518 paranaenses com o esquema vacinal completo, segundo o Vacinômetro. A análise é baseada na estimativa do Ministério da Saúde, que aponta o Estado com uma população vacinável de 8.720.953 pessoas.

A expectativa da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) é chegar em 85% da população acima de 18 anos com o esquema completo de vacinação até ao final deste mês.

“Estima-se que até dezembro consigamos chegar na nova meta, permitindo, desta forma, novas flexibilizações, conforme orientação do Governo do Estado. Desde que não tenhamos crescimento de novos casos podemos modificar ainda mais algumas regras”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

Em adolescentes a vacinação também avançou nas últimas semanas. Dos 936.296 jovens de 12 a 17 anos, 532.634 receberam a primeira dose, que corresponde a cerca de 57% desse público. “O número de adolescentes vacinados no Estado aumenta a cada dia. Mais da metade já está com a primeira dose. Esperamos novas remessas de vacinas para os nossos jovens”, disse Beto Preto.

De acordo com o consórcio dos veículos de imprensa, o Paraná está perto de atingir 60% da população (adultos e crianças) com as duas doses ou a dose única. Os estados com maior porcentagem da população imunizada são São Paulo (69,46%), Mato Grosso do Sul (65,13%), Rio Grande do Sul (61,88%), Santa Catarina (59,79%) e Paraná (58,56%). A média nacional é de 56%.

DISTRIBUIÇÃO – A Sesa já distribuiu 671.600 imunizantes para adolescentes, trabalhadores da saúde, idosos e a população em geral em novembro. Nesta segunda-feira mais 161 mil doses chegaram ao Estado e dentro de alguns dias também serão repassadas aos municípios. “É importante reforçar a importância de se completar o ciclo. São as duas doses que garantem a imunização completa, o que realmente vai proteger as pessoas”, disse o secretário.

EM NÚMEROS – O Paraná é um dos estados que mais vacinaram no País: são 16.279.177 vacinas aplicadas. Apenas entre setembro e outubro foram 4,8 milhões de aplicações. Mesmo assim, a Secretaria de Saúde reforçou o pedido para que a população busque a segunda dose, quando alcançar o lapso temporal. Cerca de 3% a 5% não se vacinaram com nenhuma dose.

Fonte/Foto: AEN

Banco do Brasil lucra 47,6% a mais no terceiro trimestre

Impulsionado pelo crescimento de receitas e por menores provisões (reserva para cobrir eventuais inadimplências), o Banco do Brasil (BB) teve lucro líquido ajustado de R$ 5,1 bilhões no terceiro trimestre. O valor representa crescimento de 47,6% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo balanço divulgado nesta noite pela instituição financeira.

Com o resultado do terceiro trimestre, o BB acumula lucro de R$ 15,1 bilhões nos nove primeiros meses de 2021. O valor é 48,1% maior que o registrado de janeiro a setembro de 2020. O banco aumentou a projeção de lucro líquido ajustado de 2021 para uma faixa entre R$ 19 bilhões e R$ 21 bilhões, contra previsão anterior de R$ 17 bilhões a R$ 20 bilhões.

Em nota, o BB informou que o desempenho é explicado por menores despesas com provisões de crédito, receitas mais altas, crescimento da margem financeira bruta, aumento das rendas com prestações de serviços e a estabilidade de custos administrativos.

A carteira de crédito ampliada do banco somou R$ 814,2 bilhões em setembro, alta de 6,2% em relação ao fim de junho e de 11,4% em relação a setembro de 2020. A carteira apresentou crescimento em todos os segmentos, com destaque para as operações com o agronegócio (+18,5%); micro, pequenas e médias empresas (+24,6%) e pessoas físicas (+14,2%).

Receitas

As receitas com a prestação de serviços somaram R$ 7,4 bilhões no terceiro trimestre, crescimento de 2,2% em relação ao mesmo período do ano passado. Os principais destaques foram as receitas de linhas de seguros, previdência e capitalização (+6%), de consórcios (+11,7%) e de administração de fundos (+9,9%). Nos nove meses do ano, o crescimento somou 1%, dentro do intervalo das projeções corporativas.

As despesas administrativas somaram R$ 7,9 bilhões no terceiro trimestre, alta de 0,7% em relação ao segundo trimestre, por causa do reajuste salarial de 10,97% concedido aos bancários no acordo coletivo de trabalho. Na comparação em nove meses, as despesas ficaram estáveis (+0,2%), mantendo-se dentro do intervalo das projeções corporativas 2021.

Fonte/Foto: AGbr

Infestação do mosquito da dengue segue controlada em Cianorte

A Secretaria Municipal de Saúde de Cianorte, por meio da Divisão de Prevenção em Saúde, divulgou o resultado do 4º Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) na tarde da última sexta-feira (05). De acordo com o relatório, o Índice de Infestação Predial (IIP) para o mosquito transmissor da dengue e outras doenças foi de 0,6%. O indicativo é considerado de baixo risco e segue controlado desde o mês de abril, quando também foi de 0,6%, seguido por junho, com 0,8%. Em janeiro, quando foi realizado o primeiro levantamento deste ano, o índice estava em 2,3%.

Para a secretária da pasta, Rebeca Galacci, o cenário de baixo risco é resultado da ação conjunta entre o poder público e a população. “Agradecemos e parabenizamos os Agentes Comunitários de Endemias [ACEs] pelo trabalho realizado com dedicação, de porta em porta, bem como a população cianortense pela adesão aos cuidados com seus imóveis. Essa parceria é fundamental para a eliminação dos possíveis criadouros do Aedes aegypti e, consequentemente, para mantermos nossa cidade livre dos riscos das doenças causadas por esse vetor, que podem levar à morte”, destacou.

O 4º LIRAa foi realizado no período de 03 a 05 de novembro, com base na visita a 1.550 imóveis, nos quais foram encontrados 10 focos do mosquito, em recipientes como baldes, tambores, lixo reciclável mal acondicionado e vaso de planta. Segundo a chefe da Divisão de Prevenção em Saúde, Aline Soares de Almeida Leal, é importante que cada um faça sua parte neste combate. “As medidas de prevenção devem continuar e de maneira reforçada neste período quente e chuvoso, que é propício para a proliferação do mosquito transmissor. Contamos com a colaboração de todos”, ressaltou. Neste ano epidemiológico, que teve início em 1º de agosto, Cianorte ainda não registrou nenhum caso de dengue, zika ou chikungunya.

Fonte: Assessoria de Comunicação Social / Foto: Agência Estadual de Notícias (AEN)

Paraná conquista 79 medalhas e se consagra campeão dos Jogos Escolares Brasileiros

O Paraná mais uma vez se destacou como referência no esporte após garantir o primeiro lugar no quadro total de medalhas dos Jogos Escolares Brasileiros (JEBs) de 2021. O evento aconteceu na Cidade Olímpica, no Rio de Janeiro, de 29 de outubro até esta sexta-feira (05).

Com um total de 79 medalhas – 22 de ouro, 27 de prata e 30 de bronze – a delegação paranaense ficou na primeira colocação, seguida por São Paulo e Santa Catarina, respectivamente com 75 e 70 medalhas.

Foram 10 dias de muito esporte, superação e emoção para as cerca de 8 mil pessoas envolvidas nesse mega evento, que reuniu os melhores atletas do Brasil. Números gigantescos não só de pessoas, mas também de serviços oferecidos. Foram mais de 8 mil passagens aéreas e mais de 130 mil refeições.

O Paraná, celeiro de grandes nomes dos esportes, compareceu com uma das maiores delegações do JEBS. Foram 218 atletas, 47 técnicos e 19 dirigentes, num total de 284 pessoas representando o Estado.

Os paranaenses disputaram 17 modalidades: atletismo, basquetebol, badminton, ciclismo, futsal, ginástica rítmica e artística, handebol, judô, karatê, natação, taekwondo, tênis de mesa, voleibol, vôlei de praia, wrestling e xadrez.

A ginástica rítmica e a artística abriram as competições antes mesmo do início oficial dos JEB. Lideradas pelas técnicas Kareen Priscila e Margarethe, teve dobradinha paranaense no pódio no aparelho arco: Ana Luiza Magnani garantiu o ouro e Julia Cristina Ricardo a prata. Julia também ficou com a prata nas maças. Na ginástica artística, Giovana de Oliveira Martins ficou com o bronze no individual geral.

Mais medalhas foram conquistadas no decorrer das competições. O Paraná dominou o xadrez, com ouro em todas as categorias disputadas: convencional masculina, convencional feminina e blitz misto. Com isso, garantiu o título por equipes no masculino e no feminino.

O superintendente estadual do Esporte, Hélio Wirbiski, comemorou esse desempenho positivo da delegação paranaense. “Recebemos esse resultado dos Jogos Escolares Brasileiros com muita alegria. Comprova que o esporte do Paraná está no rumo certo. Planejamento, inovação e gestão. Esse é o caminho para superar desafios orçamentários”, afirmou.

OPORTUNIDADE – Para Marcia Tomadon Moreira, coordenadora geral dos Jogos Escolares do Paraná, a oportunidade dos atletas de participar e jogar onde já estiveram grandes nomes do esporte mundial foi um fator ainda mais positivo para eles.

“Foi um evento bacana, dentro do Parque Olímpico. Disputar nas mesmas quadras, nos mesmos locais onde nossos atletas olímpicos também estiveram foi um fator estimulante, que agrega muito na vida de cada criança. Nosso xadrez conquistou três ouros, isso foi um fato inédito, maravilhoso”, disse.

Alexandre Zampier, técnico da equipe de xadrez, ressaltou o desempenho dos enxadristas. “O resultados deles foi impressionante, conquistamos o título geral no masculino e no feminino, nunca aconteceu no xadrez esta soberania de um estado. E isto foi fruto do trabalho deles durante o ano, apesar de terem apenas 14 anos, já possuem muita experiência em campeonatos nacionais e internacionais”, disse.

Junto com a professora Amanda Lerner, ele comandou a equipe campeã composta pelos atletas Gabriel Redon, do Colégio Nossa Senhora do Rosário, de Curitiba;, Maicon Ramazoti, do Colégio Emilio Menezes, de Arapongas; Mitzi Vedan, do Colégio Integração, de Ponta Grossa; e Maria Eduarda Buiar, da Escola Santa Terezinha, de Ponta Grossa.

COLETIVAS – Nas modalidades coletivas os destaques foram o futsal masculino, representado pelo Colégio Drummond, de Cianorte, que ficou com o vice-campeonato da série ouro. Assim como as meninas do voleibol do Colégio Martin Luther, de Marechal Cândido Rondon.

O atletismo e a natação também tiveram grande responsabilidade na conquista desse primeiro lugar em números de medalhas. Na piscina, foram quatro ouros, sete pratas e três bronzes. Nas pistas, foram oito ouros, cinco pratas e três bronzes.

Destaque na água, Ana Carolina Ferrari Ghellere, conquistou seis medalhas, sendo duas de ouro, três de prata e uma de bronze. A nadadora falou como foi a preparação e os dias vividos no Rio de Janeiro. “Treinei muito para os JEBS, já que não pudemos competir em 2020, todos os atletas estavam ansiosos. Foram momentos únicos e incríveis, tanto dentro quanto fora da água, na convivência com meus colegas”, disse.

Ela também falou do seu início de carreira e de suas outras conquistas na temporada. “Comecei a nadar com 7 anos e quando completei 10 anos falei pra minha mãe que queria competir, então ela foi em busca de uma equipe pra eu treinar e participar de campeonatos. Desde o início na categoria mirim eu já me destacava nas competições na região e no Estado.Hoje estou com 14 anos e me sinto muito realizada com o que faço”, contou a atleta.

Em julho deste ano ela foi campeã brasileira em quatro provas e vice-campeã em três. “Bati recorde nos 1.500 livres e conquistei vaga pro Sul-Americano, para o qual embarco rumo ao Peru juntamente com a seleção brasileira juvenil de natação”, afirmou.

BALANÇO – Cristiano Barros Homem d’El Rei, diretor de esportes da Esporte Paraná, enfatizou a importância dessa ação conjunta de esforços para resultados importantes como esse. “O resultado do Paraná é uma conjugação dos esforços entre Governo do Estado, através da Superintendência Geral de Esportes, Paraná Esporte, e a Federação do Desporto Escolar do Paraná, junto com as instituições de ensino que acreditaram nessa retomada do esporte escolar no Estado”, disse.

“Tivemos nossas fases regionais, fomos um dos poucos estados a realizar essa fase estadual na íntegra. E os resultados estão aí, nesse retorno dos Jogos Escolares Brasileiros, o Paraná recebe esse resultado de campeão geral no quadro de medalhas”, arrematou.

FONTE/FOTO: AEN

Diabéticos podem chegar a 784 milhões no mundo em 2045, estima IDF

Dados da décima edição do Atlas do Diabetes, divulgado pela Federação Internacional de Diabetes (IDF, a sigla em inglês), mostram que 537 milhões de pessoas entre 20 e 79 anos de idade têm diabetes no mundo, alta de 16% em dois anos. Os especialistas da IDF projetam que o número de adultos com a doença pode chegar a 643 milhões em 2030 e a 784 milhões em 2045. A prevalência global da doença atingiu 10,5%, com quase metade (44,7%) sem diagnóstico.

O levantamento, feito a cada dois anos, revela que o número de pessoas com diabetes aumentou de tal maneira que superou, proporcionalmente, a expansão da população global. Segundo afirmou à Agência Brasil a presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes – Regional do Rio de Janeiro (SBD-RJ), endocrinologista Rosane Kupfer, o diabetes está em evolução crescente “e não foi contido, até agora, por nenhuma tomada de ação, de decisão, em relação à doença”.

Para a médica, isso significa que continua havendo falta de divulgação, de informação, de acesso ao conhecimento, ao diagnóstico e a um tratamento de qualidade. Rosane ressaltou que além da covid-19, outras doenças têm matado muito em todo o mundo. Uma delas é o diabetes. O Atlas do IDF diz que, só neste ano, 6,7 milhões de pessoas morreram em decorrência da doença.

A presidente da SBD-RJ informou que a proporção de pessoas com diabetes, que era de uma a cada 11, caiu agora para uma a cada dez pessoas. “E grande parte delas está em países de baixa renda”. O Atlas do Diabetes indica que 81% dos adultos com a doença vivem em países em desenvolvimento. Na América Latina e América Central, estima-se que o número de diabéticos alcance 32 milhões.

Causas

No próximo domingo(14), quando se comemora o Dia Mundial do Diabetes, Rosane Kupfer alertou que as causas da doença são diversas. “A falta de acesso, as péssimas escolhas alimentares que o mundo está fazendo, principalmente esse estilo de vida ocidental, onde se vê que está crescendo muito a obesidade, muita gente com sobrepeso, muita gente com pré-diabetes, que é uma categoria de altíssimo risco para ficar diabética”.

Pessoas que não têm nenhum fator de risco devem fazer uma glicemia anual após os 45 anos. “Tem que fazer exame de sangue porque diabetes é uma doença que não apresenta sintomas, pelo menos no início. Isso não quer dizer que ela não esteja fazendo mal por dentro (do organismo)”. As pessoas que fazem exames de rotina todo ano percebem quando ocorre aumento da glicose e se preocupam, salientou. O problema, disse Rosane, são as pessoas que não se cuidam, não fazem exame para verificar se são diabéticas. Alertou que indivíduos com alto risco para diabetes, que têm casos da doença na família, que são hipertensos, que têm sobrepeso ou obesidade, e mulheres que tiveram diabetes na gestação, devem fazer exame anual acima dos 35 anos de idade.

Por essas razões, Rosane Kupfer analisou que não se pode mais restringir a mobilização de combate à doença ao mês de novembro e ao Dia Mundial do Diabetes. Ela acredita que é preciso ampliar as ações, mobilizar a sociedade e fazer campanhas fora de época, além de cobrar por mais políticas públicas que garantam o acesso à saúde e a um tratamento de qualidade. O tema da campanha de conscientização deste ano sobre a doença é “Acesso ao cuidado para o Diabetes”.

Segundo a  presidente da SBD-RJ, o diabetes não tem cura. “Por isso é tão importante fazer o diagnóstico precoce. Quanto mais precoce o diagnóstico e o controle, menos problemas a pessoa vai ter”. As consequências de um diabetes mal controlado incluem problemas cardiovasculares, principal causa de mortalidade na doença; problemas na retina, podendo levar até mesmo à cegueira; problemas renais, cuja maior causa de diálise entre adultos é o diabetes; problemas arteriais nos membros inferiores; amputações; neuropatias. “Então, tratando cedo, precocemente, dificilmente a pessoa vai ter essas complicações”, afirmou.

Rio de Janeiro

No Brasil, o número de pessoas com diabetes atingia 16,8 milhões, até 2019. “Essa não é uma estimativa de gente que está se tratando, mas de gente que tem diabetes”, destacou a endocrinologista. “É muita gente, quase 20 milhões”. No ranking mundial, o Brasil ocupa a quinta colocação em termos de pessoas com diabetes, depois da China, Índia, dos Estados Unidos e do Paquistão.

O Rio de Janeiro é a capital brasileira com maior índice de diagnósticos de diabetes no país, de acordo com a pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), de 2020, do Ministério da Saúde. A capital fluminense teve o maior percentual de indivíduos com a doença (11,2%), seguida por Maceió (11%) e Porto Alegre (10%). A doença é mais prevalente nas mulheres do que nos homens. O Rio de Janeiro também lidera nessa questão, com 12,4% de diagnósticos no sexo feminino, seguido do Recife (12,2%) e de Maceió (11,4%). Entre os homens, o Rio de Janeiro apresenta taxa de 9,8%, a quarta maior do país.

“O Rio de Janeiro vai mal”, definiu a endocrinologista. “Mas, espero que o Rio se reerga”, completou. Ela sugeriu que os pacientes que se descobrem diabéticos se cadastrem em uma unidade de saúde da família. Quando necessário, essas unidades encaminham para a atenção especializada. “É muito importante que haja investimento também na atenção especializada”.

Rosane é também chefe do Serviço de Diabetes do Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia Luis Capriglione (Iede), que é referência para o estado do Rio de Janeiro na área de diabetes e endocrinologia. “A gente só recebe paciente que vem encaminhado com indicação pelo médico da Unidade Básica de Saúde (UBS). Esse é o caminho”. Cerca de 40% dos pacientes do Iede são de fora do Rio.

Custos

De acordo com a Federação Internacional de Diabetes (IDF), a doença provocou um gasto mundial com saúde de US$ 966 bilhões, alta de 316% nos últimos 15 anos. O último Atlas da entidade mostra que o Brasil gasta em torno de US$ 52,3 bilhões por ano no tratamento de adultos de 20 a 79 anos, o que resulta em cerca de US$ 3 mil dólares por pessoa.

Fonte/Foto: AGbr

Prefeitura de Cianorte celebra convênio com o IML e recebe viatura

Com o objetivo de amenizar o sofrimento das famílias que perdem seus entes e necessitam de transporte para o Instituto Médico Legal (IML), a Prefeitura de Cianorte, por meio das secretarias de Saúde e de Defesa Social, firmou convênio com a Secretaria Estadual de Segurança Pública para cessão de uma viatura que atenderá os 12 municípios que compõem a Associação dos Municípios do Médio Noroeste do Estado do Paraná (Amenorte). O veículo, uma caminhonete Toyota/Hilux, ano 2017/2018, foi entregue na manhã dessa sexta-feira (05), em solenidade que aconteceu no Paço Municipal. A Prefeitura custeará os gastos com combustíveis e o efetivo que atenderá as ocorrências.

Os servidores que estarão a frente dos serviços, passarão por treinamento realizado pelo IML, e só então iniciarão as atividades. O veículo ficará alocado nas dependências da UPA. “A Administração não estava insensível quanto aos apelos da população. Mas era necessário tempo e protocolo. Vale salientar que, mesmo com a viatura, o tempo de espera deve ser maior que o desejado, pois seguindo os protocolos da Polícia Civil, há a necessidade da presença de um perito, o que ainda não temos. Para resolver isso, vamos disponibilizar um local e contratar uma equipe de perícia técnica para o próximo ano”, explicou o secretário municipal de Defesa Social, Tenente-coronel Elias Ariel de Souza, que na oportunidade esteve acompanhado pela secretária municipal de Saúde, Rebeca Galacci.

“Não dá para ficarmos dependendo da estrutura existente na região, é preciso contarmos com a nossa, para que as famílias não continuem sofrendo a espera de atendimento. O terreno que doamos foi aceito pelo Estado, e agora esperamos ansiosamente o processo licitário para dar início à obra. O Projeto para a sede do IML em Cianorte terá um investimento de aproximadamente R$ 6 milhões, e contemplará todos os serviços prestados pela instituição. Tenho certeza que será um divisor de águas, e uma resposta a altura dos anseios da nossa população”, destacou o prefeito Marco Franzato, que na ocasião esteve acompanhado pelo vice-prefeito, João Alexandre.

Também prestigiaram o evento os vereadores Afonso Lima, Pastor Dejair Barbosa Melo, Edvaldo Matias de Oliveira, Neuza Casassa, Marcia Pereira, Thiago Fontes e Tuika; o presidente da Amenorte e prefeito de Tapejara, Rodrigo Pezão; o Assessor Militar da Secretaria Estadual de Segurança Pública, Coronel Adilson Luiz Correa dos Santos; o diretor técnico do Interior da Polícia Científica, o perito criminal Márcio Alexandre Tavares; o investigador superintendente da 21ª SDP, Wilson Henriques; o advogado João Liberati; além de secretários municipais, chefes de divisão, coordenadores e a imprensa.

Fonte: Diretoria de Comunicação Social

Preço dos combustíveis volta a ter dois dígitos após vírgula na bomba

O preço dos combustíveis nos postos voltará a ter apenas dois dígitos após a vírgula, facilitando o entendimento do consumidor. A determinação foi divulgada nesta quinta-feira (4), pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), entre outras medidas.

A medida aprovada foi submetida à consulta e audiência públicas. Ela vem sendo discutida pela ANP desde 2018, com o início da greve dos caminhoneiros. Na ocasião, a agência adotou um conjunto de medidas de flexibilização, excepcionais e temporárias, com o intuito de garantir o abastecimento.

Com prazo para entrada em vigor de 180 dias após a publicação da nova resolução, os preços por litro de todos os combustíveis automotivos comercializados deverão ser expressos pelos postos revendedores com duas casas decimais, em vez das atuais três casas decimais, no painel de preços e nas bombas medidoras, facilitando o entendimento dos consumidores.

Outra mudança é a regulamentação do delivery de combustíveis. Após a execução de criterioso projeto piloto, a atividade de delivery poderá ser exercida a partir de autorização específica da ANP. Nesse momento, tal atividade estará restrita ao etanol hidratado e gasolina C. Para aderir ao programa, o posto deverá estar adimplente com o Programa de Monitoramento da Qualidade da ANP (PMQC) e o delivery deverá ser feito até os limites do município onde se encontra o revendedor varejista autorizado pela ANP.

Também ficou decidida alteração na chamada tutela de fidelidade à bandeira. As novas regras determinam que o revendedor varejista deve informar em cada bomba medidora, de forma destacada e de fácil visualização, o CNPJ, a razão social ou o nome fantasia do distribuidor fornecedor do respectivo combustível automotivo. Caso opte por exibir marca comercial de um distribuidor de combustíveis e comercializar combustíveis de outros fornecedores, deverá exibir, na identificação do combustível, o nome fantasia dos fornecedores.

Fonte/Foto: AGbr